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INTRODUÇÃO 
À EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA - EAD
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Analisar as potencialidades da EAD como forma de inclusão.
 > Identificar ferramentas para a inclusão na EAD.
 > Demonstrar a expansão da EAD.
Introdução
No Brasil, a educação a distância (EAD) passou a ser impulsionada a partir da 
publicação da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, conhecida como Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Podendo chegar a um número maior 
de pessoas, situadas em diferentes locais, e sendo pautada pela flexibilização dos 
tempos e espaços, a EAD vem passando por um processo de ampliação constante 
e se constituindo como um caminho para a inclusão social (BRASIL, 1996).
Neste capítulo, vamos refletir sobre as potencialidades da EAD como forma 
de inclusão, apresentando algumas ferramentas utilizadas nessa modalidade 
educativa que contribuem para esse processo. Além disso, você vai conhecer 
dados que demonstram a expansão dessa modalidade de educação no país nos 
últimos anos.
EAD como forma de inclusão
Nos últimos anos, a expansão do acesso à educação em todos os níveis tem 
sido notória no Brasil. Em um mundo altamente competitivo, faz-se cada vez 
A prática 
progressista da EAD
Maria Elena Roman de Oliveira Toledo
mais urgente a superação do atraso educacional em nosso país visando à 
preparação de profissionais qualificados para atuar nas mais diversas áreas 
(BARROS, 2015).
Segundo uma tendência mundial, uma das soluções encontradas para a 
aceleração da oferta e da qualificação da educação tem sido o uso de novas 
tecnologias da informação e comunicação (TICs), entre as quais está a internet, 
para a expansão dos cursos a distância (BARROS, 2015).
Em 2009, foi realizada pela Organização das Nações Unidas para a Edu-
cação, a Ciência e a Cultura (Unesco) a Conferência Mundial sobre Educação 
Superior, que reuniu em Paris representantes de mais de 150 países. Em seu 
comunicado final, o grupo defendeu que a aplicação de TICs nos processos 
de ensino e aprendizagem era de grande relevância para ampliar o acesso à 
educação no mundo inteiro e aumentar a sua qualidade. Desde então, a EAD 
tem ganhado um espaço cada vez maior nos cenários educativos (MORAN, 2011).
No Brasil, o desenvolvimento da EAD foi impulsionado pela regulamenta-
ção trazida pela LDB, que, em seu art. 80, afirma ser competência do poder 
público incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas de EAD em 
todos os níveis e modalidades de ensino e de educação continuada (BRASIL, 
1996). Esse artigo da LDB foi regulamentado pelo Decreto nº 5.622, de 12 de 
dezembro de 2005, que caracteriza a EAD como uma:
modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos 
de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de in-
formação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades 
educativas em lugares ou tempos diversos (BRASIL, 2005, documento on-line).
Para Barros (2015), a EAD tem seu lugar garantido em uma sociedade na 
qual o indivíduo não educado formalmente está cada vez mais excluído das 
possibilidades de integração social e do mercado de trabalho, ao se estabe-
lecer como uma modalidade de ensino que elimina as barreiras de tempo e 
de espaço, que durante muito tempo mantiveram muitos indivíduos afastados 
das instituições de ensino. A esse respeito, o autor afirma:
À medida que as tecnologias telemáticas se expandem, possibilitando a existência 
de cada vez mais cursos não presenciais, geram-se mais possibilidades de formação 
para um maior número de pessoas, sendo a EAD via internet hoje frequentemente 
qualificada como forma de democratização do ensino: o aumento da oferta de 
vagas e cursos corresponde a um recrudescimento democrático, desde que haja 
a inclusão daqueles que antes se viam impossibilitados de acessar um direito 
básico (BARROS, 2015, p. 11).
A prática progressista da EAD2
A EAD se transformou em uma modalidade complementar ou especial 
para situações específicas, constituindo-se como uma referência para uma 
mudança profunda na educação como um todo. Ela é uma opção importante 
para concretizar objetivos, como o aprendizado ao longo da vida, a formação 
continuada profissional, a aceleração profissional ou a conciliação entre 
estudo e trabalho (MORAN, 2011). Segundo Moran (2011, p. 45):
Ainda há resistências e preconceitos, e estamos aprendendo a gerenciar processos 
complexos de EAD, mas cresce a percepção de que um país do tamanho do Brasil 
só conseguirá superar sua defasagem educacional por meio do uso intensivo de 
tecnologias em rede, da flexibilização dos tempos e espaços de aprendizagem, e 
da gestão integrada de modelos presenciais e digitais.
