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Acesso Venoso periférico - prática médica II
Prática Médica II (Universidade Salvador)
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Acesso Venoso periférico - prática médica II
Prática Médica II (Universidade Salvador)
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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 Turma XV 
 O que é um acesso venoso? 
É uma via de administração de medicação, para efeiro 
rápido, diretamente na corrente sanguínea. Nela, é 
possível fazer medicação em grande quantidade e 
aquelas que não são possíveis de administrar pela via 
oral. 
São dois tipos: o periférico, que é a inserção de um 
cateter nos membros (braço, mão, perna etc.) e o 
central, este é utilizado em pacientes que necessitam 
de grandes quantidades de medicamento e soro - é 
uma via calibrosa para infusão de algumas medicações 
específicas, como quimioterapia, dieta parenteral. 
 Cateter venoso periférico 
• Existem vários tipos de dispositivos 
para este acesso, como Jelco 
(abocath) e Scalp. 
• É considerado um dos 
procedimentos invasivos mais 
comuns e é utilizado para 
administração de fluidos, 
nutrientes, medicações, sangue e 
derivados. 
 Indicação 
• Administração de medicamentos de forma rápida 
nos pacientes graves ou submetidos a anestesia; 
• Obtenção de amostras de sangue para análise 
laboratorial; 
• Administração de fluidos; 
• Na anestesia, o acesso venoso periférico apresenta 
como principal finalidade a administração de 
fármacos ou soluções no período pré, peri e pós-
operatório, permitindo a indução e manutenção da 
anestesia, além de auxiliar nos cuidados da dor pós-
operatória. 
 Anatomia das veias superficiais 
Preferencialmente, o acesso é realizado na porção 
distal das veias dos membros superiores. 
As veias dos membros inferiores só deverão ser 
utilizadas em casos de total impossibilidade de se obter 
um acesso nos membros superiores, pois seu endotélio 
mais frágil propicia maior risco de flebite. 
Deve-se escolher a veia de acesso mais fácil, que seja 
mais visível e que tenha um trajeto mais retilíneo. As 
veias mais utilizadas são as da fossa antecubital, 
incluindo a cefálica, basílica e antebraquial mediana, 
além da rede dorsal venosa do dorso da mão. Nos 
membros inferiores, a mais utilizada é a veia safena 
magna. 
PASSO A PASSO 
• Antes de iniciar, deve-se lavar as mãos, garantir 
iluminação e colocar a luva para realizar o 
procedimento; 
• Avalie a rede venosa e escolha uma veia de calibre 
adequado para a finalidade (ex. hemotransfusão, 
coleta, medicação, hidratação etc.) 
• Aplique o garrote acima do local escolhido (para 
ocasionar distensão do sistema venoso), 
aproximadamente de 7,5 a 10 cm, de modo que não 
interfira no fluxo arterial; 
• Fazer antissepsia do local com álcool a 70%, em 
sentido único, de dentro para fora, e esperar secar; 
• Tracione a pele para baixo do local de inserção para 
fixar o vaso. 
• Segure o cateter com a mão dominante e o bisel da 
agulha voltado para cima, no sentido do retorno 
venoso; 
• Insira o cateter em um ângulo de 30°, e quando 
houver penetração de vaso, diminua o ângulo para 
15°. 
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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 Turma XV 
• introduza toda a parte externa e flexível do 
dispositivo com a agulha guia; 
 
• Observe o refluxo de sangue para o cateter; 
• Solte o garrote 
• Retire a agulha, com o auxílio do polegar; 
• Conecte o extensor ou polifix, devidamente 
preenchido com soro, ou a seringa no dispositivo 
intravenoso; 
• Abra o clamp tubo para iniciar a infusão; 
• Verifique se a solução flui facilmente, observando 
se não há infiltração no local; 
• Faça a fixação do cateter no local; 
• Identifique o acesso com a data, hora, número do 
dispositivo e o nome do profissional; 
• Descarte o material na caixa de perfurocortantes. 
Em caso de coleta de sangue: 
• Quando perceber o sangue na seringa, continuar a 
puxar o êmbolo até a quantidade necessária; 
• Terminada a coleta, retirar o garrote; 
• Retirar a agulha/seringa; 
• Comprimir o vaso com algodão seco; 
• Solicitar ao paciente para permanecer com braço 
estendido; 
 Quanto ao calibre: 
Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. 
Os Jelcos são dispositivos flexíveis onde à agulha é 
envolvida por um 
cateter flexível, após 
a punção, a agulha é 
retirada ficando na 
luz da veia apenas a 
parte não rígida. 
São numerados em números pares do 14 (maior e 
mais calibroso) até o 24(menor e mais fino): 
 
Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias 
importantes, sempre que se devem infundir grandes 
quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige 
veia calibrosa. 
 Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. 
Administrar sangue, hemoderivados e outras infusões 
viscosas. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa. 
Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado 
para a maioria das infusões venosas de sangue e outras 
infusões venosas (hemoderivados). 
 Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em 
especial, idosos). Adequado para a maioria das 
infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e 
frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão 
menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente. 
Jelco 24: Recém-nascidos, bebês, crianças, 
adolescentes e adultos (em especial, idosos). 
Adequado para a maioria das infusões, mas a 
velocidade de infusão deve ser menor. É ideal para 
veias muito estreitas, por exemplo, pequenas veias 
digitais ou veias internas do antebraço em idosos. 
 
 
 
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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS MR01 Turma XV 
 Observações: 
• Evitar veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias 
próximas de áreas previamente infectadas, região 
de articulação e veias muito pequenas para o 
tamanho do cateter. 
• Uma veia deve ser examinada por palpação e 
inspeção. Ela deve ser firme, elástica, cheia e 
arredondada. 
• Pode-se utilizar um dispositivo chamado 
venoscópio para a localização de uma determinada 
veia; 
• O garrote deveser aplicado evitando -se as áreas 
onde já foram realizadas punções recentes, pois 
poderá constituir fator de risco para o trauma 
vascular e formação de hematomas. 
 Complicações possíveis 
A punção venosa periférica estabelece um acesso 
direto ao meio intravascular e por isso oferece riscos. 
Quando são observadas no sítio de punção: 
1. Hematomas locais. 
2. Equimose 
3. Trombose e flebite. 
 Flebite 
É todo tipo de inflamação da parede das veias, que 
permite a aderência de plaquetas. 
Pode ter origem mecânica, química ou bacteriana; 
É caracterizada e determinada pelos sinais 
flogísticos: 
• Hiperemia local (Aumento do fluxo sanguíneo 
para uma parte do corpo.) 
• Calor local; 
• Edema local; 
• Dor local; 
• Cordão fibroso palpável ao longo da veia; 
• Velocidade de infusão lenta; 
• Aumento da temperatura basal. 
Protocolo: 
• Interrupção da infusão e reinício em outro local; 
• Aplicação compressa morna, para reduzir o 
processo inflamatório local. 
• Tratamento coadjuvante se necessário 
 Trombose 
Trauma nas células endoteliais da parede venosa 
causando aderência de plaquetas, as quais podem 
levar a formação de coágulo 
Protocolo: 
• Retirar o cateter e inserir um outro em local 
diferente; 
• Aplicar compressas frias no local para diminuir o 
fluxo de sangue evitando a aderência de plaquetas 
ao coágulo que já foi formado; 
• Uso de anticoagulantes e repouso. 
Obs. É importante testar o refluxo do cateter antes de 
fazer a medicação, para evitar possíveis obstruções. 
 Hematomas 
Ocorre em decorrência da perfuração da parede 
vascular oposta durante a punção venosa, do 
deslizamento da agulha para fora da veia e da pressão 
insuficiente aplicada ao local após a retirada da agulha 
ou cânula. 
 Os sinais de hematoma incluem equimose 
(extravasamento de sangue do vaso, formando uma 
área de cor roxa), edema imediato e extravasamento 
de sangue no local. 
Protocolo: 
• Retirada do cateter/agulha 
• Aplicação de pressão local. 
• Utilização de compressas geladas no local 
durante 24h 
• Após esse período: aplicação de compressa 
morna para aumentar a absorção do sangue; 
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