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Familia 07-11

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DIREITO FAMÍLIA
Prof. Fernanda
Bibliografia:
Maria Helena Diniz.
Maria Berenice Dias.
Rolf Madaleno
 
01/08/2012
HISTÓRICO:
Evolução da família tem uma relação muito forte com o desenvolvimento da mulher
FAMÍLIA PATRIARCAL conhecida também como oitocentista: embasou o código de 16.
Encabeçada pelo pai, chamada de paterfamília. O pai era o dono, o chefe da família, escutava-se o homem era a cabeça do casal. Homem era visto como algo de sacerdote, inclusive para mulher e filhos, havia uma hierarquia: Homemmulher filhos, só quando era filho homem e tinha certa idade, este passava na hierarquia antes da mulher. 
Numerosidade, mais filhos melhor, podiam trabalhar e dar mais lucro para família
Vinha a ideia que era melhor ter filho homem, porque no caso de falecimento do pai o filho poderia assumir a família.
Família hierarquizada, idéia da numerosidade, as famílias não se uniam por afeto, se uniam para aumentar as riquezas ou status social.
Quando a mulher casava perdia os vínculos com a família dela, por isto o dote, por isto como estava dando uma boca a mais para outro alimentar dava o dote, pois esta não receberia herança.
Autoritarismo, o homem mandava e a mulher obedecia, tinha que acompanhar o marido.
Foi apenas em 62 que o estatuto da mulher casada, que a mulher casada passava a ser independente. Até 62 quando ela atingia a maioridade civil, era relativamente incapaz primeiro pelo pai e depois pelo marido, qualquer ato realizado por ela, deveria ser autorizado. Após 62, a mulher passou a ser capaz.
Quando veio a Revolução industrial no Brasil houve uma mudança fatal na família, o homem apenas no sitio não conseguia adquirir determinados produtos e os filhos começam a sair para trabalhar, e o filho tinha que trazer $ para casa, se o pai agisse com muito autoritarismo os filhos saiam de casa.. a mulher também teve que sair de casa para trabalhar como professora e serviços públicos, se esta saiu já não ficava em casa e a numerosidade de filhos reduz.
A hierarquia começa a diminuir, pois não consegue mais subjugar o filho e mulher.
A TV também está intimamente realizada a redução de filhos, não pela TV, mas pela industrialização.
Não tem mais como manter o autoritarismo.
FAMÍLIA NUCLEAR:
Passamos em falar em uma comunidade de afeto. começa-se a tutelar os indivíduos, pois entende-se que assim se tutela a família.
O CC não reconhecia filho extra matrimonial. Após 77 que passa ser possível reconhecer os filhos. O pai antes disto não podia reconhecer pois feria a estabilidade da família.
Filho passa a ter garantias, proteção e direitos, neste período passa a ter concepção eudemonista (vem do eu mesmo)
A familia passa a ser uma realização pessoal, meio de auto felicidade
Tem que ter o afeto
Só era admitido como família a família oriunda do casamento civil, as demais modalidades ficavam as margens do direito(amasiados... ), casamento era única forma de formar uma família
FAMILIA PÓS-NUCLEAR: após CF 88
Passou a ter igualdade entre homem e mulher
Homem e mulher passam a ter mesmos direitos na família
Passam a ter os mesmos direitos sobre os filhos
Os filhos passam a ter tratamento igualitário, proíbe qualquer tipo de discriminação.
Art. 226 CF, admite outras modalidades de família, passou se admitir as famílias monoparentais (só tem um dos pais e um filho. Ex: mãe solteira e filho), união estável ... 
Apesar de união estável e casamento serem famílias o tratamento jurídico é diferente, mas os mesmos direitos não são assegurados.
Hoje temos outro tipo de família que não está recepcionado na CF, os homoafetivos. E não é união estável, pois união estável fala , união de homem e mulher.
O art. não é taxativo. Viver como família, deve ser assegurado o direito de família, não é união estável, mas aplica-se por analogia. É modalidade de família.
O que forma a família é a afetividade, e este é um princípio do direito de família.
Hoje não temos mais hierarquia (juridicamente falando)
Hoje as famílias não são mais numerosas
A média de filhos é de 0,8 no PR, a tendência é ter menos de 1 filho
Esta foi a família que embasou o CC 2002, claro que era de 77.
Os filhos passaram a ter total tutela, passaram a estar acima dos pais. Conflito entre pais e filhos, prevalece os filhos. (ECA)
CONCEITO DE DIREITO DE FAMÍLIA: é o ramo do direito privado que disciplina as relações que se estabelecem entre pessoas ligadas pelo vínculo do parentesco pela união estável ou pelo casamento e regula os institutos protetivos da tutela e curatela.
 Art. 1511 até 1783 CC.
Abarca, as uniões estável, todas as nossas relações de parentes... 
NATUREZA JURÍDICA: 
3 CORRENTES:
TEORIA PUBLICA: para seus adeptos o D. F. é direito público e, portanto será regulamentado e fiscalizado pelo estado. Dizem que a CF fez a família, um instituto público. Art. 1513 CC, fala que nenhuma pessoa de direito publico ou privado pode interferir nas relações do casal, como vou afirmar então que é ramo do direito público? É um absurdo. O fato da CF regular art. de família, não quer dizer que é publico. o divorcio é mais um contrato...
TEORIA PRIVATISTA: vê o D. F.como uma entidade privada, ou seja a família tem a sua liberdade, e a liberdade conferida dá ideia de privada. As pessoas podem escolher casar ou não, ter filhos ou não, mas o estado não pode intervir , o estado pode orientar, mas se vc quiser ter iu não filhos o estado não p0ode obrigar. Quem decide as consequências da família é o próprio individuo.
TEORIA QUASE PUBLICISTA, OU ECLÉTICA OU MISTA: falam que o D.F. é ramo próximo ao público, tem características privatistas, mas o estado pode interferir. Ou seja, é público.
Temos que saber que existem regras para o casal, mas se abusar do direito de ser pai, não será punido pelo d. F., mas estará interferindo no individuo e não na família. Quando estado faz isto, está tutelando interesses individuais e não a família.
CONTEÚDO DO DIREITO DE FAMÍLIA: 
Falar do que vamos estudar durante o semestre.
Composto por direitos PESSOAIS E PATRIMONIAIS, mas o cunho econômico é subsidiário ao pessoal.
DIREITO PARENTAL: vamos estudar relações de parentesco, como se forma. Filiação, adoção, alimentos.
DIREITO MARITAL: vamos estudar como se constitui o matrimonio e união estável. Como se extingue.
Atenção! Cônjuge e companheiros não são parentes.
DIREITO ASSISTENCIAL: vamos estudar instituto da tutela e curatela, alguns doutrinadores colocam alimentos nesta parte.
Todos os direitos de família têm:
Caráter de reciprocidade: tudo toma lá dá cá. Ex: vc tem o direito de ser fiel ao marido e ele a vc.
Concepção funcionalista: o direito é seu, mas é exercido todo em função de outra pessoa. Ex: poder familiar e quem se beneficia o filho.
07/08/12
08/08/2012
14/08/2012
15/08/2012 - não teve aula
21/08/2012
Ação De Vindicação De Estado De Filho Matrimonial
Se por exemplo um filho ficou registrado apenas com o nome da mãe e o filho nasce durante o matrimonio, prova que por equivoco ficou sem o sobrenome do pai e por presunção tem direito ao nome.
Ação negatória de paternidade, também conhecida como ação de contestação de paternidade. Esta ação tem a finalidade de afastar a presunção de paternidade. É uma ação imprescritível.
CC diz que só Cabe ao pai o direito de contestar a paternidade.
A jurisprudência tem permitido que o filho também ingresse com a negatório
Filiação extra matrimonial: são todos os demais filhos que não sejam oriundos decorrentes da presunção do matrimonio. 
Ex: união estável, namoros, jogos jurídicos... nestes casos não tem como aplicar a presunção que é aplicada exclusivamente a casamento.
Estes filhos para ter o sobrenome paterno precisam ter o reconhecimento de paternidade.
No nosso ordenamento tem um principio “mater semper certa est” mãe é a que dá a luz, não admitia prova em contrario, hj sabemos que pode ter doação de óvulos, ter troca de bebe, raptado... mas via de regra não se dá com a mãe. Tudo que falamos de pai se aplica a mãe.
Reconhecimento pode ser:
VOLUNTÁRIO: o pai reconhece voluntariamente o filho, pode ser com a mãe juntoou não e pode se dar de 4 formas, art. 1609CC.
