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Periodontia 
 
Periodontia 
Função: inserir o dente no tecido ósseo dos 
maxilares 
 Gengiva 
 Ligamento periodontal 
 Cemento radicular 
 Osso alveolar 
 Mucosa de revestimento (gengiva e toda a 
mucosa que reveste o restante da cavidade oral) 
 Mucosa mastigatória (gengiva e revestimento 
do palato duro) 
 Mucosa especializada (dorso de língua) 
Mucosa de revestimento: possui botões gustativos 
 
 
 
 
 
 
 
Mucosa de revestimento: fornice vestibular e 
mucosa alveolar. 
Fornice vestibular: está frouxamente unida as 
estruturas subjacentes, o que permite a realização 
dos movimentos de lábios e bochechas. 
Mucosa alveolar: reveste a face externa do 
processo alveolar, está aderida frouxamente ao 
periósteo e continua com a gengiva. 
Superfície inferior da língua é lisa e relativamente 
fina, reveste a parte inferior de língua e continua 
como mucosa venntrolingual. 
Assoalho da cavidade oral: membrana mucosa final 
e frouxamente aderida as estruturas subjacentes. 
Palato mole: é altamente vascularizado e de cor 
avermelhada, diferente do palato duro que é 
esbranquiçado. Membrana mucosa é fixa e está 
firmemente aderida ao periósteo. 
Borda de lábio: é uma zona de transição entre a 
pele do lábio e a membrana mucosa. Possui inúmeras 
glândulas sebáceas em conexão com os folículos 
pilosos. 
 Marginal 
Gengiva Inserida 
 Área interdental 
: é a porção terminal ou borda 
da gengiva ao redor dos dentes em forma de colar. 
Normalmente mede 1 mm de largura, forma a parede 
de tecido mole do sulco gengival e pode ser 
separada da superfície dental com a sonda 
periodontal. 
 
 
 
 
 
 é um espaço raso ou fenda ao 
redor do dente delimitado pela superfície dental de 
um lado e o epitélio de revestimento da gengiva 
marginal livre no outro. Tem forma de V e mal 
permite a entrada de uma sonda periodontal (de 2-
3mm é considerado normalidade) 
É formado quando o dente erupciona na cavidade 
oral, pela união do epitélio juncional e o epitélio 
reduzido do órgão do esmalte se unem e formam 
uma faixa larga aderida à superfície do dente. 
: é de tecido firme, resiliente e 
fortemente ligada ao periósteo do osso alveolar 
subjacente. É continua a gengiva marginal. 
 
Periodontia 
A largura da gengiva inserida é outro parâmetro 
clinico importante. No aspecto vestibular varia em 
diferentes áreas da boca, sendo maior na região de 
incisivos (3,5-4,5mm na maxila e 3,3-3,9mm na 
mandíbula) e mais estreita nos segmentos 
posteriores (1,9mm na maxila e 1,8mm nos 1° pré-
molares inferiores) 
 
 
 
 
 
: ocupa a ameia gengival, que 
é o espaço interproximal abaixo da área de contato 
dos dentes. Ela pode ser piramidal (abaixo do ponto 
de contato) ou pode ter a forma de “col” (depressão 
em forma de vale, conectando a papila vestibular e 
lingual). 
 
 
 
 
A forma da gengiva do espaço interdental depende 
do ponto de contato entre 2 dentes adjacentes. 
Gengiva é composta de um epitélio externo 
escamoso estratificado e de tecido conjuntivo central 
subjacente (predominantemente composto por 
fibras colágenas e substância fundamental). 
Epitélio gengival consiste em um revestimento 
continuo de epitélio escamoso estratificado e pode 
ser divido em 3 áreas: 
 Epitélio externo ou oral 
Epitélio gengival: epitélio sulcular 
Função: proteger as estruturas profundas, 
enquanto permite o intercambio seletivo com o meio 
ambiente oral. 
 recobre a crista e a superfície 
externa da gengiva marginal e a superfície da 
gengiva inserida 
Possui de 0,2-0,3mm de espessura e é 
queratinizado ou paraqueratinizado. 
 
 
 
 
 
 
O grau de queratinização gengival diminui com a 
idade e o início da menopausa. A queratiização da 
mucosa oral varia em diferentes áreas (palato, 
gengiva, porção central do ventre de língua e 
mucosa língual, de forma crescente). 
 reveste o sulco gengival. Ele é 
um epitélio escamoso estratificado não queratinizado 
fino sem cristas epiteliais e se estende do limite 
coronal do epitélio juncional à crista da gengiva 
margial 
É de extrema importância pois pode atuar como 
membrana semipermeável através da qual produtos 
bacterianos passam da gengiva para o fluido gengival 
e tecidual penetrando o sulco. 
consiste em uma faixa de 
epitélio escamoso estratificado não queratinizado em 
forma de colar. Este se afunila a partir da 
extremidade coronal para a extremidade apical, 
localizada na junção cemento-esmalte nos tecidos 
saudáveis. Seu comprimento varia de 0,25-1,35mm 
É formado pela confluência do epitélio oral e o 
epitélio reduzido do esmalte durante a erupção 
dental. 
 
 
 
 
Queratinizado/ paraqueratinizado 
Epitélio juncional 
Periodontia 
O epitélio juncional esta aderido à superfície dental 
por meio de uma lamina basal interna e é reforçada 
pelas fibras gengivais, as quais ligam a gengiva 
marginal à superfície dental. Ele está unido ao tecido 
conjuntivo por uma lamina basal externa 
Os principais componentes do tecido conjuntivo 
gengival são as fibras colágenas, fibroblastos, vasos, 
nervos e matriz. 
O tecido conjuntivo da gengiva é tecido conjuntivo 
fibroso, conhecido como lamina própria. Este possui 
um compartimento celular e outro extracelular 
composto por fibras e substancias fundamentais. 
Possui 3 tipos de fibras: colágenas, reticulares e 
elásticas. 
: sistema de fibras colágenas que 
compõem o tecido conjuntivo da gengiva marginal. 
Função: unir firmemente a gengiva margina contra 
o dente; promover rigidez necessária para resistir às 
forças da mastigação; unir gengiva marginal ao 
cemento radicular e à gengiva inserida adjacente. 
 gengivodental 
Fibras gengivais circular 
 Transsepta 
 
Grupo gengivodental 
Elas estão inseridas no 
cemento logo abaixo do epitélio 
na base do sulco gengival. Elas se 
projetam do cemento em 
direção à crista, à superfície 
 
Grupo circular: são fibras que percorrem através 
do tecido conjuntivo da gengiva marginal e 
interdental e circundam o dente de forma 
semelhante a um anel. 
Grupo transseptal: fibras que formam os feixes 
horizontais que se estendem entre o cemento de 
dois dentes próximos, nos quais estão inseridas; 
localizadas na região interproximal. 
 Cor: geralmente descrita como “rosa coral’ 
 Tamanho: 
 Contorno 
 Forma 
 Consistência 
 Textura superficial 
 Posição 
 Sondagem 
 
É composto por osso alveolar, cemento e 
ligamento periodontal 
Forma-se a medida em que o 
dente se desenvolve e erupciona 
na cavidade oral. Só é formado por 
completo após a erupção 
completa do dente
As fibras colágenas são os elementos mais 
importantes do ligamento periodontal, dispostas em 
feixes e de curso levemente ondulado. 
 
 
 
 
 
