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Controle de Vetores na Produção Animal Discentes: Henderson Fan da Silva, João Vitor Silveira, Kamilla Dutra Cornel Profº:.Larissa Picada Brum Disciplina: Higiene e Profilaxia Rural Curso: Zootecnia - Podem ser animal ou humano; - Transporta e/ou transmite; - Fonte do protozoário, vírus ou bactéria.; - Leva a enfermidade para outras espécies. Os vetores podem ser Mecânicos ou Biológicos: - Mecânico: Serve apenas de transportador para o agente etiológico. - Biológico: Se desenvolve e/ou se multiplica no hospedeiro e transmite a doença. Vetores Medidas Preventivas - Controle dos vetores na propriedade. - Animais silvestres, roedores, moscas, pássaros, insetos… - Tomar medidas que impeçam a proliferação desses animais: - Cerca de isolamento; - Destino adequado do lixo; - Destino adequado dos animais mortos; - Destino adequado dos restos de parição e de dejetos; - Limpeza e organização da fábrica e depósito de rações e insumos e dos galpões e arredores. Prevenção - Profilaxia sanitária: refere-se à limpeza e higienização das instalações zootécnicas; - Profilaxia médica: vacinação, vermifugação e banho carrapaticida. - Quarentena: aplicada quando animais de fora precisam ser inseridos no rebanho. A quarentena é a reclusão durante um período equivalente ao dobro do máximo do período de incubação da doença com o objetivo de minimizar as transmissões. O período ideal deve ser contado a partir da data do último contato com um caso clínico ou portador ou ainda da data em que o animal sadio abandonou o local em que se encontrava. Prevenção - Podem transmitir várias doenças, muitas zoonoses, entre elas leptospirose, sarnas, micoses e inúmeros ácaros e ectoparasitas. Medidas de prevenção: - Primeiramente não tornar o ambiente favorável a para sua proliferação, ou seja, limpeza e organização. - Eliminar resíduos que possam servir de alimento. - Guarda de forma correta rações sem que os roedores possam ter acesso. Controle: - Meios mecânicos: ( Armadilhas, Ratoeiras). - Meios químicos: (raticidas) - cuidados com a intoxicação dos outros animais. - Meios Biológicos: gatos/outros predadores. - Realizar desratização a cada seis meses. Roedores - As moscas são vetores de várias doenças entre os animais de produção, por exemplo: anaplasmose bovina e anemia infecciosa equina, etc. - Medidas de controle: - Recomenda-se o controle integrado. - Medidas Mecânicas: destino e tratamento de dejetos (permanentemente); - Medidas Químicas ou Biológicas: eliminar inseto em alguma fase do ciclo de vida, através do uso de inseticidas, ex: pour-on e brincos mosquicidas. - Controle tático: tratamento feito somente em animais com alta infestação. O tratamento em todos animais, torna-se desvantajoso economicamente, e acelera a capacidade de resistência da mosca ao inseticida. - Controle estratégico: baseia-se no tratamento no período de abundância da mosca durante o ano (sazonalidade). Coincidência com outro período de vacinação para otimizar o manejo. Moscas Mosquitos - Medidas Químicas e Mecânicas: As medidas preventivas mais simples podem ser complementadas com a utilização de larvicidas biológicos e químicos em bebedouros de animais e outros locais com acúmulo frequente de água, assim como utilização de fumacê no controle de adultos em áreas muito infestadas. - Inspecionar a propriedade rural e identificar locais de risco para proliferação do mosquito. - Monitorar possíveis criadouros semanalmente; - Se houver plantas ornamentais (ex: bromélias) que acumulam água, inspecionar e aplicar larvicida se houver água parada; - Descartar as embalagens de insumos em locais apropriados, cobertos e secos; - Inspecionar os pesqueiros desativados e barragens; Caramujos - Responsáveis por perdas em produções de hortaliças e ornamentais; - Medidas mecânicas e químicas: -Os indivíduos deverão ser destruídos em água fervente ou manualmente (sem contato direto com as mãos). Também podem ser acondicionados em sacos plásticos de cor escura, bem fechados, deixando-os ao sol por algumas horas. - Iscas tóxicas: normalmente à base de metaldeído (produto medianamente tóxico e de uso domissanitário), são pellets que devem ser distribuídos na dose de 50 gramas por metro quadrado, propiciando uma redução de mais de 80% da população infestante. Há também iscas à base de fosfato férrico, também em forma de pellets e de menor impacto ambiental (menos tóxica a animais silvestres, domésticos, etc.), que devem ser utilizadas seguindo as orientações do fabricante. - - Armadilhas atrativas: consistem em estopa ou panos embebidos em cerveja ou leite dispostos junto à cultura infestada. As armadilhas devem ser colocadas ao anoitecer e recolhidas no dia seguinte bem cedo. Tanto a cerveja quanto o leite atraem lesmas e caracóis, os quais deverão ser recolhidos e destruídos manualmente ou em água fervente. Também poderão