Silva (2011) destaca que, tendo em vista a promoção da inclusão social 
dos indivíduos, a EAD tem a capacidade de:
 � atender muitas pessoas ao mesmo tempo;
 � alcançar regiões bastante distantes dos grandes centros educacionais;
 � atender estudantes com pouca disponibilidade de horários para 
estudar;
 � oferecer alternativas para pessoas com necessidades especiais.
O atendimento a muitas pessoas é possível porque o limite de vagas 
de uma instituição que oferece cursos a distância não é determinado pela 
capacidade de acomodação física dos estudantes, o que é característico 
das instituições que oferecem cursos presenciais. Na modalidade EAD, esse 
limite é determinado pela capacidade das TICs usadas para a sustentação 
do ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Sendo assim, com investimentos 
adequados e profissionais devidamente capacitados, a EAD supera de maneira 
surpreendente a educação presencial no que diz respeito à capacidade de 
atendimento à comunidade acadêmica (SILVA, 2011).
Em um país de grandes dimensões, como é o caso do Brasil, há diversas 
regiões que estão situadas a longas distâncias dos grandes centros educa-
cionais. Nessas localidades, a EAD geralmente é a única forma de acesso à 
educação formal. No entanto, para que ela cumpra seu papel, faz-se neces-
sário que os governos garantam o acesso a uma internet de qualidade e que 
sejam implementados polos presenciais, nos quais os indivíduos sem acesso 
aos equipamentos necessários possam participar dos processos educativos 
oferecidos nessa modalidade.
A prática progressista da EAD 3
Para as pessoas com necessidades especiais, devem-se somar às práticas 
inclusivas das escolas regulares as possibilidades de formação por meio da 
EAD. As TICs, incluindo aquelas especialmente desenvolvidas para esse pú-
blico, têm servido como apoio para os processos de aprendizagem, conferindo 
maior autonomia nas ações formativas (SILVA, 2011).
Nesta seção, vimos que a EAD traz em si possibilidades de inclusão social, 
tanto das pessoas que não têm acesso à educação regular presencial, por 
questões sociais ou geográficas, quanto daquelas que demandam recursos 
adicionais para avançar em seus processos de construção de conhecimentos. 
Apesar do tempo transcorrido desde que a LDB regulamentou a EAD no país, 
ainda há muitos desafios a serem enfrentados para que ela cumpra seu papel 
inclusivo. O cumprimento desse papel demanda tanto a garantia de acesso a 
uma internet de qualidade para todos os brasileiros quanto a incorporação 
aos ambientes virtuais de tecnologias assistivas que atendam às demandas 
das pessoas com deficiências.
Ferramentas para a inclusão na EAD 
Uma parcela bastante significativa da população brasileira (23,9%) tem ou 
adquiriu, ao longo de suas vidas, algum nível de limitação motora, visual, 
auditiva, psíquica ou de aprendizagem que a levou a demandar recursos adi-
cionais para que seus processos de aprendizagem pudessem ser continuados 
(QUEIROZ, 2019). Para que sejam democráticas e inclusivas, as práticas educa-
tivas devem ser pensadas de maneira a atender essa parcela da população, 
mediante a incorporação de tecnologias de acessibilidade digitais. Essas 
tecnologias recebem o nome de “tecnologias assistivas”, ou “ajuda técnica”.
A tecnologia assistivavem sendo utilizada para garantir a participação das 
pessoas com deficiências em diferentes atividades sociais, visando à adoção 
de soluções para o enfrentamento dos problemas decorrentes da distância 
estabelecida entre a capacidade funcional da pessoa e as demandas ambien-
tais (PERES, 2003). Para o Comitê de Ajudas Técnicas, a tecnologia assistiva é:
uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, 
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a 
funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, 
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, 
qualidade de vida e inclusão social (BRASIL, 2007, documento on-line).
Já para Bersch (2017, p. 2), a tecnologia assistiva consiste em “um auxí-
lio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou 
A prática progressista da EAD4
possibilitará a realização da função desejada que se encontra impedida por 
circunstância de deficiência ou pelo envelhecimento”.
Há no mercado uma ampla variedade de dispositivos, como softwares e 
hardwares, adaptados para cada caso particular de deficiência. E a cada dia 
surgem novos equipamentos de tecnologias assistivas no mercado da tec-
nologia da informação, visando ao atendimento mais adequado das pessoas 
com deficiências (QUEIROZ, 2019).
Nas práticas educativas, as tecnologias assistivas têm diferentes 
aplicações nos processos de ensino e aprendizagem, devendo ser 
utilizadas em todos os níveis de ensino, tanto na modalidade presencial quanto 
na modalidade a distância (QUEIROZ, 2019).
