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Artrite e Osteoartrite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO: 
• Apresentação do tema. 
• Importância do tema na área de estudo. 
• Objetivos da apresentação. 
 
O seguinte trabalho abordará informações sobre as patologias Artrite e Osteoartrite. 
Ambas são doenças resultantes de uma inflamação na região articular que afeta o 
desempenho e bem-estar dos animais ao gerar sinais dolorosos com limitações de 
movimento. 
A artrite é uma afecção de inflamação na região articular com causas amplas como 
infecções, traumas e doenças autoimunes. A osteoartrite (osteoartrose ou artrose) é um 
tipo de artrite que se caracteriza pela degeneração crônica do tecido da articulação, em 
principal a cartilagem articular. 
Neste sentido, o abalo dessas afecções na saúde do animal é significativo ao prejudicar a 
mobilidade necessária e dispor de processos dolorosos atingindo sua qualidade de vida. 
A predisposição pode ocorrer diante o envelhecimento do animal, dado ao 
enfraquecimento celular, excesso de peso, diante a sobrecarga, e outros traumas 
articulares. 
A importância do conhecimento sobre o tema em questão facilita o diagnóstico precoce 
no intuito de disponibilizar o tratamento adequado para não progressão patológica. A 
discussão sobre a patogênese, etiologia, fisiopatologia, métodos terapêuticos com manejo 
adequado e tipos de prevenção são indispensáveis para proporcionar um maior conforto 
e redução de impactos direto sobre a condição física dos animais acometidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO: 
2.1. Definição e Conceitos: 
• Explicar o que é a condição ou doença. 
• Diferenciar entre termos semelhantes (ex.: artrite vs. osteoartrite). 
ARTRITE 
Trata-se de uma patologia inflamatória (crônica ou aguda) nas articulações que, com o 
passar do tempo, caso não seja tratada devidamente progride para uma osteoartrite, 
principalmente em decorrência da idade avançada. O desgaste presente nas articulações, 
diante a alguns traumas ou infecções, dentre outros fatores, pode levar a um processo 
inflamatório na região, formando alguns osteófitos - uma resposta do organismo, ao 
formar protuberâncias ósseas para evitar o atrito de um osso com outro diante ao desgaste 
articular, eles tentam aumentar a superfície da articulação redistribuindo a carga para que 
fique mais uniforme, porém, assim eles podem ocasionar num maior atrito entre ossos ou 
tendões na região agravando a dor, pela pressão nos tecidos que estão ao redor. 
Tem-se a presença de alguns tipos de artrite como: 
- Artrite Reumatoide: Doença crônica autoimune refletida de um processo inflamatório 
com início na membrana sinovial, diante a deformação de algumas estruturas articulares 
(cartilagens), tendões e alguns ligamentos justapostos à articulação. Ela ocorre quando o 
sistema imunológico ataca células saudáveis da articulação perante a uma inflamação 
local. 
- Artrite Séptica: Trata-se de uma afecção grave em decorrência de uma infecção 
bacteriana ou fúngica, por exemplo, na disseminação de bactérias pela corrente sanguínea 
que pode atingir a região articular (infecção sistêmica) ou ocorre diretamente na 
articulação (ferida aberta) gerando uma resposta inflamatória no local. 
 
(artrite séptica em equino) 
- Artrose (osteoartrite): Condição crônica que se dá a degeneração na cartilagem articular, 
tendo-se insuficiência na produção de cartilagem, acometendo animais mais velhos, 
alguns com predisposição genética ou aqueles que apresentam sobrepeso. 
- Artrite metabólica (gota): É uma inflamação gerada pelo acúmulo de ácido úrico no 
corpo, gerando inchaço, dor e uma maior rigidez nas regiões articulares. 
 