Incidente no registro civil. (vai lá e reconhece)
Por testamento: na lei do divorcio foi reconhecido que o pai podia deixar em testamento
Qualquer publico ou particular: ex: carta
Incidentemente em processo judicial que não precisa ser destinado para isto. (termo nos autos)
Reconhecimento voluntário:
É ato personalíssimo, não pode ter qualquer tipo de condição ou termo.
Ato irrevogável e irretratável.
Quando falamos que um ato é irrevogável não significa que não pode ser anulável, pode ser passível nulidade ou anulação. Ex: descobriu que o filho não era dele. Ação de nulidade prescreve em 4 anos. Se for após, pode entrar com declaratória de nulidade com fundamento que os cartórios gozam de fé publica, e o vc faz exame de DNA e comprova que o cartório registrou uma inverdade e pede nulidade do registro.
Requisitos:
Inexistência de reconhecimento anterior
Inexistência de presunção de paternidade
Dicas: Filho maior de 18 anos não pode ser reconhecido sem o consentimento do filho. Filho reconhecido tem até 4 anos a contar da maioridade ou emancipação para afastar o reconhecimento do pai.
Investigação oficiosa de paternidade: trazida pela lei 8560/92. Este é um procedimento administrativo. Foro extrajudicial. 
Ex: pessoa não é casada tem um filho, mãe pede colocar o nome do pai, este suposto pai deve ser intimado para se manifestar em 30 dias. Se nestes 30 dias o pai vier e reconhecer este será voluntário, agora se o pai não aparecer esta documentação será entregue ao MP ou com a negativa, vai entregar com investigação judicial de paternidade.
JUDICIAL: 
É uma ação do rito ordinário 
Tem produção probatória ampla
É imprescritível a ação de investigação
Quem tem legitimidade ativa para investigação? Filho, porem toda vez que o interesse do filho estiver em jogo pode ser alargado. Sempre que for para beneficio do filho pode-se permitir este alargamento. 
Esta ação pode ser contestada por qualquer pessoa que tenha justo interesse na causa. Ex: avó.
Antes do CC 16 exigiam 3 provas para investigação de paternidade:
Provas: art. 363 CC de 16, não é mais aplicado mas para provas ainda é.
Provar o concubinato da mãe com o suposto pai no período da concepção da criança. (período de 120 dias)
Provar (fugir com a mulher) o rapto da mulher no período da concepção da criança.
Documentos, prova documental que demonstrasse a relacionamento. Ex: álbum de fotografia. Recibo de pagamento de despesas de maternidade, recibo de pagamento de plano de saúde... 
Além disto ainda existem outras provas: 
Exame de tipagem sanguínea e fator RH, serve para excluir paternidade e não para confirmar a paternidade.
Prosoprográfico: pega a foto do suposto pai e filho, amplia e coloca uma sobre a outra.
Lóbulo auricular: tem haver com a exclusão de paternidade. 
Testemunhal: admitida com certa ressalva.
DNA.
22/08/2012
Cheguei atrasada... 19:17
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE – matéria Jonas
De todas as provas, a mais importante é o exame de DNA. É tão importante que se o pai se negar a fazer o exame terá contra si uma PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE. O exame serve tanto para provar que é o pai quanto o contrário. ISSO DESDE QUE HAJA INDÍDICIOS.
A Investigação de paternidade gera os mesmos efeitos como se fosse um reconhecimento voluntário. A sentença tem efeito ERGA OMNIS, acarreta direito sucessório, se ainda estiver no prazo legal; acarreta direito alimentar, se for o caso; vai gerar poder familiar, se de criança e adolescente e gera parentescos.
COISA JULGADA – antes muitas ações foram julgadas improcedentes por falta de prova, isso pq na época não havia exames confiáveis como o DNA. Após o DNA muitos casos foram reabertos e, somente nestes casos, as decisões seriam relativizadas.
A reabertura só foi reconhecida para os casos que não tiveram provas o suficiente.
ADOÇÃO
Conceito: é o ato jurídico que estabelece entre duas pessoas independentemente de laços de sangue uma relação legal de filiação (Antunes Varela).
A adoção quando veio para nosso ordenamento cc 16: Adoção simples
Mínimo 50 anos
Sem filhos biológicos
Não perdia o vinculo com a família biológica
Dar filhos a quem não podia ter, esta era a finalidade
L 3133/57, mudou um pouco este conceito:
Podia adotar se tivesse 30 anos
Podia ter filhos
Código de menores/69:
Duas formas de adoção:
Plena
Simples
CF 88:
Adoção de criança e adolescente: 0 a 18 anos, só seria feita pelo que era chamado de plena ou simplesmente adoção.
Passaria necessariamente pelo judiciário
Dar uma criança a possibilidade de viver em lar saudável, com carinho, dar para criança uma nova família, muda a finalidade da adoção com a CF 88, mas continua a adoção simples para os maiores de 18 anos que continuava por escritura publica.
ECA/L8069/90
CC 2002, a adoção simples foi extinta. Hoje só existe uma forma. (para maiores e menores de 18 anos).
L12010/09 , esta lei alterou as regras do CC/ ECA/ L8560/92, na realidade ela já foi incorporadas nestas 3 legislações. Principal mudança, foram eliminados praticamente todos os artigos do CC.
Partimos de um momento que a finalidade da adoção que se vc não podia ter filho ... legitimidade ... proporcionar a criança a chance de ter família, mas ainda para 18 anos... CC 2002, apenas adoção para maiores de ou menores de 18 anos.
Podemos observar que na adoção simples era contratual.
Na adoção plena, natureza jurídica mista, pois é composto por uma fase consensual, e encerra-se com uma fase institucional publicista que nada mais é do que a sentença e ação de adoção.
Vamos estudar as seguintes formas de adoção:
Simples
Plena
A “brasileira”
“intuito personae”
ADOÇÃO SIMPLES:
Feita por escritura pública
O adulto seria adotado e só geraria vínculos com o adotante e não com a família do adotante, não teria, por exemplo, vínculo com os avós
Não perderia vinculo com a família biologia
Poderia ser desfeita
Cunho contratual
REQUISITOS:
Escritura publica
O adotante tinha que contar com pelo menos 30 anos de idade
Teria que ter 16 anos a mais que o adotado
Após CF 88 teria que ter no mínimo 34 anos
Consentimento dos pais adotivos e do adotado, entre 18 e 21 anos os pais biológicos também tinham que consentir.
EFEITOS:
Alimentos, pode pedir tanto para o pai biológico quanto adotivo, mas a jurisprudência fixou que 1º adotivo, não tendo condições o biológico. E existe a recíproca, ambos os pais também podem pedir alimentos
Existe impedimento matrimonial, apesar de não ter parentesco, pois é como se fosse irmão, avô...
Quando era possível adotar menor de idade transferia o poder familiar, perdia o poder familiar
Sucessório: o adotado tem tanto direito a sucessão dos pais biológicos quanto dos pais adotivos.
No caso de morte do adotado quem fica com a herança dele são os pais biológicos.
Para pessoa herdar esta tem quem estar viva , abertura de sucessão quando ocorre a morte.
Nossa lei admite 3 exceções: 1 delas é a prolieventual, ex: deixo herança para os filhos que a pessoa vai ter no futuro, porém tem que ser concebida em 2 anos a contar da morte. O adota simples não pode ser considerado prolieventual para evitar fraude, pois podia cancelar posteriormente a adoção.
Rompimento de testamento: fez testamento e a lei diz que o surgimento de um filho posterior não precisa revogar o testamento, pois com o surgimento ele é rompido.
Adoção simples posterior ao testamento também faz rompe-la
EXTINÇÃO DA ADOÇÃO SIMPLES
Distrato
Repúdio, o adotado quando atingia 21 anos a contar 1 ano, podia repudiar sem motivo algum
Qualquer um deles praticar atos passivos de deserdação
Morte, mas garantindo o direito sucessório.
ADOÇÃO PLENA: É conhecida como adoção integradora.
Conceito: É o vínculo jurídico que liga o adotado ao adotante e a família deste, desligando-se o adotado de sua família biológica a não ser pelas hipóteses de impedimentos matrimoniais.
Com esta adoção a criança é retirada da família biológica, salvo para fins de impedimento e será inserido de forma plena, ele será inserido em uma nova família. 
Hj se proíbe que vos e irmãos seadotem.
Primeiro deve-se tentar manter a criança dentro da própria família, não sendo possível a família substituta
Classificação:
Quanto a forma:
Conjunta:
Sucessiva
Simultânea
Unilateral, também conhecida como singular.