 
Periodontia 
Fibras principais: 
 Transseptais 
 Da crista alveolar 
 Horizontais 
 Obliquoas 
 Apical 
Função: desempenha diversas funções, como 
física, sensorial, nutritiva e formadora. 
Física: unir dente ao osso; diminuir impactos 
externos; proteção dos vasos e nervos; transmissão 
de força ao osso alveolar; manutenção dos tecidos 
gengivais em relação correta dos dentes. 
Sensorial: transmissão de sensação tátil para o 
gânglio trigêmeo. 
Nutricional: possui vasos sanguíneos que 
promovem nutrição para o cemento, osso alveolar 
e gengiva. Promove drenagem linfática também. 
Formativa: as células do ligamento periodontal 
ajudam na formação do cemento e do osso alveolar. 
Além dos fibroblastos se diferenciarem em 
osteoblastos e cementoblastos. 
É um calcificado especializado que cobre a 
superfície dentaria radicular. 
 Não contem vasos e nervos 
 Não sofre remodelação e reabsorção fisiológica 
 Deposição continua ao longo da vida 
 65% hidroxiapatita 
 Espessura cervical (20-50mm) e apical (150-
250mm) 
Função: inserir as fibras do ligamento periodontal 
na raiz doimplante, ausência de osso 
vestibular, tecido mole fino, ausência de tecido 
queratinizado, estado de inserção dos dentes 
adjacentes e trauma cirúrgico. 
4.3 Ausência de mucosa queratinizada 
Não existem evidências sobre o efeito da mucosa 
queratinizada na saúde peri-implantar em longo 
prazo. No entanto, parece haver vantagens em 
Periodontia 
relação ao conforto do paciente e facilidade no 
controle do biofilme. 
4.4 Osso Peri-implantar 
A altura da papila entre dentes e implantes é 
afetada pela altura dos tecidos periodontais nos 
dentes adjacentes aos implantes. A altura da papila 
entre implantes é determinada pela crista óssea 
entre implantes. Não há conclusões sobre a 
necessidade da tábua óssea vestibular para suportar 
o tecido mole vestibular do implante em longo prazo. 
O prognóstico é uma previsão do curso provável, 
da duração e do resultado de uma doença com base 
no conhecimento geral da patogênese da doença e 
na presença de fatores de risco para a doença. Ele 
é estabelecido depois que o diagnóstico é feito e 
antes que o plano de tratamento seja determinado. 
O prognóstico é baseado em informações 
específicas sobre a doença e no modo pelo qual ela 
pode ser tratada. É importante observar que a 
determinação do prognóstico é um processo 
dinâmico. Dessa forma, o prognóstico definido 
inicialmente deveria ser reavaliado após a finalização 
de todas as fases do tratamento, incluindo a 
manutenção periodontal. 
O prognóstico é frequentemente confundido com 
o termo risco. O risco geralmente lida com a 
probabilidade de que um indivíduo venha a 
desenvolver uma doença em um período 
especificado. Os fatores de risco são aquelas 
características de um indivíduo que o colocam em 
risco aumentado de desenvolver uma doença. 
Os fatores prognósticos são características que 
predizem o resultado da doença, uma vez que a 
doença esteja presente. Em alguns casos, os fatores 
de risco e os fatores prognósticos são os mesmos. 
Fatores a se considerar quando se determina um 
prognóstico 
Fatores clínicos gerais 
 Idade do paciente 
 Gravidade da doença 
 Controle de placa (HO) 
 Adesão do paciente e cooperação do paciente 
Fatores sistêmicos e ambientais 
 Tabagismo 
 Doença ou condição sistêmica 
 Fatores genéticos 
 Estresse 
Fatores locais 
 Placa e cálculo 
 Restaurações subgengivais 
Fatores anatômicos 
 Raízes curtas, crônicas 
 Projeções cervicais de esmalte 
 Perolas de esmalte 
 Pontes na bifurcação 
 Concavidades radiculares 
 Sulcos de desenvolvimento 
 Proximidade radicular 
 Envolvimento de furca 
 Mobilidade dentaria 
Baseado na avaliação da perda dentária 
Prognóstico bom: controle dos fatores etiológicos 
e suporte periodontal adequado asseguram que o 
dente será facilmente mantido pelo paciente e pelo 
profissional. 
Prognóstico razoável: aproximadamente 25% de 
perda de inserção e/ou de envolvimento de furca 
Classe I (localização e profundidade permitem 
adequado controle com boa colaboração do 
paciente). 
Prognóstico ruim: 50% de perda de inserção, de 
envolvimento de furca Classe II (localização e 
Diagnóstico prognóstico plano de 
tratamento
Periodontia 
profundidade tornam a manutenção possível, mas 
difícil). 
Prognóstico duvidoso: perda de inserção >50%, 
relação coroa raiz desfavorável, envolvimento de 
furca Classe II (localização e profundidade tornam o 
acesso difícil) ou Classe III, mobilidade igual ou superior 
a 2, proximidade radicular. 
Prognóstico desfavorável: inserção inadequada para 
manter saúde, conforto e função. 
Os objetivos a curto prazo são a eliminação de 
todos os processos infecciosos e inflamatórios que 
causam problemas periodontais e outros problemas 
orais que podem impedir a saúde sistêmica do 
paciente. Basicamente, os objetivos a curto prazo 
visam trazer a cavidade oral a um estado de saúde. 
Do ponto de vista periodontal, os objetivos a curto 
prazo são importantes, uma vez que eles consistem 
na eliminação da inflamação gengival e correção das 
condições que causam e perpetuam isso. 
Os objetivos a longo prazo são a reconstrução de 
uma dentição saudável que preencha todos os 
requisitos estéticos e funcionais. Planejamento a 
longo prazo envolve a consideração de reabilitação 
protética, que pode requerer tratamento com 
implantes, incluindo preparo cirúrgico do sítio do 
implante. Além disso, a necessidade de tratamento 
ortodôntico deve ser avaliada. 
Também devem ser consideradas a idade e 
condição sistêmica do paciente. O plano de 
Fase preliminar- tratamento de emergência 
 Dental ou periapicais 
 Periodontais 
 Extrações de dentes irrecuperáveis e 
colocação de próteses provisórias 
 Tratamento das doenças gengivais agudas 
(GN/PN, pericoronarite aguda, GEHA, Abscessos 
gengivais e periodontais) 
Fase não cirúrgica – fase 1 preparo prévio 
 Controle de placa e educação do paciente 
 Controle da dieta (controle da doença carie) 
 Remoção de cálculo e alisamento radicular 
 Correção de fatores irritantes de restauradores 
e protéticos 
 Remoção de carie e restaurações 
 Terapia antimicrobiana (local ou sistêmica) 
 Terapia de oclusão 
 Movimentação ortodôntica menor 
 Esplintagem e prótese provisória 
O tratamento sistêmico pode ser empregado para 
casos específicos como um adjunto ao tratamento 
local, como o controle de complicações sistêmicas a 
partir de infecções agudas ou quimioterapia e a 
prevenção de efeitos prejudiciais da bacteremia pós-
tratamento. O controle de doenças sistêmicas que 
agravam a condição periodontal do paciente é 
sempre uma consideração tão apropriada que 
precauções podem ser instituídas durante a terapia 
A terapia sistêmica para tratamento da condição 
periodontal em associação a terapia local é indicada 
em pacientes com periodontite agressiva. Nessas 
doenças, antibióticos sistêmicos são utilizados para 
eliminar as bactérias que invadem os tecidos 
gengivais e podem recolonizar a bolsa após a 
raspagem e alisamento radicular. 
 Tetraciclina (250mg-6/6h) - periodontites 
crônicas e agressivas 
 Minoxiclina (100mg 12/12h) periodontite crônica 
 Doxicilina (100mg 2x/dia e 100mg 1x/dia) 
 Metronidazoll (250m 8/8hr) – periodontite 
crônica e agressiva, GUN, gengivites-anaeróbios 
estritos 
 Amoxicilina (500mg 8/8hr) periodontites 
agressivas e crônicas- gram + e – 
 Amoxicilina + Metronidazol (8/8hr) - como 
efeito adicional tem-se a diminuição no índice do A. 
actinomycetemcomitans 
 Amoxicilina+ Clavulanato de Potássio- como 
efeito adicional tem-se a diminuição no índice do A. 
actinomycetemcomitans 
 
 
Periodontia 
Diante de um trauma oclusal, o periodonto tenta 
acomodar-se às forças exercidas sobre a coroa 
dentaria, apresentando lesões anguladas verticais e 
bolsas infra ósseas. 
Avaliação da resposta à fase não cirúrgica 
 Chegar novamente: PS, inflamação gengival, 
cálculo placas e cáries. 
Fase cirúrgica – fase 2 da terapia 
 Terapia periodontal, incluindo a colocação de 
implantes 
 Terapia endodôntica 
 Eliminar bolsas gengivais e periodontais 
 Acesso cirúrgico a bolsas periodontais 
profundas 
 Promover regeneração periodontal 
 Correção de defeitos morfológicos que podem 
favorecer o acumulo de placa e a recidiva da bolsa 
Fase restauradora- fase 3 da terapia 
 Restaurações finais 
 Avaliação da resposta aos procedimentos 
restauradores 
 Exames periodontais 
Fase de manutenção – fase 4 da terapia 
Nova checagem periodontal 
 Placas e cálculos 
 Condição gengival (bolsas, inflamação) 
 Oclusão, mobilidade dentária 
 Outras alterações patológicas 
Realizada para determinar a necessidade de terapia 
adicional. 
A fase I, ou fase não cirúrgica, é direcionada para 
a eliminação dos fatores etiológicos das doenças 
gengivais e periodontais. Quando executada com 
êxito, essa fase interrompe a progressão da doença 
dentária e periodontal. Imediatamente após a 
conclusão da terapia da fase I, o paciente deve ser 
posto na fase demanutenção (fase IV) para 
preservar os resultados obtidos e evitar qualquer 
deterioração e recidiva adicionais da doença. 
Durante a fase de manutenção, com suas 
avaliações periódicas, o paciente entra na fase 
cirúrgica (fase II) e na fase restauradora (fase III) do 
tratamento 
fase de emergencia
fase não cirurgica
fase de manutenção
fase cirurgica fase 
restauradoradente; contribui para o processo de reparo 
após danos na superfície da raiz. 
Cemento radicular primário (acelular) 
 
Cemento primário: formado em associação com a 
formação da raiz e a erupção do dente 
Cemento secundário: formado após a erupção do 
dente e em resposta às demandas funcionais. 
É a parte da maxila e da mandíbula que forma e 
dá suporte aos alvéolos dos dentes. 
Tem a função de sustentação dos dentes, através 
das fibras de sharpey e proteger e distribuir as forças 
geradas da mastigação. 
Osso compacto: revestimento das paredes dos 
alvéolos 
Osso esponjoso: maior parte dos septos 
interdentais e pequenas porções das laminas 
vestibulares e palatinas. 
 Parte inorgânica: 65-70% composto por 
hidroxiapatita, cálcio e fosfato. 
 Parte orgânica: 30-35% composto por fibras 
colágenas do tipo 1, proteínas não-colágenas, 
glicoproteínas, fosfoproteínas, lipídeos e 
proteoglicanas. 
Fibroblastos: desempenham importante papel no 
desenvolvimento, na manutenção e no reparo do 
tecido conjuntivo gengival. 
Mastócitos, macrófagos, células adiposas e 
eosinófilo, plasmócitos, linfócitos e neutrófilos podem 
ser vistos. 
A microcirculação, os vasos sanguíneos e os vasos 
linfáticos desempenham um importante papel na 
drenagem do fluido tecidual e na disseminação da 
inflamação. 
Origina-se de 3 fontes: de vasos que entram pelo 
osso alveolar, de ramos da A.A que nutre os dentes 
e vasos da gengiva marginal livre. 
 
Secundário (celular) 
Periodontia 
Contem receptores que registram dor, pressão e 
tato. Sendo toda inervação através do nervo 
trigêmeo e seus ramos terminais. 
Mecanismo pelo qual o fator etiológico causa uma 
doença. 
A doença periodontal resulta de uma complexa 
interação entre o biofilme subgengival e eventos 
imunoinflamatórios do hospedeiro que se 
desenvolvem nos tecidos gengivais e periodontais, 
em resposta ao desafio apresentado pelas bactérias. 
Conjunto de microrganismos em emaranhados em 
uma matriz de polissacarídeos extracelulares e 
glicoproteínas salivares, aderidos a superfície. 
Composição: 
 Película adquirida, 
 Microrganismos (70-80%) 
 Matriz intermicrobiana (20-30%)- porção 
orgânica e inorgânica 
 
Porção orgânica Porção inorgânica 
-Polissacarídeos -cálcio 
-Proteínas -fósforo 
-Glicoproteínas -magnésio, potássio, 
-Lipídeos sódio e flúor. 
 Película adquirida 
Tem a função de hidratar, lubrificar e proteger o 
dente. Fornece o substrato inicial, no qual as bactérias 
se aderem progressivamente 
 Colonização inicial 
Bactérias utilizam adesinas especificas e seus 
respectivos receptores para se aderir a superfície 
 Colonização secundaria 
Formada por bactérias que se aderem a outras. 
 Colonização e maturação da placa 
Microrganismos peripatogenicos 
 Prevotella Intermedia 
 Copnocitophaga 
 Fusobacterium Nucleatum 
 Porphyromonas Gingivalis 
 Agreggatibacter Actinomycetemcomitans 
Placa dental: é definida como uma substacia 
estruturada, resiliente, amarelo-acinzentada, que se 
adere firmemente às superfícies duras intraorais. 
É composta por uma firme matriz extracelular e 
diversos microrganismos. 
De acordo com a localização da placa em relação 
à margem gengival 
 Placa subgengival- encontra-se na margem 
gengival ou acima desta. 
 Placa supragengival- abaixo da margem gengival 
 Placa supragengival: apresenta-se como uma 
organização estratificada de morfotipos bacterianos. 
Cocos e bastonetes Gram + predominam na 
superfície dentaria, enquanto espiroquetas, 
bastonetes e filamentos gram – predominam na 
superfície exterior da placa bacteriana 
E
Hospedeiro Placa 
 
