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Sistematização daSistematização da
Assistência deAssistência de
Enfermagem em UTIEnfermagem em UTI
Enfª Marjory Lima
SAESAE
“A Sistematização da Assistência de Enfermagem é uma
ferramenta que favorece a melhora da prática assistencial
com base no conhecimento, no pensamento e na tomada
de decisão clínica com o suporte de evidências
científicas, obtidas a partir da avaliação dos dados
subjetivos e objetivos do indivíduo, da família e da
comunidade.” 
SAE: POR QUESAE: POR QUE
IMPLANTÁ-LA?IMPLANTÁ-LA? 
A globalização e as políticas públicas de saúde têm gerado a necessidade
de uma reorganização da assistência prestada aos pacientes; 
Obtenção e análise de indicadores de saúde que permitam: 
- a troca de informações; 
- a avaliação e o acompanhamento da qualidade dos serviços prestados à
população.
A constante demanda das instituições de saúde para maximizar recursos,
diminuir custos e aumentar a qualidade da assistência têm exigido da
enfermagem o aprimoramento de suas atividades.
OBJETIVOOBJETIVO
Garantir uma assistência integral,
personalizada e de qualidade ao paciente,
permitindo o acompanhamento detalhado
do estado de saúde e a execução de
intervenções precisas.
 ImportânciaImportância
do SAE na UTIdo SAE na UTI
Complexidade dos pacientes: Na UTI, os pacientes
geralmente apresentam condições graves e instáveis
que exigem cuidados intensivos e uma monitoração
rigorosa.
Assistência individualizada: O SAE permite
personalizar o cuidado com base nas necessidades
específicas de cada paciente.
Registro e continuidade do cuidado: O uso do SAE
facilita a comunicação entre a equipe e permite um
registro contínuo do estado do paciente.
SAESAE
Implementação:
Realização das
intervenções
planejadas.
Avaliação: Verificação
dos resultados e
ajustes necessários no
plano de cuidados.
Histórico de
Enfermagem: Coleta
de dados sobre a
saúde do paciente.
Diagnóstico de
Enfermagem:
Identificação de
problemas de saúde e
necessidades de
cuidados específicos.
Planejamento:
Definição de metas e
resultados esperados,
junto com as
intervenções de
enfermagem.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEMHISTÓRICO DE ENFERMAGEM
(Anamenese e Exame Físico)(Anamenese e Exame Físico)
Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) –
processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o
auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a
obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade
humana e sobre suas respostas em um dado momento do
processo saúde e doença.
Histórico: Exemplo de coleta de informações relevantes em
uma UTI, como dados vitais, balanço hídrico e avaliação
respiratória.
DIAGNÓSTICO DEDIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEMENFERMAGEM
O diagnostico de Enfermagem traduz os problemas de
enfermagem que levam a demandas de cuidados que o
paciente possui.
Diagnóstico: Descrever como são feitos diagnósticos
utilizando de taxonomia reconhecidos frequentes em UTI:
✓NANDA 
✓CIPE 
✓CIPESC
DIAGNÓSTICO DEDIAGNÓSTICO DE
ENFERMAGEMENFERMAGEM
É privativo do Enfermeiro 
É feita para ser executada pelos técnicos de enfermagem e também
por enfermeiro, conforme a competência de cada um. 
Fase do processo na qual o enfermeiro identifica as intervenções
necessárias para que aquele paciente alcance resultados esperados,
e é individualizado.
As intervenções planejadas buscam prevenir, intervir ou resolver os
problemas apontados nos diagnósticos de enfermagem.
PLANEJAMENTO DEPLANEJAMENTO DE
ENFERMAGEMENFERMAGEM
Essa etapa retrata a ação realizada conforme planejamento bem como
o seu registro e as respostas da clientela (pessoa, família ou
coletividade) no prontuário.
Politica da Instituição;
Liderança da Enfermagem;
Liberdade de Tomar Decisões; 
Socialização do Conhecimento acerca do Tema;
Segurança; 
Comunicação Existente.
PLANEJAMENTO DEPLANEJAMENTO DE
ENFERMAGEMENFERMAGEM
Importância da Avaliação: Explicar a necessidade de revisar
continuamente o estado do paciente e a eficácia das intervenções.
Exemplos: Avaliar indicadores de melhora ou piora (frequência
respiratória, saturação de oxigênio, níveis de dor) e fazer ajustes no
plano conforme necessário.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEMAVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
– CONSIDERANDO que a Sistematização da Assistência de Enfermagem
organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos,
tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem;
– CONSIDERANDO que o processo de Enfermagem é um instrumento
metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a
documentação da prática profissional;
CONSIDERANDO que a operacionalização e documentação do Processo de
Enfermagem evidencia a contribuição da Enfermagem na atenção à saúde da
população, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
– Art. 1o O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e
sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o
cuidado profissional de Enfermagem.
§ 1o – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a
instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições
prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas,
associações comunitárias, fábricas, entre outros.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
– Art. 2o O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-
relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo
deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e
técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a
pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado
momento do processo saúde e doença.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento
dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão
sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais
exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a
seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os
resultados esperados.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se
espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão
realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um
dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de
Diagnóstico de Enfermagem.
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na
etapa de Planejamento de Enfermagem.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
– Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem participam da
execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a
supervisão e orientação do Enfermeiro.
– Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada
formalmente.
LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
Resolução COFEN no 358/2009
– Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico
que oriente a coleta de dados...
– Art. 4º Ao enfermeiro, incumbe a liderança na execução e avaliação do
Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem
esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca
das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado
momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou
intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.

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