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PRODUÇÃO DE TEXTO (7)

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Ao pensar sobre o ensino de produção textual no espaço escolar, Antunes (2005) aponta algumas problemáticas quanto ao método empregado pelos educadores. Uma delas é sobre as oportunidades e objetivos de escrita, em que a autora observa: Uma outra insuficiência poderia ser vista no fato de que, além de escassas, as oportunidades de escrita limitam-se a uma escrita com finalidade escolar apenas; ou seja, uma escrita reduzida aos objetivos imediatos das disciplinas, sem perspectivas sociais inspiradas nos diferentes usos da língua fora do ambiente escolar. (ANTUNES, 2005, p. 26) Desse modo, Antunes demonstra estar de acordo com Marcuschi (2008), visto que ambos os estudiosos:

A) Entendem o ensino de texto como um evento social pautado em situações do cotidiano, de maneira que a língua deve ser ensinada de forma contextualizada e não restrita ao sistema linguístico unicamente.
B) Concordam que o fenômeno linguístico ocorre no âmbito social, logo, a leitura e produção de texto, no espaço escolar, devem focar as regras gramaticais.
C) Reafirmam a importância de se pensar o ensino de texto aliado aos processos históricos e discursivos, situados na realidade do aluno. Isto é, a língua pensada como forma e estrutura.
D) Corroboram com a noção sociointeracionista da língua, por isso se baseiam na concepção de língua como instrumento, isto é, um sistema que precisa ser decodificado com a finalidade de transmitir uma informação.
E) Demonstram ter uma visão sociointeracionista da língua, por isso desconsideram os aspectos históricos e discursivos no ensino de texto, sendo, pois, uma atividade cognitiva.

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Questões resolvidas

Ao pensar sobre o ensino de produção textual no espaço escolar, Antunes (2005) aponta algumas problemáticas quanto ao método empregado pelos educadores. Uma delas é sobre as oportunidades e objetivos de escrita, em que a autora observa: Uma outra insuficiência poderia ser vista no fato de que, além de escassas, as oportunidades de escrita limitam-se a uma escrita com finalidade escolar apenas; ou seja, uma escrita reduzida aos objetivos imediatos das disciplinas, sem perspectivas sociais inspiradas nos diferentes usos da língua fora do ambiente escolar. (ANTUNES, 2005, p. 26) Desse modo, Antunes demonstra estar de acordo com Marcuschi (2008), visto que ambos os estudiosos:

A) Entendem o ensino de texto como um evento social pautado em situações do cotidiano, de maneira que a língua deve ser ensinada de forma contextualizada e não restrita ao sistema linguístico unicamente.
B) Concordam que o fenômeno linguístico ocorre no âmbito social, logo, a leitura e produção de texto, no espaço escolar, devem focar as regras gramaticais.
C) Reafirmam a importância de se pensar o ensino de texto aliado aos processos históricos e discursivos, situados na realidade do aluno. Isto é, a língua pensada como forma e estrutura.
D) Corroboram com a noção sociointeracionista da língua, por isso se baseiam na concepção de língua como instrumento, isto é, um sistema que precisa ser decodificado com a finalidade de transmitir uma informação.
E) Demonstram ter uma visão sociointeracionista da língua, por isso desconsideram os aspectos históricos e discursivos no ensino de texto, sendo, pois, uma atividade cognitiva.

