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MANEJO E SANIDADE ANIMAL

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MANEJO E SANIDADE ANIMAL
EMATER/URUPÁ - RO
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CARRAPATO
O principal carrapato que ataca os 
bovinos nos Brasil é o Boophilus microplus. 
É com certeza o principal parasita externo 
dos bovinos, causando inúmeros prejuízos 
à cadeia da pecuária, como:
 Na indústria produtora de couros, pela 
baixa qualidade e aproveitamento de peles, 
determinadas pelas lesões quando na sua 
fixação 
 Na transmissão dos agentes causais de 
doenças parasitárias (Anaplasmose e a Babesiose) 
de natureza hemolítica 
 Na inoculação de toxinas ocorre um processo de toxicidade local e sistêmico 
 Pela anemia, em que o animal perde a sua atividade produtiva 
 Óbito
INTRODUÇÃO
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 100 teleóginas são capazes de fazer com que o animal deixe de ganhar 22 kg de peso ao ano
 O Boophilus microplus suga até 2,0 ml de sangue por cada ciclo de 21 dias. A variação de volume de sangue depende do tamanho da teleógina 
IMPORTANTE
CARRAPATO
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CARRAPATO
PATOGÊNESE E MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Os principais sintomas de uma infestação por Boophilus microplus são: 
 Perda do apetite 
 Anemia 
 Apatia 
 Emagrecimento progressivo 
 Alopécia (queda dos pelos)
 Dermatite exudativa ou seca 
 Baixo desenvolvimento 
 Perda da sua atividade produtiva 
 Morte 
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CARRAPATO
DIAGNÓSTICO
 É feito pela visualização dos ínstares do parasito no animal. 
PROFILAXIA
 A profilaxia para controle do carrapato, berne, mosca-do-chifre e bicheira, consiste na tomada de medidas técnicas, pela utilização de vários sistemas de aplicação para uso de medicamentos e medidas de manejo. 
 Cada parasitose, necessita de uma estratégia de controle diferenciada, em que o mais importante é interromper o seu ciclo de desenvolvimento, para que assim o nível de infestações, a freqüência dos banhos e os tratamentos sejam diminuídos, possibilitando um maior ganho de tempo e expondo menos os parasitos a uma possibilidade de desenvolvimento de resistência.
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CARRAPATO
TRATAMENTO
Vários sistemas de combate e controle dos carrapatos são utilizados no Brasil:
 
 Indiretamente pelo uso de estratégias de controle
 
 Diretamente pelo uso de antiparasitários, com as seguintes características: 
	> Forte atividade acaricida e inseticida 
	> Excelente persistência de ação 
	> Baixíssima toxicidade para o homem e animais 
	> Degradação satisfatória no meio ambiente 
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BERNE
INTRODUÇÃO
 Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larvar da Dermatobia hominis, parasitos de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.
 As larvas da D. hominis têm grande importância econômica, em função de suas larvas serem biontófogas, necessitando de tecido vivo para sobreviverem.
 A forma larval em seus três instares produz miíase nodular ou furuncular, com grande prejuízo aos hospedeiros. 
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*
 Trata-se de parasito cuja importância 
econômica se ressente em quase 90% 
das peles adquiridas pelos curtumes. 
 O mínimo de perfurações provocadas 
pelo ciclo parasitário, correspondente 
à metade do couro, ou seja, um dos 
lados do animal, pode variar de 15 a 
531, sendo a média mais elevada 
157,08 ± 63,13. 
 Com isto, as indústrias coureiro-atacadista e de artefatos em geral, arcam com prejuízos na ordem de 20% em sua produção. 
INTRODUÇÃO
BERNE
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*
 Em danos diretos, a dermatobiose pela irritação, interfere na produtividade de carne e leite, além de comprometer o desenvolvimento ponderal de animais em fase de crescimento. 
 A mosca do berne é um inseto morfologicamente 
diferente das outras moscas, sendo de cor 
metálica azulada para esverdeada, grande, 
3 vezes maior que as moscas-do-estábulo 
e domésticas. 
 Os animais de pelagem escura são os mais atacados, por atraírem os veiculadores dos ovos da D. hominis.
INTRODUÇÃO
BERNE
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BERNE
CICLO EVOLUTIVO
 A D. hominis faz um ciclo indireto, ou seja, ela não se aproxima de um animal.
 Uma fêmea de D. hominis pode ovipositar até 200 ovos, em várias posturas. 
