Aspectos Históricos de Caucaia

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DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO! 
 
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É HORA DE SE DIFERENCIAR! 
NÓS SABEMOS O QUE VOCÊ PRECISA PARA CONQUISTAR A SUA APROVAÇÃO!! 
ASPÉCTOS HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO DE CAUCAIA 
Devo iniciar dizendo que o território onde hoje se encontra o município de Caucaia foi 
um dos primeiros núcleos de “povoamento” do Ceará. Perceba a palavra povoamento entre 
aspas, pois aqui estamos nos referindo a colonos, homens brancos, europeus, como os 
portugueses. Pois, bem antes da chegada dos europeus ao Brasil o território já era povoados 
pelos nativos (indígenas). 
Falando em colonos, vamos lembrar um pouco (brevemente) do início da colonização 
do próprio território do Brasil e do Ceará, para em seguida irmos para o território que hoje 
corresponde ao município de Caucaia. 
 
A CHEGADA DOS PORTUGUESES AO TERRITÓRIO QUE VIRIA A SER 
CHAMADO DE BRASIL 
 
 Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro 
Álvares Cabral. À primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e 
chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil. 
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta se tratava 
de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após 
exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de 
um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra 
de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida por volta de 1511, a terra 
passou a ser chamada pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. 
 
O PERÍODO CONHECIDO COMO PRÉ-COLONIAL 
 
 Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no 
comércio com as Índias, pois as especiarias que os portugueses encontravam lá eram de 
grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram cravo, 
pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Denominamos 
período pré-colonial a fase transcorrida entre a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral, 
1500, e o primeiro projeto nitidamente colonizador empreendido por Martim Afonso de Souza 
por volta de 1530/31. Nestas três primeiras décadas após o “descobrimento”, o Brasil foi meio 
que “abandonado” por Portugal que, não manifestou interesses em iniciar a colonização da 
terra. 
Mesmo com a “descoberta” das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no 
lucrativo comércio com as Índias (no Oriente), pois as especiarias que os portugueses 
encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. Além disso, o 
Brasil não aparentava possuir atrativos econômicos como por exemplo metais preciosos ou 
até mesmo especiarias. Desta forma, o Brasil assumiu um papel secundário na economia de 
Portugal, no momento em que o comércio com as Índias Orientais monopolizava os interesses 
mercantis do Império luso. 
 Apesar da importância secundaria, era inegável a preocupação estatal com o 
reconhecimento e a proteção desse território. Diversas expedições vieram ao Brasil procurar 
riquezas que pudessem ser exploradas (expedições exploradoras de Gaspar de Lemos e de 
Gonçalo Coelho) e ao mesmo tempo combater invasores estrangeiros, principalmente 
espanhóis e franceses, (expedições guarda-costas de Cristóvão Jaques). Essas expedições não 
conseguiram descobrir os tão sonhados metais preciosos, que só foram encontrados no final 
do século XVII, mas conseguiram localizar no litoral brasileiro um produto de certa 
importância que viabilizou o surgimento de um incipiente comércio: o pau-brasil. Mas 
cuidado! Não se fala em exploração de pau-brasil em terras que viriam a se tornar o atual 
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http://www.historiadobrasil.net/descobrimento/
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município de Caucaia. Na verdade, podemos dizer que durante todo o século XVI, a presença 
portuguesa no Brasil se limitou a uma estreita faixa de terras litorânea que ia de Pernambuco a 
São Vicente (atual litoral de São Paulo). 
 
PORTUGAL “MUDA DE IDEIA” E RESOLVE INICIAR A COLONIZAÇÃO DO 
BRASIL 
 
 A crise do comércio com o Oriente e as constantes ameaças de invasão obrigaram a 
monarquia portuguesa a empreender um plano efetivo de ocupação e exploração do território 
colonial. Contudo, a falta de recursos suficientes para empreender esse tipo de ação acabou 
colocando o governo português frente a um dilema bastante complicado de se resolver. Afinal 
de contas, qual seria a melhor forma de tornar as terras brasileiras rentáveis e garantir a posse 
de um território de dimensões continentais? 
 Buscando responder essa complicada demanda o rei Dom João III decidiu dividir o 
espaço colonial em quinze faixas de terra com uma extensão variando entre 200 e 650 
quilômetros de largura. Cada uma dessas faixas, que iam do litoral até os limites do Tratado 
de Tordesilhas, constituía uma capitania hereditária. Essa capitania seria doada a um capitão 
donatário, indivíduo geralmente portador de boa condição financeira e politicamente 
prestigiado pela Coroa Portuguesa. Vale ressaltar que esse sistema já havia sido implantado 
em outras colônias portuguesas. 
 Apesar das diversas justificativas que fizeram com que Portugal estabelecesse esse tipo 
de exploração, o sistema de capitanias hereditárias acabou não tendo os resultados previstos. 
A dificuldade ou desinteresse de investir e controlar uma grande porção de terras acabava 
inviabilizando as ações de muitos capitães donatários. Para se ter uma ideia, a capitania do 
Ceará (Siará) foi entregue a um donatário (Antônio Cardoso de Barros) que nunca veio tomar 
posse dela. A própria descentralização política do sistema (pois cada capitania teria o seu 
donatário), a distância entre Brasil e Portugal, a falta de fiscalização, também contribuíram 
para o fracasso do sistema de capitanias no Brasil. Podemos até dizer que de todas as 
capitanias, Pernambuco e São Vicente foram as que prosperaram no século XVI, por meio dos 
lucros obtidos com a exploração açucareira. O Ceará, por exemplo, não possuindo atrativos 
econômicos nem condições favoráveis para a produção de cana-de-açúcar em larga escala, vai 
continuar por todo o século XVI “abandonado” pelos portugueses. 
 