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Pincel Atômico - 04/12/2024 05:42:30 1/4
KÍRIA KARLA REZENDE
CARNEIRO DE ABREU
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 16 (23082)
Atividade finalizada em 07/08/2024 20:20:52 (2415351 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: ANÁLISE E PRODUÇÃO DE TEXTOS [1162581] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de
1,67 pontos [capítulos - 2]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-JUN/2024 - SGegu0A240624 [130305]
Aluno(a):
91635248 - KÍRIA KARLA REZENDE CARNEIRO DE ABREU - Respondeu 6 questões corretas, obtendo um total de 1,25 pontos como nota
[359873_1529
03]
Questão
001
O paralelismo busca realizar a coordenação sintática de uma frase, conforme é
possível perceber nas partes destacadas no exemplo a seguir, em que tanto “chegar”
como “trazer” estão na segunda pessoa do singular do subjuntivo presente: “É
conveniente que chegues a tempo e que tragas o relatório pronto” (ANTUNES, 2005,
64). Nesse sentido, é correto afirma, parafraseando Antunes, que:
Na frase, a mudança na pessoa do verbo – ou seja, da segunda do singular (que tu)
para a primeira do plural (que nós) – não altera nem o sentido nem o recurso coesivo
do paralelismo no exemplo de Antunes.
É certo que a coordenação é uma técnica usualmente utilizada no paralelismo para
empregar o modo subjuntivo, independente do tempo verbal e da pessoa utilizados.
Para caracterizar a repetição propriamente dita, é preciso que haja um paralelismo nos
verbos “chegar” e “trazer”, de maneira que a frase mantém a mesma estrutura
sintática.
Percebe-se que a coordenação entre a pessoa, o modo e o tempo verbal dos verbos
“chegar” e “trazer” estabelecem, também, uma coesão por repetição sobre o relatório.
X
Se há uma mudança do tempo ou modo de algum dos verbos, há uma quebra no
paralelismo. Isto é, “É conveniente chegares [segunda pessoa do singular do
subjuntivo futuro] a tempo e que tragas [segunda pessoa do singular do subjuntivo
presente] o relatório pronto.”
[359874_1521
12]
Questão
002
Leia o fragmento a seguir:
“A segunda correção deve ser feita com o olhar crítico para os elementos de coesão,
atente-se aos pontos e vírgulas, concordância de gênero e número e separação de
sílabas, sendo esse último principalmente na redação. ” (REVISÃO, 2021)
É certo afirmar que o fragmento acima corresponde a revisão textual de ordem,
inicialmente:
exclusivamente morfológico.
compreende o objeto discursivo.
respeito à organização dos parágrafos.
exclusivamente sintático.
X visa o respeito à norma gramatical.
[359873_1529
05]
Questão
003
Leia o fragmento inicial do conto “O gigante” (2020a), de Ruth Guimarães:
“Era uma vez um homem tão forte e tão grande, da terra longínqua dos gigantes, que
poderia sem esforço pôr o mundo nas costas e sair trotando”. Antunes (2005) enumera
algumas formas de substituição como recurso coesivo de reiteração: a gramatical, a
lexical (por sinônimo, hiperônimo e caracterizadores situacionais) e a retomada por
elipse. Nesse sentido, o recurso coesivo utilizado no exemplo acima corresponde à:
Substituição da unidade lexical do termo “um homem” por “terra longínqua dos
gigantes”.
Pincel Atômico - 04/12/2024 05:42:30 2/4
Retomada por elipse do termo “um homem”: “Era uma vez um homem tão forte e tão
grande, da terra longínqua dos gigantes, que [um homem] poderia sem esforço pôr o
mundo nas costas e sair trotando.”
X
Retomada por elipse do termo “um homem” e da substituição gramatical para o termo
“ele”: “Era uma vez um homem tão forte e tão grande, da terra longínqua dos gigantes,
que [ele] poderia sem esforço pôr o mundo nas costas e sair trotando.”
Substituição da unidade lexical do termo “um homem” por “o mundo nas costas”.
Substituição gramatical do termo “um homem” por “terra longínqua dos gigantes”.
[359873_1521
11]
Questão
004
Alguns critérios são essenciais no planejamento de ensino de leitura e produção de
texto. Portanto, para uma abordagem completa da textualidade, é fundamental que o
professor considere as seguintes qualidades durante o ensino de texto:
o tipo e gênero textual, a exemplo do descritivo.
apenas a finalidade de comunicação e as características do tipo e gênero textual.
X os meios de comunicação, ou seja, a internet e a propagandas de Tv.
o público leitor, isto é, os próprios estudantes.
a finalidade de comunicação, as características do tipo e gênero textual, o público leitor
e os meios de comunicação.
[359873_1529
01]
Questão
005
A paráfrase é utilizada para ratificar, ou seja, confirmar ou validar uma dada
informação já apresentada no texto. Desse modo, realizar a paráfrase do texto
consiste em explicar o que já foi dito de outra forma. Nesse sentido, marque a
alternativa que corresponde a uma paráfrase no texto da Agência de Notícias do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2021) sobre a expectativa de vida dos
brasileiros:
X
Entre as Unidades da Federação, a menor taxa de mortalidade infantil em 2018 foi
encontrada no Espírito Santo, 8,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. A maior ocorreu
no Amapá, 22,8 por mil.
A fase adulta, aqui considerada como o intervalo de 15 a 60 anos de idade, também foi