 Em síntese, o ciclo total do berne pode durar em média de 3 a 5 meses
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BERNE
CICLO EVOLUTIVO
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SINTOMAS
BERNE
 As larvas nos seus diferentes ínstares (1º,2º e 3º) possuem espinhos ao longo do corpo e ao se movimentarem de forma retrátil, alcançando constantemente o orifício de abertura para respirarem, provocam dores e irritação, motivo pelo qual o animal se torna irrequieto e estressado. 
 Em infestações altas, ocorre emagrecimento, perda da capacidade produtiva e eventualmente a morte, principalmente se for jovem.
 Processos inflamatórios com pústulas acontecem com freqüência, em alguns casos oriundos de uma reação inflamatória do próprio organismo animal, geralmente após estabelecida a larva ou quando ela morre dentro do nódulo. 
 Em casos raros pode acontecer a instalação de miíases associada a mosca Cochliomyia hominivorax, complicando o quadro de parasitismo com processos infecciosos. 
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DIAGNÓSTICO
BERNE
 O diagnóstico é simples e é feito pela visualização dos nódulos no corpo dos animais, contendo as larvas do berne no seu interior. 
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 As fezes no estábulo, esterqueiras e proximidades, são as principais fontes para multiplicação das moscas veiculadoras dos ovos da Dermatobia hominis. 
 O seu manuseio correto, proporciona uma ajuda considerável no controle desses insetos, pois são nos excrementos que a maioria das moscas se proliferam.
 O esterco dos animais deve ser trabalhado, (principalmente se por perto houver criação de galinhas ou porcos), de duas maneiras:
	* Através de esterqueiras ou trincheiras 
	* Juntando as fezes misturadas com palhas e cobri-las com uma lona 	de plástico
PROFILAXIA > MANEJO DAS FEZES
BERNE
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 O uso de produtos com propriedades inseticidas e repelentes nas instalações rurais, que sejam isentos de toxicidade tanto para o homem como para os animais, auxiliam na profilaxia da larva do berne, pois controlam os veiculadores da larva, reduzindo em muito as infestações. 
 Outras formas são utilizadas para controlar o berne, como o uso de extração manual das larvas em pequenas propriedades e com poucos animais (não muito recomendado) e o Controle Biológico, que devido à sua complexidade está sendo estudado com mais atenção.
 Devido a essa falta de compostos naturais de eficiência comprovada para o controle biológico dos insetos, as dermatobioses são tratadas com agentes químicos. 
PROFILAXIA > INSTALAÇÕES RURAIS
BERNE
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O controle químico do berne no Brasil é feito com produtos organofosforados, como Coumafós, Triclorfon, Diclorvos e Fention. 
 Os piretróides têm sido utilizados como controladores das moscas veiculadoras do berne, pois têm uma ação Mosquicida e Repelente bastante destacada, auxiliando de sobremaneira no controle das infestações.
 Atualmente, em algumas regiões usa-se para controlar o berne, os endectocidas, os quais por sua potência, controlam com sucesso esta parasitose, porém, devido aos resíduos no leite e carne são restringidos em determinados tipos de criações. 
TRATAMENTO
BERNE
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INTRODUÇÃO
BICHEIRA
 É uma ectoparasitose denominada de miíases cutâneas, causada por larvas de dípteros denominados de Cochliomyia hominivorax (conhecida como “mosca varejeira”), que parasitam animais de sangue quente, alimentando-se de tecidos vivos (biontófagas), sendo conhecidas como bicheiras.
 Por ser parasito obrigatório dos animais, as larvas causadoras das bicheiras, necessitam de tecidos vivos para sua sobrevivência. 
 As bicheiras são mais abundantes durante os meses mais quentes do ano, como os de verão, coincidentemente com os maiores períodos de chuvas.
 No Brasil, existe notificação da presença de larvas de bicheiras no rúmen de animais jovens. 
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CICLO EVOLUTIVO
BICHEIRA
 A C. hominivorax desenvolve-se em regiões com temperaturas médias entre 20 e 30º C e umidade relativa do ar superiores a 70%, sendo portanto, encontrada praticamente em todo o território brasileiro, cujo climatropical favorece a sua proliferação. 
 A sua incidência maior é no período das águas, quando as temperaturas se elevam dando condições favoráveis.
 O oviposição dos ovos da C. hominivorax é feita em feridas recentes, oriundas de castração, descorna, marcação, em recém-nascidos por exposição de umbigo, afecções do casco, mordeduras de morcegos, picadas de carrapatos, larvas de berne, feridas traumáticas por brigas de animais, arames, pedaços de madeira e objetos pontiagudos (ferrão, pregos) etc..