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http://www.mundoeducacao.com.br/historiadobrasil/capitanias-hereditarias.htm
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A CAPITANIA DO “SIARÁ” 
 
Do ponto de vista histórico, pode-se afirmar que uma das primeiras tentativas de 
colonização portuguesa em nossas terras iniciou-se com a criação da Capitania do Siará, 
doada, em 1535, ao fidalgo português Antônio Cardoso de Barros. Essa tentativa, no entanto, 
não logrou êxito. 
A reconstrução histórica da ocupação do Ceará revela o papel secundário que a região 
ocupou nos planos metropolitanos portugueses. Só foi conhecida no início do século XVII, 
em virtude da resistência indígena e, em parte pela circunstância de estar a meio caminho 
entre a costa leste, já ocupada produtivamente, e o norte, desconhecido e ainda não 
conquistada pelo domínio português, e o Maranhão, ameaçado pelas tentativas de invasão dos 
franceses. 
Como já foi dito, a capitania do Siará devido, sobretudo, a falta de grandes atrativos 
econômicos permaneceu por todo o século XVI quase abandonada. O não encontro de metais 
preciosos e de especiarias, artigos de luxo que gerassem riquezas na Metrópole(Portugal) foi 
fator determinante para este quadro. A prova maior do quase abandono cearense é que o 
donatário da capitania, Antonio Cardoso de Barros, nunca chegou a tomar posse. Apenas no 
século XVII é que Portugal decidiu colonizar o litoral cearense, por razões estratégico-
militares: defender a faixa litorânea setentrional do Brasil contra estrangeiros (em especial os 
franceses que chegaram a fundar uma colônia no Maranhão – A França Equinocial) e criar no 
Ceará uma base de apoio logístico que facilitasse a conquista da região norte da colônia (daí a 
História do Ceará ter começado inicialmente em torno de fortes). 
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AS TENTATIVAS DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO CEARENSE 
 
Vale ressaltar que muitos “aventureiros” estiveram aqui sim no Ceará durante o período 
pré-colonial praticando escambo com os índios. Há quem diga que, alguns desses aventureiros 
teriam pisado aqui antes mesmo de 1500. As tentativas de conquista do Ceará foram marcadas 
pelos conflitos entre os povos nativos, que defendiam seus territórios, e os brancos 
conquistadores. Os colonizadores queriam “limpar a terra”, isto é, expulsar os índios e 
explorar as riquezas do território. 
A primeira tentativa oficial de colonizar o Ceará deu-se em 1603, na administração de 
Diogo Botelho, governador geral do Brasil, com Pero Coelho de Sousa, açoriano e antigo 
capitão de esquadra portuguesa. Na condição de capitão-mor, este organizou uma expedição, 
cujo objetivo era explorar o rio Jaguaribe, combater piratas, fazer a paz com os índios, além 
de tentar encontrar metais preciosos. Desbravador e ousado, após combater franceses e índios 
na Ibiapaba, Pero Coelho e seus homens instalaram-se nas margens do rio Ceará, onde foi 
erguido o Forte de São Tiago. Não encontrando riquezas na região, Pero Coelho passou a 
escravizar os índios. Como estes reagiram, Pero recuou e ergueu em 1605 o Forte de São 
Lourenço nas margens do rio Jaguaribe. Mas, como as hostilidades dos índios não passavam 
e, sofrendo os pesados efeitos da seca de 1606-1607 viu-se obrigado a deixar o Ceará, 
partindo em direção ao Rio Grande do Norte. 
A segunda tentativa de colonização do território cearense deu-se com os padres 
jesuítas Francisco Pinto e Luís Filgueiras, em 1607. E é exatamente aqui que “entra a 
História” do que viria a se tornar o que hoje é o município de Caucaia. A catequização de 
índios e a colonização andavam juntas no Brasil. Os dois religiosos fizeram praticamente o 
mesmo caminho de Pero Coelho, indo parar na Ibiapaba. No entanto, eles teriam fundado três 
aldeamentos (missões jesuíticas), dois onde hoje é a cidade de Fortaleza: o aldeamento da 
Parangaba e o aldeamento da Paupina (atual Messejana) e um outro aldeamento em terras 
onde hoje temos o município de Caucaia. Esse aldeamento viria a ser chamado de 
Aldeamento Nossa Senhora dos Prazeres de Caucaia. Portanto não esqueça: o território 
onde hoje se encontra o município de Caucaia foi um dos primeiros núcleos de “povoamento” 
do Ceará e está ligado ao trabalho de catequese de índios promovido pelos jesuítas. Podemos 
chamar os primeiros índios que ocupavam o território do viria a se tornar o município de 
Caucaia de índios caucaias. No entanto, com a chegada de outros indígenas que vieram de 
outras regiões, vai haver um processo de miscigenação, dando origem aos índios Tapebas. 
Na verdade, podemos englobar os indígenas que ocupavam o território cearense em 
cinco povos principais. Veja: 
 
