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Leucograma 
Neutrófilos 
Microfagocitose, especialmente de 
bactérias 
Primeira linha de defesa e é a primeira cel 
que se altera. 
Célula em maior quantidade no sangue, 
então as alterações no Leucograma são 
frequentemente advindas deles. 
Enzimas que destroem antígenos 
Participam de processos inflamatórios 
Causas de Neutrofilia (aumento): 
Podem ocorrer em situações fisiológicas 
ou de doença. A leucocitose pode ser 
fisiológica, patológica em resposta a 
doença ou vir como resultado de uma 
alteração neoplásica. 
Patologia Infecções 
 Infecções agudas, locais e gerais: 
cocos, outras bactérias, fungos e 
protozoários 
 Infecções e destruição tissular: 
queimados, necrose 
 Neoplasias 
 Intoxicações e envenenamentos 
 Patologias reacionais metabólicas: 
diabetes, uremias 
 Hemólises agudas 
 Uso de corticoides 
 Doenças proliferativas: leucemias, 
policitemia vera 
Fisiologia mobilização do 
compartimento marginal 
 Recém nascidos 3°- 4° dia 
 Exercícios exaustos 
 Gravidez e parto 
 Emoções fortes 
 “STRESS” -> coleta 
 Febre ou frio 
 Calor 
 Anestesia 
Causas da Neutropenia (diminuição) 
Medula óssea – baixa produção medular 
Tecidos – baixa mobilização (exaustão das 
reservas) 
Baço – Hiperresplenismo 
Neutropenia verdadeira menos de 1.800 
neutrófilos/mm3 
1. Neutropenia Central 
Neutropenia pura – autoimune, toxica, 
constitucional 
Infiltração medular – leucemias e outras 
Insuficiência medular global – aplasia 
 Infecções dolorosas e refratárias da 
mucosa bucal 
 “ “ “ “ da pele e região anal 
Variações morfológicas adquiridas dos 
neutrófilos 
1- Granulações toxicas: granulações 
azurofilas (MPO+) no citoplasma dos 
granulocitos, previamente fundidas por 
estimulo metabólico. 
Significado clinico: infecções, doenças 
crônicas, toxemias (uremia e coma 
diabético), necrose, tumores malignos e 
gravidez. 
2- Corpúsculos de Dohler: pequenas 
inclusões citoplasmáticas, cor azul 
pálida, observadas na periferia dos 
neutrófilos, são agregados de reticulo 
endoplasmático rugoso e/ou grânulos de 
glicogênio. 
Significado clinico: Inflamação, 
infecção, estados anêmicos, 
queimaduras, síndromes 
mielodisplásicas, LMA, gravidez e 
administração de citosinas. 
3- Degranulaçao: redução ou 
desaparecimento dos grânulos 
específicos e inespecíficos dos 
neutrófilos. 
Significado clinico: Mielodisplasias, 
deficiência de lactoferrina, agranulocitose 
hereditária. (Acinzentada/roxa). 
4- Micro vacúolos Citoplasmáticos: áreas 
claras, não coradas no citoplasma dos 
leucócitos, principalmente neutrófilos. 
Representa o estágio final da digestão do 
material a ser fagocitado e posterior 
fagocitose. 
Significado clinico: inflamação, 
septicemia, ingestão moderada de álcool. 
5- Picnose e lise nuclear: sinal de “agonia” 
nuclear. Primeiro passo para morte 
celular, ocorre em processos tóxicos e 
infecções graves. 
 Desvio a direita dos neutrófilos: aumento 
de formas poli-segmentadas (> que 3%) 
dos neutrófilos do sangue periférico. As 
formas jovens estarão reduzidas ou 
ausentes. 
Significado clinico: Deficiência de vitamina 
B12 e ac. Fólico, doenças crônicas (rins e 
fígado), uremia, drogas citotóxicas. 
 Desvio a esquerda dos neutrófilos (DE): 
aumento de formas jovens dos 
neutrófilos. Indica aumento da 
mobilização das reservas medulares sob 
estimulo metabólico. 
Significado clinico: infecções agudas e 
sub agudas, hemorragias. 
Neutrófilos segmentados respondem mais 
rápido, e as formas imaturas, mais tarde. 
Gravidade: presença de bastonetes (1+ ou 
leve), bastonetes e metamielócitos (2+ ou 
moderada), bastonetes, metamielócitos e 
mielócitos (3+ ou intensa). 
Variações morfológicas hereditárias dos 
neutrófilos 
 Anomalia de PELGER-HUET 
Falência de segmentação do núcleo 
das células granulociticas 
Autossômica dominantes 
Não representa quadro clinico quanto a 
deficiência funcional das células 
- pode ocorrer de forma adquirida, “pseudo-
pelger”: síndrome mielodisplásicas, câncer 
metasticos dos ossos, LMC e LMA. 