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CICLO EVOLUTIVO
BICHEIRA
 As moscas fêmeas da C. hominivorax são fortemente atraídas para as feridas dos animais, devido à presença de sangue e do cheiro que são emanados destas. 
 Ao encontrar um ferimento aberto, a mosca oviposita nos seus bordos e entre 12 e 18 horas eclodem as primeiras larvas, iniciando a penetração nas feridas para alimentarem-se.
 O período de duração do ciclo e desenvolvimento da larva da mosca nas feridas, varia de 5 a 7 dias. 
 As larvas por um fototropismo negativo (fogem da luz), penetram no solo onde se enterram entre 2,5 a 5 cm de profundidade, iniciando o período de pupação que pode variar de 8 a 10 dias.
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BICHEIRA
CICLO EVOLUTIVO
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BICHEIRA
SINTOMAS
 Os sintomas são claros onde se encontra uma ferida aberta com mau cheiro, com sangramentos e a presença das larvas no local, ocorrendo necrose dos tecidos e como conseqüência posterior, a possibilidade de retardamento do processo cicatricial. 
 Em lesões mais graves, o animal tem a sua vitalidade reduzida e pode ocorrer a perda das funções dos tecidos lesionados.
 Nas infestações maciças, subseqüentes, o animal fica debilitado podendo ocorrer o óbito.
 Nos ferimentos causados pelas bicheiras, ocorrem invasões de microorganismos diversos, levando ao aparecimento de uma infecção purulenta, que piora o caso clínico do animal.
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BICHEIRA
DIAGNÓSTICO
 É feito pela constatação das larvas nas feridas abertas, em que estas apresentam um cheiro de podre, tecidos necrosados e sangramentos. 
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BICHEIRA
PROFILAXIA
 Medidas profiláticas importantes, consistem na inspeção integral da propriedade por parte do técnico responsável, principalmente no que diz respeito ao manejo dos animais e manejo das pastagens e instalações. 
 Ao encontrar um animal com bicheira, este deve ser tratado imediatamente, evitando que se crie uma condição favorável que atraia as moscas. 
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BICHEIRA
PROFILAXIA > MANEJO DOS ANIMAIS
Cuidados de manejo, como evitar ferimentos desnecessários devem ser tomados e quando isto acontecer, a assepsia no ferimento tem que ser imediata, para evitar a presença das moscas varejeiras nas feridas lesionadas.
As principais medidas profiláticas são:
 Revisão periódica dos animais
 Sempre que possível, fazer tratamentos curativos em todas as feridas, limpando-as e desinfectando-as, utilizando após um mata bicheiras que tenha propriedades mosquicida e repelente
 Tratamento do umbigo nos bezerros recém-nascidos.
 Uso de mata bicheiras nas vacas com partos distócitos onde tenha havido ferimentos traumáticos.
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BICHEIRA
PROFILAXIA > MANEJO DAS PASTAGENS E INSTALAÇÕES
São medidas preventivas que devem ser tomadas evitando ferimentos nos animais, os quais podem criar uma condição favorável ao aparecimento das bicheiras. 
As medidas são as seguintes:
 Ter cerca de arame liso ou elétrica 
 Não utilizar instrumentos pontiagudos para manejo dos animais como ferrão ou pedaços de pau 
 Não utilizar para manejo, auxílio de cães ferozes que podem morder os animais e causar lesões 
 Fazer uma revisão das porteiras e dos mangueiros quanto à presença de parafusos, pregos ou quaisquer outros objetos pontiagudos ou cortantes expostos, que possam lesar o couro dos animais 
 Manter as pastagens sempre limpas e ter lotação de animais adequada evitando brigas e predisposições a ferimentos
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BICHEIRA
PROFILAXIA > MEDIDAS PROFILÁTICAS COMPLEMENTARES 
Marcas a fogo 
 Devem ser feitas na cara do animal ou na linha abaixo da barriga, nunca ultrapassando 11 cm de diâmetro
Infestação alta por bernes 
 Se houver uma infestação alta por bernes na propriedade, tratar os animais com bernicidas, pois estes aos saírem dos nódulos, predispõem o local à infestação por bicheiras
Introdução de novos animais na propriedade 
 Sempre que forem adquiridos animais de uma outra propriedade ou rotacioná-los de pasto na própria fazenda, observar se estão infestados e se possuem algum ferimento 
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BICHEIRA
TRATAMENTO 
 Para a cura das bicheiras, são utilizados vários compostos químicos, principalmente os organofosforados, os preferenciais o Coumafós, o Triclorfon e o Clorpirifós. 
