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INVESTIGAÇÃO FORENSE A CRIMINALÍSTICA COMO CIÊNCIA Séc. VI a.C. Uso da habilidade e imaginação para a resolução de crimes 82 a.C. (Roma) Lei Valéria Final do Séc. XVIII d.C. Hans Gross Séc. III a.C. Princípio de Arquimedes Séc. XVI d.C. Ambroise Paré Séc. VI a.C. Uso da habilidade e imaginação para a resolução de crimes Daniel com grande perícia foi capaz de provar ao rei da Babilônia, que as oferendas prestadas ao ídolo Bel eram, na verdade, consumidas pelos sacerdotes e seus familiares. Daniel fez que espalhassem cinzas por todo o piso do templo, onde eram colocadas diariamente oferendas. No dia posterior, verificaram que, apesar da porta continuar lacrada, pegadas compatíveis com a dos sacerdotes eram observadas no chão e que as oferendas haviam sido consumidas Séc. III a.C. Princípio de Arquimedes O rei Hierão de Siracusa mandou fazer uma coroa de ouro. Entretanto quando a coroa foi entregue, o rei suspeitou que o ouro havia sido trocado por prata. Para solucionar tal dúvida, o rei pediu que Arquimedes investigasse o fato. Arquimedes pegou uma vasilha com água e mergulhando pedaços de ouro e prata, do mesmo peso da coroa, verificou que o ouro não fazia a água subir tanto quanto a prata. Por fim, inseriu a coroa que por sua vez elevou o nível da água até a altura intermediária, constatando então que a coroa havia sido feita com uma mistura de ouro e prata. Assim, desvendou-se a fraude e desmascarou-se o artesão 82 a.C. (Roma) Lei Valéria A polícia de investigação se originou em Roma com a lei Valéria (82 a.C.) que instituía dois questores (quoestores parricidii) para presidirem os trabalhos criminais. Porém, nada técnico-científico sistematizado, os orientava persistindo assim por quase mil e quinhentos anos. Séc. XVI d.C. Ambroise Paré Foi somente no século XVI que se observou uma sistematização de dados de maneira a formar um corpo de conhecimento estruturado. Isso ocorreu inicialmente com os trabalhos de Ambroise Paré sobre ferimento por arma de fogo em 1560. - Aplicar métodos científicos para solucionar crimes - fez importantes contribuições para o campo da ciência forense - Defendia o uso de evidências físicas em investigações criminais e escreveu vários livros sobre o assunto. Hans Gross - Pai da Criminalística Final do Séc. XVIII d.C. O MÉTODO CIENTÍFICO NA RESOLUÇÃO DE CRIMES Contexto: O Golden State Killer aterrorizou a Califórnia nas décadas de 1970 e 1980, cometendo uma série de estupros, assassinatos e assaltos. O criminoso evitou a captura por muitos anos. Foi apenas em 2018 que avanços na tecnologia forense e a aplicação do método científico levaram à identificação e prisão do suspeito, Joseph James DeAngelo. 1. OBSERVAÇÃO E FORMULAÇÃO DA PERGUNTA Observação Inicial: Série de crimes brutais na Califórnia entre 1970 e 1980, atribuídos ao Golden State Killer. Pergunta: Quem é o Golden State Killer e como podemos identificá-lo décadas depois dos crimes? Decisões Primordiais dos Investigadores: Preservação de Evidências: Ao longo dos anos, as evidências físicas, como amostras de DNA, foram preservadas pelas autoridades, mesmo quando as técnicas forenses disponíveis eram limitadas. Reabertura do Caso: A decisão de reabrir o caso décadas depois, utilizando métodos forenses modernos, foi crucial. O aumento das tecnologias permitiu uma abordagem mais sofisticada. 2. PESQUISA E COLETA DE INFORMAÇÕES Revisão de Casos: Investigadores revisaram minuciosamente todos os registros e casos relacionados ao Golden State Killer, compilando informações sobre os crimes, vítimas e modus operandi. Entendimento das Limitações Iniciais: Reconhecimento das limitações tecnológicas e investigativas da época em que os crimes ocorreram. 3. FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES Hipótese Inicial: O DNA coletado nas cenas do crime pode fornecer uma pista crucial para identificar o Golden State Killer. Exploração de Tecnologias Emergentes: Consideração de avanços recentes em tecnologia forense, incluindo análise de DNA e mapeamento genealógico. 4. EXPERIMENTAÇÃO E COLETA DE EVIDÊNCIAS Preservação de Amostras: Garantia de que as amostras de DNA coletadas nas cenas dos crimes fossem adequadamente preservadas ao longo dos anos. Análise de DNA Atualizada: Utilização de tecnologias modernas para reexaminar as amostras de DNA, buscando identificar perfis genéticos do criminoso. 5. ANÁLISE DE DADOS Comparação de Perfis Genéticos: Comparação dos perfis genéticos obtidos com bancos de dados genéticos públicos e privados. Identificação de Parentes Distantes: Utilização de mapeamento genealógico para identificar parentes distantes, traçando a árvore genealógica do suspeito. 6. CONCLUSÕES Identificação de Joseph James DeAngelo: O mapeamento genealógico levou à identificação de DeAngelo como um possível parente do criminoso. As evidências foram verificadas e cruzadas com outras informações para garantir precisão. QUER SABER MAIS? Canal: Colecionador de ossos O assassino do Golden State: Joseph DeAngelo Slide 1: INVESTIGAÇÃO FORENSE Slide 2: A CRIMINALÍSTICA COMO CIÊNCIA Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15