OSTEOARTRITE 
Refere-se a uma patologia degenerativa articular de lenta progressão que resulta na perda 
da cartilagem da articulação com exposição do osso subcondral, aquele que se encontra 
abaixo da cartilagem. O processo inflamatório da osteoartrite acaba por atingir o líquido 
sinovial, o desgaste contínuo da cartilagem libera alguns fragmentos da própria 
cartilagem e alguns subprodutos da articulação, eles são responsáveis por induzir a 
resposta inflamatória do líquido sinovial. 
A destruição inicial do tecido cartilaginoso pode desencadear na exposição do tecido 
ósseo – inflamação com alto dano devido a mecanismos de reparo tecidual, a pequena 
lesão sofrida na região induz uma resposta inflamatória descontrolada que aumenta o 
dano e gera a deterioração do tecido ósseo – sendo assim, ocorre tanto acometimento 
ósseo quanto articular em decorrência ao processo inflamatório. 
 
A classificação como um processo degenerativo se dá devido à baixa atividade metabólica 
celular, o desgaste progressivo e irreversível das estruturas articulares. Há a perda 
cartilagínea, diminuição do espaço interarticular, esclerose do osso subcondral - aumento 
da densidade e rigidez do osso abaixo da cartilagem, a esclerose ocorre diante em resposta 
ao estresse mecânico sofrido, isso desencadeia em dor e rigidez articular diante ao 
aumento da densidade que afeta a funcionalidade da articulação - e formação de osteófitos 
nas regiões articulares acometidas. 
A formação destes osteófitos ocorre em resposta ao estresse mecânico e perda de 
cartilagem, há a remodelação óssea no local que resulta na criação dos osteófitos que 
formam projeções/esporões ósseos (organismo tenta estabilizar a articulação). Eles 
acabam potencializando a dor devido aos esporões pressionarem os tecidos adjacentes 
(tendões ou ligamentos) e também a membrana sinovial. Além disso, os osteófitos podem 
reduzir a mobilidade diante a compressão na região. 
 
A osteoartrite é classificada como primária e secundária: 
A OA primária ocorre principalmente em animais idosos, que apresentam o desgaste da 
cartilagem articular natural diante a idade. A atividade celular é reduzida (condrócitos) 
faz com que eles entrem em senescência celular – param de se multiplicar devido ao 
envelhecimento, estresse ou algum dano – assim produzem algumas citocinas 
inflamatórias que elevam a inflamação no tecido cartilaginoso acelerando a degradação 
de cartilagem. Além disso, eles aumentam os produtos finais de glicação, estes produtos 
elevam o estresse oxidativo dos condrócitos e também podem modificar as proteínas de 
matriz extracelular (colágeno e proteoglicanos) ao se tornarem mais rígidas e menos 
elásticas – perde capacidade de absorção de impactos. Condrócitos jovens têm um 
mecanismo de proteção denominado autofagia, mas está ausente em células envelhecidas. 
A AO secundária é a mais comum com acometimento da articulação e estruturas de 
suporte, presente principalmente em pequenos animais. Traumas, displasias, instabilidade 
e em principal o sobrepeso são consequentes. A obesidade é contribuinte diante ao fato 
que o tecido adiposo sistêmico secreta substâncias de adipocinas que induzem inflamação 
articular e aumentam a degradação da cartilagem, além da sobrecarga mecânica. 
Contudo, a degradação do colágeno tipo II é o início do que determina a progressão 
irreversível da patologia. A degradação da cartilagem faz com que os condrócitos 
responsáveis pelo equilíbrio dos componentes da matriz não consigam manter os 
proteoglicanos (principalmente agrecanos presentes na cartilagem) e nem a água, gerando 
um ambiente instável. 
 
DIFERENÇA DA ARTRITE PARA OSTEOARTRITE 
A principal diferença dentre as patologias citadas, ambas são inflamações nas 
articulações, está relacionado ao fato que a artrite é um processo inflamatório agudo na 
região articular que ocasiona no atrito ósseo, enquanto a osteoartrite é a inflamação 
crônica nos tecidos articulares que resulta numa degeneração, se caracterizando pela 
degradação progressiva da cartilagem articular. 
Contudo, toda osteoartrite é considerada uma artrite, porém nem toda artrite é considerada 
uma osteoartrite, já que a osteoartriteé um tipo de artrite ocasionada por um alto estresse 
mecânico com desgaste articular e a artrite apresenta outros tipos, como já citado, por 
exemplo a artrite reumatóide. 
 