É quando quem se habilita é uma pessoa sozinha, vc sozinho decide adotar uma criança. Não há nada de impeça. Os homossexuais adotavam antes pela forma singular.
Quanto aos efeitos:
Originaria
Integradora
sobreposta
29/08/2012
Adoção” intuito personae”
Única hipótese de dispensa de adoção é quando tem a guarda judicial.
PODER FAMILIAR.
Toda filiação traz como consequência o PODER FAMILIAR.
O poder familiar até CC 2002 era chamado de pátrio poder, mesmo homem não sendo o cabeça da família.
Sofre limitações temporais e materiais:
Temporal: diz respeito a idade, é exercido até os filhos atingirem 18 anos de idade ou se emanciparem
Materiais: dados pelo poder público, pq diz que o direito é teu, mas se vc desvia-lo, está sujeito a perdê-lo.
CONCEITO: é o conjunto de direitos e obrigações quanto a pessoa e bens do filho menor não emancipado exercido pelos pais em igualdade de condições para que possam desempenhar os encargos que a norma jurídica lhes impõe tendo em visto interesse e a proteção do filho. (Maria Helena Diniz)
Este é um direito que tem a característica de dever função, direito que pertencem a uma das partes, mas todo o beneficio é exercido pelos filhos.
Só conseguimos ver as obrigações, pois as vantagens são subjetivas, retorno íntimo, retorno sentimental.
Apesar de falarmos que é direito na realidade são um conjunto de obrigações.
Direito exercido eminentemente em razão do filho
Instituto protetivo
CARACTERÍSTICAS:
Múnus público, o direito é teu, porem se vc pisar na bola o direito público pode tira-lo. O poder público poderá suspendê-lo ou destituí-lo.
Irrenunciável.
Direito personalíssimo, admite uma única exceção, adoção, neste caso é a única hipótese de renuncia.
Indelegável, única exceção: adoção
Imprescritível. Ex: suj. sabe que tem filho quando este está com 9 anos, isto não significa que perde o direito do poder familiar.
Incompatível com a tutela. Enquanto tiver poder familiar, não pode haver tutela. É um pressuposto da tutela alguém que exerça a tutela.
Poder familiar é inalienável
Conserva uma relação de autoridade e reciprocidade, o estado espera que vc crie um filho para o mundo dentro de valores básicos e isto é feito através de autoridade e reciprocidade. É admitido os castigos físicos moderados.
TITULARIDADE: 
Quem tem poder familiar? Aquele que consta no registro civil como pai e mãe. Ex: só tem o nome da mãe, é só a mãe que exerce.
É produto típico dos pais. Ex: avó com guarda, não detém o poder familiar, apenas a guarda.
Padrasto e madrasta, não podem exercer o poder familiar.
Quem se sujeita? Toda criança e adolescente menor de 18 anos ou não emancipado.
ATRIBUTOS ou CONTEÚDOS:
Pessoal: 
Art. 1634 CC
Criar e educar (abarca a ideia do dever de sustento, os pais tem a obrigação de sustentar os filhos, necessidade presumida). A Educação escolar, moral e religiosa. Os pais que não colocarem os filhos para estudar, podem perder o poder.
Garantido o direito de correção física moderada.
Cosentimento para casar. Só atinge aos 16 anos para núbio. Entre 16 e 18 anos vc é relativamente incapaz, mas dependerá de autorização dos pais e independente da guarda, pois os 2 tem o poder.
Pode casar com menos de 16:
Gravidez
Cumprimento ou imposição de pena (hj não se aplica mais)
Se os pais não quiserem consentir...
Os pais tem obrigação de representar seus filhos de 0 a 16 anos em todos os atos da vida civil e assisti-los dos 16 aos 18. Dentro dos 16 aos 18 não são para todos os atos.
Buscar o filho com quem quer que o injustamente o detenha (ação de busca e apreensão)
Nomear um tutor, através de testamento os pais podem indicar um tutor no caso de sua ausência.
Exigir obediência e respeito, os pais podem exigir que os filhos exerçam tarefas compatíveis com a idade (ex: manutenção da casa)
Guarda : é o direito que os pais tem de ter o filho consigo e tomar as decisões corriqueiras.
Física: diz respeito onde a criança está
Juridica: tem haver com a tomada de decisões. (que curso vai fazer, onde vai estudar...)
Tem haver com os pais, fisica/juridica:
Conjunta: quando os pais estão casados ou união estável, continuam juntos.
Unitária: é aquela que tanto a física ou jurídica ficará com apenas 1 dos pais. E o outro fica apenas com direito de visitas e podem ser estabelecidas em data especifica ou livre.
Compartilhada: caso não haja acordo, será compartilhada. A guarda jurídica é compartilhada ( tomada de decisão em conjunto apesar de separados), a física não será compartilhada.
Os dois tem a guarda jurídica e 1 a física.
Alternada: é confundida com compartilhada
Passado 1 tempo o pai tem o direito de visita e outro tem direito da guarda física e jurídica.alterna por período.
 Não é nada aconselhável. Viável para pais que moram em países diferentes.
	Alterna a guarda jurídica e física e o outro pai apenas direito de visita, passado período é alternado.
Aninhamento: quem mudaria não seriam os filhos, mas sim os pais, os pais revezariam a casa. Quem está na casa fica com guarda jurídica e física e o outro que não tem direito de visita.
Patrimonial: 
04/09/2012
Patrimonial: são 2:
Direito de administração dos bens do filho menor, não precisa prestar contas, só se o juiz vier a requerer. Normalmente é livre, ou seja, não depende de autorização judicial. Ex: locação, comodatos... não dependem de autorização. Apenas 3 atos que dependem de autorização:
Alienação de bens imóveis, que pertença a menor não emancipado, vale para tutor, pais... curador.
Obrigações que possam por em risco o patrimônio do menor. Ex: investimento em bolsa de valores.
Movimentação de valores em conta corrente ou poupança n em nome do menor . ex: avó que deixa $ em poupança, ou $ que fica para criança.
 Os pais só respondem por atos praticados pela administração se praticados com dolo.
Os bens do filho menor não respondem pela dívida do pai.
Usufruto
É usufruto legal, pois é a lei que diz que você tem direito a usufruto. Diz que se vc pai exerce o poder legal, não pode querer cobrar esta administração, e diz que se vc pai está administrando tem direito a usufruir.
Lei diz que se for bens imóveis, deveria ser averbado.
Existem alguns grupos de atos que nosso ordenamento jurídico não permite usufruto e nem administração:
Bens anteriores ao reconhecimento, porque? para evitar que o pai não reconheça por interesse.
Bens deixados para certo fim.
Bens deixados com clausula de não usufruto.
Bens adquiridos com trabalho do menor 
Bens que tenham sido recebidos de herança em que os pais tenham sido deserdados ou excluídos por indignidade
TODO PODER FAMILIAR ESTÁ SUJEITO:
Suspensão:
 é temporária, não é definitiva. Basta desaparecer a causa que deu origem e retorne ao status quo.
 Pode se dar a um ou a todos os filhos.
A uns ou vários atributos do poder familiar
Pode ser dada por sentença ou decisão interlocutória.
Hipóteses de suspensão:
Abuso de poder ou autoridade
Falta com os deveres do poder familiar. Ex: Abandono familiar.
Ser condenado por crime cuja reclusão ultrapasse 2 anos.
Cuidado! crime, se for contravenção não entra, Se for detenção: também não entra
Malversação dos bens do filho menor. (má administração dos bens)
Comum que a criança seja retirada do convívio dos pais e a criança acaba indo para um abrigo
Destituição: 
Permanente
Sempre se dará por sentença
Pode ser correlação a um filho ou todos
Sempre será sobre todos os atributos do poder familiar
DICA! Suspensão é temporária, basta desaparecer a causa, já a destituição pe permanente. As hipóteses de suspensão são mais genéricas enquanto que as de destituição são mais especificas.
Hipoteses:
Castigos imoderados
Abandono do filho, seja material ou intelectual
Submeter a criança ou adolescente a situações que vá contra moral e bons costumes.
Reiteração nas hipóteses de suspensão. Ex: pai que sai e volta para cadeia... diversas vezes.
Não necessariamente desobrigam o pai a pagar alimentos, mas continua com o dever de sustento. Só vai cessar esta obrigação se a criança for adotada.
Extinção do poder familiar
Hipóteses:
Maioridade
Emancipação
Adoção, pois faz extinguir o direito para os pais biológicos.
