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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP BRENDO FABIANO GONÇALVES DOS SANTOS SCIREA BARBOSA NUNES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): EXERCÍCIO FÍSICO PRA IDOSOS PETROLINA -PE 2021 BRENDO FABIANO GONÇALVES DOS SANTOS SCIREA BARBOSA NUNES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): EXERCÍCIO FÍSICO PRA IDOSOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para Universidade Paulista – UNIP (Petrolina-PE) como requisito básico para a conclusão do Curso de Bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Me. Gleidson Henrique de Paula. PETROLINA -PE 2021 SUMÁRIO 1. Introdução 5 2. Desenvolvimento 6 2.1 Idoso 6 2.2. População de idosos 7 2.3. A falta de exercício físico no idoso 8 2.4. O envelhecimento 9 2.5. Exercício Físico 9 2.6. A necessidade do exercício físico para o idoso 10 2.9. Treinamento de força muscular 11 2.10. Exercício de flexibilidade 12 2.11. Treinamento aeróbico 12 3. Qualidade de vida 13 4. Prescrição de Exercício 16 4.1. Avaliação Física 16 4.2. Reavaliação Física 17 4.3. Anamnese 17 5. LIMITAÇÕES FUNCIONAL 17 5.1. Testes Funcionais 18 5.2. Teste de Marcha Estacionária de 2 Minutos (TME2) 18 6. SARCOPENIA 20 6.1. Primeiro passo: força muscular, sentar e levantar 5x 21 6.2. Segundo passo: massa muscular 21 6.3. Terceiro passo: Desempenho físico 22 6.4. Por que o tug é imprescindível? 22 7. Velocidade da Marcha 23 7.1. Velocidade da marcha (10m) 24 8. Como prescrever exercício com segurança para idosos com artrose no joelho 25 8.1. Fisiopatologia 25 9. O que fazer na avaliação física 27 9.1. Prescrição do exercício 29 9.2. É necessário treinar o quadríceps para proteger o joelho! 30 10. Idoso com dor pela artrose: treinar ou não treinar? 31 10.1. Aluno sem ou com pouca dor 32 10.2. Aluno com dor moderada a alta: qual a melhor estratégia biomecânica? 32 10.3. Por que o agachamento gera menor força de compressão no joelho? 33 10.4. Aluno com dor: qual a melhor estratégia biomecânica? 33 11. Como fortalecer o reto femoral com menor impacto para a articulação do joelho? 33 12. Considerações finais 36 13. REFERÊNCIAS 37 Introdução O trabalho a ser apresentado tem ideia de um conteúdo voltado para a prescrição de exercícios físicos para idosos aproveitando o máximo, não só a parte teórica como também a necessidade de como aplicar na prática de prescrever e acompanhar um programa de exercício físico para a população idosa que tanto precisa. O exercício físico é importante para todos, desde a criança até a terceira idade, mas vemos muito pouco idosos se exercitando principalmente em academia, onde o trabalho de fortalecimento com uma orientação adequada e específica, seria de grande ajuda, porém tem poucos profissionais de educação física habilitados para trabalhar com essa população. É um desafio proposto de troca de aprendizado e experiência que irá melhorar na busca de informações que iram acrescentar nos atendimentos e dará mais segurança, consequentemente proporcionar uma maior valorização no mercado, já que o público é grande e tem pouca “concorrência” por falta de qualificação profissional para esse público em especifico. A falta de profissionais em educação física no atendimento na população idosa, faz com que essa população perca qualidade de vida, é necessário mudar o olhar para essa população, principalmente para quem ainda estar na fase acadêmica, na graduação. Por que irá sair diferenciado na frente nesse mercado. É aí que entra o seguinte questionamento: Porque ainda são poucos os profissionais que trabalham com idosos? Tendo em vista que essas mudanças só poderão acorrer se o profissional em educação física saiba e entenda que seu aluno idoso quer, para fazer com que ele gere resultado, fazendo uma prescrição baseada na melhora que ele precisa. Então tem vários objetivos que devem ser identificados, não só as valências físicas como: força, equilíbrio, potência, flexibilidade, mas sim gerar resultados reais para o aluno, melhore funções que façam com ele melhore coisas que estejam dificultando ele no dia-dia; ou seja a prescrição de exercícios deve ser feita por capacidade funcional, obviamente a capacidade funcional deve ser avaliada. O objetivo geral do presente estudo é alertar o quanto a demanda por programas de exercício físico pra idosos está aumentando através de pesquisas e o número de idosos crescem. E cada vez menos profissionais capacitados para absorver essa demanda do mercado e fazer diferença na saúde de um idoso gerando mudanças a partir do exercício físico, para poderem fazer como por exemplo, tarefas diárias do dia a dia em casa. Para o presente trabalho foram utilizadas as principais revistas de saúde e artigos científicos com o arco temporal 2016 – 2021. Diante a problemática da pesquisa, abordaremos os seguintes pontos no referencial: 1. Idoso; 2. Exercício Físico; 3. Qualidade de vida; 4. Prescrição de Exercício Físico para Idosos. Há uma escassez de profissionais de educação física voltado aos idosos o que torna esse trabalho muito importante. Os profissionais de saúde que querem melhorar a saúde do idoso deve fazê-lo melhorar em todas as suas capacidades físicas a depender do objetivo do idoso, porém algumas capacidades como VO2 máximo (Capacidade Cardiorrespiratória), força e flexibilidade, são essenciais para os idosos. Segundo definição descrita pela Organização Mundial de Saúde – OMS, é reconhecido como idoso indivíduo com 65 anos ou mais de idade para os moradores de países desenvolvidos enquanto que 60 anos ou mais de idade para moradores de países subdesenvolvidos. No Brasil, estima-se que em 2040 haverá 153 idosos para cada 100 jovens, mantendo a perspectiva de crescimento até 2050, o que assegura um novo tempo onde a população idosa se torna o segmento o de maior crescimento populacional (DE OLIVEIRA et al., 2019). Em termos absolutos, estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta população de idosos no mundo (KUSANO, 2009). Envelhecer é um processo natural, uma etapa da vida que se dá através de alterações físicas, psicológicas e sociais que acometem de forma particular cada indivíduo (MENDES, 2005). Segundo Sharkey (2001), a qualidade de vida é influenciada pelo estilo de vida do indivíduo. Um