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ROMA DEUS MARTE E MORTAL REA SILVIA Rio Tibre Fundação: 753 a.C. Declínio do Império: século V d.C, ano de 476 “As coisas belas devem ser úteis” O ideal de beleza dos Gregos + expressão da realidade etrusca O Coliseu O Panteon Fontana de Trevi Coluna de Trajano No topo da coluna existe um capitel dórico monumental, que era encimado por uma águia de bronze, símbolo do Império. Mais tarde foi substituída por uma estátua em bronze de Trajano e actualmente possui uma estátua de S. Pedro, colocada em 1588. É decorada com um relevo historiado que se desenrola á volta da coluna e que conta os inúmeros acontecimentos das duas campanhas de Dácia, encobrindo ainda as 43 jane- las que iluminam a escadaria interior. A narrativa da coluna é feita através de diversas cenas em mármore que descrevem aspectos geográficos, logísticos e políticos da campanha. Mas o que sobressai é a magnanimidade do im- perador, que acolhe os vencidos com generosi- dade, mostrado como o grande protagonista que dirige e orienta os trabalhos, intervém nas batalhas e acode nas situações complicadas. O Fórum Romano Expressões na arquitetura, Pintura e Escultura. Além dos mosaicos que passaram a ser usados nas igrejas cristãs. Arquitetura Romana As características gerais da arquitetura romana são: 1. busca do útil imediato, senso de realismo; 2. grandeza material, realçando a idéia de força; 3. energia e sentimento; 4. predomínio do caráter sobre a beleza; 5. originalidade: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas. 5 Funções: Religião [Templos], Comércio e Civismo [Basílica], Higiene [Termas], Divertimento [Circo, Teatro, Anfiteatro], Monumentos decorativos [Arcos, Colunas e casas] Pintura Romana Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore. Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural. Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes. Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral. Escultura Romana Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos. Estátua do Imperador Augusto MOSAICO Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da na- tureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs. A pintura foi utilizada, desde a República, em edifí- cios públicos (basílicas, termas), religiosos (templos, túmulos), oficiais (mansões, palácios) e privados (lares de abastados funcionários, mercadores e com- erciantes de Pompeia), revestindo as paredes de várias divisões, tornando os espaços muito mais aprazíveis e acolhedores. 1. Capitel Toscano 2. Capitel Dórico 3. Capitel Jônico 4. Capitel Jônico Moderno 5. Capitel Coríntio 6. Capitel Compósito Ruínas de Pompéia MOSAICO Partidários de um profundo respeito pelo ambiente arquitetônico, adotando soluções de clara matriz decorativa, os masaístas chegaram a resultados onde existe uma certa parte de estudo direto da na- tureza. As cores vivas e a possibilidade de colocação sobre qualquer superfície e a duração dos materiais levaram a que os mosaicos viessem a prevalecar sobre a pintura. Nos séculos seguintes, tornar-se-ão essenciais para medir a ampliação das primeiras igrejas cristãs. Estilo cenográfico ou quarto estilo (por volta de 60 a.C.) – Combina os dois estilos anteri- ores e reforça o aspecto teatral da decoração. Enquadram cenas figurativas e descritivas, de temática mitológica e irreal, em estruturas arquitectónicas, com- plexas e fantasistas, organizadas em perspectiva. A decoração quase luxuriante envolve espi- rais, rosáceas e ornamentos me- tálicos e também cores vivas e contrastantes. Paredes das termas de Pompéia. O Padeiro Páquio Próculo e sua mulher. Ao lado, A Poetisa. Naturezas-mortas e cenas de género (da vida quotidiana) - pequenas obras-primas plenas de realismo nas formas, cores e brilhos e de grande atenção ao detalhe; Pintura de paisagem - inspirava-se di- rectamente na Na- tureza e revestia-se de um grande sen- tido poético e bucólico; a represen- tação era tanto son- hadora e fantasista como podia ser fiel ao observado, não perdendo, contudo, a sua poesia; Pintura mitológica - incidia sobre os mitos e mistérios da vida dos deuses e na repre- sentação das suas figu- ras; possuíam com- posições muito fanta- sistas e imaginativas e ricas em personagens e colorido; Ménade Pintura triunfal - incidia sobre cenas históricas como batalhas e episódios políticos e militares; possuia funções políticas, documentais e comemorativas; semelhante ao relevo, recorre à narrativa contínua, onde a figura prin- cipal é repetida e as secundárias são colocadas lado a lado; a representação é exacta, quer em pormeno- res, quer nas inscrições que identificam os protagonistas; Perseu libertando Andrómeda, fresco de Pompeia "Bodas Aldobrandinas", as núpcias de Alexandre Magno com a princesa Roxana, fresco encontrado numa casa romana do monte Esquilino A pintura é uma das formas artísticas que melhor documenta o modo de vida e de ser dos Romanos; - Sofreu grande influência dos Etruscos que decoravam as paredes dos templos, dos túmulos e, mais tarde, das suas casas , construídos em madeira ou terracota, com pintu- ras a fresco. Deles herdaram a enorme vivacidade