Morte da criança ou morte de ambos os pais
Sentença de destituição, que determina a perda do poder familiar
ALIMENTOS
Entre parentes.
Conceito: tudo que é pago em $ ou in natura para atender as necessidades de uma pessoa, não necessariamente as necessidades básicas.
05/09/2012
Poder familiar – filhos menores de 18 anos não emancipados. 
Art. 1634, I- necessidade (presumida) x possibilidade.
Parentes
Art. 1694 ss – principio da solidariedade familiar
Necessidade (cabal) x possibilidade
Cônjuges e companheiros 
Art. 1964 e SS= mutua assistência.
Os dois devem contribuir. 
Quando termina o casamento ou união estável esta mutua assistência se converte em pensão alimentar do cônjuge que dele necessitar, ou seja, aqui a necessidade tem que ser cabalmente comprovada.
Momento final para um cônjuge pedir é no divorcio e na união estável quando há dissolução da união estável.
Se for culpado pela dissolução do casamento a principio ele perde o direito a alimentos, ainda que seja necessário. Está e a regra. 
Exceção . art. 1704 CC, estabelece se o cônjuge culpado provar que está incapacitado de trabalhar e que não tem nenhum dos obrigados legais com condição de pagar alimentos ele pode pedir alimentos para o cônjuge inocente, porem aqui serão os alimentos indispensáveis a sobrevivência.
Alimentos podem ser de 2 espécies:
NATURAIS: atendem as necessidades básicas da vida, que é indispensável a sobrevivência (alimentação, vestuário, moradia e saúde).
CIVIS: são aqueles que além das necessidades naturais abarcam as necessidades intelectuais e morais. Ex: escola, manutenção do status quo.
Características dos alimentos:
Irrenunciáveis: direito de pedir alimentos, mas vc pode deixar de exercê-lo. Posicionamento majoritário da jurisprudência: não se aplica a cônjuges.
Personalíssimo: é um direito meu, não posso dispor deste direito. A Obrigação alimentar não é personalíssima, tanto que é transmissível (art. 1700 CC)
Impenhoráveis: porque tem haver com necessidade.
Intransacionáveis: é o direito de alimento, mas o o quantum a ser pago pode ser negociável.
Irrepetíveis: uma vez pago, não tem como pedir a devolução.
Imprescritível: 
Cuidado prescrição das parcelas vencidas: direito de cobrar parcelas vencidas prescreve em 2 anos a contar do vencimento.
No caso de menor, ex: pai deixa de pagar quando a criança tem 6 anos , quando atinge 18 anos, há entendimento que pode ser cobrado todo o tempo que não pago e não apenas os 2 últimos anos, porém deve haver uma ação de alimentos.
Alimentos são devidos a partir da citação.
Incompensáveis
Indelegáveis
Intransmissíveis
Inalienáveis
11/09/2012-
12/09/2012
REVISÃO
Quando é mais genérico é hipótese de suspensão.
É difícil de definir se é hipótese de destituição ou suspensão. 
Suspensão é temporária 
Podemos afirmar que todas as hipóteses de suspensão são de destituição, mas as recíproca não é verdadeira.
Histórico de família, patriarcal (patrimonial), nuclear (afeto) , pós nuclear... o que diferencia é a CF.
Parentesco, civil (adoção), consanguíneo, por afinidade (parentes, cônjuge...) 
Família tem como característica marcante a reciprocidade
Classificação parentesco em linha reta sempre até infinito, sem limitação de grau, linha lateral.
Sogra a e sogro é para resto da vida, em linha reta nunca se extingue. Uma vez constituído o parentesco é para sempre, só se constitui com o casamento ou união estável.
O parentesco por afinidade uma vez constituído é para sempre.
Após o divorcio, não é nada meu.
Linha colateral:
Consanguíneo ou civil: 4º grau
Afinidade: 2º grau
Linha colateral Se extingue com a extinção do casamento ou união estável.
Como se conta os graus? (numero de gerações entre um parente e outro)
São ligados por ancestral comum.
Colateral,não tem de primeiro grau. 
Irmãos: podem ser bilaterais ou germano(pai e mãe) ou unilaterais (um genitor em comum. Ex: filho apenas do pai)
Sobrinhos
Tios
Sobrinhos netos
Tios avôs
Primos
No máximo 6 parentes colaterais.
Dicas: nunca eliminar nenhuma das gerações, começar do grau descendente, subir até o ancestral. Deve formar um triangulo.
Por afinidade: vc se coloca no lugar cônjuge. Ex: cunhado, vc se coloca no lugar do marido, neste caso, 2º grau. O que muda é a natureza do parentesco, não o grau. Ex: sogra: 1º grau.
Efeitos do parentesco: gera impedimento material, alimentos, sucessórios, impedimento de ser testemunha, juiz da causa, advogado, parte... 
Filiação: lembrar dos principios, igualdade entre os filhos, principio da valorização biológica e sócio afetiva, posse do estado de filho/sócio afetividade (elementos: justo titulo, reputação, tratamento interno – se tratar como pai e filho), principio da convivência familiar. Não esquecer, consanguínea, biológica, civil 
Hipótese de presunção de paternidade: decorrentes de concepção artificial- homologa, do próprio pai, heterlogo – banco de sêmen, ... é possível a fecundação pós morte , presumidos a qualquer tempo desde que seja homologa.
Heterologa não pode ser contestada depois, prevalece a presunção.
Não se aplica presunção para união estável apenas casamento.
Vindicação de estado... equivoco não coloca nome do pai..
Filiação extra matrimonial:todos que não são decorrentes de casamento.. união estável. Depende de reconhecimento e pode ser voluntario e judicial, é irretatavel o reconhecimento, uma vez feito não há como voltar atrás, a única ação seria a invalidade (forma, falsidade), nulidade (sem consentimento).
Quem pode afastar o reconhecimento? O filho a contar de 4 anos a partir da maioridade ou emancipação. O pai não pode revogar, mas o filho pode afastar.
Invetsigação de paternidade: coisa julgada, julgada improcedente como prova cabal ... neste caso não se aplica... DNA...
Pai: aparecer nos 30 dias – voluntario, se aparecer e negar- encaminhar para MP. Se o pai se negar a fazer DNA juiz não pode declarar pai.
Adoção: simples e plena. Art. 41 e seguintes ECA, alem CC
Simples: não pode mais fazer desde 2002, não significa que quem foi adotado antes, deixou de ser filho. Efeitos: sucessão. Vínculos ***efeitos da adoção simples
Plena: 
Poder familiar, tutor... atributos.
Alimentos: 3 fundamentos distintos. Todos exigem necessidade e possibilidade
Deve provar cabalmente a necessidade.
Provisórios de provisionais
Cobrar parcelas vencidas (2 anos)
Irrenunciável, mas pode deixar de cobrar
Transmissíveis.
Naturais: básicas
Civil: morais, básicas e intelectuais.
Para extinguir: tem que morrer o alimentado ou alimentando (criança)
Alimentante (quem alimenta)
Parente mais próximo e mais distante.
2 questões subjetivas e 10 a 12 questões objetivas
19/09/2012
Prova não é cumulativa, apenas na final.
UNIÃO ESTÁVEL
26/09/2012
UNIÃO ESTAVEL - continuação
CARACTERÍSTICAS/REQUISITOS/ELEMENTOS:
Diversidade de sexos (tecnicamente ainda exige, em função do art 226, p. 3 CF), sabemos que existem inúmeras decisões que aceitam união homoafetiva. 
União continua e duradoura, nosso legislador não estipula prazo mínimo de vivência e duradoura, basta que se confirme a união continua e duradoura com aparência de casados, comprovo a estabilidade com aparência de casado, a jurisprudência costuma utilizar como parâmetro 2 anos, mas não utiliza em todos os casos.
Não se admite uniões atemporais. Ex: vc vai lá e dorme 1 mês na caso do namorado, 3 meses depois volta, fica +1 semana.
More uxório (aparente casamento)
Publicidade, deve ser publica continua e duradoura, não admite-se a união escondida. Esta será preenchida com a notoriedade (as pessoas próximas ao casal sabem. Essencial: familiares, vizinhos, não precisa que todo mundo saiba da relação).
Inexistência de casamento ou de outro impedimento matrimonial
Se a pessoa está impedida de casar ela não pode constituir união estável.Art. 1521 estão os impedimentos.
Art. 1723, p.1º, é uma exceção, estabelece que aplicam-se as uniões estáveis o art. 1521, salvo inciso VI se a pessoa já estiver separada de fato ou judicialmente.