estilo de vida saudável inclui exercício físico regular, assim como bons hábitos alimentares, horas adequadas de sono, controle de peso e baixo consumo de tabaco e álcool. Desenvolvimento 2.1 Idoso Para entendermos o cenário atual no trabalho com idosos devemos observar alguns números em pesquisa. Saímos do ano 2000 com 14,5 milhões de idosos e chegamos em 2020 com 30 milhões de idosos, ou seja, em 20 anos dobrou o número de idosos no Brasil. E em una projeção daqui a 10 anos em 2031 é que a gente tenha 43 milhões de idosos no país. De fato, está tendo aumento da demanda de trabalho com idosos. Duas das principais doenças crônicas que acometem idosos, hipertensos e diabetes. No diagnóstico de hipertensão e diabetes, pessoas acima de 65 anos 60% dos idosos do Brasil são de hipertensos 20 % são diabéticos. Há um crescimento quanto mais velha a pessoa fica, maior a probabilidade de ela ter um diagnóstico tanto de hipertensão, quanto de diabetes. 2.2. População de idosos A população de idosos vem aumentando cada vez mais, e com isso há uma tendência de decair a prática de atividade física, o que é necessário para essa população, pois sem a prática de atividade ou exercício físico há a perda de função, fragilidade, agilidade, flexibilidade dentre outras capacidades físicas, e ficam dependentes de familiares, parentes ou cuidadores de idosos para tarefas simples em casa, como tomar um banho, subir uma escada e etc. Como já sabemos, há perca de massa muscular (sarcopenia) acontece nesse público, o que torna mais essencial ainda a prática de atividade física por uma orientação profissional, visando a qualidade física, saúde e independência para se locomover e fazer atividades simples do dia a dia. Por outro lado,precisamos de profissionais capacitados parar oferecer um serviço domiciliar para os idosos, assim fica mais fácil a aderência dos idosos à pratica de se exercitasse para buscar melhoras em suas capacidades físicas respectivamente, mas não podemos esquecer dos benefícios relacionados a doenças como diabetes, hipertensão dentre outros, como o próprio sedentarismo. Podemos citar também, a revisão sistemática que investigou o efeito do estresse oxidativo em relação à hipertensão e ao exercício físico Medicina (Kaunas). 2016;52(1):19-27 “Tem sido sugerido que o exercício físico pode ser uma estratégia não farmacológica potencial no tratamento da hipertensão devido aos seus efeitos benéficos sobre o estresse oxidativo e a função endotelial.” Pois bem, um dos vários benefícios que o exercício físico promove e em específico na população idosa e já citado acima é a qualidade física para idosos com fragilidade, que Esse termo é utilizado para definir idosos que apresentam características clínicas atribuídas ao envelhecimento, associado à existência de comorbidades como perda de peso não intencional, exaustão, diminuição de força muscular, alteração da marcha e do equilíbrio e sedentarismo (PILLATT ET AL. 2019, v. 26, n. 2) A revisão sistemática citada acima, mostra que alguns sistemas fisiológicos são afetados com o avanço da fragilidade, como alterações neuromusculares, endócrinas e imunológicas. Concluindo que: Pode-se concluir que os exercícios físicos trazem efeitos benéficos para os idosos fragilizados quanto aos aspectos físicos, cognitivos e na qualidade de vida. Além disso, sugere-se que o exercício físico seja capaz de atenuar a fragilidade em idosos, mostrando-se mais eficiente quando comparado a outras intervenções. Os estudos trouxeram em sua prevalência o treinamento físico multicomponente como intervenção benéfica para idosos fragilizados, considerando-se ideal incluir exercícios de resistência, equilíbrio, marcha e força muscular para essa população. (PILLATT ET AL. 2019, v. 26, n. 2) Isso mostra que essas pessoas precisam fazer exercício, elas têm uma necessidade maior, tem doenças crônicas além de prevenir elas precisam controlar. Olhando outro cenário a gente entende que essas pessoas precisam fazer exercício físico, mas o que se ver é que quanto a pessoa mais velha menor o número de pessoas fisicamente ativas, chegando a 23 % em idosos ou só 2 a cada 10 idosos do Brasil faz exercícios físicos em 6 a cada 10 hipertensos. Isso concluiu que o público idoso é o que tem mais doenças crônicas e é o público que faz menos exercício físico. Esse é um cenário preocupante ser chamado de ciclo da incapacidade funcional, inatividade física, desuso muscular e redução da capacidade muscular. 2.3. A falta de exercício físico no idoso A inatividade física é 80 % das pessoas, a falta de exercício físico no idoso leva a ele a um desuso muscular, ou seja, ele não utilizar a sua musculatura para quase nada no dia, ele fica sentado, fica deitado, não faz exercício não utiliza de uma maneira efetiva, isso faz com que reduza a capacidade funcional. Ele vai ser um idoso que vai fazer menos coisa no dia a dia mais dependente funcional, precisar de ajuda para comer, tomar banho, sair da cama. Então esse idoso vai se tornar menos funcional, esse é um ciclo que terminar com uma incapacidade total do idoso e posteriormente a mortalidade precoce, vaio morrer cedo com baixíssima qualidade de vida. O idoso tem uma necessidade muito grande fazer exercício físico. O Profissional em educação física será responsável por quebrar o ciclo da inatividade física. O exercício faz muito bem para os idosos, para que haja uma mudança significativa na sobrevida e qualidade de vida do idoso, deve melhorar a capacidade funcional. “De acordo com a (CIRCULATION, 2017) principal revista cardiológica do mundo: Priorizar a capacidade funcional é o principal desfecho a ser nos dados, nas terapias pra idosos com doenças cardiovasculares. ” Uma diretriz de hipertensão diz que idade não importa, o que importa pra ele é viver é ter uma melhor funcionalidade, uma melhor capacidade funcional e fazer mais coisas no dia-dia. De acordo com a Diretriz de hipertensão (2020) a mais atual, os desafios não se restringem a idade, mas principalmente às condições funcional, social, nutricional e mental. A sobrevida está mais relacionada com o status funcional global que a idade.” 