 
 
 
 
 
 
2.2. Etiologia: 
• Causas e fatores de risco 
Artrite 
Algumas das causas da afecção estão relacionadas, também, ao tipo de artrite que o 
animal apresenta, pode ser de origem infeciosa, diante a uma doença autoimune, traumas 
ou lesões e também de origem metabólica. 
Infecções: 
Caso da artrite séptica, pela disseminação de microrganismos como bactérias - 
principais causadores da infecção – ou fungos (raros) - podem ser patogênicos quando 
identificados de forma isolada em culturas. A infecção pode ocorrer de maneira sistêmica 
ou por meio de uma ferida aberta diretamente na região articular. 
Alguns animais jovens podem desenvolver diante ao manejo inadequado. 
Há também a infecção sinovial. O processo infeccioso articular em equinos é o resultado 
da infecção sinovial, surge pela entrada de microrganismos em feridas abertas, na 
circulação sanguínea ou intervenções cirúrgicas, as causas mais comuns são: 
- Traumatismo (36,5% nas articulações e 55% nas bainhas tendíneas) 
- Injeções intra-articulares (34,1% nas articulações e 22% nas bainhas tendíneas) 
- Infecções pós-operatórias (19,8% nas articulações) 
- Causas idiopáticas (9,5% nas articulações e 22% nas bainhas tendíneas) 
Doenças Autoimunes: 
Presente no caso da artrite reumatoide refletida sobre um processo inflamatório, o 
organismo do animal produz alguns anticorpos para o combate da inflamação diretamente 
da região articular, pode levar a uma inflamação crônica. 
Traumas e Lesões: 
Presente em casos de artrite traumática por meio de alguma fratura ou lesões agudas – 
carga que o próprio corpo não consegue suportar – de forma que a frequências destas 
lesões irão gerar um desgaste articular, podendo-se ter a progressão de uma artrite para 
osteoartrite. 
Fatores de Risco 
- Idade avançada: animais mais velhos são mais suscetíveis dado ao desgaste natural da 
cartilagem, principalmente no caso de osteoartrite, diante ao uso constante da articulação 
e acúmulo de microtraumas, além que a cartilagem é um tecido com baixa capacidade 
regenerativa por sua baixa irrigação tecidual. 
- Raça: predisposição de algumas raças de grande porte (labrador) ou também pacientes 
com histórico de lesões articulares. 
- Obesidade: Excesso de peso/carga sobre as articulações que tendenciam a geração de 
microtraumas na região articular. 
Osteoartrite 
A osteoartrite desencadeia na destruição da cartilagem articular e insuficiência na 
produção de cartilagem, ela desencadeia um processo como a esclerose do osso 
subcondral (aquele presente abaixo da cartilagem) e a inflamação do líquido sinovial 
gerando a inconvertível degradação. 
Causas 
A afecção aflige articulações como coxo-femural, fêmuro-tíbio-patelar, tíbio-társica, 
escápulo-umeral, úmero-ulnar, articulações do carpo e da coluna vertebraCausas: 
Primária: 
1. Desgaste natural 
Relacionado ao envelhecimento pelo uso frequente das articulações e a morte natural dos 
condrócitos – baixa produção da matriz – que se dispõe do processo de senescência: o 
processo natural de envelhecimento a nível celular. 
2. Estresse oxidativo 
Em decorrência ao envelhecimento gerar este estresse, ele causa danos as células 
articulares e desenvolve a degradação do tecido. 
 