 Anomalia de Chediak-Higashi 
Autossômica recessiva 
Presença de grânulos gigantes no 
citoplasma dos leucócitos 
Ocorre devido a um defeito genético na 
membrana dos lisossomos das células 
Há disfunção dos tipos celulares que 
mais contem lisossomos: plaquetas, 
neutrófilos e melanocitos. 
 Hipersegmentação hereditárias dos 
leucócitos 
Autossômica dominantes 
Neutrófilos com mais de cinco lóbulos 
com funções normais 
 Anomalia de Alder-Reilly 
Granulações gigantes no citoplasma dos 
leucócitos, provavelmente associadas 
com alterações no metabolismo de 
mucopolissacarídeos. Não há alterações 
nas funções celulares. 
Eosinófilos 
Causas de eosinofilia (aumento) 
 Doenças alérgicas: asma, alergia a 
drogas 
 Síndrome de Leoffler: pneumonia 
eosinofilica pulmonar 
 Convalescência: doenças infecciosas 
agudas 
 Dermatites: eczemas, 
psoríases, doenças do fogo 
selvagem 
 Doenças hematológicas: 
policitemia, leucemias eosinofilicas, 
LMC 
 Doenças parasitarias. 
Causas de eosinopenia (diminuição) 
 “STRESS” 
 Infecções agudas 
 Hormônios ou drogas (corticoides) 
 Doenças endócrinas 
 Anemias aplastica 
 LES 
Eosinófilos/reações de alarme – nos 
processos infecciosas agudos a 
eosinopenia indica gravidade 
 Na presença de bactérias ou em 
situações de “stress”. 
 Organismo libera adrenalina que atua 
na hipófise 
 Hipófise libera ACTH que atua na 
suprarrenal. 
 Supra renal libera hormônio 
corticoide: inibe a saída de 
eosinófilos da medula óssea, lisa 
linfócitos. 
Basófilos 
Basofilias: 
 Hipersensibilidade 
 Síndromes mieloproliferativas: 
policitemia, LMC 
Monócitos 
Causas de monocitose (aumento) 
 Infecções virais: mononucleose 
infecciosa 
 Infecções bacterianas: tuberculose, 
brucelose, endocardite sub-aguda 
 Infecções parasitarias e fungicas: 
calazar, toxoplasmose, 
tripanossomíase, malária, 
blastomicose, rickettsioses 
 Doenças granulomatosas e do colágeno: 
artrite reumatoide e lúpus 
 Doenças neoplásicas: linfomas, 
leucemias monociticas. 
Monocitopenias (diminuição) 
- Importância clinica quando todos os elementos 
do sangue estão diminuídos -> aplasia 
Linfócitos 
 Causas da linfocitose (aumento) 
 Infecções agudas por vírus: sarampo, 
rubéola, mononucleose infecciosa, 
hepatite etc. 
 Convalescência de infecção bacteriana 
 Processos infecciosos crônicos 
 Toxoplasmose 
 Leucemias linfociticas 
Atipia linfocitária – significado clinico: 
 Hepatite infeciosa 
 Citomegalovírus 
 Adenovírus 
 Mononucleose infecciosa 
 Toxoplasmose 
 Hipersensibilidade a drogas 
 Rubéola 
 Sífilis 
 Herpes 
 Varicela 
 Meningite bacterianas e linfocitária 
 Tuberculose 
 Malária 
Causas da Linfocitopenia (diminuição) 
 Casos agudos de infecções bacteriana 
 Uso de corticoides 
 Neoplasias malignas 
 Raio X 
 Imunossupressores 
 Imunodeficiência 
Variações morfológicas dos linfócitos 
(atipias linfocitárias) 
1- Basofilia citoplasmática 
2- Ameboismo citoplasmático 
3- Nucléolos visíveis 
Plasmocitoses – 
 Mieloma múltiplo 
 Mononucleose infecciosa 
 Sarampo 
 Caxumba 
 Varíola 
 Rubéola 
 Meningite bacteriana 
Leucograma nos processos 
infecciosos agudos 
Processos que instalam-se de maneira 
abrupta: 
 Pneumonia 
 Apendicite 
 Peritonite 
 Etc. 
1- Fase de luta ou Neutrofilica 
 Neutrofilia com ou sem desvio a 
esquerda, granulações toxicas, 
micro vacúolos citoplasmáticos 
picnose nuclear. 
 Desaparecimento de eosinófilos 
(reação de alarme) 
 Linfocitopenia relativa 
 Monocitopenia relativa 
Formação de pus e febre, quanto maior 
a temperatura, maior a leucocitose. 