2.4. O envelhecimento O envelhecimento é denominado como um processo influenciado por aspectos sociais, biológicos, psicológicos e funcionais, que tem como característica a diminuição da capacidade física e comprometem o desempenho para as atividades diárias (Cassiano, Andressa do Nascimento et al. 2020). E junto com isso surge um aumento de doenças como hipertensão arterial, colesterol alto, obesidade e especialmente diabetes nessa população idosa, o que parece estar associado ao comprometimento gradativo da capacidade funcional e à redução de vida relacionada à saúde (QVRS), onde aparece sintomas depressivos em pessoas idosas. 2.5. Exercício Físico Um estudo feito pelo “Estado nutricional, capacidade funcional e risco cardiovascular em idosos inseridos em um programa de extensão universitário” desenvolvidos por pesquisadores do Laboratório de Nutrição e Metabolismo no Envelhecimento (LANME) da Faculdade de Nutrição fizeram o experimento onde sujeitos foram avaliados na execução do protocolo de exercícios físicos durante 16 semanas. E concluiu que o protocolo de exercícios físicos de intensidade moderada, após 12 semanas, se tornou eficaz na redução de riscos, favoreceu a QVRS, o que faz o exercício físico recomendado desde que seja prolongado e com acompanhamento nutricional. (Cassiano, Andressa do Nascimento et al. 2020). 2.6. A necessidade do exercício físico para o idoso Há uma necessidade muito grande que idosos façam exercícios físico, para prevenção de doenças e melhorar a qualidade de vida; seja nas tarefas do seu cotidiano, afazeres domésticos, como também a convivência em sociedade, gerando dessa forma uma alta demanda no que diz respeito ao atendimento do profissional em educação física. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de qualidade de vida é entendido como a sendo a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação a seus próprios objetivos, expectativas, bem como padrões e preocupações. Dito isto, precisamos compreender e ter em mente que essa pratica de exercícios resistidos traz benefícios para os participantes, um estudo qualitativo de 2018 com base na Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (RBPFEX), Vol. 12, Nº. 73, 2018, págs. 205-212, chegou à conclusão que “os exercícios resistidos melhoram a qualidade de vida de idosos” (Gibson Alves et al. 2018). 2.7. Exercícios aquáticos Até mesmo os exercícios aquáticos vêm sendo crescentemente utilizados para reabilitação de idosos com doenças e diversos distúrbios patológicos, como lombalgia crônica, fibromialgia, osteoartrite entre outros. Pois foi observado a partir de uma revisão sistemática que “exercícios aquático tem efeitos benéficos sobre a dor, função física e qualidade de vida em idosos com doenças musculoesqueléticas” (OLIVEIRA DE ALMEIDA, 11 dez. 2017.) Quando se trata de prescrição de exercícios, devemos evidenciar vários aspectos e principalmente levar em consideração os princípios do treinamento esportivo: individualidade biológica, especificidade, sobrecarga, adaptação, variabilidade, continuidade e reversibilidade. Segundo ACSM (American College of Sports Medicine) “A prescrição de exercícios para idosos deve incluir exercícios aeróbicos, fortalecimento muscular e flexibilidade”. É importante ressaltar que o mínimo recomendado pelas diretrizes da ACSM é de 150 minutos de atividade física por semana, com o objetivo de promoção de saúde, e uma pequena parcela da população mundial consegue atingir esse mínimo necessário. Aos idososque não conseguirem realizar esse mínimo de atividade moderada por não ter condições por causa de doenças crônicas, devem buscar fazer o máximo dentro do possível para se manterem fisicamente ativos. 2.8. Atividades moderadas Para atividades moderadas, cerca de pelo menos 30 até 60 minutos por dia, enquanto que se fizerem com uma intensidade vigorosa, de 20 até 30 minutos por dia para um total de 75 a 150 minutos por semana, más é nosso dever como profissionais sabermos dosar isso, tanto na frequência, quanto na intensidade, para um volume de treino mais adequado principalmente para esse publico que merece dedicação e cuidados especiais. Dito isto, é fundamental sabermos qual a porcentagem da FCM (frequência cardíaca máxima) que devemos usar para idosos em reabilitação e sedentários (40% da FC); idosos ativos (50% a 60% da FCM) e atletas (70% da FCM); pois sabendo que, muitas vezes, a frequência cardíaca está alterada em função da ingestão de medicamentos e que isto pode mascarar a real frequência cardíaca do idoso durante o esforço, é preciso cuidado no que tange a utilizar a frequência cardíaca como parâmetro para avaliação ou prescrição do treinamento.. Algumas atividades devem ser bem analisadas para que não cause um estresse excessivo e ortopédico, como movimentos de bastante impacto que não seria ideal nessa população em alguns casos específicos, entraria os exercícios aquáticos como mencionado acima, por não haver impacto e exercício estacionário são propostas bem interessantes e vantajosas para aquele idoso que tenha limitações para atividade de suporte de peso. 2.9. Treinamento de força muscular Não poderíamos esquecer também dos exercícios para o treinamento de força muscular que é importante para idosos manter sua capacidade física e conseguir realizar as tarefas cotidianas, ficar independente e não a espera de alguém que faça as coisas para eles, como dar banho, almoço e etc. A duração da sessão não pode ultrapassar 60 minutos, e pensando na segurança, os aparelhos fixos são mais indicados, porém pode ser feito atividades como subir escadas por envolver grandes grupamentos musculares e fortalecer essas musculaturas, mas deve-se tomar cuidado com o alinhamento mecânico dos membros inferiores, para não haver desgaste nas cartilagens dos joelhos, por exemplo. 2.10. Exercício de flexibilidade Também é de grande importância os exercícios visando a flexibilidade, pois um dos efeitos do envelhecimento sobre as estruturas articulares como as cartilagens é ficarem menos elásticas e com isso há a perca de amplitude de movimento, outro efeito é nos tendões e ligamentos que também se tornam menos elásticos, diminui a capacidade de produzir força de tração e frenar a torção. 