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Agora guarde bem o que vou lhe dizer! Na região onde hoje se encontra o município 
de Caucaia, surgiu o povo indígena TAPEBA, fruto da miscigenação entre Potiguaras, 
Cariris, Tremembés e os Caucaias (esses últimos já estavam na região). 
 
A ELEVAÇÃO DO ALDEAMENTO DE NOSSA SENHORA DOS PRAZERES À 
CONDIÇÃO DE VILA 
 
 Em abril de 1755, o rei de Portugal, D. José I, publica a Lei que ordenava a expulsão 
dos jesuítas do Brasil e o sequestro dos bens da Companhia de Jesus aqui na colônia (não 
esqueça que, de 1500 a 1822 o Brasil era colônia de Portugal, ou seja, pertencia a Portugal). 
Essa lei ficou conhecida como “Diretório dos Índios” ou “Diretório Pombalino”, pois foi o 
então primeiro-ministro português, Marquês de Pombal, quem a executou. 
 A lei também determinava que os aldeamentos jesuíticos no Brasil fossem elevados à 
categoria de Vila (quando uma determinada aglomeração populacional, um aldeamento por 
exemplo, ganhava autonomia administrativa, passando a possuir Câmara Municipal). Sendo 
assim, considera-se que foi no dia 15 de outubro de 1759 que o aldeamento de Nossa 
Senhora dos Prazeres foi elevado à categoria de Vila, com a denominação de Vila Nova Real 
de Soure, e desmembrado da então Vila de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Só por 
curiosidade, Fortaleza havia sido elevada à Vila em 13 de abril de 1726. 
 No dia 20 de agosto de 1903, a Vila passa a se chamar apenas Soure. O interessante é 
nesse período (de 1759 a 1903) a Vila havia sido extinta e restaurada três vezes. Já no dia 30 
de dezembro de 1943, através de um decreto estadual (nº 1.114) o agora município passa a 
adotar a atual denominação CAUCAIA. 
 
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OS SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO DE CAUCAIA 
 
➢ HINO: 
 
O Hino de Caucaia 
A surgir em sidério levante 
Vemos doce serena fulgir 
Áurea estrela formosa ofuscante 
Como núncia de um novo porvir 
Do progresso, da glória, da luz 
Do futuro ideal do prazer 
E de tudo que mais nos seduz 
A ventura que vem do saber 
É Caucaia nossa terra valorosa 
Como desponta como o Sol no azul de anil 
Nossa gente que luta fervorosa 
Conquistando um espaço no Brasil 
Nosso povo é valente e destemido 
Tem a força e muito amor no coração 
A bandeira é o estandarte colorido 
Pois Caucaia é parte da nação 
 
Letra por Dr. Vicente Gondim e Pe. Franscisco Antonio Cavalcante de Menezes 
(Padre Tula). Melodia por Denizar Catunda Gondim 
 
➢ BANDEIRA: 
 
 
 
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✓ Inspirada e desenhada em 1972, pelo professor Maurício Braga Gadelha. 
 