narrativa, o grande sentido da reali- dade e a carga expressiva, linear e vigorosa; da arte egípcia, principalmente no retrato; e da arte grega; Estátua de Di- onísio, cópia romana de uma obra grega Busto de Marco Aurélio Pormenor da estátua-retrato de Augusto como Pon- tífice Máximo Fragmentos da estátua colossal de Constantino Roma inicia em 753 a. C. Finda seu império em 476 d. C IDADE MÉDIA Séc. V (queda do Império Romano) ao séc. XV (Tomada de Constantinopla) Igreja de São Pedro de Rates, Portugal Igreja de Santo Tirso de Sahagún, 1182 Igreja de Santo Tirso de Sahagún, 1182 Devido à migração em massa dos artistas e cortesãos do califado de Córdova, a arte dos reinos taifas do séc. XI oferece uma ex- traordinária unidade e esplendor e apresenta-se como o desenvolvimento da arte cordovesa. - Na arquitectura é substituída a pedra e o mármore pelo tijolo, estuque e argamassa. Estes novos materiais criaram uma arte mais luxuosa, mas ao mesmo tempo mais frágil e pouco duradoura. A decoração torna-se mais abundante e exagerada, na qual são os moti- vos florais predominam sobre os geométri- cos e epigráficos. Os edifícios mais significa- tivos foram os palácios e as alcáçovas (cidadelas/ fortalezas), uma vez que a arqui- tectura religiosa sofreu poucas alterações. Igreja de S. Salvador de Travanca, séc. XIII Palácio da Aljaferia, Saragoça, Espanha Arquitetura Românica: Arcos em pedra, Abóbada de berço, grossa colunas, nave central, teto em madeira, janelas estreitas. Baixo relevo, simetria, com pouca semelhança com a realidade. Desenhos simples e primitivos, relatando fatos bíblicos e seus personagens. Capitel Românico Saint-Sernin de Tou- louse,uma igreja de peregrinação. Os movimentos de peregrinação eram comuns por toda a Europa, para o Caminho de Santiago, na Espanha e para Jerusalém, visitação do túmulo de Jesus Cristo. IDADE MÉDIA Séc. V (queda do Império Romano) ao séc. XV (Tomada de Constantinopla) Igreja de San Vitale, Ravena Igreja de San Vitale, Ravena Interior da capela palatina (octógono), Aachen, França Em cima: corte da capela palatina. Em baixo à esquerda: planta da capela (octógono e deam- bulatório) já com o coro gótico e as ca- pelas radiais de di- versas épocas. Em baixo à direita: corte da capela Século VIII. Pintura: poder simbólico e espiritual Pintura de grandes dimensões, utilizada na decoração de interi- ores, principalmente nas igrejas; Pequena pintura, para orna- mento e ilustração em livros: ilu- minuras. Existiu nas seguintes formas: - frescos - retábulos - mosaicos A temática dominante é a reli- giosa, tal como na escultura. É a narração de feitos bíblicos e reli- giosos como a vida de Cristo. Escultura: poder simbólico e espiritual - Tímpano em Portal O Alhambra, "a fortaleza vermelha", cidade fortificada, situada na colina Sabika, em Granada, séc. XIV A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. En- quanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais. O Gótico A partir do séc. XIII, as igrejas passam a ter naves mais altas separadas por arcos apontados sobre pilares, coberturas em madeira e torres divididas exterior- mente em corpos sobrepostos. A arquitetura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas. Palácio de Westminster, Londres Urbanismo, burguesia, comércio, ciência, engenharia. Elementos: Pináculos, arcos ogivais, abóbadas nervuradas, grandes alturas (43m), 3 portais. A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construí- das entre os séculos XII e XIV. As esculturas ganham mais movimento e expressão. Outros elemen- tos característi- cos da arquite- tura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridís- simos que fil- tram a luminosi- dade para o inte- rior da igreja. - A arte Gótica desenvolveu-se entre o séc. XIII e o séc. XV (em alguns países chegou a prolongou-se pelos sécs. XVI até ao séc. XVIII), que cor- respondem a tempos ora de renova- ção (sécs. XIII e XV), ora de recessão (séc. XIV). - No séc. XII, a Europa feudal sofreu um lento crescimento econômico devido à melhoria climática que, jun- tamente com os progressos agrícolas, implicaram uma produção excenden- tária e com isso um crescimento de- mográfico e uma melhoria geral das condições de vida dos aldeões, senhores e reis. As esculturas estão ligadas à arquitetura e se alongam para o alto, demonstrando verticalidade, alongamento exagerado das formas, e as feições são caracterizadas de forma a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensina- mentos propostos pela igreja. O Saltério de Ingeborg é um manuscrito medieval ricamente iluminado, criado para a rainha Ingeborg da Dinamarca em torno de 1200, e que está depositado atualmente no Museu Condé, em Chantilly, França. A pintura gótica desenvolveu-se nos sécu- los XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que pre- nunciam o Renascimento. Sua principal particulari- dade foi a procura o real- ismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cober- tos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano ce- leste. < Página de um Livro das Horas e > Madona com anjos. Cimabue, mestre de Giotto por dez anos.
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