2.11. Treinamento aeróbico O treinamento aeróbico é de suma importância para os idosos pois de acordo com (PEREIRA et al. 2018) “o sistema cardiorrespiratório é considerado como um dos sistemas orgânicos mais afetados pelo declínio funcional causado pelo avanço da idade. ” E afirma que “alterações estruturais do sistema respiratório do idoso englobam a redução da mobilidade da caixa torácica e a função menos eficiente dos músculos da respiração, que contribuem para a queda da função pulmonar com a idade. ” É uma pena que poucos profissionais de educação física estão prontos pra prescreverem ou recomendarem exercício aeróbio e resistido para idosos, como mostra num estudo de 2018, Ceschini, Fábio et al. Avaliou avaliados 610 profissionais de Educação Física atuantes em academias de ginástica de São Paulo, para avaliar o conhecimento para trabalhar com diferentes grupos populacionais, com orientação, prescrição e monitoramento do exercício para fins educacionais, prevenção e controle de doenças crônicas, promoção da saúde ou melhora do rendimento físico. O conhecimento da recomendação foi avaliado por meio de um questionário construído para este estudo. Foram avaliados os critérios que compõem a recomendação do exercício aeróbico e resistido, seguindo as diretrizes do Colégio Americano de Medicina do Esporte. A análise dos dados com significância estatística de peconômicas e até da cronologia de vida das pessoas (PEREIRA et al, 2011). Os termos "envelhecimento bem-sucedido", "envelhecimento ativo" e "qualidade de vida na velhice" estão correlacionados, uma vez que a satisfação de vida, de forma indireta, reflete na qualidade de vida e nas avaliações satisfatórias de estado de saúde na velhice (JOIA et al., 2006). Dessa forma, é colocado em foco a sua capacidade de perceber e lidar com adversidades como, por exemplo, as doenças crônico-degenerativas, com a capacidade de solucionar problemas e com o desempenho social (PEREIRA et al., 2011). De acordo com Meirelles (2000), o conjunto de alterações funcionais e estruturais do organismo que se acumula de forma progressiva, especialmente em função da idade, prejudica o desempenho de habilidades motoras, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente e desencadeando modificações de ordem social e psicológica. A maior parte do declínio da capacidade física dos idosos se deve à inatividade, à expectativa de enfermidade e ao tédio. O processo de prevenção de doenças e de problemas funcionais que se manifestam com a idade pode ser auxiliado por mudanças no estilo de vida, prática regular de exercício físico e realização de dieta (BOUCHARD et al., 1993; SHEPHARD, 2003). Somado a estes fatores, são observados benefícios psicossociais advindos do exercício físico, que são alívio da depressão, melhora da autoestima e aumento da autoconfiança (NERI, 2001). Além disso, estudos realizados por Navega e Oishi (2007) mostraram que a realização de exercício físico pode melhorar a capacidade funcional, diminuir a dor e melhorar a qualidade de vida de indivíduos com osteoporose. A importância da prática mais vigorosa de exercício físico é mencionada por Brach et al. (2004), ao apontarem o fato de que indivíduos que praticavam exercícios de intensidades mais altas possuíam melhor função física do que aqueles que realizavam exercícios de menor intensidade, trazendo melhores benefícios para a capacidade física. Nesse sentido, é necessário estimular mais a prática de exercício físico devidamente orientado por profissionais de Educação Física. Uma pesquisa realizada por Matsudo, Matsudo e Barros Neto (2001) mostrou que a inatividade física pode antecipar e agravar o declínio decorrente do envelhecimento, se transformando em fator determinante para uma velhice mais complexa e prejudicando a qualidade de vida. Em decorrência deste processo, o idoso sofre declínio em sua capacidade funcional, o que contribui para a redução da sua capacidade para a realização das atividades de seu cotidiano. Portanto, a inserção do idoso em programas de exercício físico resulta em maior autonomia para a realização de suas tarefas rotineiras. Alguns benefícios do exercício são evidentes pela sua forte relação com o bem-estar psicológico, comumente indicado por sentimentos de satisfação, felicidade e envolvimento. Com o envelhecimento e a diminuição da qualidade de vida, a procura pelo exercício físico aumenta. Os resultados adquiridos pela sua prática são gradativamente visíveis, de acordo com o período, a intensidade e o tempo da atividade, estabelecendo benefícios, de forma que ocorram melhoras em suas capacidades físicas e mentais, tais como melhora de resistência e força muscular, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, sistema cardiorrespiratório, osteoarticulares, autoconfiança, autoestima e disposição (OKUMA, 2004). Segundo Miranda (2009), o enfoque principal da prática de exercícios físicos regulares deve ser na promoção de saúde. Contudo, em indivíduos com patologias já instaladas, a prática de exercícios orientados pode ser muito importante para controlar a doença e evitar sua progressão. No entanto, não são apenas patologias de ordem fisiológica que acometem os idosos. Elas podem ser de cunho psicológico, como ansiedade e depressão. Cheik et al. (2003 apud COELHO et al., 2013) realizaram um estudo cujo objetivo era: avaliar a influência do exercício físico (programado e sistematizado) e da atividade física (atividade de lazer) na depressão e ansiedade de idosos. Os autores verificaram que os idosos que participavam do programa de lazer apresentaram uma tendência à redução nos escores indicativos para a ansiedade e depressão, respectivamente, porém os indivíduos praticantes de atividades de lazer ainda apresentavam traços indicativos de depressão moderada. Por outro lado, o grupo que realizava exercício físico apresentou menores escores indicativos para ansiedade e passaram da classificação de levemente deprimidos a não deprimidos. Os autores ainda relatam que tais benefícios podem estar associados a maior liberação de alguns neurotransmissores como a noradrenalina e a serotonina, e ativação de receptores específicos, uma vez que já está estabelecido na literatura a correlação entre alterações desses neurotransmissores e as patologias avaliadas. Além disso, conforme apontamentos de Minayo, Hartz e Buss (2000), é importante destacar que além dos benefícios da prática do exercício físico regular evidenciados por diversas pesquisas, devemos considerar os valores não tangíveis (amor, liberdade, solidariedade, inserção social, realização pessoal e felicidade) como fatores determinantes para o alcance de melhor qualidade de vida no envelhecimento. PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO Na prescrição de exercício para idosos, antes de mais nada e necessário fazer a avaliação física, testes funcionais para detectar as suas necessidades e poder melhorar o objetivo de cada um. Deve saber o que ele quer e o que ele precisa, nunca deve prescrever exercício físico sem avaliar. 