Entre as tecnologias assistivas, estão os recursos de acessibilidade ao 
computador, que garantem a inclusão das pessoas com deficiência aos am-
bientes virtuais de aprendizagem característicos da EAD. Trata-se de um 
conjunto de hardwares e softwares especialmente produzidos para garantir 
às pessoas com privações sensoriais (visuais e auditivas), intelectuais e mo-
toras a acessibilidade ao computador. Eles incluem dispositivos de entrada 
(mouses, teclados e acionadores diferenciados) e dispositivos de saída (sons, 
imagens e informações táteis) (BERSCH, 2017).
São exemplos de dispositivos de entrada os teclados modificados, os teclados 
virtuais com varredura, mouses especiais e acionadores diversos, software de 
reconhecimento de voz, dispositivos apontadores que valorizam movimento de 
cabeça, movimento de olhos, ondas cerebrais (pensamento), órteses e ponteiras 
para digitação, entre outros. Como dispositivos de saída podemos citar softwares 
leitores de tela, software para ajustes de cores e tamanhos das informações (efeito 
lupa), os softwares leitores de texto impresso (OCR), impressoras braile e linha 
braile, impressão em relevo, entre outros (BERSCH, 2017, p. 6).
Nos AVAs, as tecnologias assistivas garantem a interação dos estudantes 
com os materiais disponibilizados e promovem maior autonomia na construção 
dos conhecimentos (QUEIROZ, 2019). Cabe às instituições de ensino orientar, 
acompanhar e apoiar os percursos de aprendizagem dos estudantes com 
deficiência, para que possam garantir a sua efetiva inclusão social.
Esse acompanhamento pressupõe orientações em relação aos hardwares 
e softwares que podem ser utilizados para garantir o acesso do aluno ao AVA. 
Além disso, a instituição deve atentar-se a todos os aspectos necessários 
para que os materiais disponibilizados sejam efetivamente acessíveis. A au-
A prática progressista da EAD 5
diodescrição de imagens e vídeos e a presença de um intérprete de Libras são 
exemplos de atitudes que devem ser adotadas pelas instituições de ensino 
para garantir a inclusão dos estudantes com deficiência.
Ainda há muitos desafios a serem enfrentados no que diz respeito à 
inclusão pelas práticas educativas oferecidas na modalidade EAD. Apesar 
disso, a expansão dessa modalidade e a crescente oferta de vagas são fatos 
inegáveis, como veremos a seguir.
Expansão da EAD no Brasil
A expansão da EAD no Brasil ocorrida nos últimos anos é inegável. Ela se faz 
sentir expressivamente na ampliação da oferta de cursos de graduação que, 
no início dos anos 2000, tinham pouco alcance e, hoje, atendem um número 
bastante significativo de estudantes em todo o país.
Embora a EAD tenha sido concebida, a partir da LDB, para ocupar-se de 
todos os níveis da escolarização, sua estruturação voltou-se prioritariamente 
para a constituição de um grande mercado educacional na educação superior, 
sobretudo nos cursos de graduação (GIOLO, 2018).
Os primeiros dados estatísticos da EAD foram divulgados pela primeira 
vez nos relatórios do Censo da Educação Superior do Instituto de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nos anos 2000, em referência 
exclusiva às instituições públicas. Os dados da iniciativa privada só passaram 
a ser divulgados dois anos depois (GIOLO, 2018).
De acordo com o Censo da Educação Superior do Inep/MEC, em 2000 havia 
no Brasil apenas sete instituições credenciadas para a oferta de cursos a 
distância, todas públicas, com 10 cursos autorizados, que, juntos, tinham 
1.682 alunos. A maioria desses alunos (1.383) estava matriculada no curso de 
pedagogia, e os demais estavam matriculados em um programa especial de 
formação pedagógica (GIOLO, 2018).
Em 2001, havia 10 instituições credenciadas, todas públicas, com 16 cursos 
autorizados e 5.359 alunos matriculados. Todos os cursos oferecidos até então 
estavam voltados para a formação de professores: curso normal superior, 
educação básica, pedagogia e o programa especial de formação pedagógica 
(GIOLO, 2018).
Já no ano seguinte, eram 25 instituições credenciadas, das quais 16 eram 
instituições públicas e nove eram privadas, oferecendo 46 cursos de gradu-
ação, em um total de 40.714 alunos matriculados. Nesse ano, por iniciativa da 
Faculdade de Administração de Brasília, entre os cursos voltados até então 
A prática progressista da EAD6
exclusivamente para a formação de professores, foi incluído um curso de 
bacharelado em administração, com 385 matrículas (GIOLO, 2018).
O Quadro 1 mostra o número de matriculados em cursos oferecidos na 
modalidade EAD no Brasil em 2002 e a distribuição de matrículas entre os 
cursos oferecidos, explicitando a priorização da oferta de cursos voltados 
para a formação de professores e a maior concentração de alunos nos cursos 
de pedagogia e normal superior.