Posso constituir união estável nestas duas situações, apenas não pode casar:
Se a pessoa já estiver separada de fato ou judicialmente com isto não posso casar, mas posso constituir união estável.
Ex: Casada e separa de fato, passa a viver com outra pessoa, posso constituir união estável, mas não posso me casar.
Se tivesse amante, enquanto estiver casada não é união estável.
Se amanha largar o marido e ficar com marido, ele passa a ser companheiro.
Lealdade: só se admite uma união de cada vez. Atenção: não foi mencionada fidelidade e sim lealdade. A doutrina diverge, a grande entende que lealdade e fidelidade tem a mesma conotação e tem haver com traição. Durante muito tempo era considerado infidelidade apenas conjunção carnal, hj tudo que gera em uma pessoa com sentido mediano pode ser considerado infidelidade.
Tudo que considere falta de respeito.
Guarda, sustento e educação do filhos: você não é obrigado a ater filhos para ter união estável , mas uma vez tendo é obrigação de ambos.
Assistência mutua ou recíproca: assistência material e psicológica. 
Objetivo de constituir família: veio do que antigamente era chamado de coabitação ou more uxório. Prof. Não gosta, pois este termo objetivo de constituir família pois dá a sensação de futuro, constituir no futuro. coabitação tem haver com morar juntos, relações sexuais...esta coabitação era manter relações sexuais sobre o mesmo teto.
Sumula: 382 STF. Diz que posso ter união estável de pessoas que morem em tetos distintos.
Não é obrigado a morar sob o mesmo teto, mas é mais difícil de ser provado.
EFEITOS DA UNIÃO ESTÁVEL:
Alimentos: durante a união estável existe a assistência mutua material, cada companheiro deve contribuir proporcionalmente com seus ganhos na manutenção do lar. Com a dissolução da união estável, esta mutua assistência se converte em obrigação alimentar para o companheiro que necessitar. Deve provar a NECESSIDADE.
O companheiro culpado ainda que necessite perde direitos os alimentos, porém, ele pode pedir se necessitar se provar que esta impossibilitado de trabalhar e não tem nenhum dos familiares obrigados, neste caso pode pedir para o companheiro ou cônjuge mas serão apenas os essenciais a sobrevivência.
Material: o companheiro pode utilizar os gastos com o outro para fins de IRPF, é tido como dependente legal, hj o homoafetivo também é aceitável.
O companheiro é tido como dependente ao INSS, a diferença é a comprovação de documentos... tem que juntar no mínimo 3 provas.
Provas: 
Titulo de clube
Plano de saúde
Filhos
Receber correspondência no mesmo endereço
Conta bancária no nome dos 2
...
02/10/2012
Curso – fly – 1 domingo antes
Estudar: estatuto (12) + trabalho e processo do trabalho(11) + (constitucional + adm =13)
EFEITOS MATERIAIS DA UNIÃO ESTÁVEL.
DIREITO SUCESSÓRIO:
Antes do CC 2002. 
Para fins sucessórios vale a lei vigente na data da morte.
CC 16 e égide das leis 8971/94 e lei 9278/96
1º descendentes
Usufruto vidual. Se tivesse descente=1/4 ascendente ½, este direito só subsiste enquanto não constituir nova família ou viva.
2º ascendentes
3º companheiro
4º colaterias (até 4º grau)
Mesmas regra para cônjuge e companheiro
Direito real de habitação, o cônjuge tem o direito de permanecer se for o único imóvel a ser inventariado, independente de ser inventariado ou não. Era um direito temporário, este direito só subsiste enquanto não constituir nova família ou viva.
Após CC 2002:
Art. 1790.
Bens adquiridos onerosamente após união estável
1º descendentes em concorrência com companheiro, aqui tem vantagem, pois antes apenas usufruto.
2 º ascendentes em concorrência com companheiro. 
3º colaterais 4º grau em concorrência com companheiro
4º companheiro
Art. 1829.
1º desc. + conj.
2º asc + conj
3 conjuge
4º colateral
Embargos de terceiros:
O companheiro tem o direito de se utilizar os embargos de 3º para proteger a sua meia ação.
Regime de bens:
Antes da lei 95 e 96, aplicava-se sumula 380 STF, pode ser partilhado os bens que houve esforço comum (financeiro), naquela época presumia-se apesar dela não trabalhar... por isto vem as leis e temos o que chamamos de condomínio sendo que tenho a minha fração ideal e vc ter a sua.
Lei de 96 estabeleceu condomínio:
As regras eram a mesma da partilha, estabelecia que tudo que fosse adiquido após união estável, independente, seria metade cada um, e não em comunhão, mas em condomínio.
CC 2002. Art. 1725.
Estabeleceu que prevalece na união estável a comunhão parcial de bens, sendo possível os companheiros for acordo diferenciado. No cc não fala escritura publica, se os companheiros fizer entre eles, vale para os 2, se for para valer contra 3º deve ser escritura publica.
Medida cautelar de separação de corpos:
Art. 1562. 
Colocando em risco , agredindo fisicamente, em risco estabilidade familiar.
Pode ser:
Incidental
Preparatória.
Antes do CC2002, era apenas para cônjuge, hj para os 2.
Usar o sobrenome do companheiro:
Art. 57, lei 6015/73
Pode colocar o sobrenome depois de comprovada união estável de 5 anos.
Lei locação: art. 11 e 47, lei 8245/91
Pedir extinção do contrato se for para moradia.
Companheiro sobrevivente tem o direito de ficar no imóvel se ele pagar os alugueis, o contrato não se extingue, ou seja, direito companheiro tem de ficar no imóvel, desde que pague os alugueis.
Indenização por serviços prestado:
Quase não tem mais utilização.
Sumula 380 , mulher ficava em casa... os bens eram do marido, a única opção era entrar com indenização por serviços prestados.
Hj que tem esforço mutuo, ainda é utilizada toda vez que observar enriquecimento sem causa. Ex: tenho empresa antes da união... e meu companheiro trabalha junto... de 1 empresa passo a ter 10... a empresa apenas no meu nome. O auxilio mutuo pressupõe prestação de trabalho gratuita, quando o auxilio ultrapassa a normalidade como no exemplo acima, é injusta que ele não receba, neste caso pode pedir indenização.
Todas as situações devem ser tratadas em vara de família
Dissolução de união estável ou extinção.
Reconhecimento da união estável
Reconhecimento da dissolução
03/10/2012 – não assisti aula
09/10/2012
12/11 e 13/11 ou 26/11 e 27/11
Causas de anulação do casamento
Art. 1550 e SS do CC.
São conhecidas como impedimentos dirimentes relativos.
Questões de ordem privada
Nestas hipótese o casamento nasce invalido
Se transcorrido o prazo legais sem que as partes peçam anulação o casamento se CONVALIDAM
Prazo: 1555 e 1560
É anulável o casamento: art. 1550, passível de anulação
Idade : 16 anos, se a pessoa casou com menos de 16, o casamento é invalido, porem transcorrido 180 dias sem que as partes interessadas peçam anulação, o casamento se torna plenamente válido.
So nesta hipótese, o prazo é 180 d a partir da celebração.
Nubentes: 180 dias a partir da data que estes atingirem 16 anos.
Quando a pessoa tem 16 anos ela já pode casar, mas é relativamente incapaz, so pode casar sem assistência do pais se for emancipada, precisa de autorização dos pais. Se casal casou sem autorização, é invalido, se decorrido 180d sem que ninguém peça anulação este se convalida.
É possível casamento por procuração, quando realizado por mandatário e procuração revogada anteriormente , este sem conhecimento, é anulável, desde que não tenha convivência conjugal no prazo de 180d.
Se morre, e se casa, o casamento é inexistente.
Pessoas com completo desenvolvimento mental e no momento não conseguem expressar a vontade no momento do ato. (tóxicos ou álcool). Prazo 180d
Autoridade incompetente. CUIDADO: aqui é ANULAVEL, prazo de 2 anos a contar da celebração. Art. 1554 ***************************************************
Ex: 171, se o cara é socialmente reconhecido e os casamentos são levados a registro o casamento é VALIDO.
Nem todos os estados é chamado de juiz de paz. 
Se juiz de paz for competente de outro estado, sem autorização seriaanulável.
É anulável também por erro essencial quanto a pessoa do outro cônjuge. 
Na real não são hipóteses de erro.
Na maioria das hipóteses são indução de erro, não fala em dolo, porque pressupõe má-fé.
É muito mais hipótese de dolo...
Hipóteses de erro Art. 1557 CC.