✓ Vemos no círculo central: 
• O mapa do município, 
• A palavra CAUCAIA (em letras não serifadas brancas contornadas de preto) 
• 06 Estrelas: Caucaia, Catuana, Sítios Novos, Mirambé, Guararu e Tucunduba (Não 
constam 02 estrelas: Jurema e Bom Princípio). 
• O monumento do Cruzeiro, alusão à presença dos jesuítas. 
➢ BRASÃO: 
 
 
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A PARÓQUIA NOSSA SENHORA DOS PRAZERES 
 
Como já vimos, Caucaia foi um dos primeiros núcleos de “povoamento” do Ceará. Seu 
“povoamento” teve início quando chegaram aqui os Jesuítas: Luiz Figueiras e Francisco Pinto 
– homens dedicados à catequese. Conseguiram aldear os índios “Caucaias”, transformando-os 
em auxiliares em sua missão. 
Como já vimos também, a 15 de outubro de 1759, a aldeia dos índios Caucaias foi 
elevada à Vila com o nome de Vila Nova Real de Soure, e isso se deu sob a invocação deNossa Senhora dos Prazeres. 
A Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres fica atualmente localizada na Rua Padre 
Romualdo nº 71, no Centro de Caucaia, e pertencente à Arquidiocese de Fortaleza. A 
paróquia, que é uma subdivisão de uma diocese, é administrada atualmente pelo pároco Pe. 
José Fonseca da Silva Filho. Ela foi fundada em 23 de janeiro de 1871. Já a Igreja de Nossa 
Senhora dos Prazeres é bem mais antiga (não confundir igreja – templo com paróquia) e 
constitui uma das primeiras realizações dos colonizadores, tendo sido concluída em 1749. 
Este título de Nossa Senhora dos Prazeres, utilizado para venerar a Maria em Caucaia, 
foi trazido pelos Padres Jesuítas de Portugal, no tempo do Brasil Colônia. Eles fizeram uma 
Igrejinha, no lugar da Matriz atual, e deram o título de Nossa Senhora dos Prazeres. 
Dentre as festas tradicionais de Caucaia tem destaque especial a de Nossa Senhora dos 
Prazeres – Padroeira do Município, comemorada desde 1759. Tem início no dia 05 de agosto, 
com o tradicional hasteamento da Bandeira, terminando no dia 15 do mesmo mês atraindo 
grande número de pessoas dos Municípios vizinhos. 
A Imagem atual de Nossa Senhora dos Prazeres chegou em Caucaia no dia 29 de abril 
de 1906. O Hino da Padroeira da freguesia de Soure “hoje Caucaia”, foi escrito em 14 de 
agosto de 1911 pelo Pe. Climério Chaves e reformado em agosto de 1950. 
Entre 1915 e 1916, o Pe. José Romualdo de Sousa terminou a construção da torre, 
colocou os sinos, montou o relógio, fez as duas naves laterais da Matriz e colocou mosaico 
que ainda está no altar-mor. 
 
TRANSFORMAÇÕES NO ESPAÇO GEOGRÁFICO CAUCAIENSE 
 
Como sabemos, a grande maioria dos municípios do Brasil, assim como Caucaia, estão 
divididos em espaço urbano e espaço rural, popularmente conhecido como zona urbana e zona 
rural. 
O espaço urbano é compreendido pelo centro de Caucaia e os bairros adjacentes 
(vizinhos). É no espaço urbano que está concentrada a maior parte dos moradores do 
município de Caucaia, assim como o comércio que, além de promover emprego, gera renda 
para a cidade através dos impostos arrecadados. 
Não faz muito tempo que Caucaia deixou de ter caráter interiorano no centro urbano, 
pois no início dos anos 2000, o movimento da cidade se dava praticamente pela manhã, pois 
durante à tarde, via-se uma tranquilidade quase que total com poucas pessoas nas ruas. Hoje, 
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porém, é bem diferente, o movimento no centro é bastante intenso e a cidade passou a ter 
aspecto de grande centro urbano a partir da chegada de um shopping, por exemplo. 
Mas será que esse movimento está concentrado apenas no centro da cidade? Não! Não 
esqueçamos da “grande Jurema” (como vimos, Jurema é um dos oito distritos de Caucaia) que 
contém praticamente a metade da população caucaiense. O movimento no comércio por lá é 
intenso durante todo o dia, gerando renda para seu povo. 
Já o espaço rural de Caucaia está dividido praticamente nas regiões da BR 020, BR 222 
e Garrote. Na BR 020 e BR 222, pode-se perceber a imensidão territorial da cidade e é por lá 
que a natureza habita. A população dessa região sofre com a escassez das chuvas, pois 
sobrevive basicamente da agricultura e da criação de pequenos animais. 
Podemos citar também as serras: da Rajada com sua história de fazendas onde existiu a 
escravidão; e a do Juá, que se caracteriza pela resistência ao abrigar seus refugiados 
quilombolas que hoje mostram sua história com reconhecimento pela luta de seu povo, sua 
cultura, onde predomina a natureza. 
E por falar em resistência e luta, o povo caucaiense tem demonstrado fibra para a nossa 
história, tendo como forte exemplo o assentamento Santa Bárbara e a religiosidade presente 
no cotidiano do Garrote, recebendo visitantes regularmente para orações e transcendência, 
portanto a riqueza vem da terra e da fé de um povo trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
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