Secundárias: 
1. Dano articular/fraturas 
Causam danos diretos na região articular e também ao osso subcondral, eles podem ser 
permanentes que ocasiona na degeneração da cartilagem. 
2. Doenças congênitas 
Condições em que o animal apresente displasia coxofemoral, algumas raças com maior 
predisposição, que causam a má formação de tais articulações. O incorreto encaixe entre 
os ossos irá gerar atrito, consequentemente, leva ao desgaste do tecido cartilaginoso. 
Luxação patelar, muito presente em raças de pequeno porte, desencadeia na claudicação 
dos membros pélvicos que também leva ao desgaste do tecido cartilaginoso diante a 
anormalidade durante a locomoção do animal. 
Fatores de risco: 
Genética 
Predisposição de algumas raças como: rottweiler e labrador, raças de grande porte que 
apresentam maior suscetibilidade de desenvolvimento de displasias, dentro outros 
problemas articulares, que desenvolve tal afecção. 
- Envelhecimento 
Condrócitos não conseguem produzir quantidade adequada da matriz extracelular para 
manter a cartilagem saudável, diante ao envelhecimento celular. 
- Obesidade (predisponente e agravante) 
Tanto em relação a fatores genéticos quanto articulares. A obesidade provoca a sobrecarga 
nas articulações (microlesões no tecido articular), isso gera uma baixa capacidade de 
reparo no tecido induzindo um processo inflamatório que irá elevar ainda mais essas 
microlesões. 
- Nível de atividade física 
- Pode ser em casos em que o animal tenha um baixo nível de atividade; 
- Nível exacerbado (principalmente animais que apresentem sobrepeso), desta forma, 
deveriam realizar atividades de baixo impacto (hidroginástica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3. Fisiopatologia: 
• Mecanismos de desenvolvimento da condição. 
Sintomas e Diagnóstico: 
• Principais sinais e sintomas. 
• Métodos de diagnóstico (exames clínicos, laboratoriais, de imagem). 
 
http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/333/323 
https://www.vetprofissional.com.br/artigos/doencas-articulares-em-racas-pequenas-
conheca-a-anatomia-e-os-achados-radiograficos-dessas-doencas 
Mecanismos de Desenvolvimento: 
Artrite: 
1. ESTÍMULO: Se inicia com inflamação nas articulações, pode ser autoimune (como 
na artrite reumatoide) ou infecciosa (causada por patógenos) pela artrite séptica. Além 
disso, pode decorrer de algum trauma – fraturas ou luxações – que gera um impacto 
influenciador de um processo inflamatório. 
2. INFLAMAÇÃO: Após o início do processo inflamatório, o organismo do animal cria 
uma resposta liberando algumas citocinas e mediadores inflamatórios. Serão 
http://bia.iz.sp.gov.br/index.php/bia/article/view/333/323
https://www.vetprofissional.com.br/artigos/doencas-articulares-em-racas-pequenas-conheca-a-anatomia-e-os-achados-radiograficos-dessas-doencas
https://www.vetprofissional.com.br/artigos/doencas-articulares-em-racas-pequenas-conheca-a-anatomia-e-os-achados-radiograficos-dessas-doencas
disponibilizadas algumas citocinas pró-inflamatórias que ativam a resposta inflamatória 
diante ao dano articular gerado. 
A resposta inflamatória, então, interfere na chegada de nutrientes para as células do tecido 
– condrócitos – que irão entrar em degeneração reduzindo a produção de matriz 
extracelular. Os condrócitos, como resposta, liberam mais citocina e algumas enzimas 
que degradam a cartilagem. 
3. DEGRADAÇÃO: Neste momento, como o tecido cartilaginoso sofre interferência na 
difusão de nutrientes para células do tecido, há a destruição da matriz extracelular que 
leva a perda dos principais componentes como proteoglicanos e colágeno tipo II. A 
cartilagem perde sua elasticidade e rigidez com exposição do osso subcondral. 
O osso subcondral, com a progressão da afecção, aumenta sua densidade diante ao 
estresse mecânico. Para estabilização da articulação há a formação de osteócitos que irão 
formar esporões como tentativa de reparo, porém, interferem na mobilidade e aumento 
do atrito. 
4.CICLO VICIOSO: Se cria um ciclo de degradação, como tentativa a resposta ao dano 
articular, isso acaba evoluindo para um processo degenerativo com insuficiência na 
produção de cartilagem (osteoartrite). 
 
Osteoartrite: 
Decorre basicamente dos mesmos processos que a atrite. 
Ela ocorre, principalmente diante a sobrecarga articular, pelo uso intensivo das 
articulações (principalmente animais de grande porte pelo seu alto impacto) que geram 
microtraumas frequentes desencadeadores de danos articulares.1. INFLAMAÇÃO CRÔNICA: Gera à fibrose da cápsula articular, há o espessamento 
da cápsula diante a perda de elasticidade e rigidez. 
2. PERDA DA FUNCIONALIDADE: Os danos ocasionados a região articular do tecido 
cartilaginoso, processo inflamatório e alterações resultam em intensas dores constantes e 
redução da mobilidade ao apresentar rigidez articular. 
 