São hipóteses taxativas
Tem que provar que o erro ocorreu e tornou insuportável a vida em comum (ERRO+ INSUPORTAVEL)
Hipótese de erro antes e o cônjuge descobrir depois
Até 3 anos a contar da celebração e não do conhecimento do vício
Defeito físico e irremediável. Abarca hipótese de hipótese coendi. Jurisprudencia admite impotência generandi ( não pode ser pai).
Conhecimento de crime praticado antes do casamento. 
Por qualquer vício de consentimento em especial pelo erro essencial. 
Erro: não é motivo para anular
Dolo: não foi previsto
Coação – prazo 4 anos a contar da celebração, pois o estado de coação pode ter perdurado.
Erro contra identidade física, civil ou boa fama.
Ex: mudança de sexo e o outro não sabe
Ex: era prostituta e pessoa não sabia .. cidade de interior e tornar insuportável vida em comum
Doença mental ou doença sexualmente ou geneticamente transmissível.
Ex: psicopata, epilético, esquizofrenia, bipolar.
10/10/2012
CAUSAS SUSPENSIVAS DO CASAMENTO
Art. 1523.
Impedimentos impedientes ou proibitivas
CASAMENTO É PLENAMENTE VÁLIDO.
Não existe hipótese de invalidade do casamento
Quando esta presente causa suspensiva, dá para esperar, se não esperar consequência separação obrigatória de bens , não pode escolher tipo de patrimônio
Viúvo e viúva pode casar? Sim, mas se não foi feita partilha pode existir confusão de bens. 
Causa suspensiva: enquanto não fizer partilha
Divorciada, sentença com invalidade? Sim
Se casar nos 300 dias seguintes nestas causas (divorcio, viúva), mas tem casar com separação obrigatória de bens, para não misturar o patrimônio.
Divorciado pode casar, sim. No entanto nosso ordenamento permite divorcio para momento posterior.
Causa suspensiva, separação obrigatória de bens.
Tutores ou curadores e seus ascendentes ou colaterais, não devem casar ate que resolvam/prestem as contas finais.--> separação obrigatória de bens.
Causas suspensivas do casamento não se aplicam a união estável. Art 1723. P. 2º
Se os nubentes provarem que não tem prejuizo podem pedir outro regime de bens
FORMALIDADES DO CASAMENTO
Procedimento de habilitação
Para que a pessoa não case forma precipitada
Deve ser iniciado em um cartório/oficio, no domicilio de ambos os cônjuges, se 1 tiver domicílio diferentes deve notificar o outro domicilio sob pena de nulidade.
Procedimento administrativo
Finalidade, observar se existe hipótese de impedimento, se são capazes de casar, capacidade e legitimidade de casar e evitar que seja de forma precipitada.
Documentos: 
Art. 1525 CC e 67 a 69 da lei de registros públicos 6015/76.
Comprovante de nascimento – certidão de idade – certidão de nascimento
Quando a pessoa não tem certidão de nascimento , tem que comprovar porque não tem a certidão e junta outras provas Procedimento de justificação.
Declaração de 2 testemunhas, pode ser parente ou não, mas existem cartórios que não aceitam parentes.obs: não é testemunha da celebração.
Autorização para casamento no caso se menor de 18 anos.
Declaração de endereço
Declaração de estado civil e endereço, outro documento que vc vai assinar, na realidade é uma qualificação e vc junta comprovante de residência.
Certidão de óbito se a pessoa for viúva bem como a copia da sentença do divorcio ou invalidade do casamento.
Se não tiver certidão vc pode pedir para juntar justificação
Hipóteses de certidão de exame medico pré-nupcial.
Própria celebração do casamento
Juntada toda a documentação leva-se ao cartório será feito autos de procedimento de habilitação
Montado os autos, o oficial deve montar os editais de proclama do casamento.
Caso alguém tenha algum impedimento deve apresentar até a data celebração
15 dias devem ficar afixados e publicado em diário oficial
É encaminhado ao MP o procedimento
Se estiver tudo ok, emitido Certidão de habilitação, prazo de caducidade de 90 dias
Intercorrências:
Dispensa de proclamas, se for caso de urgência os nubentes podem pedir. Apenas com decisão de juiz e após oitiva do MP.
Motivo urgência: parte eminente
Oposição de impedimentos. Art. 67, p. 5, lei 6015/73. Seria procedimento judicial. Tem que se qualificar como oponente. Já deve apresentar as provas ou indicar onde devem ser obtidas as provas.
Oficial recebe e já vai chamar os nubentes para apresentar nota de oposição
Prazo razoável para apresentar defesa. CC 16 dizia 3 dias, agora CC 2002 o juiz que vai fixar prazo razoável para defesa
Devem apresentar defesa e provas ou local onde devem ser produzidas
Apresentada defesa se não houver necessidade de apresentar provas, o MP tem prazo de 5dias para apresentar parecer.
Juiz tem 5 dias para apresentar defesa
Quando tem necessidade de apresentar provas, 10d. 
5 dias MP
5 dias defesa
Como é sentenciado pelo juiz cabe recurso, mas MP não tem direito de recorrer.
22/10/2012- cheguei atrasada
EFEITOS DO CASAMENTO
Art. 1511 
Art. 1565 a 1570
Art. 1639 a 1688
São as consequências que se projetam no ambiente social, nas relações pessoais e econômicas dos cônjuges originando direitos e deveres em face deles mesmos de terceiros e dos filhos.
Efeitos pessoais:
Os cônjuges adquirem estado civil de casado
Efeito pessoal, gera parentesco por afinidade
Gera família legítima, gera família matrimonial, a vantagem é a presunção de paternidade e segunda vantagem é em relação a alimentos prova pré-constituída na filiação.
Art. 1511, igualdade entre os cônjuges, não importa se é homem ou mulher, os 2 tem os mesmos direitos e obrigações
Próximos efeitos dizem aos deverem conjugais art. 1566.
Direitos e deveres
Fidelidade recíproca
Respeito e consideração mútua
23/10/2012
Prova: 20/11 e trabalho 14/11
3271-1667- josi ou Gisele monografia
Próximos efeitos dizem aos deverem conjugais art. 1566.
Direitos e deveres
Fidelidade recíproca
Respeito e consideração mútua
Vida em comum do debito conjugal. Tem Haver com obrigação de manutenção das relações sexuais e pode ensejar separação culposa. Antigamente tinha ideia de coabitação.
Mutua assistência, qdo a gente casa constitui uma família e é onde se encontra apoio, é apoio psicológico.
Guarda, sustento e educação dos filhos. Casal não é obrigado a ter filho, mas os tento tem o dever de guarda, sustento e educação.
Efeitos da administração
Diz respeito a administração do lar e não dos bens (patrimoniais), é mais de cunho da personalidade
Ideia de cogestão , ou seja pelo principio da igualdade os cônjuges tem os mesmos deveres, com isto da ideia que os 2 deveriam dar anuência. Mas algumas coisas da economia do lar não precisa da anuência dos 2.
Temos 2 grupos de atos:
Ordinários: não dependem da anuência dos cônjuges. Ex: coisas de manutenção do lar, pagamento de empregada domestica, compra mercado. Ambos respondem independente da anuência. Art. 1643, os valores, ambos respondem. 
Extraordinários: fugiriam da normalidade. Ex: financiamento reforma de casa, neste caso deve ter anuência dos 2. Na pratica os 2 acabam respondendo desde que tenha anuência.
Efeitos patrimoniais do casamento:
Mutua assistência material. Qdo vc casa se compromete a dar apoio material ao cônjuge. Pressupõe que cada um contribua proporcionalmente o que recebe.
Colaboração profissional entre os cônjuges: pressupõe gratuidade. Ex: vc advogada do consumidor e vc querer cobrar quando atuar em causa com seu marido.
Quando ultrapassa a normalidade: 3 soluções: compensação na partilha, indenização pelos serviços prestados ou sociedade de fato dentro de uma sociedade jurídica.
Proteção do bem de família instituído ou escritural, art. 1711 e SS. É diferente do bem de família da lei 8009/90. 
O casal por escritura publica ou testamento até 1/3 do patrimônio do casal como bem de família, neste 1/3 necessariamente deve conter a residência destinada a moradia da família, podendo ser incluído valores mobiliários.
Não podeser feito com intenção de fraudar
É temporária, enquanto cônjuges vivos ou incapaz no imóvel. Ex: pais morrem e deixam filho menor
Mesmo que se divorciem não perde a proteção
É voluntário e pode ser revogado, pois se faz por escritura publica.