2- Fase monocitária de defesa 
 Neutropenia 
 Diminuição ou desaparecimento do 
desvio a esquerda 
 Aparecimentode eosinófilos (bom 
prognostico). 
 Monocitose relativa e absoluta 
3- Fase linfocitária ou de cura 
 Neutrófilos normais 
 Eosinofilia 
 Linfocitose 
 Pode ocorrer monocitose 
Antibioticoterapia: nem sempre 
observa-se as duas últimas fases 
Leucograma nos processos infecciosos 
crônicos 
São incluídos neste grupo: 
 Colicistites 
 Colites crônicas 
 Sinusites 
 Abcessos 
 ETC 
Leucograma 
 Leucocitose 
 Neutrofilia -> em geral, existe Neutrofilia 
relativa e absoluta 
 Desvio a esquerda -> não há, se houver 
e pequeno (indica progressão do 
processo ou reagudizaçao). 
 Desvio a direita ->luta dos neutrófilos e 
dos germes, quando o germe é pouco 
virulento o neutrófilo terá maior tempo de 
vida 
 Eosinófilos -> sempre presentes 
 Linfócitos -> linfocitose relativa e 
absoluta, ou só absoluta. 
 Monócitos -> monocitose absoluta por 
ação do SER que tem ação de luta 
constante contra o agente agressor. 
Leucograma nos processos infecciosos 
alérgicos 
 Neutrófilos -> leve Neutrofilia relativa, as 
vezes absoluta, com pequeno desvio a 
esquerda 
 Eosinófilos -> sempre presentes, 
eosinofilia relativa e absoluta 
 Linfócitos -> Linfocitopenia relativa e 
valor absoluto normal 
 Monócitos -> existem desde a fase 
inicial do processo, o que contrasta 
com a maioria dos processos onde na 
luta ocorre Monocitopenia 
Leucograma nos processos 
leucopenicos 
- Processos que produzem leucopenia, na 
faze aguda, ou não 
Gripe, malária, febre tifoide 
A febre não eleva o número de leucócitos 
Infecção bacteriana 
1. Cocos piogênicos 
Processos localizados: abcessos 
cutâneos, dentários ganglionares 
Discreta leucocitose 
Neutrofilia com desvio a esquerda discreto 
Granulações toxicas discretas e finas 
Quando há comprometimento do órgão, 
ocorrem as três fases do processo agudo. 
2. Bacilos Gram negativos 
(principalmente febre tifoide e brucelose) 
Primeiros dias de infecção – Leucograma 
sem alterações. 
Segunda ou terceira semana: 
 Leucopenia/Neutropenia 
 Desvio a esquerda 
 Granulações toxicas (++++) 
A porta de entrada para bacilos gram. 
negativo é o tubo digestivo, sendo a 
Neutropenia explicada ou por desvio dos 
leucócitos para o local da infeção, ou por 
esgotamento das reservas. 
3. Coqueluche 
- B. pertusis: grande linfocitose (até 100.000 
GB/mm3), pequenos linfócitos 
- B. parapertusis: Linfocitose (25.000 – 30.000 
GB/mm3), pequenos linfócitos. 
4. Tuberculose 
 Fase aguda: Neutrofilia com desvio a 
esquerda, monocitose (grande quant. de 
lipases ativas contra microbactérias) 
 Fase crônica: linfocitose 
Viroses – em geral: 
 Neutropenia 
 Desvio a esquerda 
 Linfocitose com elemento atípicos 
1. Mononucleose infecciosa (carnaval): 
Leucocitose, desvio a esquerda após 4 a 5 
dias 
2. Hepatite infecciosa 
 Fase prodromica (sem sintomas): 
Leucopenia, discreto desvio a 
esquerda e plaquetopenias 
 Fase ictérica: linfocitose com linfócitos 
atípicos e Plasmocitoses 
Parasitoses 
1. Parasitas hemáticos - (malária, calazar) 
 Leucopenia crônica 
 Discreto desvio a esquerda 
2. Parasita intestinais -> eosinofilia 
Quanto maior o contato parasita – hospedeiro, 
maior a eosinofilia. 
Giardíase: praticamente sem alterações no 
hemograma 
 E. vermiculares: discretas eosinofilia 
 A. lumbricoides: eosinofilia significativa na 
fase larval 
 T. trichiurus: eosinofilia ao redor de 25% 
Estrongiloidiase: eosinofilia de até 60%, o 
parasita fica nas criptas das vilosidades 
intestinais. 
Ancilostomíase: 
 Fase aguda: eosinofilia de até 90% 
 Fase crônica: eosinofilia entre 25 e 30% 
Teníase: eosinofilia discreta 
Cisticercose: eosinofilia constante de 40 
– 50% (inclusive no LCR) 
Toxoplasmose: pode simular a 
mononucleose, com tendência a 
leucopenia.

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