Principais Sinais e Sintomas: 
Artrite: 
- Dor e edema; 
- Vermelhidão; 
- Rigidez (principalmente em períodos em que esteve de repouso) e perda de função 
articular 
- Letargia (falta de energia) 
- Lambedura excessiva na região articular (tentativa de diminuir dores) e sensibilidade ao 
toque 
- Atrofia muscular (diante a redução do uso articular) 
- Andar rígido e/ou curvado. 
Osteoartrite: 
- Dor e rigidez após repouso; 
- Crepitação (som de estalo) e inchaço leve; 
- Redução da mobilidade; 
- Sinais de dor (gemidos ou choros ao ter-se manuseio na articulação acometida); 
- Atrofia muscular e formação de osteófitos; 
- Andar rígido. 
 
Métodos de Diagnóstico: 
1. Exame Clínico: Avaliação de histórico e exame físico das articulações. 
2. Exames Laboratoriais: Hemograma, PCR, VHS, fator reumatoide, anti-CCP e análise 
do líquido sinovial para diferenciar tipos de artrite. 
3. Exames de Imagem: Radiografia (perda de espaço articular e osteófitos), ressonância 
magnética (danos precoces), ultrassom e tomografia para avaliação detalhada. 
 
O diagnóstico e tratamento adequados visam controlar a dor e melhorar a qualidade de 
vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4. Tratamento e Manejo: 
• Opções de tratamento (medicamentos, cirurgias, terapias). 
• Cuidados e manejo a longo prazo. 
O tratamento para osteoartrite 
Todos os tipos de animais são afetados por esta doença. Entre os carnívoros domésticos, 
os mais afetados são cães e gatos, devido à sua longevidade e atividade. Certos fatores 
predispõem à osteoartrite, como excesso de peso, atividade física intensa ou inadequada, 
histórico de trauma articular ou ósseo, idade avançada, raça. 
O tratamento da osteoartrite inclui a supressão da inflamação (anti-inflamatória), a 
redução da destruição da cartilagem (condroprotetores) e se possível a estimulação da 
repetiçãoaração da cartilagem. O conforto da vida do animal também deve ser maintenu 
pela supressão da dor (analgesia) quando presente. A escolha das soluções deve ser 
adaptada ao uso a longo prazo com efeitos colaterais limitados. Se a osteoartrite for 
consequência de um defeito de conformação (displasia do quadril ou cotovelo, luxação 
da patela, etc.) ou de trauma articular (fratura, ruptura do ligamento cruzado, etc.), um 
procedimento cirúrgico pode ser indicado. 
Para limitar a sua progressão, a osteoartrite deve ser tratada precocemente e, se possível, 
desde o primeiro ataque. 
O tratamento da osteoartrite em cães pode incluir: 
Medicamentos: Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como o carprofeno, para 
controlar a dor e a inflamação. Outros medicamentos incluem o tramadol, analgésico que 
dura pelo menos quatro horas, e o Librela, anticorpos monoclonais que neutralizam 
moléculas envolvidas na doença. 
Fisioterapia: Aumenta a circulação e o fluxo linfático, reduz a dor e a inflamação, e 
melhora a força e o equilíbrio. Podem ser usados equipamentos como laser terapêutico e 
ultrassom terapêutico. 
Hidroterapia: A pressão hidrostática e o empuxo da água auxiliam na realização dos 
exercícios, e a flutuabilidade diminui a sobrecarga nas articulações. 
Exercícios: Alongamentos e exercícios terapêuticos ajudam na reabilitação do animal. 
Controle de peso: Reduzir o peso do animal pode combater a degeneração causada pela 
osteoartrite 
Dieta adequada: Uma nutrição adequada ajuda na prevenção da osteoartrite 