 
Doença periodontal é uma doença multifatorial e 
transmissível 
Mesmo na gengiva clinicamente saudável, o tecido 
conjuntivo gengival contém algumas células 
Fatores predisponentes 
Periodontia 
inflamatórias, principalmente neutrófilos. Os 
neutrófilos migram através do tecido conjuntivo e 
passam através do epitélio juncional para o sulco ou 
bolsa. Acumula-se também linfócitos e macrófagos. 
Além dos microrganismos, a um continuo exsudato 
de fluido dos tecidos gengivais que entram no sulco 
e saem como fluido gengival (FG). 
 Manutenção de uma barreira epitelial intacta 
(epitélio sulcular e juncional) 
 Vazão do fluido gengival do sulco (efeito de 
diluição e lavação) 
 Descamação da superfície das células epiteliais 
do epitélio juncional e sulcular 
 Presença de neutrófilos e macrófagos nos 
sulcos, fagocitando bactérias 
Na gengivite, geralmente, há infiltração do tecido 
conjuntivo por numerosas células de defesa, 
principalmente neutrófilos, macrófagos, células 
plasmáticas e linfócitos Como resultado do acúmulo 
das células de defesa e a liberação extracelular de 
suas enzimas destrutivas, há uma descontinuidade da 
anatomia normal dos tecidos conjuntivos, resultando 
em esgotamento do colágeno e subsequente 
proliferação do epitélio juncional. 
Vasodilatação e aumento da permeabilidade 
vascular levam ao aumento de vazamento de fluido 
para fora dos vasos e facilitam a passagem das 
células de defesa da vascularização para os tecidos, 
resultando no aumento dos tecidos, que se 
apresentam eritematosos e edemaciados. 
Lesão inicial: corresponde a tecidos clinicamente 
saudáveis, ligeiramente inflamados 
As primeiras alterações são vasculares, consistindo 
de capilares dilatados e aumento do fluxo sanguíneo 
De 2 a 4 dias de acumulo de placa 
Migração de neutrófilos e macrófagos para o 
interior do sulco, consequentemente aumentando o 
fluido gengival 
Aumento do fluxo do fluido gengival tem efeito de 
diluição de produtos bacterianos e ação de lavagem 
para remover bactérias e seus produtos a partir do 
sulco. 
Lesão precoce: corresponde ao estágio inicial da 
gengivite, evidente clinicamente. 
Evolui da lesão inicial após uma semana de acumulo 
de placa 
Clinicamente pode aparecer como gengivite 
precoce, com sinais clínicos como, eritema 
(proliferação capilar e vasodilatação), edema dos 
tecidos gengivais e sangramento à sondagem 
evidente. 
Microscopicamente, percebe-se a quantidade de 
destruição de colágeno aumentada, sendo o grupo 
de fibras circulares e dentogengivais, do tecido 
conjuntivo, mais afetado. Percebe-se um leve 
aprofundamento do sulco gengival e proliferação do 
epitélio juncional. 
O tipo de célula infiltrante predominante são os 
neutrófilos e linfócitos. 
Lesão estabelecida: corresponde a gengivite 
crônica 
Caracterizada pela predominância de plasmócitos e 
linfócitos B. os neutrófilos se acumulam nos tecidos e 
liberam seus conteúdos lisossomais 
extracelularmente (para matar bactérias que não 
foram fagocitadas) resultando em posterior 
destruição tecidual. 
Ocorre em 2 ou 3 semanas após o início do 
acumulo de placa, os vasos sanguíneos tornam-se 
obstruídos e congestionados, o retorno venoso está 
impedido e o fluxo sanguíneo fica lento. 
Forma-se sulcos gengivais profundos, podem levar 
a formação de bolsas gengivais. 
O esgotamento de colágeno continua, com 
gradativa proliferação do epitélio para dentro dos 
espaços do tecido conjuntivo. 
Periodontia 
Lesão avançada: marca a transição da gengivite 
para a periodontite, com perda de inserção e 
reabsorção óssea. 
Estagio em há extensão da lesão no osso alveolar 
e que em indivíduos susceptíveis, a gengivite 
progredirá para periodontite. 
Há o aprofundamento do epitélio juncional devido 
a migração da placa supragengival para região 
subgengival 
Perda de colágeno do ligamento periodontal e do 
osso alveolar, havendo assim, perda de inserção e 
reabsorção óssea. 
Os neutrófilos predominam no epitélio da bolsa e 
na bolsa periodontal e células plasmáticas dominam 
nos tecidos conjuntivos. 
O epitélio juncional migra apicalmente ao longo da 
superfície radicular para manter uma barreira epitelial 
intacta. A medida que a bolsa se aprofunda, a placa 
bacterianaprolifera apicalmente a um nicho, sendo 
mais favorável para muitas espécies que são 
consideradas como patógenos periodontais, devido 
ao ambiente protegido, quente, úmido e anaeróbio. 
Como consequência, a bolsa periodontal 
gradualmente aprofundo, tornando ainda mais difícil a 
remoção das bactérias através das técnicas de 
higiene oral e 
Mecanismos indiretos: 
 Lipopolissacarídeos agem como endotoxinas e 
provocam fortes respostas imunes, aumentando a 
vasodilatação e a permeabilidade vascular e 
recrutando células inflamatórias por quimiotaxia. 
 TNF-α é um importante mediador inflamatório 
na doença periodontal, estimula o desenvolvimento 
dos osteoclastos e limita a reparação tecidual por 
indução de apoptose em fibroblastos. 
 IL-1β desempenha um papel fundamental na 
inflamação e imunidade, está intimamente ligada à 
resposta imune inata, e induz a síntese e secreção 
de outros mediadores. Por exemplo, IL-1β estimula a 
síntese de PGE2 (induz a reabsorção óssea) 
 
 Produtos do metabolismo, como amônia, 
causam danos as células do epitélio e do tecido 
conjuntivo 
 Proteases, que são capazes de decompor 
proteínas estruturais do periodonto 
 Capsula para não reconhecimento por 
neutrófilos 
Locais 
 Cálculo 
 Anatomia dental 
 Iatrogênicas 
 Fatores irritantes 
 Fumo 
 Relação anatômica 
Placa bacteriana mineralizada que se forma sobre a 
superfície de dentes naturais e de próteses dentarias. 
Cálculo supragengival localiza-se coronalmente à 
margem gengival e é visível na cavidade oral. 
Geralmente tem coloração branca ou amarelo-
esbranquiçada, de consistência rígida e é facilmente 
descolado da superfície do dente. 
Mais comum na região vestibular de molares 
superiores e na superfície lingual dos incisivos 
inferiores. 
A mineralização se da presença de sais da saliva 
Cálculo subgengival está localizado abaixo do bordo 
da gengiva marginal, não sendo visível em exame 
clinico de rotina. 
É denso, rígido e normalmente tem aparência 
marrom ou preto-esverdeada enquanto está 
firmemente aderido à superfície dentaria. 
A mineralização se da presença de sais do 
exsudato inflamatório 
 
Periodontia 
Composto por parte inorgânica (70-80%) e parte 
orgânica (20-30%) 
Parte inorgânica: 
 Cálcio 39%; 
 Fósforo 19%; 
 Dióxido de carbono 2%; 
 Magnésio 1%; 
 Vestígios de sódio, zinco, estrôncio, bromo, 
cobre, manganês, tungstênio, ouro, alumínio, sílica, 
ferro e flúor. 
 Parte orgânica 
 Proteínas 
 Carboidratos 
 Lipídeos 
Anatomia dental: apinhamento, alterações na 
morfologia dentaria como concavidades, projeções e 
curvaturas excessivas. 
Fatores iatrogênicos: Deficiências na qualidade de 
restaurações dentárias ou próteses, movimentação 
ortodôntica rápida demais, falha no tratamento 
endodôntico são fatores que contribuem para a 
inflamação da gengiva e para a destruição 
periodontal. 
Fatores irritantes: higiene traumática, hábitos 
deletérios, substancias químicas e medicamentos. 
Relação anatômica: freios e bridas, quantidade e 
qualidade de saliva do paciente, relação entre os 
dentes e entre os arcos. 
 Diabetes 
 AIDS 
 Alterações hormonais 
 Síndromes e alterações congênitas 
 Discrasias sanguíneas 
 Fumo 
 Fatores psicossomáticos 
 Drogas/ medicamentos 
 Hipovitaminoses 
 
 
Diabetes melitus 
É uma doença extremamente importante do 
ponto de vista periodontal, pois ela é responsável por 
uma desordem metabólica complexa, caracterizada 
pela hiperglicemia crônica. 
Existem 2 tipos principais de diabetes, a do tipo 1 e 
a do tipo 2. A diabetes do tipo 1, conhecida 
antigamente como diabetes insulino-dependente, é 
causada por uma destruição autoimune das células 
betas produtoras de insulina, o que resulta em 
deficiência de insulina. 
O diabetes tipo 2, conhecido como não insulino-
dependente, é causado por uma resistência 
periférica à ação da insulina, comprometimento na 
secreção de insulina e aumento na produção de 
glicose pelo fígado. 
 A alteração de maior impacto em pacientes com 
diabetes descontrolado é a diminuição nos 
mecanismos de defesa e o aumento na 
suscetibilidade a infecções, o que leva à doença 
periodontal destrutiva. 
Várias manifestações orais são descritas em 
pacientes diabéticos descompensados, incluindo 
queilose, diminuição do fluxo salivar, queimação na 
boca e língua, alteração da microbiota da cavidade 
oral, com maior predominância de Candida Albicans, 
Streptococcus hemolíticos e Staphylococcus. 
O aumento da suscetibilidade de pacientes 
diabelticos a infecções seria causado por deficiência 
dos leucocinos polimorfonucleares (PMN), monócitos 
e macrófagos. Como resultado, a primeira linha de 
defesa proporcionada pelos PMN contra os 
patógenos periodontais diminui, como resultado, 
tem-se a diminuição na fagocitose e o 
comprometimento da adesão e na quimiotaxia. 
A quantidade de glicose no fluido gengival e no 
sangue é mais alta em indivíduos com diabetes do 
que naqueles sem diabetes, mesmo com índices de 
placa e gengival semelhantes. O aumento da glicose 
no fluido gengival e no sangue de pacientes com 
diabetes pode alterar o ambiente da microbiota, 
induzindo, portanto, alterações qualitativas nas 
bactérias que podem contribuir para a gravidade da 
doença periodontal observada naqueles com 
diabetes mal controlado. 
Periodontia 
Tabagismo 
Menor inflamação gengival e sangramento a 
sondagem, devido a vasoconstrição e isquemia 
causada pelas substancias presentes na nicotina. 
Maior profundidade da bolsa, perda de inserção e 
perda óssea. 
Maior nível de destruição periodontal e perda 
dentaria 
Alterações hormonais 
A gengivite durante a gravidez é causada pela placa 
bacteriana da mesma forma como acomete as 
mulheres não gravidas. As alterações hormonais 
durante a gravidez acentuam a resposta gengival à 
placa e modificam o quadro clínico resultante. 
Quadro clínico Tratamento 
 Local Local 
 Sistêmico 
 Local Local 
 Sistêmico e sistêmico 
 Local 
 Sistêmico Sistêmico 
 Delicados, confortáveis e com forma adequada 
 Regido sem ser grosseiro 
 Permitir manipulação com liberdade de 
movimentos sem força excessiva 
 Ponta ativa no prolongamento do longo eixo do 
colo 
 Ser afiado com facilidade 
 