 Estes inseticidas são encontrados em várias formulações, apresentados em pós, líquidos, ungüentos e sprays, os quais estão associados com antimicrobianos, antisépticos, piretróides, cicatrizantes e adstringentes. 
 São inseticidas de ação residual curta e para evitar reinfestações, exigem inspeção e tratamentos freqüentes nos animais.
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MOSCA-DO-CHIFRE
INTRODUÇÃO 
 É uma parasitose causada pela mosca hematófaga a 
Haematobia irritans, a qual está distribuída por 
todo o Brasil. 
 A expoliação causada pelo parasitismo é muito grande, 
pois ficam parasitando os bovinos 24h por dia, sugando 
seu sangue e quando em infestações maciças geram 
Desconforto, devido as suas picadas constantes e doloridas. 
 A irritação causada pela picada das moscas comprometem a alimentação e a digestão do animal parasitado, diminuindo a sua produtividade. 
 Além de parasitar os bovinos, a mosca-do-chifre pode parasitar outros animais, como eqüinos, ovinos, suínos, búfalos, veados e, eventualmente, o homem.
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MOSCA-DO-CHIFRE
INTRODUÇÃO 
Mosca-do-chifre Larva da bicheira 
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MOSCA-DO-CHIFRE
INTRODUÇÃO 
 Atribui-se à mosca-do-chifre, a condição de vetora de várias doenças nos bovinos, como as bacterianas, as rickettsioses (anaplasmose) e a tripanossomose.
 Acredita-se que a mosca-do-chifre seja vetora das larvas da Dermatobia hominis (berne). 
 A mosca-do-chifre é originária da Europa, onde foi identificada em 1758, chegando nos Estados Unidos em 1886, através de bovinos importados. Daí não foi difícil chegar à América do Sul através do Caribe, alcançando a Venezuela e a Colômbia em 1973. Proveniente das Guianas, a mosca-do-chifre entrou no Norte do Brasil, em Roraima, no ano de 1978, onde foi vista pela primeira vez.
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MOSCA-DO-CHIFRE
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
 A mosca-do-chifre é originária da Europa, onde foi identificada em 1758, chegando nos Estados Unidos em 1886, através de bovinos importados. 
 Daí não foi difícil chegar à América do Sul através do Caribe, alcançando a Venezuela e a Colômbia em 1973. 
 Proveniente das Guianas, a mosca-do-chifre entrou no Norte do Brasil, em Roraima, no ano de 1978, onde foi vista pela primeira vez.
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MOSCA-DO-CHIFRE
INCIDÊNCIA 
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MOSCA-DO-CHIFRE
CICLO EVOLUTIVO 
 A Haematobia irritans permanece sobre o animal dia e noite, picando-o viciosamente por cerca de 15 a 40 vezes, fazendo assim o seu repasto (alimentação). 
 Durante o dia, se o calor é muito intenso, descem para a parte inferior do animal, concentrando-se na região do abdômen, onde protegem-se dos raios solares.
 Abandona o animal unicamente para ovipositar, colocando seus ovos sobre fezes frescas (10 a 20 minutos após serem eliminadas pelos bovinos), cada fêmea oviposita em torno de 300 a 400 ovos (média de 360), em posturas que variam de 15 a 20 ovos. 
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CICLO EVOLUTIVO 
MOSCA-DO-CHIFRE
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SINTOMAS 
MOSCA-DO-CHIFRE
 A mosca-do-chifre tem a característica de pousar com a cabeça para baixo e tem a metade do tamanho da mosca-do-estábulo, o que facilita de sobremaneira a sua identificação. 
 Alimenta-se de sangue, podendo levar animais jovens a um processo anêmico e causar grande irritação ao picar.
 Ao repetir mais de 20 picadas por dia, as moscas deixam os animais inquietos e nervosos, com um aumento excessivo no balançar da cauda e do pescoço, procurandoespantá-las. 
 Nas infestações altas, a inquietação dos animais causada pela presença das moscas é tão intensa, que deixam de alimentar-se corretamente, perdem peso e diminuem a sua produtividade. 