4.1. Avaliação Física A avaliação física é importante para gerar informações quanto a inúmeros aspectos relacionados a saúde dos idosos. Colhendo informações que serão usadas em prol de uma boa prescrição posteriormente. Facilitará a compreensão do idoso quanto aos pontos positivos e negativos das suas variáveis de saúde; a variação é feita para o profissional em educação física que é o avaliador como também para o idoso, ele precisa entender o que está bom e o que estar ruim; o que tem de que melhorar ou não. É importante compartilhar as informações com o aluno, permitirá uma prescrição baseada nos resultados da avaliação, gerando maior segurança e efetividade, as informações geradas pela avaliação serão determinantes para prescrever da maneira correta. 4.2. Reavaliação Física Deve ser feita a reavaliação. Quando avalia uma vez, reavalia posteriormente os mesmos parâmetros para saber o que melhorou ou se piorou. O fato de ter melhorado tira o aluno (idoso) de uma classificação de risco por exemplo. Sendo que o principal ponto da avaliação é o primeiro contato com o idoso e com a família. Sempre tem um familiar que acompanha a saúde o idoso. A avalição física é o primeiro contato que se tem com o idoso e com a família. 4.3. Anamnese Por meio da anamnese define o objetivo do aluno, deve ser defendido o que ele quer melhorar, o que a pessoa precisa. A primeira coisa que deve ser pensada para achar o objetivo do aluno são os seguintes fatores: envelhecimento, patologia (doenças) e inatividade física/desuso muscular. São idosos, muito provavelmente vão ter alguma patologia crônica, muitas vezes mais de uma e não fazem exercícios. Vão ser inativos fisicamente ou vão está um tempo parado sem fazer exercícios físicos. Todos esses fatores levam ao enfraquecimento das funções, deixa o idoso mais fraco com menor capacidade física. LIMITAÇÕES FUNCIONAL O enfraquecimento tem um resultado impactante na limitação funcional (limitação das funções), leva ele a perder algumas das suas capacidades o que irá levar a dificuldades no dia-dia. Como o enfraquecimento já existe devida a idade, a anamnese é o começo da avaliação física e deve ser embasada na limitação funcional e incapacidade, dificuldade. A capacidade funcional deve ser levada em consideração para a solução de seu problema de limitação na sua saúde. “Formanet al (2017) Priorizando a capacidade funcional como um desfecho principal em idosos”. Deve ser observado se a informação mais importante são os parâmetros físicos: força muscular, massa muscular, potência muscular, velocidade, agilidade, equilíbrio, capacidade aeróbia, flexibilidade, composição corporal. Por exemplo se o idoso estiver com pouca força muscular, o objetivo será aumentar a força muscular. Mas aumentar para que a força muscular? O que essa força muscular impacta no dia-dia? Qual a limitação funcional? Essa baixa força muscular limita na caminhada, na corrida, no levantar da cadeira, subir escada, alcançar objetos altos ou baixos, carregar objetos, velocidade das ações? . O que a deficiência de parâmetros físicos impede ou dificulta na função do seu aluno? Se o idoso estar com pouca força muscular e não consegue levantar da cadeira para fazer algo de seu dia-dia por exemplo. A informação mais importante par uma prescrição de exercícios é identificar a queixa principal do idoso e o que o impede de fazer a atividade principal que gostaria e não consegue por uma deficiência em um parâmetro físico como força muscular, para depois definir o objetivo. Então o objetivo é baseado na queixa principal do aluno. Sabendo o objetivo o profissional em educação física irá conseguir ser efetivo na prescrição e gerar resultados que faz com que ele conquiste esse objetivo. Testes funcionais específicos devem ser feitos. Testes fáceis aplicáveis em qualquer lugar em qualquer realidade com valor de referência, trazendo um conhecimento e informações muito grande dos alunos. 5.1. Testes Funcionais Os testes funcionais refletem as reais necessidades dos idosos no seu dia-dia. O primeiro teste funcional é testar a capacidade cardiorrespiratória por que no artigo de cardiologia mostra que para melhorar a capacidade, fazer com que o idoso viva mais, o principal determinante é a capacidade cardiorrespiratória; é melhorar a capacidade funcional do ponto de vista cardiorrespiratória. O melhor teste padrão hoje para isso é O teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico que é feito em ambiente clinico com um médico e enfermeira. “O teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico é a associação de um teste ergométrico convencional com a análise do ar espirado pelo paciente, que serve para especificar medidas diretas de parâmetros respiratórios, como consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, frequência respiratória e ventilação pulmonar” (Einstein, 2021). Um dos testes mais fácil dos que tem evidência científica, que pode ser feito com um menor custo dentro da realidade para avaliar a capacidade respiratória é o teste de marcha estacionária de 2 minutos. 