 
 
 
Uma empunhadura adequada é essencial para o 
controle preciso dos movimentos durante a 
instrumentação periodontal. 
 
 
 
 
 Diâmetro- é preferível instrumentais com cabo 
de diâmetro maior, por ser mais confortável 
 Textura-estriado para dar mais segurança 
 Estrutura do cabo- oco para dar leveza e 
empunhadura confortável 
 Deve ser mais fina que o cabo 
 Entre o cabo e a extremidade ativa 
 Deve ser resistente para raspagem de grandes 
massas de calculo 
Dependem de: 
 Extensão da coroa 
 Profundidade da bolsa 
 Região a ser instrumentada 
Variam de acordo com a face dental a ser 
instrumentada 
Comprimento Ângulo 
Longo Mais angulados 
 Dentes posteriores 
 Bolsas profundas 
Curto Menos angulados 
 Dentes anteriores 
 
Caneta modificada 
 Dentes posteriores 
 
 Dentes anteriores 
Periodontia 
Parte do instrumental que entra em atividade 
 Simples/dupla 
 Fixa/removível 
 Emprego do instrumental 
 Classificação 
Laminas largas Laminas estreitas 
 Remoção de 
grandes massas de 
calculo 
 Tecido 
edemaciado 
 
 
 
 
 
Os instrumentais periodontais são classificados de 
acordo com os propósitos que eles servem 
 Sondas periodontais: usadas para localizar, 
mensurar, indicar e determinar o curso de bolsas 
 Exploradores: usados para localizar depósitos de 
cálculo e carie 
 Instrumentos de raspagem, alisamento radiculare curetagem: usados para remoção do biofilme e 
depósitos calcificados da coroa e raiz de um dente. 
Remoção do cemento alterado da superfície 
radicular subgengival e debridamento do 
revestimento de tecido mole da bolsa. 
 Foices-remove cálculo supragengival 
 Curetas-raspagem subgengival, alisamento 
radicular e remoção do revestimento de tecido mole 
da bolsa 
 Enxadas, cinzeis e limas-remove cálculo 
subgengival retentivo e cemento alterado. 
 Instrumentais sônicos e ultrassônicos: são 
utilizados para raspagem e alisamento das superfícies 
radiculares e curetagem da parede de tecido mole 
da bolsa periodontal. 
 Endoscópio periodontal: usado para visualizar o 
interior das bolsas subgengivais e das furcas 
 Instrumentos de limpeza e polimento: usados 
para limpar e polir as superfícies dentarias. 
 
Utilizados para medir a profundidade das bolsas e 
determinar suas configurações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao media uma bolsa, a sonda deve ser inserida com 
pressão firme e cuidadosa no fundo da bolsa. A haste 
deve estar alinhada com o longo eixo do dente da 
superfície do dente a ser sondada. 
Sondar e medir: profundidade de sondagem; 
recessão gengival; envolvimento de furca; presença 
e localização de cálculos supra e subgengivais; 
presença de sangramento. 
São usados para localizar os 
depósitos subgengivais e as 
áreas cariadas, para checar a 
lisura das superfícies radiculares 
após o alisamento radicular, 
 Bolsas profundas com 
tecido firme e fibroso 
 Envolvimento de furca 
 
 
 
 
Periodontia 
detectar anormalidades na 
morfologia dental. 
Sonda exploradora: sua parte ativa pode ser 
milimetrada ou colorida, lisa ou romba. 
 Sonda periodontal- milimetrada 
 Sonda exploradora 
 Pinça clinica 
 Espelho bucal 
Espelho bucal desempenha as seguintes funções: 
 Visão 
 Iluminação 
 Transiluminação 
 Impulsão 
 
 
 
 
 
 
 
 possui uma superfície plana e duas bordas 
cortantes que convergem em uma ponta aguda e 
afiada. São usadas principalmente para remover 
cálculo supragengival das proximais. Devem ser 
usadas em movimentos de tração vertical. Podem 
ser de diferentes tipos de haste e tamanhos de 
lamina. A seleção deve ser baseada na área a ser 
raspada. 
Foice haste reta-
dentes anteriores e 
pré-molares 
Foices hastes 
anguladas- dentes 
posteriores 
 
 são instrumentos de escolha para 
remoção do cálculo subgengival, alisamento radicular 
do cemento alterado e remoção do revestimento 
de tecido mole da bolsa. Cada extremidade ativa 
possui uma borda cortante em ambos os lados da 
lamina e uma ponta arredondada. 
 Boa sensibilidade tátil 
 Ângulo de curte curvo 
 Mais delicadas 
 Tamanhos variados e dorso arredondado 
 Extremidade fina e arredondada 
 Mais versátil para debridamento radicular 
Possuem bordas cortantes que podem ser 
inseridas em quase todas as áreas de dentição. São 
destinadas para a raspagem supra e subgengival e 
alisamento radicular. 
O tamanho da lâmina e o ângulo e comprimento 
da haste podem variar, mas a face da lâmina de toda 
cureta universal é em um ângulo de 90 graus 
(perpendicular) com relação à haste inferior quando 
vista em uma secção transversal da ponta 
A lâmina da cureta universal é curvada em uma 
direção da cabeça da lâmina à ponta ativa 
Mc Call 13/14 - todas as faces de dentes anteriores 
Mc Call 17/18 – todas as faces de dentes posteriores 
 
 
 
Curetas Gracey 
São representativas das curetas especificas, um 
arsenal de instrumentos diversos confeccionados e 
angulados para adaptarem-se a áreas anatômicas 
especificas da dentição 
Os melhores instrumentos para raspagem 
subgengival e alisamento radicular, porque elas 
fornecem a melhor adaptação à anatomia radicular 
complexa 
 
Curetas Foice 
Lima 
Enxada 
 
 
Cinzel 
Periodontia 
Gracey no 5-6: Dentes anteriores 
Gracey nos 7-8: Dentes posteriores: vestibular e 
lingual 
Gracey no 11-12: Dentes posteriores: mesial 
Gracey no 13-14: Dentes posteriores: distal 
 
 
 
 
 
 
 
Lamina compensatória: são anguladas em torno de 
60-70° da haste inferior. 
 Somente 1 ângulo de corte 
 Lamina curva em 2 planos 
 Determinar o ângulo de corte 
 Porção terminal da haste/ à face a ser 
instrumentada 
 Apoio digital (intra ou extraoral) 
 Utilização do terço final da extremidade ativa 
 Movimento de punho e antebraço 
 são usadas para raspagem de saliências 
ou anéis de cálculo, nas faces proximais e linguais dos 
dentes. A lâmina é inclinada em um ângulo de 99°; a 
borda cortante é formada pela junção da superfície 
terminal plana com a porção interna da lâmina. A 
borda cortante é biselada em 45°. A lâmina é 
curvada de modo que mantenha contato com dois 
pontos em uma superfície convexa. A parte 
posterior da lâmina é arredondada, e a lâmina foi 
reduzida à espessura mínima para permitir acesso às 
raízes, sem interferir com os tecidos adjacentes. 
 Usadas subgengivalmente apenas quando os 
tecidos moles forem facilmente deslocados 
 Complementação com curetas 
 
 
 
 
 
 possuem uma serie de laminas 
numa base. Sua função principal e fraturar os 
esmagar grandes depósitos de cálculo 
retentivo ou placas polidas de cálculo. 
 Bolsas periodontais 
profundas, supra ou subgengival 
 Formato redondo, oval ou 
triangular 
 Usado em todas as faces 
dos dentes 
 Duplo contato 
 Movimento exploratório 
 Movimento de raspagem 
 Movimento de alisamento 
 
 
 
 
 
 
Os movimentos verticais e oblíquos são usados 
com mais frequência. Os movimentos horizontais são 
usados de forma seletiva nas linhas angulares e nas 
bolsas profundas que não podem ser tratadas com 
movimentos verticais ou oblíquos. 
 
A alternância na corrente elétrica gera oscilações 
nos materiais das peças de mão que causam a 
vibração da ponta de raspagem. Podem ser usados 
para remoção de placa e pigmentações, raspagem, 
alisamento radicular, curetagem e desbridamento 
cirúrgico. 
 