Cirurgia Em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica por exemplo a 
A artroplastia é uma cirurgia que pode ser indicada para cães com osteoartrite, na qual a 
articulação é substituída por uma artificial, geralmente composta por elementos 
cerâmicos e metálicos. 
O tratamento para artrite em cães 
Medicamentos: Anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos para aliviar a dor e retardar 
a inflamação. Se a inflamação for bacteriana, o veterinário pode prescrever antibióticos, 
Fisioterapia: Pode ser feita com estímulos locais ao movimento, lasers, ultrassom e 
hidroterapia 
Intervenção cirúrgica: Em casos graves, pode ser necessária uma cirurgia para eliminar 
osteófitos ou artrose 
Acupuntura: Pode ser uma terapia eficaz para controlar a dor. 
Controle de peso: É importante controlar o peso do cão, tanto para prevenir como para 
tratar a artrite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.5. Prognóstico: 
• Expectativas de recuperação e qualidade de vida. 
ARTRITE: 
PROGNÓSTICO: 
Tipo de Artrite: pode ser causada por diversas condições, desde a um desgaste natural das 
articulações, até mesmo a uma artrite reumatoide, para cada tipo de artrite irá ter um 
prognóstico diferente. 
Raça e Idade: algumas raças podem ter mais chance a certos tipos de artrite. Como: 
equinos em geral, algumas raças de cães: Labrador Retriever, Golden Retriever, Pastor 
Alemão, gatos: Maine Coon, Ragdoll, Persa, Himalaia, Scottish Fold. 
Gravidade da Doença: A extensão da inflamação e a quantidade de danos nas articulações 
afetam diretamente o prognóstico. 
Tratamento: A detecção antecipada, tratamento adequado pode retardar o progresso da 
doença, podendo melhorar a qualidade de vida do animal. 
OSTEOARTRITE 
PROGNÓSTICO: 
Grau de Desgaste Articular: Quanto maior for o desgaste, mais desafiador será o 
tratamento. 
Idade: Os animais mais jovens tendem a ter uma resposta melhor ao tratamento. 
Peso: O excesso de peso pode colocar uma pressão maior nas articulações, agravando 
ainda mais a condição. 
Tratamento: O tratamento prescrito pelo veterinário é fundamental para controlar a dor e 
retardar o progresso da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6. Prevenção: 
• Medidas preventivas e recomendações. 
Artrite 
MODO DE PREVENÇÃO: 
Alimentação Balanceada: Dieta rica em nutrientes essenciais, como proteínas, ácidos 
graxos e ômega-3, podendo contribuir para a saúde das articulações. 
Evitar Traumas: Devemos proteger o nosso animal, para evitar quedas e saltos de grande 
altura. 
Ambiente Adequado: Fornecer um ambiente confortável e seguro para o seu pet, com 
superfícies antiderrapantes e camas macias. 
Suplementos: Temos que consultar o veterinário sobre a possibilidade da suplementação 
com Glucosamina e Condroitina, que são substancias que podem ajudar nas articulações. 
Osteoartrite 
MODO DE PREVENÇÃO: 
Controle do Peso: A obesidade é um fator de risco e pode piorar os sintomas, então 
devemos manter uma dieta rica em nutrientes como glucosamina e condroitina, 
combinadas com exercício físico podem ajudar a manter o peso. 
Ambiente Adequado: Camas macias e evitar pisos escorregadios. 
Check-ups Regulares: Visitas frequentes ao veterinário, pode permitir um diagnóstico 
precoce de qualquer problema nas articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ESTUDOS DE CASO: 
• Apresentar um ou dois casos clínicos relevantes. 
• Discussão sobre o diagnóstico, tratamento e resultados. 
 