Quadro 1. Distribuição dos cursos de EAD com as respectivas matrículas 
e percentuais sobre o total, de acordo com o Censo da Educação Superior 
de 2002
Cursos Matrículas Total (%)
Pedagogia 21.872 53,7
Curso normal superior 13.168 32,3
Educação básica — anos 
iniciais
2.770 6,8
Magistério das séries 
iniciais do ensino 
fundamental
1.295 3,2
Programa especial de 
formação pedagógica
798 2,0
Administração 385 0,9
Matemática 160 0,4
Licenciatura em 
biologia
150 0,4
Ciências (magistério) 116 0,3
Total 40.714 100,0
Fonte: Adaptado de Giolo (2018).
Em 2017, dados do Censo da Educação Superior, divulgados pelo MEC e pelo 
Inep, demonstraram que no referido ano 21,2% das matrículas nos cursos de 
graduação no país foram realizados nessa modalidade de ensino. Em 2001, 
apenas 5.359 estudantes estavam matriculados em cursos a distância, ao 
passo que, em 2017, esse número foi multiplicado por 328 vezes, chegando a 
1.756.982 alunos matriculados (HIPÓLITO, 2020).
A prática progressista da EAD 7
Os dados de 2020 são os mais recentes do Censo de Educação Superior, 
que teve essa edição realizada em 30 de junho de 2021, devido à pandemia. 
De acordo com o Inep (2020), os dados revelam um aumento exponencial dos 
cursos a distância ao longo dos últimos anos.
Em 2020, pela primeira vez na história, a quantidade de alunos que ingressou nessa 
modalidade ultrapassou o total de ingressos em cursos de graduação presenciais 
— esse fenômeno havia sido constatado, em 2019, apenas na rede privada. Dos mais 
de 3,7 milhões de ingressantes de2020 (instituições públicas e privadas), mais de 
2 milhões (53,4%) optaram por cursos a distância e 1,7% (46,6%), pelos presenciais 
(INEP, 2020, documento on-line).
No mesmo ano, a oferta de vagas em cursos a distância aumentou mais 
de 30% em relação a 2019, chegando a 13,5 milhões de vagas (INEP, 2020).
O crescimento da EAD mesmo em um cenário de pandemia mostra a 
tendência de crescimento dessa modalidade de ensino. Durante o período 
de distanciamento social motivado pela pandemia de covid-19, diversas 
experiências utilizando AVAs foram desenvolvidas, em caráter emergencial, 
para que os processos de ensino e aprendizagem fossem continuados. Essas 
experiências levaram as práticas de EAD para outros níveis de ensino, que 
não só o superior, e mostraram que, além de garantir a continuidade dos 
percursos de aprendizagem, o uso concomitante de estratégias presenciais 
e virtuais pode ampliar ainda mais as possibilidades de aprendizagem.
Referências
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mento. Campinas: Papirus, 2015. E-book.
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5 ago. 2022.
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gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5622.htm. Acesso em: 5 ago. 2022.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 5 ago. 2022.
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GIOLO, J. Educação a distância no Brasil: a expansão vertiginosa. Revista Brasileira de 
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A prática progressista da EAD8
HIPÓLITO, O. A expansão da educação a distância: reflexões sobre políticas públicas 
e desafios privados. São Paulo: Abed, 2020. Disponível em: http://www.abed.org.br/
site/pt/midiateca/textos_ead/1741/2020/05/http//abedorgbr/arquivos/a_expan-
sao_da_educacao_a_distancia_oscar_hipolitopdf. Acessado em: 5 ago. 2022.
INEP. Resultados: Censo da Educação Superior 2020. Brasília: Inep, 2022. Disponível em: 
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicado-
res/censo-da-educacao-superior/resultados. Acesso em: 5 ago. 2022.
MORAN, J. M. Desafios da educação a distância no Brasil. In: ARANTES, V. A. (org.). 
Educação a distância: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2011. p. 45-86.
PERES, R. C. N. C. O lúdico no desenvolvimento da criança com paralisia cerebral es-
pástica. 2003. Tese (Doutorado em Educação) — Faculdade de Educação, Universidade 
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QUEIROZ, A. C. Tecnologias assistivas na educação a distância. Revista de Educação a 
Distância, v. 6, n. 2, p. 349-359, 2019.
SILVA, F. S. EaD e inclusão social: desafios e possibilidades no cenário brasileiro. In: EN-
CONTRO NACIONAL DE INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO, 2., 2011, Cascavel. Anais [...]. Cascavel: 
Unioeste, 2011. Disponível em: https://inf.unioeste.br/enined/anais/artigos_enined/
A5.pdf. Acesso em: 5 ago. 2022.
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