 
 
 
Periodontia 
Sua ação vibratória quando em contato com o 
cálculo, provoca sua fratura. 
 Remoção de grandes massas de cálculo 
 Remoção de manchas 
 Usado mais em regiões supragengivais 
 Pacientes com marca-passos cardíacos antigos 
 Pacientes com doenças infectocontagiosas 
 Pacientes com risco de doenças respiratórias 
 Implantes, porcelanas e restaurações adesivas 
 Menor tempo de trabalho 
 Menos desconforto ao paciente 
 Ponta não exige afiação, ângulo ou posição 
correta. 
 Menor sensibilidade tátil 
 Emissão de calor 
 Forma e formato das pontas 
 Dificuldade de visualização 
 Contaminação- aerossol 
 Não produz aplainamento 
Segue alguns princípios gerais que são comuns a 
todos os instrumentais em periodontia. 
 Posição adequada do paciente e do operador 
 Iluminação e afastamentos para ótima 
visualização 
 Instrumentos afiados 
 Manuseio e estabilidade dos instrumentais 
 Ser cuidadoso 
 Campo limpo 
 Área de instrumentação 
 Seleção do instrumental 
 Planejamento para cada paciente 
 
A posição do paciente e do operador deve 
oferecer máxima acessibilidade à área de operação. 
O profissional deve estar sentado em um mocho 
confortável, posicionado de forma que os pés 
estejam planos ao solo e com as coxas paralelas ao 
solo. Deve se manter ereto e com a cabeça ereta. 
O paciente deve estar posicionado em uma 
posição supina e colocado de forma que a boca 
esteja próxima ao apoio de cotovelo do profissional. 
Sempre que possível, a visão direta com a 
iluminação direta do foco dentário é o mais desejável. 
Se isso não for possível, a visão indireta pode ser 
obtida usando se um espelho de boca, e a iluminação 
indireta pode ser obtida usando-se um espelho para 
refletir a luz onde ela for necessária. 
O afastamento fornece visibilidade, acessibilidade e 
iluminação. Podemos utilizar o dedo da mão não 
operatória, o espelho, afastadores ou a combinação 
dos métodos anteriores.
A estabilidade do instrumento e da mão é o 
principal requisitopara a instrumentação controlada. 
O apoio digital serve para estabilizar a mão e o 
instrumento, fornecendo um fulcro firme enquanto 
os movimentos são feitos para ativar o instrumento. 
O quarto dedo (anelar) é o preferido para a maioria 
dos clínicos para o apoio digital, porém é possível 
usar o dedo médio. 
Podem ser classificados como apoio digitais 
intraorais ou fulcros extraorais. 
Intraorais 
 Convencional: o apoio digital é estabelecido nas 
superfícies detárias imediatamente adjacente à área 
de trabalho. 
 Arco cruzado: o apoio digital é estabelecido nas 
superfícies dentárias no lado oposto do mesmo arco 
Periodontia 
 Arco oposto: é estabelecido nas superfícies 
dentárias no arco oposto 
 Dedo a dedo: o apoio digital é estabelecido no 
dedo indicador ou polegar da mão não operatória 
Fulcros extraorais 
 Palma para cima: é estabelecido repousando o 
dorso dos dedos médio e anelar na pele do paciente 
que reveste o aspecto lateral da mandíbula no lado 
direito da face 
 Palma para baixo: é estabelecido repousando as 
superfícies anterior dos dedos médio e anelar na 
pele que reveste o aspecto lateral da mandíbula no 
lado esquerdo da face 
Refere-se a forma como a ponta ativa do 
instrumento é colocada contra a superfície do dente. 
A ponta e o lado da sonda devem estar paralelos 
à superfície dentária, quando os movimentos 
verticais são ativados dentro dos sulcos/bolsas 
O terço inferior da extremidade de trabalho, deve 
ser mantido e contato constante contra o dente, 
enquanto se move ao redor de vários contornos 
dentários 
Refere-se a ângulo entre a face de um instrumento 
laminado e a superfície dentária, também conhecido 
como relação dente-lâmina. 
Para inserção subgengival de um instrumento 
laminado, a angulação deve ser o mais próximo 
possível de zero. O final do instrumento pode ser 
inserido na base da bolsa com mais facilidade com a 
face da lâmina nivelada com o dente. 
Durante a raspagem e o alisamento radicular, a 
angulação ótima está entre 45 e 90 graus. A 
angulação correta da lâmina depende da quantidade 
e da natureza do cálculo, o procedimento a ser 
realizado e a condição do tecido. 
Após o cálculo ter sido removido, a angulação um 
pouco menor que 90° pode ser mantida, ou o ângulo 
pode ser levemente diminuído enquanto a superfície 
radicular é alisada com movimentos leves de 
alisamento radicular. 
 
 
 
 
 
A borda cortante de um instrumento é formada 
pela junção angular de 2 superfícies de sua lamina. 
Quando o instrumento está afiado, essa junção é 
uma linha fina correndo ao longo da borda cortante. 
 
 
 
 
 Melhorar o controle dos instrumentos 
 Menor pressão ao manipular os materiais em 
tecidos dentários 
 Maior sensibilidade tátil 
 Menos desconforto ao paciente 
É formada por cristais abrasivos mais duros que o 
material do instrumento a ser afiado. Pode ser natural 
ou artificial, finas ou grossas, de formato retangular 
ou goiva. 
 Escolha da pedra 
 Esterilizar a pedra 
 
 
 
Periodontia 
 Evitar pressão excessiva 
 Lubrificar a pedra durante a afiação 
 Afiar ao primeiro sinal de perda de fio 
 Evitar formação de uma “borda aramada” 
 Não alterar a geometria do instrumento 
Técnica da pedra parada: estabilizando a pedra de 
afiar plana em uma superfície também plana, 
segurando o cabo do instrumentando com a 
empunhadura de caneta modificada, aplica-se o bisel 
na superfície posterior da lamina à superfície plana 
da pedra de afiar. 
 
 
 
 
Mão dominante instrumental 
Mão não dominante pedra 
Técnica do instrumental parado: segurando o 
instrumental com a palma da mão, aplica-se a 
superfície plana de uma pedra de afiar de mão ao 
bisel do dorso da lamina. 
Mão dominante pedra 
Mão não dominante instrumental 
 
 
 
 
 
Empunhadura com a palma e o polegar: útil para a 
estabilizar o instrumental durante a afiação 
Curetas universais: o ângulo entre a face coronária 
da lamina e a superfície lateral de qualquer cureta é 
de 70 a 80°. 
Quando uma pedra de mão 
plana é corretamente aplicada 
à superfície lateral de uma 
cureta para manter os ângulos 
de 70 a 80°, o ângulo entre a 
face coronária da lâmina e a 
superfície da pedra será de 
100 a 110° 
Parte ativa da cureta em 11 horas e a pedra sempre 
em 1 hora 
Curetas especiais: 
 
 
 
 
 
Curetas universais : 
 
 
 
 
Estuda os fatores que determinam a frequência e 
da distribuição das doenças na coletividade humana. 
 Fator de risco: características intrínsecas ou 
extrínsecas que aumentam a chance da doença ou 
agravo. 
Prevalência: é o número total de indivíduos ou sítios 
que tem uma condição ou doença em particular 
dentro de uma população definida. 
Incidência: frequência da ocorrência de novos casos 
na população. 
 
 
 
 
 
 
 
Periodontia 
 Avaliação clínica da inflamação dos tecidos 
periodontais 
 Avaliação da perda do tecido periodontal de 
sustentação 
 Radiografias 
Avaliação clínica da inflamação dos tecidos 
periodontais 
 Índice gengival 
 Índice de sangramento sulcular 
 Índice de placa 
Índice gengival: proporciona uma avaliação do 
estado de inflamação gengival que pode ser utilizada 
na prática para comparar a saúde gengival antes e 
depois da fase 1 do tratamento ou antes e após 
tratamento cirúrgico. 
Índice de sangramento do sulco: proporciona uma 
avaliação objetiva, facilmente reproduzível do estado 
da gengiva. 
Índice de sangramento sulcular: 15 segundos após 
a sondagem, deve-se avaliar a presença de 
sangramento 
0- Ausente 
1- Presente 
𝐼𝑆𝑆
𝑛° 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑠𝑎𝑛𝑔𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑥 100
𝑛° 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑥 6
 
 
Índice de placa: com o auxílio de um evidenciador de 
placa (pastilha ou liquido), avalia-se as superfícies 
coradas 
𝐼𝑃
𝑛° 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑥 100
𝑛° 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑥 4
 
Utilizado em: 
 Avaliação inicial 
 Avaliação após adequação do meio 
 Após fase restauradora 
Avaliação da perda de tecido periodontal de 
sustentação 
 Profundidade de sondagem 
 Nível de inserção clínica 
 Índice periodontal 
 Índice de doença periodontal de Ramfjord 
 Índice periodontal comunitário 
SB Brasil 2010 
Analisar a situação de saúde bucal dos brasileiros a 
fim de proporcionar ao SUS, informações uteis ao 
planejamento de programas de prevenção e 
tratamento, em âmbito nacional, regional e estadual. 
Tabagismo 
Possui substancias vasoconstritoras que podem 
causar isquemia tecidual, além de diminuir a resposta 
vascular inflamatória 
 Maior perda óssea 
 Maior perda do periodonto de sustentação 
 Menor resposta ao tratamento 
 Maior perda de dente 
Diabetes Mellitus 
Indivíduos com diabetes descompensada são mais 
susceptíveis a doença periodontal, devido à sua 
dificuldade de reagir a processos inflamatórios e 
infecciosos.
Diagnóstico: determina a presença ou ausência da 
doença. 
Características a ser avaliadas 
 Cor 
 Forma 
 Consistência 
 Sangramento 
 Contorno 
Na primeira visita deve-se avaliar: 
 História medica 
 História dental 
Periodontia 
 Radiografias intraorais 
 Modelos 
 Fotografias clínicas 
Na segunda visita deve-se avaliar 
 Higiene oral 
 Mau hálito 
 Exame da cavidade oral 
 Manchas dentarias 
 Hipersensibilidade 
 Relação de contato proximal 
Usada para sondar e medir 
 Profundidade de sondagem 
 Recessão gengival 
 Nível de inserção envolvimento de furca 
 Presença e localização de cálculo 
 Presença de sangramento 
A profundidade de 
sondagem é a distância 
que a sonda penetra na 
bolsa. 
A profundidade da 
bolsa é a distância entre 
a base da bolsa e a 
margem gengival. 
Introduzir a sonda entre o epitélio da bolsa/ sulco e 
dente, movendo em direção apical até o epitélio 
juncional. 
 
 
 
 
 
 
A sonda deve ser inserida paralelamente ao eixo 
vertical do dente e “caminhar” circunferencialmente 
em torno de cada superfíciedo dente para detectar 
áreas de penetração mais profundas. 
É considerado um periodonto saudável aquele que 
apresente profundidade de sondagem de até 3mm, 
sem sangramento, dor e supuração. 
 
 
 
 
BOLSA PERIODONTAL X PSEUDOBOLSA OU 
BOLSA GENGIVAL 
Bolsa gengival: não há perda de inserção, apenas 
margem gengival edemaciada 
Bolsa periodontal: ocorre a perda de inserção e 
pode ser visualizada em radiografias. 
É a distância da junção amelocementaria (JEC) 
até a margem gengival. 
 