ARTRITE SÉPTICA DE ORIGEM TRAUMÁTICA EM EQUINO 
Realizou-se o atendimento de uma égua, da raça Crioula, com cinco anos de idade. A 
proprietária relatou que o animal levou um coice de outro equino e que este episódio 
resultou na ferida observada no animal. 
No exame clínico o animal apresentava claudicação de grau IV (I-V) do membro posterior 
esquerdo e ferida na face medial do jarrete (fig.1), que culminou com uma contaminação 
da articulação tarso-metatársica. 
Num primeiro momento o animal foi tratado com antibióticos parenterais, onde optou-se 
pelo uso de Sulfa+trimetropim (15 mg/kg), Gentamicina (7 mg/kg) e também uso de anti-
inflamatórios endovenosose curativos locais. O animal não apresentou melhora em 
resposta ao tratamento, demonstrando desconforto no membro afetado. 
Após optou-se uma perfusão regional da veia safena com Amicacina (500 mg), onde 
resultou em uma melhora imediata, porém que não se estabeleceu por muito tempo. 
Diante do caso, realizou-se uma infiltração da articulação tarsometatarsiana com 
corticoide, sendo eleita a Triancinolona (4 mg) associada com Amicacina. A articulação 
tarso-crural também foi infiltrada, porém apenas com Amicacina. Posteriormente foi 
realizada nova perfusão regional da veia safena com Amicacina. Com o tratamento e 
curativos diários (fig.2) por 15 dias, o animal obteve a cura. 
No relato descrito, a antibioticoterapia foi fundamental para a resolução do caso, 
especificamente quando administrada pela via regional. Associado a isto, os demais 
cuidados com a ferida foram imprescindíveis para a resolução completa do quadro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOARTRITE EM EQUINO 
Cavalo com 6 anos, de lazer, apresentou-se na clínica de Dr.. Estêvão para ser examinado. 
Segundo o proprietário, o cavalo apresentava uma grande claudicação, uma vez que 
apoiava muito pouco o membro posterior direito no chão. 
O exame visual revelou a ausência de assimetrias, uma boa conformação corporal mas 
com a alteração da postura do membro posterior direito, que se encontrava com pinça 
apoiada no chão e com supressão do peso no talão. A palpação das estruturas dos membros 
distais apresentou-se normal. 
Neste exame o cavalo só foi visto no andamento de passo e em linha recta, uma vez que 
apresentava algumas dificuldades de locomoção o exame em círculo para a esquerda e 
direita seria muito doloroso e a observação por si só era esclarecedora. Segundo a tabela 
da AAEP (Tabela 1), esta claudicação seria de grau 4. 
Foi feita a compressão do casco por meio de uma pinça de cascos, não revelando qualquer 
reação de sensibilidade por parte do cavalo. 
Foram feitos testes de flexão nas articulações metatarso-falângicas com saída a passo em 
linha recta, não revelando aumento do grau de claudicação. A flexão da articulação 
tibiotársica revelou-se severamente positiva, tanto no percurso de ida como no de volta. 
Foi feita a anestesia progressiva com lidocaína dos nervos plantar digital, lateral e medial, 
e dos nervos plantar metatársico, lateral e medial, insensibilizado a zona da articulação 
metatarso-falângica, das articulações interfalângicas proximais e distais, e estruturas do 
casco. O resultado da anestesia revelou-se negativo, excluindo a hipótese de a dor ter 
origem nas estruturas distais ao local do bloqueio. 
Foi também feita a anestesia do nervo tibial e dos nervos fibulares superficial e profundo, 
insensibilizado a todas as estruturas que se situam distalmente em relação aos pontos de 
infiltração. 
O resultado da anestesia revelou-se positivo, com uma acentuada melhoria na 
claudicação, indicando que a dor tinha origem no tarso. 
Em relação ao exame radiológico, a projeção lateromedial foi observada a presença de 
um osteófito na articulação tarsometatársica (curvilhão) ao nível da zona dorso-proximal 
do 3º osso metatársico do membro posterior direito. 
 
 
 
 
 
 
 
Foi feito um tratamento, aplicando 10ml de uma solução contendo 5 mg/ml de ácido 
tiludrónico (Tildren ®) IV, durante dez dias, com o objetivo de evitar a ocorrência de 
remodelação óssea. 
Foi recomendado que o cavalo ficasse confinado na boxe durante uma semana. 
Posteriormente, deveria ser passeado a passo, à mão, durante cerca de quinze dias. 
Após os vinte e um dias, o cavalo foi reexaminado e apresentava uma redução 
significativa da dor que se traduziu numa claudicação praticamente imperceptível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO: 
• Resumo dos pontos principais. 
• Importância do conhecimento sobre o tema para a prática clínica. 
• Perspectivas futuras e áreas de pesquisa. 
 
