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c) o Brasil, durante o período em que permaneceu neutro em relação aos conflitos, não permitiu 
a instalação de bases militares norte-americanas em seu território. 
d) a participação do Brasil na guerra, contra os regimes nazifascistas, estava em consonância com 
a forma de governo democrática assumida por Getúlio Vargas, desde 1937. 
 
e) a participação do Brasil junto aos aliados concedeu ao país um assento permanente no 
Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. 
 
 
193 - (UNITAU SP) 
 
Rio de Janeiro, outubro, 1945. “O Sr. Getúlio deixará o governo amanhã, mas dentro de três dias já 
terão saudades dele”. 
 
Folha da Manhã. Caderno especial: São Paulo, 110 anos de industrialização, 1990. 
 
 
 
Em 1945 teve fim o chamado Estado Novo, sob o comando de Getúlio Vargas. Determinaram o fim 
desse regime 
 
 
a) as condições políticas internas do país centradas no próprio interior do governo. 
 
b) as pressões internacionais contra o populismo de Getúlio, receando que futuramente se 
transformasse num governo totalitário. 
c) as dissidências do governo que evidenciaram a sua fraqueza, apesar dos esforços da 
propaganda populista na democracia estabelecida no Estado Novo. 
d) a negação do Brasil em entrar na Segunda Guerra Mundial, o que exigiu dos Aliados um 
esforço de convencimento que resultou num conflito interno no país. 
e) a inserção do Brasil no quadro das relações internacionais, marcada pela entrada do país na 
Segunda Guerra Mundial, o que decretou a falência do regime de 1937. 
 
 
194 - (ENEM) 
 
A crise de 1929 e, 10 anos mais tarde, a Segunda Guerra Mundial aceleraram muito o processo 
de substituição de importações, iniciado durante a Primeira Guerra. O Brasil teve que produzir os 
bens industrializados que antes sempre importara. O processo não mais se interrompeu, 
 
 
expandindo-se na década de 50, via implantação da indústria automobilística, e aprofundando-se 
na década de 70, graças à produção de máquinas e equipamentos. 
CARVALHO, José Murilo de. Política brasileira no século XX: 
o novo no velho. In: CARDIM, C. H.; HIRST, M. (orgs.). 
Brasil-Argentina: soberania e cultura política. 
Brasília: IPRIFUNAG, 2003, p. 200. 
 
 
 
Considerando-se o período histórico descrito no texto e as transformações ocorridas, é correto 
afirmar que 
 
 
a) a crise econômica mundial de 1929 foi prejudicial para a industrialização brasileira. 
 
b) a indústria automobilística implantou o modelo de substituição de importações no Brasil. 
 
c) o Brasil, a partir da década de 1930, paulatinamente, deixou de ser um país essencialmente 
agrícola. 
d) a Segunda Guerra Mundial anulou os ganhos da atividade industrial brasileira relativa aos anos 
anteriores. 
e) a produção de máquinas e equipamentos, nos anos de 1970, viabilizou a implantação da 
indústria automobilística brasileira. 
 
 
195 - (ENEM) 
 
Podeis interrogar, talvez: quais são as aspirações das massas obreiras, quais os seus interesses? 
E eu vos responderei: ordem e trabalho! Em primeiro lugar, a ordem, porque na desordem nada se 
constrói; porque num país como o nosso, onde há tanto trabalho a realizar, onde há tantas 
iniciativas a adotar, onde há tantas possibilidades a desenvolver, só a ordem assegura a confiança e 
a estabilidade. O trabalho só se pode desenvolver em ambiente de ordem. 
 
Discurso de Getúlio Vargas, pronunciado no Palácio da Guanabara, no dia do Trabalho 
(1º de Maio, 1938). BONAVIDES, P.; AMARAL, R. Textos políticos da História do Brasil. 
Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado). 
 
 
 
O discurso de Getúlio Vargas, proferido durante o Estado Novo, envolve uma estratégia política na 
qual se evidencia 
 
 
 
 
a) o estímulo à ação popular, que poderia tomar para si o poder político. 
 
b) o disfarce das posições socialistas como anseios populares. 
 
c) a dissimulação do nazifascismo, para sua aceitação pela elite política. 
 
d) o debate sobre as políticas do Estado, objetivando o consenso entre os partidos. 
 
e) a apresentação do projeto político do governo como uma demanda popular. 
 