5.2. Teste de Marcha Estacionária de 2 Minutos (TME2) Em um estudo publicado por Węgrzynowska-Teodorczyk et al. (2016), o teste foi proposto para avaliação da capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca, demonstrando a aplicabilidade, importância e atualidade de seu uso no meio da pesquisa. As instruções para realização do teste estão padronizadas em um manual de Rikli & Jones (1999). E feito da seguinte forma: a pessoa parada no lugar fazendo elevações de joelho, precisa se de um pequeno esparso de 1 metro quadrado um poio. Objetivo: Realizar o maior número de elevações de um dos joelhos em 2 minutos; ponto médio entre a patela e crista ilíaca (um pouco acima da linha de 90°); pode descansar e retomar o teste (o tempo não para são 2 minutos diretos) começou só termina quando acabar 2 minutos. O idoso só vai ter uma tentativa por que é um este cansativo; utilizar um dos joelhos como referência. Conta qual foi o número de elevações de joelho que o aluno fez no total de 2 minutos. As orientações aos avaliados consistem em dar o maior número de passos em marcha estacionária possíveis no período de dois minutos cronometrados, sendo que a elevação do joelho deve limitar-se a uma altura média entre a patela e a Espinha Ilíaca Antero Superior (EIAS) de cada indivíduo, demonstrado pelo avaliador. O resultado do teste consiste na contagem do número de elevações do joelho direito (RIKLI; JONES, 1999). É importante aferir os sinais vitais antes do teste: frequência cardíaca, saturação de oxigênio e pressão arterial (FC, SpO2%, PA). Durante o teste monitorar a frequência cardíaca, saturação de oxigênio e percepção do esforço (FC, SpO2%, PSE) a cada 30 segundos. Aferir sinais vitais após o teste: (FC, SpO2%, PA). Esse teste tem valor de referência baseado em percentil 25% e 75%. Capacidade Cardiorrespiratória Marcha estacionária de 2 minutos 11/09/2020 13/11/2020 Quantidade de Steps 59 84 PA pré-teste 120/80 110/80 PA pós-teste 120/80 120/80 FC pré-teste 65 62 FC/SpO2%/PSE após 30’’ 80/95%/11 75/96%/11 FC/sPo2%/PSE após 1’ 102/95%/13 93/96%/13 FC/SpO2%/PSE após 1’30’’ 118/94%/15 115/94%/15 FC/SpO2%/PSE após 2’ 126/94%/17 133/94%/15 CLASSIFICAÇÃO P 25% (Abaixo do valor de referência) P 70% (Acima do valor de referência) SARCOPENIA Doença musculoesquelética progressiva e generalizada que está associada com o aumento de desfechos diversos, como quedas, fraturas, incapacidade física e mortalidade. (cid 10 m62.5) Tem como principal determinante a baixa força muscular sobrepondo a baixa massa muscular. Prevalência média de 15% em idosos brasileiros. A sarcopenia pode ser considerada um agravante somente se estiver associada a alguma limitação física, pelo fato de a redução da massa magra ser uma condição inerente ao envelhecimento (SILVA et al., 2006). O profissional em educação física consegue saber se o aluno tem Sarcopenia ou não, já na avaliação física, só por meio de testes funcionais. Os estágios da sarcopenia são: provável sarcopenia; caso o idoso apresente baixa força muscular. Sarcopenia; baixa força muscular somado a baixar massa muscular. Sarcopenia severa; baixa força muscular somado a baixar massa muscular e desempenho físico prejudicado. A classificação dada pelo European Working Group on Sarcopenia in Older People define a sarcopenia em três estágios: pré-sarcopenia (baixa massa magra); sarcopenia (baixa massa magra com baixa força muscular ou baixo desempenho físico); e sarcopenia severa (baixa massa magra, baixa força muscular e baixo desempenho físico) (CRUZ-JENTOFT et al., 2010). Esta definição é atualmente uma das mais utilizadas pela literatura nacional e internacional. Prescrever por idoso com sarcopenia é muito diferente de prescrever pro idoso sem sarcopenia, os cuidados são outros. Essa avaliação deve ser feita no dia-dia. O teste é feito de maneira simples, fácil e efetiva. 6.1. Primeiro passo: força muscular, sentar e levantar 5x (passo a passo da diretriz de avaliação). O teste sentar e levantar reflete melhor a realidade do idoso pela sua aplicabilidade e pela sua reprodutibilidade em termos funcionais do dia-dia. É um teste de sentar e levantar de uma cadeira cinco vezes. Pontos importantes! Solicitar que seja realizado o quão rápido a pessoa conseguir. Cadeira apoiada na parede; deve ser realizado 3x com intervalo de 1 minuto entre cada série; calcular a média dos três tempos; SARCOPENIA: > 15 segundos. Se der um valor de média acima de 15 segundos, já classifica esse idoso com provável sarcopenia, por que ele passou acima do ponto de corte, que é acima de 15 segundos. Esse é o teste de força muscular. Através desse teste consegue avaliar e classificar uma doença e mais ver uma realidade do dia de uma pessoa, se ao levantar da cadeira se a pessoa apresenta desequilíbrio, se desse muito rápido e despenca da cadeira. (Bahat et al, 2016; Barbosa-Silva et al., 2015 e 2016). 6.2. Segundo passo: massa muscular Segundo critério para saber se é sarcopenia é o teste da massa muscular. Não é um teste funcional, mas um dos critérios de complementar os testes de sarcopenia. Existem vários tipos de teste que pode ser feito como por exemplo: Tem por ressonância magnética, ultrassom, mas muito inaplicável no dia-dia com muito aluno de fazer isso. O que é maisaplicável e que não é clínico é o teste por meio da circunferência da panturrilha. É simples, só é contornar com uma fita métrica a maior curva da panturrilha do idoso que vai ser avaliado. Menor que 33 centímetros em mulheres e 34 centímetros critérios de sarcopenia, ou seja, se uma mulher fez o valor abaixo de 33 centímetros pode confirmar que ela estar com sarcopenia. (Bahat et al, 2016; Barbosa-Silva et al., 2015 e 2016). 6.3. Terceiro passo: Desempenho físico Timed Up and (TUG) é um teste extremamente simples e importante, onde o idoso sentado em uma cadeira de frente a um cone se levanta dá a volta no cone e retorna e senta novamente na cadeira. Em se tratando dos critérios de sarcopenia os pontos importantes são: Distância de 3m da cadeira até o cone; orientação de ser realizado na velocidade habitual do idoso; deve ser realizado uma vez de teste a posteriormente para a tomada de tempo, para que o idoso possa se familiarizar com o teste e depois para marcar o tempo mesmo dá o início e aperta o cronômetro e executa o movimento; SARCOPENIA: ≥ 20seg. Se o idoso fazer igual ou maior de 20 segundos é sarcopenia severa caso o idoso tenha os dois outros parâmetros positivos (Primeiro passo: força muscular e segundo passo: massa muscular). 