beneficiada com o declínio dos níveis de mortalidade.
Considerando a diferença entre expectativas de vida por sexo nos estados, uma
recém-nascida no Estado de Santa Catarina esperaria viver em média 15,8 anos a
mais que um recém-nascido do sexo masculino no Piauí.
Em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos
de idade. Em 2018, este valor passou para 599 indivíduos.
Com o declínio da mortalidade nesse período, um mesmo indivíduo de 50 anos, em
2018, teria uma expectativa de vida de 30,7 anos, esperando viver em média até 80,7
anos, ou seja, 11,6 anos a mais do que um indivíduo da mesma idade em 1940.
[359873_1528
97]
Questão
006
Ao pensar sobre o ensino de produção textual no espaço escolar, Antunes (2005)
aponta algumas problemáticas quanto ao método empregado pelos educadores. Uma
delas é sobre as oportunidades e objetivos de escrita, em que a autora observa:
Uma outra insuficiência poderia ser vista no fato de que, além de escassas, as
oportunidades de escrita limitam-se a uma escrita com finalidade escolar apenas; ou
seja, uma escrita reduzida aos objetivos imediatos das disciplinas, sem perspectivas
sociais inspiradas nos diferentes usos da língua fora do ambiente escolar. (ANTUNES,
2005, p. 26)
Desse modo, Antunes demonstra estar de acordo com Marcuschi (2008), visto que
ambos os estudiosos:
Pincel Atômico - 04/12/2024 05:42:30 3/4
Reafirmam a importância de se pensar o ensino de texto aliado aos processos
históricos e discursivos, situados na realidade do aluno. Isto é, a língua pensada como
forma e estrutura.
Corroboram com a noção sociointeracionista da língua, por isso se baseiam na
concepção de língua como instrumento, isto é, um sistema que precisa ser
decodificado com a finalidade de transmitir uma informação.
Demonstram ter uma visão sociointeracionista da língua, por isso desconsideram os
aspectos históricos e discursivos no ensino de texto, sendo, pois, uma atividade
cognitiva.
Concordam que o fenômeno linguístico ocorre no âmbito social, logo, a leitura e
produção de texto, no espaço escolar, devem focar as regras gramaticais.
X
Entendem o ensino de texto como um evento social pautado em situações do
cotidiano, de maneira que a língua deve ser ensinada de forma contextualizada e não
restrita ao sistema linguístico unicamente.
[359873_1528
99]
Questão
007
Leia a citação abaixo de texto de Cruz e Sousa, feita por Ernani Terra para
exemplificar a coesão por repetição:
De outros Gólgotas mais amargos subindo a montanha imensa, — vulto sombrio, tetro,
extra-humano! — a face escorrendo sangue, a boca escorrendo sangue, o peito
escorrendo sangue, as mãos escorrendo sangue, o flanco escorrendo sangue, os pés
escorrendo sangue,sangue, sangue, sangue, caminhando para tão longe, para muito
longe, ao rumo infinito das regiões melancólicas da Desilusão e da Saudade,
transfiguradamente iluminado pelo sol augural dos Destinos!.. (CRUZ E SOUSA apud
TERRA, 2021, p. 609-632).
Antunes (2005) pontua a repetição como um procedimento textual que visa a
reiteração de “algum elemento do tema, dos subtemas, da predicação do texto, o que
promove a sua coesão e a sua unidade de sentido.” (ANTUNES, 2005, p. 61). Nesse
sentido, a explicação mais completa sobre o uso da repetição por Cruz e Souza como
recurso coesivo é a alternativa:
X
O poeta expressa um sofrimento de forma persistente, por meio de uma imagem de
alguém ensanguentado, que se repete exaustivamente através da reiteração
intencional da palavra “sangue”.
O poeta descreve situações sobre-humanas que ninguém é capaz de suportar, por
isso reitera o sofrimento vivido por Gólgotas aocitar “Desilusão” e “Saudade”.
O poeta descreve partes do personagem que estariam ensanguentadas, tais como: a
face, a boca, o peito, as mãos e os pés.
O poeta reitera o sofrimento de um personagem, Gólgotas, que está sempre
ensanguentado, “subindo a montanha imensa”.
O poeta compara o seu Destino ao de Gólgotas: passar por situações dramáticas e
violentas.
[359874_1521
14]
Questão
008
Leia o fragmento abaixo:
Por fim, passe o último “pente fino” no seu texto, veja se não faltou nenhum ponto,
acento ou letra nas suas ideias. Uma leitura sem se atentar somente a uma questão ou
outra, para ter certeza de que você redigiu um bom trabalho. Lembre-se, em muitos
vestibulares, como Fuvest, Unesp e Unicamp, a redação possui um peso muito grande
sobre as questões, portanto, não deixe de ler uma última vez para garantir sua nota.
Assim como no texto, pratique as dicas nas questões discursivas de interpretação!
(REVISÃO, 2021)
Pode-se dizer que a citação faz referência à revisão textual a partir das seguintes
partes do texto:
Pincel Atômico - 04/12/2024 05:42:30 4/4
“passe o último 'pente fino'”; “não deixe de ler uma última vez para garantir sua nota”
“Uma leitura sem se atentar somente a uma questão ou outra”; “não deixe de ler uma
última vez para garantir sua nota”
“Lembre-se, em muitos vestibulares, como Fuvest, Unesp e Unicamp, a redação
possui um peso muito grande sobre as questões”.
Assim como no texto, pratique as dicas nas questões discursivas de interpretação!
X
“passe o último 'pente fino'”; “pratique as dicas nas questões discursivas de
interpretação!”

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