24/10/2012
Pegar início aula com Jonas
Principio da imutabilidade do regime de bens:
Tem requisitos específicos para mudar regime:
Tem que ter pedido judicial
Tem que ser feito por ambos os cônjuges
Não pode ter objetivo de prejudicar terceiros 
Tem que ter justificativa. Ex: causas suspensivas com o desaparecimento da causa suspensiva é um dos grandes motivos para alteração de regime; quando casal pretende montar sociedade de cotas e vc é casado em regime universal.
Art 2039, não se aplica em relação a mutação do regime, alguns entendiam que não podia alterar o regime com este artigo, ou seja, antes CC 2002 é possível mutação do regime de bens
Classificação do regime de bens:
Legais: porque as lei o impõe, ou pq situação lei exige ou não compactuou nada em contrario.
Supletivo: que supre a vontade dos cônjuges. Se não falar nada se aplica comunhão parcial de bens.
Separação obrigatória de bens = também conhecida como separação legal. Art. 1641.
Causa suspensivas do casamento. Art. 1523
Maiores de 70 anos
Casamento que depende de autorização judicial. Ex: pais não deram autorização.
Convencionais: não significa que não esteja na lei. Dependem de pacto pré-nupcial, para ele ter validade depende de escritura pública. E ter eficácia depende do casamento.
Pacto:
	Validade= escritura publica
	Eficácia= casamento
Típicos: previsto em lei, as regras do regime estão tipificadas em lei.
Comunhão universal de bens
Participação final nos aquesto não existia antes CC 2002.
Regime separação total de bens ou separação absoluta
Atípicos: quando vc criar regime diferente dos tipificados em lei. nas lacunas deve-se aplicar as regras de comunhão parcial, se não quiser isto deve ser especificado.
REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS:
Regime supletivo, se nada for falado será este o regime.
Arts. 1659 e SS
Comunhão, não importa em nome de quem esteja, e é meio a meio em nome do conjunto, enquanto casados não dá para falar minha parte ou sua parte.
Bens particulares, são bens excluídos da comunhão e não são partilhados: art. 1659
Bens anteriores adquiridos antes do casamento
Bens adquiridos a titulo de herança, legado ou doação, bem como os sub-rogados em seu lugar.
Todos os regimes independente do tipo de regime, dependem da autorização do cônjuge. Art. 1647. Tem haver com a proteção da família
30/10/2012
Não entram na comunhão parcial de bens. Art. 1159
Bens com valores adquiridos em sub-rogação em relação aos bens particulares.
Proventos civis do trabalho ou industria, é o direito ao que não entra, agora que os frutos produzidos durante o casamento entra. 
Os objetos de uso pessoal, livros, presentes, instrumentos de trabalho, joias.
Cuidado! se estas joias ou objetos pessoais se configurarem como parte considerável do casal entra. Ex: máquina de ecografia ($50.000), perde o caráter de instrumento pessoal
Obrigações anteriores ao casamento, salvo se destinadas para aprestos (preparativos) do casamento ou em proveito do casal. Ex: divida lua de mel para pagar viagem
As obrigações decorrentes de atos ilícitos
As pensões, meio soldos (pago para militar reformado), monte pios (pensão paga para herdeiro de funcionário publico), tenças (são pensões indenizatórias quando quem praticou o ato foi do órgão publico) ou outras rendas semelhantes. (todas espécies de pensão)
O que entra na comunhão parcial de bens: art. 1660
Todos os bens adquiridos onerosamente após o casamento, salvo os decorrentes de sub-rogação de bens particulares.
Não importa em nome de quem esteja o bem, prevalece esforço mútuo.
Todos os valores recebidos por fato eventual que tenham tido ou não a contribuição de ambos os cônjuges. Ex: loterias, títulos de capitalização, bingo, BBB, fazenda.
A herança legado ou doação que seja deixado para ambos os cônjuges
Os frutos produzidos pelos bens particulares. Ex: conjunto comercial com 4 salas e alugo estas salas, o imóvel é meu, nunca terá direito, mas os alugueis entram e se comprar algum bem com este aluguel, entra sim.
Exceção: se pessoa vive de venda de imóveis, investidor, se não foi investido não posso querer os frutos, pois passa a ser caráter de trabalho
As benfeitorias feitas em bens particulares. Ex: terreno com meia água, após casamento construo big-house, a casa entra na comunhão. Ex: sogro doa o terreno, vc tem direito a receber metade da construção.
ADMINISTRAÇÃO DA COMUNHÃO PARCIAL DE BENS: (VALE PARA COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS):
Patrimônio particular, cada cônjuge administra singularmente pelos cônjuges.
Patrimônio comum é administrado por ambos os cônjuges.
Pelas dividas particulares primeiro responderão o patrimônio particular, não sendo suficiente pode entrar nos bens da comunhão até o limite da meia ação.
Pelas dividas comuns responderão primeiro os bens da comunhão, não sendo suficiente os bens particulares, proporcionalmente ao proveito de cada um.
REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
Regime convencional, depende de pacto ou contrato
Até 77 era o regime supletivo, se nada estipulado era este o regime.
Na comunhão universal entra tudo, anterior e posterior a qualquer título oneroso e gratuito.
Art. 1668, não entram na comunhão universal de bens: (bens particulares do cônjuge)
Adquiridos a titulo de herança, legado ou doação com clausula de incomunicabilidade bem como os sub-rogados em seu lugar.
Art. 1911, deve ser estudado junto.
Não entra com clausula de inalienabilidade em que a incomunicação está inserida
Inciso II, os proventos civis do trabalho e indústria (vide comunhão parcial)
As obrigações anteriores ao casamento, salvo as decorrentes de apresto ou proveitos comuns. (vide comunhão parcial)
As pensões, meio soldos... ou outras rendas semelhantes (vide comunhão parcial)
Os objetos de uso pessoal ou semelhante (vide comunhão parcial)
Os bens fideicometidos e o direito do fideicomissário enquanto não implementada a condição.
Fideicomisso ocorre quando o testador deixa determinados bens para o primeiro beneficiário para que este quando da sua morte, ou com implemento de uma condição ou a certo tempo deixe estes mesmos bens entregues a um segundo beneficiário. Este segundo beneficiário deve ser prole eventual. 
1º beneficiário= fiduciário mera propriedade resolúvel
Morte
Condição
Termo
2º beneficiário = fideicomissário mero direito eventual
Proli eventual
Em outras palavras não entram na comunhão universal enquanto resolúvel ou eventual), se implementou a condição entra na comunhão
06/11/2012
Separação total de bens
Obrigatória (legal) = 1641=
Causas suspensivas (1523)
Maiores de 70 anos
Autoriz. Judicial
Convencional (parcial)
Regime participação final nos aquestos
Não existe comunhão e não existe meia ação.
Art. 1672 e SS
O regime de participação é um regime de compensação patrimonial, só vai ter participar se um cônjuge adquiriu mais do que o outro.
Esta participação não é do todo, é da diferença. 
Hj existe discussão do nome aquesto.
Ideia é que durante o casamento existe uma individualidade patrimonial semelhante ao total de bens. O que significa que cada um tem o seu próprio patrimônio e não há comunhão, cada tem liberdade, o que é meu, é meu. ... se for adquirido em conjunto será condomínio. Se é condomínio não tem meia ação.
No momento da dissolução do casamento vai existir presunção que o que cada um adquiriu de forma onerosa após o casamento só foi obtido porque houve esforço mutuo. E desta forma se um adquiriu mais do que o outro, terá que compensar quem adquiriu menos.
So levo em consideração o acréscimo oneroso, portanto, ficam excluídos do calculo da participação os bens anteriores ao casamento e os bens adquiridos a titulo de herança, legado, gratuito e as obrigações relativas a estes bens.
Ex: A (R$200)-----------------------------------------B($100)
300					200
------					------
500					300
Se perguntarqual o valor da mea ação? Seria nenhuma. Pois neste regime não tem meia ação.
Calculo: 
1º 300 + 200= 500 /2=250 metade ideal
B = 200
3º P. F. A= o que falta p/ a metade ideal? 50
Vantagens:
 individualidade patrimonial
Se o casal não quiser entrar em acordo juiz não pode fazer condomínio, no Maximo pode estabelecer o condomínio no Maximo até 50, o que significa que o vc adquire é seu.
	Do Regime de Participação Final nos Aqüestos
Art. 1.672. No regime de participação final nos aqüestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.
Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
Parágrafo único. A administração desses bens é exclusiva de cada cônjuge, que os poderá livremente alienar, se forem móveis.
