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EMPRESÁRIO (ART. 966 CC)
*Quem é o empresário?
*Quem pode ser empresário?
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
*conceito legal estabelecido no art. 966 do Código 
Civil (lei n. 10.406/02)
LIVRO II 
Do Direito de Empresa 
TÍTULO I 
Do Empresário 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada 
para a produção ou a circulação de bens ou de 
serviços. (grifo nosso) 
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
•Percebe-se ainda que para se caracterizar o 
empresário é necessário a pessoalidade do 
sujeito, ele deve exercer profissionalmente a 
atividade. (qualidade do modo como se exerça a 
atividade, com habitualidade “não esporádica”) 
CONCEITO DE EMPRESÁRIO
Para Fábio Ulhoa Coelho, “Como o empresário é um 
profissional, as informações sobre os bens ou serviços 
que oferece ao mercado – especialmente as que 
dizem respeito às suas condições de uso, qualidade, 
insumos empregados, defeitos de fabricação, riscos 
potenciais à saúde ou vida dos consumidores – 
costumam ser de seu inteiro conhecimento. Porque 
profissional, o empresário tem o dever de conhecer 
estes e outros aspectos dos bens ou serviços por ele 
fornecidos, bem como o de informar amplamente os 
consumidores e usuários”. (2016. p. 34-35) 
EMPRESÁRIO (ART. 966 CC)
• A atividade deve ser desenvolvida de forma 
organizada: a partir da presença dos fatores 
de produção ( capital, insumos, mão de obra e 
tecnologia).
• A atividade voltada para a produção de novas 
riquezas. (economicidade)”lucro”
• Assunção do risco: O empresário assume o 
risco da empresa.(riscos incertos e ilimitados)
EMPRESÁRIO (ART. 966 CC)
• Direcionamento ao mercado: O empresário 
desenvolve sua atividade voltada a satisfação de 
necessidades alheias. 
*atividades de produção ou circulação de bens ou 
serviços para o mercado e não para ele próprio. 
Assim, é ao empresário atribuído o poder de 
determinar o destino da empresa e o objeto dessa 
atividade, devendo ele suportar, também, os 
prejuízos da atividade ou aferir os lucros de seus 
resultados
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
• Art. 966 (...)
Parágrafo único. Não se considera empresário 
quem exerce profissão intelectual, de natureza 
científica, literária ou artística, ainda com o 
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo 
se o exercício da profissão constituir elemento 
de empresa. 
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
• Alguns agentes econômicos, sejam pessoas 
físicas ou jurídicas, não se caracterizam como 
empresários por expressa determinação legal.
• Por exemplo, os profissionais intelectuais, os 
produtores rurais e as sociedades simples . 
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
*Profissionais intelectuais: Ex: advogado, o médico, 
arquiteto, o escritor, o pintor etc
 A atividade é desenvolvida pelo próprio agente, 
que, individualmente, realiza todo o processo 
criativo. Ainda que com a colaboração de terceiros, 
não haveria interferência significativa de elementos 
externos de produção na atividade desenvolvida, de 
forma que a profissão intelectual seria desenvolvida 
basicamente mediante uma atuação pessoal do 
agente.
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
• OBS: O profissional intelectual, todavia, será 
considerado empresário se presente o elemento 
de empresa em seu desenvolvimento.
“A atividade intelectual leva seu titular a ser 
considerado empresário se ela estiver integrada em 
um objeto mais complexo, próprio da atividade 
empresarial.” 
 Ex: na hipótese do departamento de pesquisa 
científica, dentro de uma fábrica de automóveis, que 
tivesse interesse em desenvolvimento tecnológico.
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
Assim, a atividade econômica do profissional 
intelectual será considerada empresária se, 
organizados os meios de produção, como 
capital, equipamentos e, inclusive, a prestação 
de terceiros, a atividade perder o seu caráter 
pessoal.
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
Produtores rurais: Não são considerados como 
empresários pela lei também os produtores rurais 
não registrados no Registro Público de Empresas 
Mercantis.
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural 
constitua sua principal profissão, pode, observadas 
as formalidades de que tratam o art. 968 e seus 
parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em 
que, depois de inscrito, ficará equiparado, para 
todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
EXCLUÍDOS DO CONCEITO DE 
EMPRESÁRIOS 
Sociedades simples: (estudaremos em sociedades) 
Nos termos do art. 982 do Código Civil, considera-se 
empresária a sociedade que tenha por objeto o exercício 
de atividade própria de empresário sujeito a registro, e 
simples as demais.
 OBS: Se diversos profissionais intelectuais decidirem 
celebrar contrato de sociedade para explorarem como 
objeto social justamente a profissão intelectual de seus 
sócios, a sociedade por eles formada não será 
considerada empresarial, mas sim terá a forma simples 
ou não empresária.
EX: sociedade de advogados 
DA CAPACIDADE 
A atividade de empresário pode ser exercida 
pessoalmente, como empresário individual, 
apenas por aqueles que estiverem em pleno 
gozo da capacidade civil.
Art. 972. Podem exercer a atividade de 
empresário os que estiverem em pleno gozo da 
capacidade civil e não forem legalmente 
impedidos. 
DA CAPACIDADE 
1)Capacidade civil: o sujeito deve ser 
absolutamente capaz (não sejam consideradas 
absoluta ou relativamente incapazes – art. 3º e 
4º do CC) 
*Cessação da incapacidade para menores (art. 