6.4. Por que o tug é imprescindível? Reflete uma ação comum no dia a dia do idoso; aplicável em praticamente qualquer ambiente; necessidade de poucos materiais; força de membros inferiores; marcha; equilíbrio dinâmico; conforto e segurança. Nesse teste pode ser avaliado também valências físicas como força de membros inferiores, por que o idoso tem que levantar da cadeira, observa se ela estar levantando bem ou não, consegue avaliar marcha na hora que ela caminha, equilíbrio dinâmico por que ela tem que desviar do objeto, se tem equilíbrio. POR QUE O TUG É IMPRESCINDÍVEL? VALORES DE REFERÊNCIA-TUG (PODSIADLO & RICHARDSON, 1991; KRISTENSEN et al., 2007; BOHANNON, 2006) TEMPO CLASSIFICAÇÃO Realizam o teste em 10s ou menos; Indivíduos independentes, sem alterações no equilíbrio. Realizam o teste em 20 segundos ou menos; Independência em transferências básicas. Realizam o teste em mais de 30s. São dependentes em muitas atividades de vida diária ( AVDs ) e na mobilidade, apresentando riscos aumentados de cair. Teste Valor de referência Escore Resultado Timed Up and Go (TUG) Risco de fratura1 : 10,2s ( ) Sem risco de fratura ( ) Risco de fratura Timed Up and Go (TUG) Risco de quedas 2 60-69 anos: 8,1s; 70-79 anos: 9,2s; 80-99 anos: 11,3s ( ) Sem risco de queda ( ) Risco de queda Timed Up and Go (TUG) Risco de sarcopenia3 :7,5s ( ) Sem risco de sarcopenia ( ) Risco de sarcopenia Timed Up and Go (TUG) Risco de fragilidade4: 7,7s ( ) Sem risco de fragilidade ( ) Risco de fragilidade VELOCIDADE DA MARCHA Assim como frequência respiratória, a frequência cardíaca, temperatura, dor e calor, conhecidos como sinais vitais, a velocidade da (VM) pode ser um indicador capaz de processos fisiológicos subjacentes, sendo reconhecida por diversos autores como o sexto sinal vital. Ortiz et al (2019, p.1318). A velocidade da marcha tem um valor de referência de 0.8 metros por segundo. A velocidade da marcha é medida em m/s. Então 0.8 m/s é um valor de referência que vai dividir entre a dificuldade e entre a pessoa estar bem. A tabela abaixo divide entre pessoas treinadas, com envelhecimento normal ou pessoas sedentárias. De acordo com os anos vão passando e menos exercícios a pessoa faz antes ela chega numa velocidade da marcha abaixo do valor de referência que vai trazer várias limitações funcionais para ela. 7.1. Velocidade da marcha (10m) Pontos importantes O protocolo utilizado no teste de velocidade da marcha é de dez metros. Marcações a cada 2m; serão desconsiderados os primeiros e os últimos 2m (mede do 2 ao 8m), deve ser realizado 3x, sarcopenia:- Subir ou descer um andar de escadas 0 – 2* - Pode entrar e sair de um carro 0 – 2* Atividades do dia-a-dia/vida diária (aplicar somente para joelho) * - Consegue subir um andar de escadas 0 – 2* - Consegue descer um andar de escadas 0 – 2* - Agachar-se ou ajoelhar-se 0 – 2* - Consegue andar em chão irregular / esburacado 0 – 2* *Sem dificuldade: 0 Com pouca dificuldade: 0,5 Com dificuldade: 1 Com muita dificuldade: 1,5 Incapaz: 2 Soma da pontuação Extremamente grave (igual ou maior que 14 pontos) Muito grave (11 a 13 pontos) Grave (8 a 10 pontos) Moderada (5 a 7 pontos) Pouco acometimento (1 a 4 pontos) 9.1. Prescrição do exercício A importância da intervenção do exercício resistido, ele tem três objetivos: o principal melhorar força muscular, o outro objetivo é reequilíbrio dos padrões das ativações das pernas. Fortalecer a perna que tem artrose para que o idoso posso soltar o peso do corpo sobre ela. Isso é melhor o impacto da articulação do joelho no solo. Então uma perna mais forte e a outra mais balanceada vai fazer que melhore o impacto do osso da articulação no solo, por que quanto mais músculo menor o impacto no osso. Desenvolvendo todo esse sistema, melhorando o impacto do solo no osso diminui o sintoma de artrose no joelho, sendo que o principal sintoma é dor e o objetivo maior é diminuir a dor, fortalecendo a musculatura com os exercícios do quadríceps, aumentando a força muscular e melhorando o equilíbrio das pernas. Diminuindo a dor irá melhorar a independência funcional do aluno. De acordo com a figura abaixo: Prescrição do exercício resistido Vincent and Vincent Figure 1. Summary of main effects of resistance exercise (RX) on key musculoskeletal mechanisms underlying knee OA. 9.2. É necessário treinar o quadríceps para proteger o joelho! A melhor solução para proteger o joelho e treinar quadríceps. O fato de como fazer e não gerar insegurança é ativando o quadríceps em uma cadeira extensora por exemplo. O gráfico abaixo de um estudo que foi feito com uma cadeira extensora mostra a ativação do quadríceps em uma cadeira extensora, observando o RF que é o reto femoral, principal músculo do quadríceps na parte distal dele que é parte perto do joelho estar ali como protetor, absorve muito impacto fazendo a força necessária. Na ativação há aumento da massa muscular, por conta de realizar em uma cadeira extensora exercícios de flexão e extensão de joelho. IDOSO COM DOR PELA ARTROSE: TREINAR OU NÃO TREINAR? O idoso com dor por artrose de joelho faz movimento de flexão e extensão de joelho ou não faz? Baseando-se na guidelines, uma diretriz de prescrição de exercícios resistidos para pessoas com artrose de joelho. Nessa diretriz a dor é dividida em três fases, na primeira coluna em uma dor leve, é uma dor de 1 a 4 pontos em uma escala de 0 a 10. Para isso pode ser observado utilizando a escala visual analógica de dor (EVA). É uma escala que vai de 0 a 10, escala simples e que o idoso vai relatar a dor. Pergunta-se ao idoso quando estiver com dor no joelho em uma escala de 0 a 10 sendo 0 nada e 10 uma dor muito forte? Se ele responder 3 é uma dor leve e ele se enquadra na primeira coluna que é de 1-4. É sugerido que em termos de prescrição de exercícios pra idosos é que seja feita com 40% de uma repetição máxima (40% de 1RM). Então reduzir a carga pra (40% de 1RM) e encorajar a amplitude total de movimento do joelho. Ou seja, vai abaixar a carga a intensidade, mas sugere-se manter a amplitude completa de movimento de ações flexoestensoras do joelho. Não basta só saber se estar com dor ou não, tem que saber quanto é essa dor para poder tomar a melhor decisão. Uma dor moderada de 5 a 7 pontos, é amarelo sugere-se de carga (40% de 1RM), muda um pouco a amplitude do movimento, vai encorajar a amplitude completa de movimento do joelho ou conforme for tolerado. Já em uma dor alta severa no vermelho que é uma dor intensa é indicado reduzir um pouco mais a intensidade da carga (30% de 1RM), já na amplitude de movimento não precisa ser completa, pode ser feita conforme seja tolerada. 