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DIAGNÓSTICO 
MOSCA-DO-CHIFRE
 O diagnóstico é feito pela presença das moscas no animal, pelo seu tamanho (menor que a mosca-do-estábulo), ficam de cabeça para baixo e à distância pode perceber-se nas infestações altas, a atitude de inquietação dos animais. 
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PROFILAXIA 
MOSCA-DO-CHIFRE
Segue praticamente o mesmo programa para os carrapatos, porém aspectos epidemiológicos devem ser considerados, como o ciclo reprodutivo e a grande capacidade de se deslocar.
Outros aspectos referentes ao manejo também devem ser observados e efetuados:
 Avaliação do nível da infestação por mosca-do-chifre 
 Efetuar a contagem das moscas em amostragem de 15 a 20% do rebanho
 Uso de inseticidas tecnicamente comprovados sob o ponto de vista de eficácia, tolerância e sem resíduos tóxicos, que possam prejudicar o homem e os animais.
Outras medidas profiláticas tem auxiliado bastante no controle das infestações por mosca-do-chifre, como: 
 Controle natural através de fatores bióticos e abióticos 
 Biocontrole
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TRATAMENTO 
MOSCA-DOS-CHIFRES
 O tratamento da mosca-do-chifre é recomendado quando a quantidade de mosca está irritando os animais, ou seja, quando se perceber que animais estão irrequietos, com movimentos freqüentes e em demasia, da cauda e da cabeça.
 Vários métodos de tratamento são recomendados, utilizando-se inseticidas de diversos grupos químicos, os quais podem ser administrados sob a forma Pour On, polvilhamento, banhos de imersão, pulverização e aspersão, oral (bolus) e injetáveis.
 No Brasil, dependendo da região, os picos de populações de moscas coincidem com os picos de outros ectoparasitos, o que facilita o controle, utilizando-se inseticidas de espectro amplo.
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INTRODUÇÃO 
BRUCELOSE
 A brucelose é uma doença infecto-contagiosa, especialmente importante para fêmeas adultas e prenhes, sendo uma zoonose de grande relevância para a saúde pública. 
 Esta enfermidade é causada por bactérias aeróbicas, do gênero Brucella spp que acomete os animais domésticos e o homem. 
 É responsável por grandes prejuízos no rebanho nacional de bovinos e bubalinos, devido ao aborto, redução da fertilidade e conseqüente queda na produção leiteira.
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TRATAMENTO 
BRUCELOSE
 Não se recomenda o tratamento para a Brucelose e Tuberculose, sendo extremamente difícil, com resultados péssimos e antieconômicos. 
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INTRODUÇÃO 
AFTOSA
 A Febre Aftosa é uma virose contagiosa altamente transmissível, aguda e febril, seguido do aparecimento de aftas na mucosa bucal, úbere e espaço interdigital. 
 Atinge animais de casco fendido (biungulados), afetando os bovinos, ovinos, caprinos e suínos. 
 Constitui-se na doença de maior importância dentro do segmento agropecuário, sendo considerada uma das maiores preocupações dos governos e pecuaristas, pelos prejuízos econômicos que causa mundialmente
 A Febre Aftosa é transmitida por um dos menores vírus existentes na natureza, o aftovírus, pertencente à família dos Picornaviridae. 
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FORMAS DE TRANSMISSÃO 
AFTOSA
 Transmitida por animais infectados e aparentemente sadios que têm os vírus alojados na vesícula biliar, nos gânglios linfáticos e nos ossos, em que por contato direto contaminam os animais sãos. 
 De animal infectado e seus produtos como carne, leite e derivados; ambiente contaminado pelos animais como currais, pastagens, materiais utilizados para cama, excreções como fezes e urina, forragens, palhas etc. 
 Veículos contaminados que levam o vírus através das rodas, pneus, tapetes etc.
 Pelo homem, que transporta mecanicamente a doença de fazenda para fazenda, de município para município, de estado para estado, de país para país, através de seus calçados, roupas, equipamentos técnicos e utensílios etc. 
 Pelo vento (Airborne) 
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PREJUÍZOS
AFTOSA
Forma direta
 Diminuição de 30 a 40% na produção de leite e de 20 a 30% na produção de carne
 Interfere a curto prazo na economia do estabelecimento afetado
 Mortalidade de bezerros, que sofrem mais com a doença
Forma indireta 
 Redução da capacidade de reprodução e aumento da incidência de abortos 
 Diminuição da produção da fazenda, devido ao número alto de animais descartados 
 Aumento da sensibilidade para outras doenças como mamilites, mamites, miocardites
 Desvalorização dos animais provenientes e de seus produtos 
 A fazenda fica interditada e impedida de comercializar seus animais
 Aumento da mão-de-obra, perda de tempo e dinheiro no tratamento de lesões secundárias
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SINTOMAS
AFTOSA
 Comprometimento das funções orgânicas do animal
 Mudanças no seu estado físico e de comportamento.
