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UniProcessus
Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Financeira, Gestão Pública, Processos Gerenciais, Recursos Humanos e Secretariado Bacharéis em Ciências Contábeis e Administração Pública
	Curso: Direito 
	Total Prova: 1 ponto
	Professor: Roberto Cavalieri 
	
	Aluno:
	
	Turma: 
	Data:
	Nota:
DISCIPLINA– Direito Penal II
2º Semestre Letivo de 2022 - PA1
ATENÇÃO:
1. Elabore a dosimetria da pena privativa de liberdade desse caso.
2. Para a PA1, aplique somente a pena privativa de liberdade.
3. O art. 155, §2º, II, CP (Furto qualificado) tem pena de reclusão de 02 a 8 anos.
4. Considere a F.A.P. do réu apresenta somente uma condenação transitada em julgado, antes do cometimento desse delito.
5. Data final para apresentação: semana seguinte ao fim desse conteúdo ministrado em aula pelo professor.
6. Trabalho deverá ser apresentado manuscrito.
Bom Trabalho!!!
SENTENÇA
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ofereceu denúncia em desfavor de RAFAEL ALVES, na qual lhe atribuiu a autoria do crime previsto no art. 155, "caput", do Código Penal, segundo a narrativa de fls. 02/02-A, a saber:
...No dia 10 de fevereiro de 2016, por volta das 18h, na Estância Mestre D'Armas IV, em frente à casa 20, em Planaltina/DF, o acusado subtraiu para si um televisor LCD de 42 polegadas, marca LG, de propriedade de Benilton Lopes Mendes.... 
A denúncia foi recebida em 24 de novembro de 2016 (fl. 98), tendo por base o inquérito policial 858/2016, instaurado perante a 16ª DP. 
O réu, regularmente citado (fl. 102), apresentou resposta à acusação por intermédio da Defensoria Pública (fl. 105).
Ausentes as hipóteses do art. 397 do CPP, determinou-se a designação de data para audiência de instrução e julgamento (fl. 107).
A audiência de instrução e julgamento foi realizada nesta data. Nesta assentada, o Ministério Público aditou a denúncia, a fim de constar a correta capitulação: art. 155, § 4º, II, do CP. A Defesa reiterou os termos da Defesa Prévia já apresentada. Após, foram ouvidas duas testemunhas e interrogado o réu. 
Nos termos do art. 402 do CPP e em sede de diligências complementares, o Ministério Público e a Defesa nada requereram.
Em alegações finais orais, o Ministério Público pugnou pela condenação nos exatos termos da denúncia.
A Defesa, por sua vez, requereu a fixação da pena no mínimo legal. 
É o relatório. DECIDO.
Trata-se de ação penal pública incondicionada, na qual se imputa ao acusado a prática do crime de furto simples (art. 155, § 4º, II, do Código Penal).
O processo não ostenta vícios, restando concluído sem que tivesse sido verificada, até o momento, qualquer eiva de nulidade ou ilegalidade que pudesse obstar o desfecho válido da questão submetida ao crivo jurisdicional.
As provas encontram-se judicializadas, tendo sido colhidas com a observância de todos os princípios norteadores do devido processo legal, e sob as luzes do princípio constitucional da ampla defesa.
Estão presentes as condições imprescindíveis ao exercício do direito de ação, bem como os pressupostos processuais legalmente exigidos. 
Desta forma, passo a analisar as circunstâncias de fato necessárias ao deslinde do mérito do feito.
A materialidade e a autoria delitiva foram comprovadas pela portaria de instauração do inquérito policial (fls. 02/03), boletim de ocorrência policial (fls. 04/06), relatório policial (fls. 07/11), auto de reconhecimento de pessoa por fotografia (fl. 12/14 e 15/17), além da prova oral produzida nos autos.
Ouvida em juízo, a vítima Benilton Lopes Mendes narrou os fatos em detalhes, aduzindo que reconheceu o acusado por fotografia, sem dúvidas, como autor do delito. Disse que anunciou sua TV para venda na OLX e marcou com o réu em sua casa para realizar o negócio. O réu foi a sua casa, bem vestido e combinaram que iriam ao Banco para que o réu sacasse o dinheiro para pagamento. O declarante colocou a TV no carro do réu e foi pegar sua moto. Enquanto isso, o réu saiu em alta velocidade levando a TV. O declarante reconheceu o réu na Delegacia. Não recuperou a TV. 
Vale destacar que os depoimentos da vítima, de grande relevância em delitos dessa jaez, está devidamente respaldados pelos elementos de convicção colhidos na seara inquisitiva, máxime pelos autos de reconhecimento de pessoa por fotografia (fls. 12/14 e 15/17).
Corroborando o relato da vítima, tem-se o depoimento prestado em juízo pela informante Taís Germano do Nascimento, esposa da vítima. Em síntese, afirmou que estava em casa, quando o réu apareceu para comprar a TV. A vítima colocou a TV no carro do réu e foi pegar sua moto, enquanto isso, o réu saiu em alta velocidade, levando a TV. O preço combinado para a venda era de R$ 900,00. 
No mais, em interrogatório judicial, o réu confessou a prática do delito, afirmando que realmente compareceu à casa da vítima, como se quisesse comprar a TV e a vítima colocou a TV no carro do interrogando. O interrogando, então, foi embora levando a TV. 
De se ver, portanto, que não pairam dúvidas acerca da autoria delitiva, sendo a condenação medida de rigor.
Nesse passo, em face do portentoso conjunto probatório produzido nos autos, constata-se que a conduta do acusado é típica, antijurídica e culpável, amoldando-se ao tipo previsto no artigo 155, § 4º, II, do Código Penal. 
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e CONDENO RAFAEL ALVES, qualificado nos autos, como incurso nas penas do artigo 155, § 4º, II, do Código Penal.
Atenta às diretrizes dos artigos 59 e 68 do Código Penal, passo à individualização da pena.
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