 
 
 
 
 
 
Recessão/retração gengival migração da margem 
gengival no sentido apical à JEC. 
Recessão + 
Edema gengival - 
É a distância entre a base da bolsa e um ponto fixo 
na coroa, como a junção esmalte-cemento (JEC). 
Quando a margem gengival está localizada na 
coroa anatômica, o nível de inserção é determinado 
 
 
 
 
 
Periodontia 
subtraindo-se da profundidade da bolsa a distância da 
margem gengival até a JEC. 
Quando a margem gengival coincide com a JEC, a 
perda de inserção iguala-se à profundidade da bolsa. 
Quando a margem gengival está localizada 
apicalmente à JEC, a perda de inserção é maior que 
a profundidade da bolsa. Por essa razão, a distância 
entre a JEC e a margem gengival deve ser somada 
à profundidade da bolsa. 
É o único parâmetro que determina se está 
ocorrendo progresso da doença. 
A inserção de uma sonda na base da bolsa 
provocará sangramento se a gengiva estiver 
inflamada e o epitélio da bolsa estiver atrófico ou 
ulcerado. 
Para testar o sangramento após a sondagem, a 
sonda é introduzida cuidadosamente até o fundo da 
bolsa e movimentada lateralmente de forma suave 
ao longo de toda a parede da bolsa. O clínico deve 
conferir o sangramento de 15 a 60 segundos após a 
sondagem. 
Presente ou ausente 
Clinicamente, a presença de 
secreção purulenta na bolsa 
periodontal é determinada pela 
colocação da ponta do dedo 
indicador levada de encontro à 
parede lateral da gengiva marginal 
e aplicando-lhe pressão em um 
movimento rolante ao redor da 
 
 
Determina o grau de perda de inserção e atividade 
da doença. 
Todos os dentes possuem um leve grau de 
mobilidade fisiologia, que varia em diferentes dentes 
e diferentes momentos do dia. A mobilidade é maior 
ao acorda, devido a leve extrusão dos dentes por 
causa do contato oclusal limitado durante o sono, e 
diminui progressivamente devido a mastigação e 
forças de deglutição. 
Dentes unirradiculares possuem maior mobilidade 
que dentes multirradiculares, com incisivos 
apresentando maior mobilidade. 
A mobilidade é graduada de acordo com a 
extensão e facilidade de movimentação dentária 
Grau I: ligeiramente maior que a normal, 1mm em 
direção horizontal 
Grau II: moderadamente maior que a normal, maior 
que 1mm em sentido horizontal 
Grau III: mobilidade grave vestibulolingual e/ou 
mesiodistal combinada com a deslocamento vertical, 
intensa mobilidade horizontal e vertical. 
 
 
 
 
 
 
É causado por 
 Pera de suporte dentário 
 Trauma oclusal 
 Extensão de inflamação da gengiva ou do 
periápice dentro do ligamento periodontal 
 Cirurgia periodontal 
Com sonda desenhadas, como a sonda de nabers, 
nas quais permitem uma exploração mais fácil e mais 
precisa do componente horizontal das lesões da 
furca. 
Grau 1: perda horizontal do tecido de suporte de no 
máximo 1/3 da largura do dente 
Grau II: perda horizontal maior que 1/3, mas sem 
atravessar ao outro lado 
 
parede lateral da gengiva marginal e aplicando-lhe 
pressão em um movimento rolante ao redor da 
coroa 
Periodontia 
Grau III: perda 
horizontal de lado a 
lado 
 
Em 2018, em Chicago, foi lançada o Proceedings do 
workshop Mundial para a Classificação das Doenças 
e Condições Periodontais e Peri-implantares. 
 Saúde Periodontal, Condições e Doenças 
Gengivais 
1. Saúde Periodontal e Saúde Gengival 
2. . Gengivite Induzida pelo Biofilme 
3. . Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme 
 Periodontite 
1. Doenças Periodontais Necrosantes 
2. Periodontite 
3. Periodontite como Manifestação de Doenças 
Sistêmicas 
 Outras Condições que Afetam o Periodonto 
1. – Manifestações Periodontais de Doenças ou 
Condições Sistêmicas (Doenças ou Condições 
Sistêmicas que Afetam os Tecidos Periodontais de 
Suporte) 
2. Abscessos Periodontais e Lesões 
Endoperiodontais 
3. Condições e Deformidades Mucogengivais 
4. Forças Oclusais Traumáticas 
5. Fatores Relacionados ao Dente e às Próteses 
 
 Para as Condições Peri-implantares 
1. Saúde Peri-Implantarar 
2. Mucosite Peri-Implantar 
3. Peri-Implantite 
4. Deficiências nos Tecidos Peri-Implantares Moles 
e Duros 
 
Estado sem inflamação periodontal que permita 
as funções normais e que não produza nenhuma 
consequência como resultado da doença 
periodontal. 
Características clínicas: 
 Sem eritema ou edema 
 Profundidade de sondagem menor ou igual a 
3 mm 
 Sangramento à sondagem de até 10% dos 
sítios 
 Ausência de perda de inserção 
 Ausência de supuração 
 Sem perda óssea radiográfica 
Deve avaliar: 
 Cor 
 Forma 
 Consistência 
 Contorno 
 Sangramento 
Saúde clínica gengival em um periodonto reduzido 
 Paciente estável 
Perda de inserção, profundidade de sondagem de 
até 4 mm, sem sítios com profundidade de 
sondagem igual ou superior a 4 mm com 
sangramento à sondagem, sangramento à 
sondagem em menos de 10% dos sítios e com perda 
óssea radiográfica. 
 
Condições e Doenças Periodontais
saude periodontal, 
condições e doencas 
gengivais 
periodontite
outras condições 
que afetam o 
periodonto 
Doenças e Condições Peri-
implantares
saude peri-
implantar
mucosite peri-
implantar peri-implantite
deficiencia nos 
tecidos peri-
implantares 
moles e duros 
Periodontia 
Foi reduzido em doença anterior. 
Estabilidade da periodontite 
 Sucesso no controle dos fatores locais e 
sistêmicos 
 Mínimo de sítios com sangramento a 
sondagem 
 Melhora na profundidade de sondagem, no 
nível de inserção e ausência na progressão da 
destruição 
Periodontite em remissão / controle da periodontite 
 Durante o tratamento 
 Resulta na diminuição da inflamação 
 Melhora na profundidade de sondagem e nível 
clínico de inserção 
 Sem ótimo controle dos fatores locais e 
sistêmicos 
 Sangramento a sondagem acima de 10% dos 
sítios e profundidade de sondagem acima de até 
3mm 
Descontrole da periodontite/ instável 
 Após tratamento 
 Resulta na diminuição da inflamação 
 Alguma melhora na profundidade de sondagem 
e nos níveis clínicos de inserção 
 Sem ótimo controle dos fatores locais e 
sistêmicos 
 Sangramento a sondagem acima de 10% dos 
sítios e profundidade a sondagem acima de 4mm 
• paciente sem periodontite 
Perda de inserção, profundidade de sondagem de 
até 3 mm, sangramento à sondagem em menos de 
10% dos sítios e possível perda óssea radiográfica 
(por exemplo, em casos de recessão gengival, 
trauma e aumento de coroa clínica). 
 
Classificada em: 
 Associada somente ao biofilme dental 
 Mediada por fatores de risco sistêmicos ou 
locais 
 Associada a medicamentos para aumento de 
tecido gengival 
 
2.1- Gengivite associada somente ao biofilme 
• Gengivite em periodonto íntegro 
Caracteriza-se por apresentar sítios com 
profundidade de sondagem menor ou igual a 3 mm, 
10% ou mais de sítios com sangramento à 
sondagem, ausência de perda de inserção e de 
perda óssea radiográfica. 
• Gengivite em periodonto reduzido 
Os pacientes apresentam sítios com profundidade 
de sondagem de até 3 mm, 10% ou mais dos sítios 
com sangramento à sondagem, perda de inserção 
e possível perda óssea radiográfica. 
• Gengivite em periodonto reduzido tratado 
periodontalmente 
O paciente tem história de tratamento de 
periodontite, portanto apresenta perda de inserção, 
sítios com bolsa periodontal de até 3 mm, 10% ou 
mais dos sítios com sangramento à sondagem e 
perda óssea radiográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2- Gengivite mediada por fatores de risco 
sistêmicosou locais 
 Sistêmicos (fatores modificadores) 
Gengivite induzida pelo 
biofilme
associada somento 
ao biofilme
mediada por fatores de 
risco locais e sistemicos
associadas a 
medicamento para 
aumento de tec. 
gengival 
Periodontia 
 Tabagismo 
 Hiperglicemia 
 Fatores nutricionais 
 Agentes farmacológicos 
 Hormônios esteroides sexuais 
 Condições hematológicas 
 Locais (fatores predisponentes) 
 Fatores de retenção de biofilme dental 
 Secura dental 
Gengiva de coloração mais pálida, devido as 
substancias vasoconstritoras. 
 Diabetes mellitus 
 AIDS 
 Síndrome e alterações congênitas 
A diabetes está associada a xerostomia 
 Possui menos neutrófilos circulantes- menor 
resistência à infecção 
 Maior severidade da doença periodontal devido 
a: modificação da microbiota subgengival 
 Alteração do metabolismo do colágeno: 
predisponde a supuração e abcessos recorrentes. 
 