Art. 1.674. Sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal, apurar-se-á o montante dos aqüestos, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios:
I - os bens anteriores ao casamento e os que em seu lugar se sub-rogaram;
II - os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade;
III - as dívidas relativas a esses bens.
Parágrafo único. Salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos durante o casamento os bens móveis.
Art. 1.675. Ao determinar-se o montante dos aqüestos, computar-se-á o valor das doações feitas por um dos cônjuges, sem a necessária autorização do outro; nesse caso, o bem poderá ser reivindicado pelo cônjuge prejudicado ou por seus herdeiros, ou declarado no monte partilhável, por valor equivalente ao da época da dissolução.
Art. 1.676. Incorpora-se ao monte o valor dos bens alienados em detrimento da meação, se não houver preferência do cônjuge lesado, ou de seus herdeiros, de os reivindicar.
Art. 1.677. Pelas dívidas posteriores ao casamento, contraídas por um dos cônjuges, somente este responderá, salvo prova de terem revertido, parcial ou totalmente, em benefício do outro.
Art. 1.678. Se um dos cônjuges solveu uma dívida do outro com bens do seu patrimônio, o valor do pagamento deve ser atualizado e imputado, na data da dissolução, à meação do outro cônjuge.
Art. 1.679. No caso de bens adquiridos pelo trabalho conjunto, terá cada um dos cônjuges uma quota igual no condomínio ou no crédito por aquele modo estabelecido.
Art. 1.680. As coisas móveis, em face de terceiros, presumem-se do domínio do cônjuge devedor, salvo se o bem for de uso pessoal do outro.
Art. 1.681. Os bens imóveis são de propriedade do cônjuge cujo nome constar no registro.
Parágrafo único. Impugnada a titularidade, caberá ao cônjuge proprietário provar a aquisição regular dos bens.
Art. 1.682. O direito à meação não é renunciável, cessível ou penhorável na vigência do regime matrimonial.
Art. 1.683. Na dissolução do regime de bens por separação judicial ou por divórcio, verificar-se-á o montante dos aqüestos à data em que cessou a convivência.
Art. 1.684. Se não for possível nem conveniente a divisão de todos os bens em natureza, calcular-se-á o valor de alguns ou de todos para reposição em dinheiro ao cônjuge não-proprietário.
Parágrafo único. Não se podendo realizar a reposição em dinheiro, serão avaliados e, mediante autorização judicial, alienados tantos bens quantos bastarem.
Art. 1.685. Na dissolução da sociedade conjugal por morte, verificar-se-á a meação do cônjuge sobrevivente de conformidade com os artigos antecedentes, deferindo-se a herança aos herdeiros na forma estabelecida neste Código.
Art. 1.686. As dívidas de um dos cônjuges, quando superiores à sua meação, não obrigam ao outro, ou a seus herdeiros.
07/11/2012
Regras:
Se comprar conjunto a regra é condomínio e não comunhão
Com relação aos bens móveis se estabelece se os bens moveis não constarem no pacto pré-nupcial e não tenha documento que comprove que é anterior ao casamento será presumido que foi adquirido durante o casamento. 
Exige outorga uxória, mas a doutrina é pacifica no entendimento que é dispensada no pacto pré-nupcial.
No que diz respeito a alienação de bens imóveis esta possibilidade de dispensa esta previamente estabelecida em lei
Bens adquiridos onerosamente não poderão ser doados sem a autorização do outro inclusive sob pena de nulidade
Diferente dos outros regimes, só se deve levar em consideração os acréscimos adquiridos até o momento da separação de fato
DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO
Após EC 66 surgiu discussão se a separação judicial continua existindo ou não. Esta EC só diz que não á mais o período para separação, antes dependia de esperar 2 anos, depois se convertia em divorcio . a EC diz que agora pode se separar diretamente sem esperar prazo. 
Em nunhum momento a separação deixou de existir
Prof entende que não. Acha melhor se divorciar, hj a separação é uma opção. Com a separação não extingue o vinculo patrimonial. Enquanto não houver revogação é possibilidade da parte. Seria uma opção para as pessoas q não tem certeza absoluta da separação, neste caso se for separação e se me arrepender volta a ser como era antes.
Hipóteses de separação : não Poe fim ao vinculo patrimonial apenas a sociedade conjugal. Com a separação cessa os deveres de fidelidade recíproca, coabitação (debito conjugal) e regime de bens, o que continua em vigor é no que diz respeito ao filho e mutua assistência, que esta so se extingue com o divorcio. Se vc se arrepende, não precisa casar novamente, volta tudo como era antes.
Judicial:
Litigiosa: pode se dar de 3 formas:
Culposa conhecida como separação sanção: Não se admite discussão de culpa em divorcio, antes mesmo da EC 66, bastava provar a separação de fato de 2 anos. 
Basta estar casado, não há prazo de casamento. O que se exige a prova de violação de um dos deveres conjugais e que esta violação tornou insuportável a vida em comum. Atualmente a culpa perdeu sua razão de ser, seria a perda a alimentos e mesmo esta hipótese admite exceção, segunda consequência é não poder mais utilizar o sobrenome do cônjuge, mas ainda há exceção se este provar que será mais prejudicial ele ainda pode continuar utilizando. Ex: artista, dificilmente o juiz vai pedir para tirar o nome.
Ruptura/falência: não há mais motivo para existir, é quando 1 cônjuge quer e o outro não. Requisito de prova de separação de fato de 1 ano. Esta hipótese caiu no desuso. Com EC este 1 ano pode com a interpretação desconsiderar este prazo, ideia de quem pode mais pode o menos.
Remédio: se o conjuge provar que o outro foi acometido por grave doença mental que persiste pelo prazo de pelo menos 2 anos sem provável cura ele pode pedir a separação remédio.
O conjuge saudável deve pagar alimentos para o doente se tiver possibilidade.
Nossa lei traz mais uma consequência para o conjuge saudável, o conjuge doente tem direito aos bens remanescentes os bens que tenha levado para o casamento. (comunhão universal). Ex: 3 imoveis antes de casar, vc fica doente e durante o casamento vendeu 2 e ficou 1, na separação remédio tem direito a ficar com o bem inteiro no caso da universal, sem o outro ter direito a partilha.
 A ideia é que ninguém é obrigada a ficar com ninguém.
Consensual: quando o casal estiver de acordo com a separação e em relação a todos os itens da separação. Tem que estar casado a pelo menos 1 ano.
Itens: questão de guarda e visita de filhos, alimentos para os filhos e cônjuges, bens (não é obrigada a fazer a partilha, mas deve indicar os bens), nome.
Estes mesmos itens devem ser tratados em relação ao litígio, a # é que na consensual deve ser tudo aceito.
CPC é claro e diz que deve ser tudo no mesmo pedido, mas temos em CTBA algumas varas que pedem que seja separado.
extrajudicial
DIVORCIO:
Poe fim ao vinculo matrimonial. Se vc se arrepender tem que casar novamente.
judicial:
direto: vai direto para o divorcio. Até EC66/10, deveria comprovar 2 anos.
consensual
litigioso
indireto ou conversão: ele vai converterseparação anterior. Requisito original era, a pessoa tinha q estar separada a pelo menos 1 ano da sentença judicial ou teria que ter medida cautelar de separação de corpos. Após EC ele perdeu a sua razão. Não precisaria mais deste 1 ano...
consensual
litigioso
extrajudicial
4 requisitos:
Todos maiores e capazes, se tiver 1 criança tem que ir para judicial pois depende da oitiva do MP
Consensualidade
Vc não vai apresentar petição, vai apresentar uma espécie de formal (minuta)
Tem que ter a presença do advogado
Esta escritura tem todo poder de uma sentença.
Trabalho: Tutela e curatela
Tutela é incompatível com o poder familiar, tutor é apenas para criança e adolescente menores de 18 anos
Para maiores de 18, é curatela, mediante processo de interdição.
Conceitos
Espécies de tutela: 
Testamentaria
Judicial 
Dativa
Escusas: que é diferente de impedimento
Mulher com mais de 60 anos
Qdo já tem 3 filhos
Não mora no mesmo local do tutelado
Curatela: quando ela cai o processo de interdição
Lembrar da responsabilidade da tutela para o juiz prevista em lei:
Subsidiaria do juiz: quando o tutor não prestar as contas e ele deixa de exigir caução ou destituir
Direta do juiz:
Deixa de nomear um tutor ou nomeia tardiamente
Hipótese de nomear pro-tutor: zelar para que o tutor esteja exercendo as suas funções.
Tudo se aplica para tutela e curatela.
Matéria Prova: União estável até agora.

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