 
 
196 - (ENEM) 
 
Bandeira do Brasil, és hoje a única. Hasteada a esta hora em todo o território nacional, única e 
só, não há lugar no coração do Brasil para outras flâmulas, outras bandeiras, outros símbolos. Os 
brasileiros se reuniram em torno do Brasil e decretaram desta vez com determinação de não 
consentir que a discórdia volte novamente a dividi-lo! 
 
Discurso do Ministro da Justiça Francisco Campos na 
cerimônia da festa da bandeira, em novembro de 1937. Apud OLIVEN, G. R. 
A parte e o todo: a diversidade cultural do Brasil Nação. Petrópolis: Vozes, 1992. 
 
 
 
O discurso proferido em uma celebração em que as bandeiras estaduais eram queimadas diante da 
bandeira nacional revela o pacto nacional proposto pelo Estado Novo, que se associa à 
 
 
a) supressão das diferenças socioeconômicas entre as regiões do Brasil, priorizando as regiões 
estaduais carentes. 
b) orientação do regime quanto ao reforço do federalismo, espelhando-se na experiência política 
norte-americana. 
c) adoção de práticas políticas autoritárias, considerando a contenção dos interesses regionais 
dispersivos. 
 
d) propagação de uma cultura política avessa aos ritos cívicos, cultivados pela cultura regional 
brasileira. 
e) defesa da unidade do território nacional, ameaçado por movimentos separatistas contrários à 
política varguista. 
 
 
 
 
197 - (UFGD MS) 
 
Na América Latina, entre as décadas de 1930 e 1960, surgiram alguns governos que foram 
denominados “populistas”, como são os casos da Argentina, com Juan Domingo Perón (1946- 
1955); Gustavo Rojas Pinilla (1953-1957), da Colômbia; e do Brasil, com Getúlio Vargas (1930-1945 / 
1951-1954). O “populismo” desenvolvido nesses países tinha suas peculiaridades e raízes variadas. 
 
 
Nesse sentido, ao considerar o Governo de Getúlio Vargas, no denominado “Estado Novo”, 
compreende-se que: 
 
 
a) o populismo varguista, entre outros aspectos, foi caracterizado pela capacidade de o Estado 
manipular e conter os movimentos de trabalhadores organizados. Nesse sentido, utilizava-se 
da estratégia de desmobilizar as organizações independentes de trabalhadores, atrelando-as 
ao Estado. 
 
b) o modo populista do Governo de Getúlio Vargas marcou significativamente as relações 
trabalhistas, em especial dos trabalhadores rurais, que passaram a gozar dos direitos que 
envolviam a “Consolidação das Leis do Trabalho” (CLT). Nesse processo, Vargas prezava pela 
autonomia das entidades representativas dos trabalhadores. 
 
c) o populismo varguista teve como objetivo central a melhora de vida dos trabalhadores do 
campo e da cidade. A partir desse prisma, Vargas ficou nacionalmente conhecido como “pai 
dos pobres” e, também, visualizado como um grande estadista democrático. 
 
d) o populismo desenvolvido por Getúlio Vargas, entre os mais diversificados aspectos, teve como 
pilar central estabelecer uma relação democrática com os trabalhadores do campo e da 
cidade, dando-lhes autonomia para se organizarem nos sindicatos e decidirem junto com o 
Governo as políticas trabalhistas. 
 
e) o populismo varguista não influenciou nas relações trabalhistas do período, haja vista que, o 
estadista Vargas tinha interesses específicos apenas com os setores conservadores da cidade. 
 
 
198 - (UNIFICADO RJ) 
 
A mobilização da sociedade por meio de um Partido Único foi característica dos regimes 
nazifascistas do século XX. No Brasil, apesar das supostas simpatias de Vargas pelo fascismo, a 
ditadura do Estado Novo (1937-1945) afastou-se desse modelo.

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