A artrite e osteoartrite em animais são afecções ortopédicas comuns e significativas. 
Apresentam diferentes causas que exigem diagnósticos precisos para melhores cuidados 
preventivos com foco no manuseio da dor apresentada pelo paciente. De certo modo, a 
diferença entre as patologias é considerável ao se relacionar a artrite como um processo 
agudo na região articular e a osteoartrite como uma inflamação crônica dos tecidos 
articulares desencadeadora de uma degeneração, importante para dispor de uma melhora 
na qualidade de vida dos animais. 
Nesse sentido, essas afecções articulares afligem diretamente a mobilidade e a qualidade 
de vida dos animais, prevalente naqueles mais idosos, além de afetar o desempenho 
atlético e produtivo de outros. O uso medicamentoso de alguns anti-inflamatórios, 
regulação da dieta, exercícios fisioterapêuticos são métodos auxiliares. 
Em vista disso, o diagnóstico precoce é de suma importância para melhores métodos 
terapêuticos e controle da progressão patológica, para que se tenha o retardamento da 
doença. O avanço de diagnósticos e de novas terapias como bioterapias regenerativas 
desenvolvem e oferecem novas opções de tratamentos eficazes com crescimento na 
prática clínica. 
Contudo, a orientação e conhecimento sobre os riscos patológicos devem ser transmitidos 
aos tutores dos animais, ao demonstrar a importância do controle de peso, atividades 
físicas de baixo impacto que irão assegurar a conscientização para prevenção ou 
retardamento das condições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS: 
• Listar todas as fontes utilizadas na elaboração da apresentação. 
 
 – Barenco B. P. d. M.Barenco B. P. d. M.[...]Siqueira E. C. d.- Revista Eletrônica Acervo 
Médico (2023) 
- Ferrari M. Leandro D. [...] Sontag S. Enciclopédia Biosfera (2018) 
- Rosseto L. P. Moraes P. C. [...] Dias L. G. G. G. Investigação Medicina 
Veterinaria (2018) 
Casos Clínicos. 
- BRUM, Vitória Azambuja; ARAÚJO, Amanda de Melo; OLIVEIRA, Luisa Biagini de; JACINTO, 
Denner Araújo; LINS, Luciana Araújo. ARTRITE SÉPTICA DE ORIGEM TRAUMÁTICA EM EQUINO: 
RELATO DE CASO. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) 
– Centro Universitário da Região da Campanha – URCAMP, Bagé, 2021. 
- http://revista.urcamp.tche.br/index.php/congregaanaismic/article/viewFile/4089/3138 
- https://arquivo.fmu.br/prodisc/medvet/fav.pdf 
- https://www.conhecer.org.br/enciclop/2016b/agrarias/artrite.pdf - artrite causa 
- https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/425/228 - osteoartrite patogênese e 
tratamento 
- https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13544/boletim-tecnico-osteoartrites-caninas -
Tratamento OA 
- Em inglês - https://link.springer.com/article/10.1186/s13018-016-0346-5 
-
https://docs.ufpr.br/~tostes/Portfolio/Patoespecial/Locomotor/Epidemiologia%20da%20Ostea
rtrite%20-%20Focus.pdf 
- Terapêutica da osteoartrite - 
https://www.conhecer.org.br/enciclop/2018a/agrar/terapeutica.pdf 
- Tratamento Osteoartrite - 
https://www.scielo.br/j/rbr/a/F39LTRWZ985dPVQTpYPcvfJ/?format=html 
- Artrite reduz a capacidade de locomoção - 
https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/44834/Poster_5876.pdf?sequence=2 
- Caso clínico da artrite - 
https://www.scielo.br/j/aib/a/K56RwQVRnqdHmPKhvfWBn4n/?lang=pt 
- Método de diagnóstico - https://arquivo.fmu.br/prodisc/medvet/fav.pdf 
- https://rvz.emnuvens.com.br/rvz/article/view/425/228 
 
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