5º CC)
DA CAPACIDADE
•Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os 
atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos
•Art. 4 o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os 
exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem 
exprimir sua vontade; 
IV - os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por 
legislação especial. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
DA CAPACIDADE
•Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica 
habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por 
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos 
completos tenha economia própria. (exercício em nome próprio da atividade)
DA CAPACIDADE
CARATER EXCEPCIONAL: “Principio Preservação da Empresa”
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente 
assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por 
seus pais ou pelo autor de herança. 
§ 1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das 
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em 
continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, 
tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos 
direitos adquiridos por terceiros. 
§ 2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já 
possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao 
acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a 
autorização. 
DA CAPACIDADE
§ 3º O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das 
Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações 
contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que 
atendidos, de forma conjunta, os seguintespressupostos:
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da 
sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o 
absolutamente incapaz deve ser representado por seus 
representantes legais. 
DA CAPACIDADE
•Art. 975. Se o representante ou assistente do 
incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não 
puder exercer atividade de empresário, nomeará, 
com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 
§ 1º Do mesmo modo será nomeado gerente em 
todos os casos em que o juiz entender ser 
conveniente. 
§ 2º A aprovação do juiz não exime o representante 
ou assistente do menor ou do interdito da 
responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
DA CAPACIDADE
• Art. 976. A prova da emancipação e da 
autorização do incapaz, nos casos do art. 974, 
e a de eventual revogação desta, serão 
inscritas ou averbadas no Registro Público de 
Empresas Mercantis. 
DA CAPACIDADE
OBS: Diante do risco do desenvolvimento da 
atividade empresarial, os bens do incapaz 
existentes antes do prosseguimento da 
atividade, desde que estranhos ao objeto, ficam 
protegidos em relação ao resultado da empresa 
e, para tanto, deverão ser relacionados pelo juiz 
no alvará que conceder a autorização para a 
continuidade da atividade.
DO IMPEDIMENTO 
*Além da capacidade civil, somente os que não forem legalmente 
impedidos poderão exercer um atividade empresarial.
*algumas pessoas são proibidas de exercer atividade empresarial 
como empresários individuais. Contudo, nada impede que ocupem a 
posição de sócios ou acionistas de sociedades empresárias, haja vista 
que o exercício da atividade empresarial seria desempenhado pelas
Sociedades e não diretamente por estes.
Impedimentos por lei:
Exemplo: art. 117 da lei n. 8.112/90. Proíbe os servidores públicos 
federais de serem empresários individuais, ou de exercerem cargo 
de administração em sociedades, permitindo a condição de quotista, 
acionista de sociedade. (União, Estados e Municípios)
DO IMPEDIMENTO 
• Exemplo: Lei Orgânica da magistratura (LC 
35/79- Art. 36. I e II) e Lei n. 8.625/93, art. 44, 
III, respectivamente, proíbem os magistrados e 
membros dos Ministério Publico de serem 
empresários individuais, ou de exercerem 
cargo de administração em sociedades, 
permitindo a condição de quotista, acionista 
de sociedade.
DO IMPEDIMENTO 
• Exemplo: Art. 204 do Código Penal Militar( 
decreto lei n. 1.001/69) proíbe de serem 
empresário os militares da ativa, sendo-lhes 
permitida a condição de condição de quotista 
ou acionista das sociedades. (crime militar a 
violação a tal proibição) 
 (Marinha, Aeronáutica e Exército)
DO IMPEDIMENTO 
• OBS: proibição genérica (restrição) : 
deputados, vereadores e senadores. CF/88- 
Art. 55, I.
• Proíbe a condição de proprietários, 
controladores ou administradores, ou o 
exercício de qualquer função remunerada em 
empresas que gozem de favor decorrente com 
pessoa jurídica de direito público. 
DO IMPEDIMENTO 
• Exemplo: (Decreto n. 646/92, art. 10,I). 
Impede os médicos para o exercício 
simultâneo da farmácia e os do farmacêuticos, 
para o exercício simultâneo da medicina .
DO IMPEDIMENTO 
• O desrespeito ao impedimento, entretanto, 
não isenta o agente das obrigações contraídas. 
A pessoa legalmente impedida de exercer 
atividade empresarial, caso a exerça, 
responderá pelas obrigações decorrentes de 
sua atividade, além de eventuais sanções 
administrativas e penais pelo exercício.
DISPOSIÇÕES REFERENTES AO REGIME DE 
CASAMENTO DO EMPRESÁRIO
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com 
terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão 
universal de bens, ou no da separação obrigatória.
• Críticas doutrinárias, jurisprudenciais, violações e princípios 
constitucionais.
*violência escancarada a vários princípios constitucional 
fundamental, tais como liberdade de associação, livre iniciativa, 
isonomia, além de violar o principio da autonomia privada, por conta 
de ser estabelecido restrição aos nubentes casados sob o regime 
obrigatório e comunhão universal de bens de contraírem sociedade 
entre si ou com terceiros.
OBS: doutrina suscita pela retirada da disposição do ordenamento 
jurídico brasileiro demonstrada incompatibilidade com o sistema 
jurídico-constitucional vigente.
DISPOSIÇÕES REFERENTES AO REGIME DE 
CASAMENTO DO EMPRESÁRIO
Art. 978. O empresário casado pode, sem 
necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja 
o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o 
patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. 
Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a 
separação judicial do empresário e o ato de 
reconciliação não podem ser opostos a terceiros, 
antes de arquivados e averbados no Registro Público 
de Empresas Mercantis.

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