ser colocados restos de hortaliças (talos, folhas, etc.) como atrativos, sobre jornais ou lona plástica. Cal ou cinzas: apesar de menos eficiente quando comparado a outros métodos, a cal ou as cinzas podem ser dispensadas em faixas de 20 cm de largura em volta da cultura. Estas faixas dificultam o acesso de lesmas e caracóis às plantas. Após cada chuva, ou semanalmente, deve-se repetir o procedimento. Morcegos - Principal transmissor da raiva para os animais de produção com uma mortalidade de quase 100% (zoonose). - Controle é muito difícil e deve-se comunicar a secretaria de saúde ou da agricultura para o devido controle. - Métodos de controle pouco eficientes: - Aplicação de produtos químicos ( gel repelentes) - aplicado nos pontos de repouso dos morcegos. - Repelente eletrônico - causa incômodo sonoro aos morcegos; - Passarinheiras. - Método de controle direto e indireto - uso de substâncias anticoagulantes. Direto: aplicado no dorso dos morcegos capturados por armadilhas; Indireto: aplicado nos animais, que possivelmente serão sugados. Piolhos - Nas aves, é vetor de inúmeras infecções como salmonelose, febre tifóide aviária, encefalite viral, etc. - Prevenção ao piolho são os cuidados para evitar o aparecimento e a proliferação dos pombos e outras aves: - Evite o contato com pombos; - Não alimente estas aves; - Crie barreiras para evitar sua instalação; - Retire os ninhos que encontrar; - Limpe e desinfete os lugares que os pombos costumam se abrigar, adequadamente protegido com luvas e máscara; - Não deixe água e restos de comida expostos. - Controle Químico: - O uso de acaricidas a base de espinosade, piretroide, carbaril, e inseticidas carbonatos também são uma alternativa para combater a infestação de piolhos, embora seus ovos são sejam afetados. Carrapatos - Sem controle específico no Brasil; - Causadores de grandes prejuízos e doenças; - Ectoparasitas mais importantes na bovinocultura; Principais doenças causadas: - Tristeza Parasitária Bovina (TPB); - Babesia; Controle: Medidas Químicas: aplicação de acaricidas, anti- carrapaticidas, podendo ser aplicado pelo banho de imersão por exemplo. Medidas Mecânicas: manter o pasto baixo, realizar vistoria nos animais. - Evitar contato de roedores, morcegos, animais silvestres e outros vetores citados com o alimento e o galpão. - Cercamento; - Isolamento da instalação a uma distância segura de possíveis focos de vetores; - Limpeza: manejo sanitário de cochos, pisos (drenagem), camas e bebedouros, sanitização em geral; Principais Controles nas Instalações Entre as principais formas de controle dos parasitas se destacam sempre a limpeza e o cuidado nas vistorias de propriedades, instalações e animais bem como o uso de acaricidas. O controle é possível, mas a eliminação completa não, isso reforça ainda mais a necessidade de sempre manter os animais vermifugados, vacinados e em completa sanidade. O controle de vetores é fundamental para uma boa produção, longede prejuízos e para a zootecnia como um todo. Considerações Finais Referências Bibliográficas -https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/mapa-vai-publicar-cartilha-sobre-sistema-de-controle-do-carr apato-em-bovinos -https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1107103/controle-do-carrapato-do-boi-por-meio-de-acar icidas -http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/suinos/biosseguranca.html#topo -https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/94285/1/FOL175.pdf -https://certifiedhumanebrasil.org/biosseguridade-na-producao-animal-saiba-quais-procedimentos-seguir/#:~:text=Exi stem%20ainda%20outras%20formas%20de,a%20mortalidade%20associada%20ao%20parasitismo. - https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_prevencao_controle_zoonoses.pdf Referências Bibliográficas https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/mapa-vai-publicar-cartilha-sobre-sistema-de-controle-do-carrapato-em-bovinos https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/mapa-vai-publicar-cartilha-sobre-sistema-de-controle-do-carrapato-em-bovinos https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1107103/controle-do-carrapato-do-boi-por-meio-de-acaricidas https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1107103/controle-do-carrapato-do-boi-por-meio-de-acaricidas http://www.cnpsa.embrapa.br/SP/suinos/biosseguranca.html#topo https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/94285/1/FOL175.pdf https://certifiedhumanebrasil.org/biosseguridade-na-producao-animal-saiba-quais-procedimentos-seguir/#:~:text=Existem%20ainda%20outras%20formas%20de,a%20mortalidade%20associada%20ao%20parasitismo https://certifiedhumanebrasil.org/biosseguridade-na-producao-animal-saiba-quais-procedimentos-seguir/#:~:text=Existem%20ainda%20outras%20formas%20de,a%20mortalidade%20associada%20ao%20parasitismo
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