 Aparecimento de uma febre alta
 Feridas em forma de aftas ou vesículas na boca, gengiva e língua com dificuldades de apreensão de alimentos
 Nos cascos, a presença das vesículas causa claudicação, dificultando o animal na sua locomoção para busca de alimentos. 
 A anorexia gera perda significativa de peso e redução na produção de carne e leite. 
 A doença também pode provocar abortos.
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DIAGNÓSTICO
AFTOSA
 O diagnóstico é feito pela presença das vesículas aftosas em órgãos como gengivas, língua, cascos e úbere. 
 No entanto, o diagnóstico definitivo é o laboratorial, por meio de colheitas de secreções dos locais infectados e o envio para um laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura.
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DIAGNÓSTICO
AFTOSA
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PROFILAXIA
AFTOSA
 No Brasil, o processo mais 
aconselhável é a vacinação periódica 
dos rebanhos, assim como a 
vacinação de todos os bovinos 
antes de qualquer viagem.
 
 Em geral a vacina contra a 
febre aftosa é aplicada de 6 em 6 meses a partir do 3º mês de idade. 
 Na aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante em relação à dosagem, tempo de validade, método de conservação e outros pormenores. 
*
*
*
TRATAMENTO
AFTOSA
 Não existe tratamento contra a Febre Aftosa, mas medidas profiláticas específicas pelo uso de vacinas. 
 Essas medidas profiláticas específicas consistem na tomada de ações para imunização do rebanho, pela utilização de vacinas de procedência idônea, com garantia de que estejam dentro dos padrões de produção e conservação permitidas pela legislação. 
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*
SARNA: Psoroptes communis bovis e o Sarcoptes scabiei var. bovis   
OUTRAS PATOLOGIAS RELEVANTES
 A sarna é uma parasitose causada 
por ácaros, que são parasitas muito 
pequenos, medindo menos de 1 mm.
 Os animais doentes devem ser separados e tratados com sarnicida de uso tópico ou geral. Aqueles animais que, porventura, não melhorarem com a aplicação do remédio devem ser descartados do rebanho. 
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*
 Ao colocar o gado no caminhão usar apenas bastão elétrico, nunca o ferrão, caso não tenha um bastão elétrico usar uma vara sem ponta
TRANSPORTE CORRETO DO GADO 
DEVE-SE EVITAR
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 A marca de fogo é uma agressão do homem e que causa prejuízo de 100 milhões/ano para a pecuária nacional.
 Existe uma lei de 1965, que regulamenta a forma correta de marcação a fogo, que entretanto não é cumprida.
 A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, regulamentou a marcação nos seguintes locais: cara, pescoço e pernas.
MARCAÇÃO A FOGO 
NO LOCAL CORRETO 
*
*
*
 O animal pode chegar a perder uma arroba de peso, em conseqüência dos transtornos e do stress causado por esta prática.
 Em relação ao couro, as marcas de fogo também prejudicam o país, pois, dificultam a exportação do couro num mercado competitivo.
MARCAÇÃO A FOGO 
NO LOCAL CORRETO 
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LOCAIS INCORRETOS
 A marca de fogo provoca inflamações que prejudicam sensivelmente o animal.
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LOCAIS CORRETOS
 No máximo 11cm de diâmetro
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MANEIRA INCORRETA DE SE FAZER
O MANEJO DO GADO
VÍDEO
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PARA EVITAR ACIDENTES DEVE-SE INSTALAR O COÇADOR
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RISCOS AO SE COÇAR
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POSIÇÃO E FORMATO DOS OLHOS
 Campo de visão: diferença entre humanos e bovinosHumanos Bovinos
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ENTENDENDO AS POSIÇÕES
CORRETAS PARA O MANEJO
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ZONA CEGA
VÍDEO
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INTERAÇÕES DURANTE O MANEJO
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INTERAÇÕES POSITIVAS
E SEUS BENEFÍCIOS
VÍDEO
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INTERAÇÕES NEGATIVAS
E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
VÍDEO
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DÚVIDAS?
EMATER/URUPÁ: 69/3413-2390

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