 
 
 
 
 Maior progressão da doença periodontal e 
perda de inserção 
 Maior resposta inflamatória- maior numero de 
neutrófilos, macrófagos e anticorpos 
 Gravidez 
 Menopausa 
 Ciclo menstrual 
 Puberdade 
 Contraceptivos hormonais 
Alteram a resposta tecidual à placa, influenciado 
também na composição da microbiota da placa e 
produzindo maior quantidade de citocinas 
inflamatórias 
Puberdade 
A puberdade com frequência é acompanhada por 
uma resposta exagerada da gengiva à placa. A 
inflamação pronunciada, o edema e o aumento 
gengival resultam de fatores locais que normalmente 
poderiam provocar uma resposta gengival 
comparativamente leve. 
Menstruação 
Durante o período menstrual, a prevalência da 
gengivite aumenta. Algumas pacientes podem se 
queixar de sangramento e sensação de inchaço 
tenso nas gengivas durante os dias que antecedem 
o fluxo menstrual. O exsudato da gengiva inflamada 
é aumentado durante a menstruação, o que sugere 
que a gengivite preexistente é agravada pela 
menstruação; no entanto, o fluido gengival da 
gengiva normal saudável não é afetado. A mobilidade 
dentária não muda significativamente durante o ciclo 
menstrual. A contagem bacteriana salivar é 
aumentada durante a menstruação e ovulação, que 
ocorre até 14 dias antes. 
Gravidez 
Tal como acontece com outras doenças 
sistêmicas, a gravidez em si não causa a gengivite. A 
gengivite durante a gravidez é causada pela placa 
bacteriana da mesma forma como acomete as 
mulheres não grávidas. As alterações hormonais 
durante a gravidez acentuam a resposta gengival à 
 
Periodontia 
placa e modificam o quadro clínico resultante. Não 
ocorrem alterações notáveis na gengiva durante a 
gravidez na ausência de fatores locais. 
A possibilidade de as interações entre bactérias e 
hormônios poderem alterar a composição da placa 
e levar à inflamação gengival. A microbiota 
subgengival muda para uma microbiota mais 
anaeróbia conforme a gravidez avança. A P. 
intermedia parece ser o único microrganismo que 
aumenta significativamente durante a gravidez. Esse 
aumento parece estar associado a aumentos nos 
níveis sistêmicos do estradiol e da progesterona, e 
coincide com o pico do sangramento gengival. 
Contraceptivos hormonais 
Os contraceptivos hormonais agravam a resposta 
gengival a fatores locais de uma maneira semelhante 
àquela observada durante a gravidez; quando estes 
medicamentos são tomados por mais de um ano e 
meio há aumento na destruição periodontal. 
Menopausa 
Durante a menopausa, as flutuações hormonais 
rítmicas habituais do ciclo feminino são finalizadas 
após o estradiol deixar de ser o principal estrógeno 
circulante.1 Como resultado, as mulheres podem 
desenvolver uma gengivoestomatite. Esta condição 
ocorre durante a menopausa ou durante o período 
pós-menopausa. Algumas vezes aparecem sinais e 
sintomas leves, e estes estão associados às primeiras 
mudanças da menopausa. A gengivoestomatite da 
menopausa não é uma condição comum. O termo 
utilizado para a sua designação levou à impressão 
errada de que ela ocorre invariavelmente em 
associação com a menopausa, enquanto o contrário 
é verdadeiro. Os distúrbios orais não são uma 
característica comum da menopausa. 
2.3- Aumento gengival influenciado por 
medicamentos 
 Anticonvulsivantes (fenotoína) 
 Imunossupressores (ciclosporina) 
 Bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina) 
Clinicamente 
 Alteram a placa microbiana 
 Alteram o metabolismo dos tecidos gengivais e 
ósseo 
 Diminuem o fluxo salivar 
 Diminuem e alteraram o fluido gengival 
 Lesões e reações teciduais 
 Aumentam a gengiva 
Medicamentos 
 Niferipina (adalat, procardia) 
 Ciclosporina (sandimmune) 
 Fenitoína (dilantin, epelin) 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclosporina 
 Aumento gengival 
 Maior susceptibilidade à infecção 
 Efeitos colaterais (ulceras, nefrotoxicidade, 
alterações hepáticas e alterações de coagulação) 
Medicamentos com sacarose 
 Reduz o pH da cavidade bucal 
 Modificação da composição da microbiota 
 Maior predisposição à carie e erosão do 
esmalte 
Drogas associadas a xerostomia 
 Aumento do acumulo de placa 
 Dificuldade de higiene bucal 
 Diminuição da ação mecânica da saliva 
 
 
 Desordens Genéticas e de Desenvolvimento 
 • Fibromatose gengival hereditária 
 Infecções Específicas 
 De ordem viral 
 
Periodontia 
 Herpes simples I e II (primário ou recorrente) 
 Varicella zoster (catapora e sarampo – 
nervoV) 
 Molluscum contagiosum 
 Papilomavírus Humano (papiloma escamoso 
celular, condiloma acuminatum, verruga vulgar e 
hiperplasia epitelial vulgar) 
 De origem fúngica 
 Candidose 
 Outras micoses (histoplasmose e aspergilose) 
 Condições inflamatórias e imunes 
 Reações de hipersensibilidade 
 Doenças autoimunes da pele e das 
membranas mucosas 
 Lesões inflamatórias granulomatosas 
(granulomatoses orofaciais) 
 Processos reacionais 
 Epúlides 
 Neoplasias 
 Pré-malignas 
 Malignas 
 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 
 Deficiência de vitaminas 
 Lesões traumáticas 
 Trauma mecânico/físico 
 Pigmentação gengival 
Gengivoestomatite Herpética Aguda (GEHA) 
representa uma doença infecto-contagiosa causada 
pelo vírus herpes simples. Revela relevante 
frequência entre as crianças de zero a seis anos de 
idade, apresentando sintomatologia prodrômica e 
manifestação clínica autolimitada entre dez a 
quatorze dias. 
 
 
 
 
Características clínicas- estado geral 
 Linfadenopatia cervical 
 Calafrios 
 Dor 
 Anorexia 
 Irritabilidade 
 Nausesas 
 Febre alta- 39,4 a 40,5°C 
Sinais 
 Vesículas, ulceras e fibrina amarelada em região 
de boca 
Tratamento 
Tratamento sintomático de suporte 
 Alimentação fria e pastosa 
 Analgésicos e antitérmicos 
 Higienização adequada 
 Cuidados com a disseminação- fase ativa da 
doença 
 Medicamento- Hexomedine 
Periodontite: doença inflamatória crônica 
multifatorial associada com biofilme disbiótico e 
caracterizada pela destruição progressiva do aparato 
de inserção dental. 
Clínico: 
 Perda de inserção detectada em 2 ou + sítios 
interproximais não adjacentes 
 Perda de inserção de 3 mm ou mais na 
vestibular ou lingual/palatina em pelo menos 2 
dentes, causada por biofilme periodontal 
 
 
Processo inflamatório do periodonto caracterizado 
por necrose/ulceração da papila interdental, 
sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea 
rápida. Outros sinais/sintomas associados podem 
 
Periodontite
doencas periodontais 
necrosantes
periodontite periodontite como 
manifestação de 
doencas sistemicas 
Periodontia 
incluir formação de pseudomembrana, linfadenopatia 
e febre. 
As outras doenças periodontais necrosantes 
(gengivite necrosante e estomatite necrosante) não 
estão contempladas em outro local da classificação 
e, por esse motivo, serão reportadas aqui: 
1.1 Doenças periodontais necrosantes em pacientes 
comprometidos crônica e gravemente 
• Em adultos 
• Em crianças 
1.2 Doenças periodontais necrosantes em pacientes 
comprometidostemporária e/ou moderadamente 
• Em pacientes com gengivite 
• Em pacientes com periodontite 
: processo inflamatório agudo 
do tecido gengival caracterizado pela presença de 
necrose/ulceração das papilas interdentais, 
sangramento gengival e dor. Outros sinais e sintomas 
associados podem incluir halitose, 
pseudomembranas, linfadenopatia regional, febre e 
sialorreia (em crianças). 
: processo inflamatório do 
periodonto caracterizado pela presença de 
necrose/ulceração das papilas interdentais, 
sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea 
rápida. Outros sinais e sintomas associados podem 
incluir formação de pseudomembrana, linfadenopatia 
e febre. 
: condição inflamatória 
severa do periodonto e da cavidade oral em que a 
necrose dos tecidos moles se estende além da 
gengiva, e a desnudação óssea pode ocorrer por 
meio da mucosa alveolar, com áreas aumentadas de 
osteíte e formação de sequestro ósseo. Tipicamente 
ocorre em pacientes sistêmica e severamente 
comprometidos. 
 
 
 Ulceração 
 Necrose da papila e margens gengivais 
 Presença de pseudomembrana 
 Eritema linear pronunciado 
 Papila invertida 
 Em um dente, em grupo ou em boca toda 
 Sangramento espontâneo ou a mínimo toque 
 Sem bolsa gengival 
 Dor espontânea moderada ou severa 
 Intensificada ao toque 
 Gosto metálico 
 Saliva pastosa 
 Odor fétido 
 Linfoadenopatia local estado 
 Febre moderada leve/moderado 
 Febre alta 
 Leucocitose estado 
 Aumento da frequência cardíaca grave 
 Perda do apetite 
 Apatia geral 
 Gengivite preexistente 
 Lesões gengivais 
 Tabagismo 
 Alcoolismo 
 Higiene oral deficiente 
 Deficiência nutricional 
 Doenças debilitantes 
 Fatores psicossomáticos 
 
Periodontia 
 
A classificação de estágios está relacionada com a 
severidade a doença. Os estágios da periodontite 
devem ser primariamente definidos pela perda clínica 
de inserção, “característica determinante”. 
Em sua ausência, utiliza-se perda óssea radiográfica. 
Caso haja “fatores de complexidade” (por exemplo, 
lesões de furca ou mobilidades avançadas), sobe-se 
o estágio ao pior cenário encontrado, de acordo 
com o descrito abaixo em “fatores que modificam o 
estágio”. 
Em pacientes tratados, o estágio não deve diminuir. 
Para todos os estágios, deve-se classificar ainda 
quanto à extensão: localizada (até 30% dos dentes 
afetados), generalizada (30% dos dentes ou mais) ou 
padrão molar/incisivo. 
Característica determinante: 1-2 mm de perda de 
inserção interproximal no pior sítio ou perda 
radiográfica no terço coronal (5mm >5m
m 
Gravi
dade 
Perda 
óssea rx 
Terço 
coronal 
(15%) 
Terço 
coronal 
(15-
30%) 
Terço 
ou apical 
raiz 
médio 
da 
 Perda 
dentaria 
Sem perda 5den
tes 
Periodontia
estagios graus 
Periodontia 
evidências indiretas. Após a determinação da 
graduação da periodontite pela evidência de 
progressão, o grau pode ser modificado pela 
presença de fatores de risco (tabagismo e diabetes 
mellitus). 
–
Característica determinante: evidência direta de 
não progressão de perda de inserção por 5 anos ou 
indireta de perda óssea/ano de até 0,25 mm. 
Características secundárias: pacientes com grande 
acúmulo de biofilme, mas pouca destruição 
periodontal. 
Fatores de risco que podem modificar a 
graduação: sem fatores de risco (tabagismo ou 
diabetes mellitus). 
–
Característica determinante: evidência direta de 
progressão inferior a 2 mm em 5 anos ou indireta 
de perda óssea/ano de 0,25-1 mm. 
Características secundárias: destruição compatível 
com depósitos de biofilme. 
Fatores de risco que podem modificar a 
graduação: fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou 
HbA1c 1,0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desordens sistêmicas que apresentam um grande 
impacto na perda dos tecidos periodontais por 
influenciar a inflamação gengival 
 Desordens genéticas 
 Doenças associadas com desordens 
imunológicas 
 Doenças que afetam o tecido conjuntivo 
 Desordens metabólicas e endócrinas 
 Doenças de imunodeficiência adquirida 
 Doenças inflamatórias 
Outras desordens sistêmicas que influenciam a 
patogênese das doenças periodontais 
Estas condições são: diabetes mellitus, obesidade, 
osteoporose, artrite (reumatoide e osteoartrite), 
estresse emocional, depressão, tabagismo 
(dependência de nicotina) e uso de medicações. 
 Manifestações Periodontais de Doenças e 
Condições Sistêmicas 
 