10.1. Aluno sem ou com pouca dor Manter a amplitude completa do movimento na prescrição de cadeira extensora ou adaptar cadeira extensora para idoso que chega com dor até 4, que é uma dor leve. 10.2. Aluno com dor moderada a alta: qual a melhor estratégia biomecânica? Utilizando a cadeira extensora Ângulo de proteção do joelho na cadeira extensora (extensão do joelho): • 90 a 40 graus • Redução em 3x no impacto femoropatelar. A patela sobre o fêmur tem um atrito menor, minimizando o risco de dor na articulação do joelho. 10.3. Por que o agachamento gera menor força de compressão no joelho? • Cadeia cinética fechada • Ação conjunta do quadril e joelho, que causa uma menor sobrecarga no mecanismo extensor do joelho. Enquanto que na cadeira extensora a pessoa estar com o quadril fixo, no agachamento tem uma vantagem, que é a utilização do quadril, músculos isco tibiais ajudam gerar mais força. A força é dividida e gera uma menor sobrecarga na articulação de joelho. 10.4. Aluno com dor: qual a melhor estratégia biomecânica? Ângulo de proteção do joelho: • 0 a 40 graus • Inclinação do tronco a frente para maior ativação da musculatura isquiotibial. O agachamento é feito até a metade, o aluno pode fazer segurando em uma cadeira e coloca uma cadeira atrás para segurança, gerando conforto e segurança, resultado e benefícios minimizando o risco de dor. COMO FORTALECER O RETO FEMORAL COM MENOR IMPACTO PARA A ARTICULAÇÃO DO JOELHO? É necessário entender a anatomia e a biomecânica do reto femoral. É um músculo biarticular estar originado na espinha ilíaca ântero-inferior do quadril e se insere na patela, fazendo o tendão patelar. Nesse sentido ele ajuda também nos movimentos do quadril. Então todo movimento que for utilizado fazendo movimentos com o quadril vai estar também fortalecendo o reto femoral. Como por exemplo uma flexão de quadril pode ser usada uma faixa elástica acima do joelho ou caneleira com peso. Gerando uma maior sobrecarga na parte proximal da musculatura do quadril. Fortalecendo então o reto femoral com uma carga maior para o quadril e não para o joelho. De acordo com as figuras abaixo: Figura 1: Músculo Reto Femoral (origem na EIAI e inserção na Patela) Fonte: https://www.andersonluizdeoliveira.com.br/impacto-subespinhal/ Figura 2: Flexão de quadril: para o idoso pode ser executado em pé com caneleira. Fonte: https://resistpts.wordpress.com/2013/07/01/quadril/ 11.1. Como fortalecer o reto femoral sem precisar fletir e estender o joelho? Uma estratégia para conseguir fortalecer a parte proximal, principalmente de reto femoral, sem fazer nenhuma ação de dobrar e estender o joelho no idoso com artrose de joelho com dor que não quer dobrar e estender o joelho e fazer o exercício de flexão de quadril deitado com a perna estendida. Gera força maior no quadril e polpa a articulação do joelho. Figura 1: Flexão de quadril: para o idoso pode ser executado deitado com caneleira . Fonte: https://www.brasilblogado.com/como-fortalecer-os-joelhos-na-academia/ A artrose não é uma doença que impacta apenas do ponto de vista de cartilagem de articulação, mas impacta em toda uma qualidade de vida e uma funcionalidade, onde a artrose de joelho é a mais comum, bem limitante e tem um sintoma uma queixa preocupante que é a dor. Entretanto podemos tratar, inclusive com movimentos de extensão e flexão de joelho. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a prática de exercícios em conjunto com um estilo de vida saudável é fundamental em todas as fases da vida, mas principalmente na terceira idade que é quando se perde diversas aptidões físicas como força, agilidade, entre outras. E que há uma necessidade muito grande que idosos façam exercícios físico, para prevenção de doenças e melhorar a qualidade de vida; seja nas tarefas doseu cotidiano, afazeres domésticos, como também a convivência em sociedade, gerando dessa forma uma alta demanda no que diz respeito ao atendimento do profissional em educação física. Mas infelizmente há poucos profissionais que trabalham com idosos, muitas vezes por falta de aperfeiçoamento no conhecimento científico e até mesmo falta de interesse em trabalhar com esse tipo de público. E foi isso que fez esse tema ser relevante, a falta de profissionais capacitados para essa demanda crescente que vem surgindo ao longo dos anos. É nessa situação em que os profissionais que trabalham com exercício físico precisam atuar, deve melhorar a independência funcional do idoso; vai melhorar a habilidade física, a confiança de fazer mais atividades do dia-dia, ou seja vai mudar uma vida a partir da intervenção de treinamento resistido, para fortalecer os músculos que protegem as articulações lhe entregando uma melhor qualidade de vida. Precisa ser entendido que o aluno com dor para a sessão de exercício deve ser feito o treinamento baseado primeiro em qual nível de dor ele estar sentindo se é leve, moderada, ou intensa e independente da dor que ele esteja sentindo a conduta sempre vai ser o exercício, seja por fisioterapeuta, e após ser liberado cabe a nós profissional de educação física. E que envelhecimento é um caminho amplo e rico a ser percorrido e exige desenvolvimento de estratégias que visem o bem-estar do idoso, uma vez que esta população está em ascensão mundial. Diante disso, o presente estudo aponta os benefícios físicos e emocionais que envolvem a participação dos idosos em programas de exercício físicos de acordo com seus objetivos e necessidades individuais. REFERÊNCIAS Neviani F, Belvederi Murri M, Mussi C, Triolo F, Toni G, Simoncini E, Tripi F, Menchetti M, Ferrari S, Ceresini G, Cremonini A, Bertolotti M, Neri G, Squatrito S, Amore M, Zanetidou S, Neri M. Physical exercise for late life depression: effects on cognition and disability. Int Psychogeriatr. 2017 Jul;29(7):1105-1112. doi: 10.1017/S1041610217000576. Epub 2017 Apr 17. PMID: 28412979. Burton E, Farrier K, Galvin R, Johnson S, Horgan NF, Warters A, Hill KD. Physical activity programs for older people in the community receiving home care services: systematic review and meta-analysis. Clin Interv Aging. 2019 Jun 6;14:1045-1064. doi: 10.2147/CIA.S205019. PMID: 31239654; PMCID: PMC6559239. Aung MN, Yuasa M, Koyanagi Y, Aung TNN, Moolphate S, Matsumoto H, Yoshioka T. 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