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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS/FACIME
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLNA: CINESIOTERAPIA (90H)
DOCENTE: PHD. JANAINA MORAES.
DISCENTE: JOÃO GUEDES.
Aula 1 – Exercícios de ADM (Resumo)
I. Amplitude de Movimento (ADM)
- O movimento completo possível.
- Quando um segmento se movimenta ao longo de sua ADM, todas as estruturas na região são afetadas: músculos, superfícies articulares, cápsulas, ligamentos, fáscias, vasos e nervos; 
a) ADM articular: medida com um goniômetro e registrada em graus; 
b) ADM muscular: relaciona-se a excursão funcional dos músculos.
II. Classificação planar do movimento
	Para manter a ADM normal, os segmentos precisam ser periodicamente movidos em sua amplitude possível. Lembrando que existem particularidades.
Cada individuo tem sua particularidade em relação a ADM em relação a sua funcionalidade.
III. Fatores que podem reduzir a ADM
- Doenças Articulares Inatividade
- Doenças sistêmicas (Diabetes)
- Distúrbios neurológicos e esqueléticos (Parkinson, Alzheimer)
- Agressões cirúrgicas e traumas
- A fisioterapia NÃO trata a patologia, e sim a disfunção.
IV. Indicação Terapêutica para Exercícios de ADM
São administrados para manter a mobilidade articular e dos tecidos moles.
V. Tipos de exercício de ADM
a) Passiva:
	Movimento de um segmento dentro da ADM livre, sendo produzido inteiramente por uma força externa. Ocorre com pouca ou nenhuma contração muscular voluntária. A Força externa: gravidade, aparelho, outra pessoa ou a parte do corpo da própria pessoa.
b) Ativa:
	Movimento de um segmento dentro da ADM livre produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação.
c) Ativo-assistido
	Tipo de exercício de ADM ativo no qual uma força externa manual ou mecânica oferece assistência quando os músculos mobilizadores primários precisam de ajuda para completar o movimento.
VI. Exercícios de ADM: Passiva
a) Indicações:
	Em locais onde existem tecidos com inflamação aguda (2-6 dias); Quando o paciente não é capaz ou não autorizado a movimentar ativamente um segmento(s).
b) Metas: 
	Manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo; Minimizar os efeitos da formação de contraturas; Manter a elasticidade mecânica do músculo; Auxiliar a circulação; Favorecer o movimento sinovial para nutrição da cartilagem; Diminuir ou inibir a dor; • Auxilia no processo de cicatrização após lesão ou cirurgia; Ajuda a manter a percepção do movimento.
c) Limitações
	NÃO previne a atrofia muscular; NÃO aumenta força ou a resistência à fadiga; NÃO auxilia a circulação na mesma extensão que a contração muscular ativa, voluntária.
d) Outros usos
	Examinar estruturas inertes: limitações de movimento, estabilidade articular, elasticidade dos músculos; Ensino de um programa de exercícios ativos (demonstração); Preparação para o alongamento.
VII. Exercícios de ADM: Ativa e Ativo-Assistido
a) Indicações
	Paciente capaz de contrair os músculos ativamente e mover segmento(s), com ou sem assistência; Aplicação em grupos musculares fracos; Programas de condicionamento aeróbico; Quando um segmento permanece imobilizado, faz-se da ADM nas regiões acima e abaixo desse segmento.
b) Metas
	Manter a elasticidade fisiológica e a contratilidade dos músculos; Fornece Feedback sensorial proveniente dos músculos em contração; Fornece estímulos para a integridade dos ossos e dos tecidos articulares; Favorece a circulação e prevenção de trombos; Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais.	
c) Limitações
	Nos músculos fortes, NÃO mantém ou aumenta a força; NÃO desenvolve habilidade ou coordenação, exceto nos padrões de movimento usados.
d) Outros usos
	Examinar estruturas inertes: limitações de movimento, estabilidade articular, elasticidade dos músculos; Ensino de um programa de exercícios resistidos (demonstração); Preparação para o alongamento.
VIII. Contra-Indicações e precauções
Interferir na Cicatrização; Lacerações Agudas e cirurgias; Risco de vida; Monitorização (amplitude, velocidade, frequência, intensidade, sinais e sintomas; Movimento excessivo (dor e inflamação).
IX. Exame e aplicações
- Examinar os comprometimentos e grau de função; 
- Determinar a habilidade do paciente; 
- Quantidade de movimento; 
- Quais padrões pode-se alcançar as metas: 
Planos anatômicos; Padrões combinados; Padrões funcionais
X. Preparo do paciente
- Comunicar-se com paciente; 
- Liberar a região (roupas, lençol, curativos* e talas*); 
- Posicionar o paciente; ○ Posicionar-se.
XI. Técnicas de aplicação
- Segurar em torno das articulações; 
- Dar suporte às áreas com integridade estrutural prejudicada; 
- Mover ao longo da ADM, não forçar além da ADM possível; 
- Movimento de forma suave e rítmica; 
- Quantidade depende dos objetivos, condição e resposta do paciente. 
- ADM passiva: 
Força para o movimento é externa. 
- ADM ativa e ativo-assistida: 
Uso ou não de assistência.
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