FATORES MODIFICADORES DE GRAU
tabagismo
não fuma- nao 
muda o grau
fuma menos 
que 10 cigarros/ 
dia -pula um 
grau
fuma mais que 
10 cirragos/ dia-
grau C
diabetes
sem diabetes-
não muda o grau 
HbA menor que 
7%- pula um grau 
HbA maior que 
7%- grau C
Periodontia 
 Abscessos periodontais e lesões 
endoperiodontais 
 Condições e deformidades mucogengivais 
 Forças oclusais traumáticas 
 Fatores relacionados ao dente e às próteses 
 
 
Acúmulo de pus localizado na parede gengival do 
sulco/bolsa periodontal, resultando em destruição 
tecidual significante. 
Apresenta elevação ovoide da gengiva na parede 
lateral da raiz e sangramento à sondagem. Podem 
ainda ser observados: dor, supuração à sondagem, 
bolsa periodontal profunda e aumento da mobilidade 
dental. 
Classificação baseada nos fatores etiológicos 
envolvidos: 
 Abscesso periodontalem paciente com 
periodontite (em uma bolsa periodontal preexistente) 
Exacerbação aguda: em pacientes com 
periodontite não tratados, não responsivos à terapia 
para periodontite ou em terapia periodontal de 
suporte. 
Após o tratamento: após raspagem, cirurgia ou 
medicação (antimicrobianos sistêmicos ou outras 
drogas, como a nifedipina). 
 Abscesso periodontal em paciente sem 
periodontite (pode ou não ter bolsa periodontal 
preexistente): Abscesso relacionado com: 
impactação (fio dental, elástico ortodôntico, palito 
dental, lençol de borracha ou milho de pipoca), 
hábitos deletérios (onicofagia), fatores ortodônticos, 
crescimento gengival e alterações da superfície 
radicular, por exemplo, alterações anatômicas 
severas (dente invaginado e odontodisplasia), 
alterações anatômicas menores (pérolas de esmalte, 
dilaceração cementária), condições iatrogênicas 
(perfurações), dano radicular severo (fissura ou 
fratura, síndrome do dente rachado) ou reabsorção 
radicular externa. 
 Gengiva eritematosa e edematosa 
 Superfície lisa e avermelhada ou hemorrágica 
 Supuração após sondagem ou leve pressão na 
gengiva 
 Dor latente 
 Sensibilidade a palpação 
 Sensibilidade, mobilidade ou extrusão dentaria 
 Mau hálito, 
 Linfadenopatia 
 Febre e mal-estar geral 
Inflamação gengival relacionada com a coroa de um 
dente com erupção incompleta. 
 Acumulo de restos de alimentos, trauma, 
oclusão ou corpo estranho pode exacerbar 
 Lesão avermelhada e inchada 
 Pode haver supuração 
 Dor intensa e irradiada 
 Desconforto para o paciente 
 Gosto ruim 
 Linfadenite 
 Inchaço local e ângulo da mandíbula 
 Pode causar trismo 
 Febre, leucocitose e astenia 
Comunicação patológica entre os tecidos pulpar e 
periodontais em determinado dente, o que pode 
ocorrer de forma aguda ou crônica. 
Caracterizadas por bolsas periodontais profundas 
que se estendem ao ápice radicular e/ou por 
resposta a teste de vitalidade pulpar negativo ou 
alterado. Outros sinais e sintomas possíveis incluem 
evidência de perda óssea radiográfica na região 
apical ou de furca, dor espontânea ou à 
palpação/percussão, exsudato purulento/supuração, 
mobilidade dental, fístula, alterações de coloração na 
coroa do dente e/ou gengiva 
 
Periodontia 
 Lesão endoperiodontal com dano radicular 
 Lesão endoperiodontal em paciente com 
periodontite 
Grau 1: bolsa periodontal estreita e profunda em 
uma superfície radicular. 
Grau 2: bolsa periodontal larga e profunda em uma 
superfície radicular. 
Grau 3: bolsas periodontais profundas em duas ou 
mais superfícies radiculares. 
 Lesão endoperiodontal em paciente sem 
periodontite 
Grau 1: bolsa periodontal estreita e profunda em 
uma superfície radicular. 
Grau 2: bolsa periodontal larga e profunda em uma 
superfície radicular. 
Grau 3: bolsas periodontais profundas em duas ou 
mais superfícies radiculares. 
 
A recessão gengival é influenciada pelo fenótipo 
periodontal, resultante da combinação de fenótipo 
gengival com a espessura do osso alveolar vestibular 
(morfotipo ósseo). 
Para o diagnóstico, deve-se utilizar a transparência 
gengival da sonda durante a sondagem: sonda visível 
= fenótipo fino (≤ 1 mm); sonda não visível = fenótipo 
espesso (> 1 mm). Além disso, verificar a distância 
(em mm) da margem gengival à junção 
mucogengival. 
 Condição mucogengival na presença de 
recessões gengivais 
Migração apical da margem gengival/tecidual 
causada por diferentes condições/patologias. As 
recessões devem ser classificadas em: 
Extensão vertical da recessão 
Recessão Tipo 1 (RT1): sem perda de inserção 
interproximal. Junção cemento-esmalte (JCE) 
interproximal não detectável clinicamente na mesial 
ou na distal. 
Recessão Tipo 2 (RT2): perda de inserção 
interproximal, com distância da JCE ao fundo de 
sulco/bolsa menor ou igual à perda de inserção 
vestibular (medida da JCE ao fundo de sulco/bolsa na 
vestibular). 
Recessão Tipo 3 (RT3): perda de inserção 
interproximal, com distância da JCE ao fundo de 
sulco/bolsa maior que a perda de inserção vestibular 
(medida da JCE ao fundo de sulco/bolsa na 
vestibular). 
Degrau 
A condição radicular deve ser considerada de 
acordo com a presença ou não de concavidades na 
superfície radicular. 
Essa classificação define: 
Classe +: presença de um degrau cervical > 0,5 
mm 
Classe -: ausência de degrau cervical > 0,5 mm 
 Condição mucogengival na ausência de 
recessões gengivais 
Fenótipo gengival fino e/ou faixa estreita/ausência 
de mucosa queratinizada na ausência de recessão 
gengival (considerando que qualquer espessura de 
mucosa queratinizada é suficiente para manter saúde 
periodontal). 
 
Forças oclusais traumáticas são definidas como 
qualquer força oclusal que resulte em dano aos 
tecidos e/ou ao aparato de inserção periodontal. 
Não há evidências de que forças oclusais 
traumáticas causem perda de inserção periodontal 
ou acelerem a progressão da periodontite em 
humanos. Contudo, há evidências de que forças 
oclusais não causam recessão gengival. 
 
Podem predispor a doenças periodontais, 
dependendo da susceptibilidade do indivíduo. 
Periodontia 
Fatores locais relacionados ao dente que podem 
modificar ou predispor a doenças gengivais induzidas 
pelo biofilme/periodontite 
• Fatores anatômicos do dente. 
• Fraturas radiculares. 
• Reabsorção cervical e dilaceração cementária. 
• Proximidade radicular. 
• Erupção passiva alterada- condição de 
desenvolvimento com relações dento-alveolares 
anormais. A margem gengival (e, algumas vezes, o 
osso) está localizada coronalmente, levando a falsas 
bolsas e a problemas estéticos. É preciso realizar 
tratamento periodontal cirúrgico. 
Fatores locais relacionados à prótese dental 
Os fatores locais relacionados à prótese se referem 
a condições que podem levar ao acúmulo de biofilme 
e a más condições de controle de placa pelos 
pacientes. 
 Margens de restaurações posicionadas no 
espaço dos tecidos aderidos supraósseos 
 Procedimentos clínicos relacionados à 
confecção de restaurações indiretas 
 Reações de hipersensibilidade/toxicidade aos 
materiais odontológicos 
As doenças peri-implantares (mucosite peri-
implantar e peri-implantite) são aquelas associadas ao 
biofilme, e a progressão da peri-implantite parece ser 
mais rápida que a da periodontite. Recomenda-se que 
os clínicos obtenham radiografias e medidas de 
sondagem imediatamente após a finalização da 
prótese sobre implante. 
 
Ausência de sinais clínicos de inflamação, ausência 
de sangramento e/ou supuração após delicada 
sondagem, sem aumento de profundidade de 
sondagem em relação a exames prévios, e ausência 
de perda óssea, além daquelas observadas após a 
fase de remodelação fisiológica. 
 
Presença de sangramento e/ou supuração à 
sondagem gentil com ou sem aumento de 
profundidade de sondagem, comparando‑se com 
exames prévios, e ausência de perda óssea, além 
daquelas observadas após a fase de remodelação 
fisiológica. 
 
Presença de sangramento e/ou supuração após 
delicada sondagem, aumento da profundidade de 
sondagem em relação a exames prévios, presença 
de perda óssea, além daquelas observadas após a 
fase de remodelação óssea. 
 
As deficiências dos tecidos peri-implantares estão 
diretamente relacionadas às condições clínicas antes, 
no decorrer e depois da colocação dos implantes. 
4.1Dimensão diminuída do processo 
alveolar/rebordo 
Exposição aos seguintes fatores: perda de suporte 
periodontal, infecções endodônticas, fraturas 
radiculares longitudinais, tábua óssea vestibular 
delgada, posicionamento dental 
vestibularizado/lingualizado no arco, extração com 
trauma adicional aos tecidos, injúria, pneumatização 
do seio maxilar, medicações e doenças sistêmicas 
que reduzam a quantidade de osso formado, 
agenesia dental, pressão exercida por próteses 
parciais removíveis e combinações. 
4.2 Recessão da mucosa Peri-implantar 
Exposição aos seguintes fatores: mau 
posicionamento do

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