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Gestão de Resíduos Perigosos refere-se ao conjunto de práticas e processos utilizados para lidar de forma segura e ambientalmente responsável com resíduos que representam riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Esses resíduos incluem materiais químicos, biológicos, radioativos ou tóxicos, que exigem tratamento e descarte especializado.
1. O que são resíduos perigosos?
Resíduos perigosos são aqueles que possuem propriedades como inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, ou outras características que representam risco significativo à saúde ou ao meio ambiente. Exemplos incluem:
· Produtos químicos industriais.
· Resíduos de hospitais (seringas, medicamentos vencidos).
· Materiais radioativos.
· Pilhas e baterias.
· Óleos usados e solventes.
2. Principais etapas da gestão de resíduos perigosos:
1. Identificação e Classificação:
· Avaliar o tipo de resíduo com base em sua composição química e características de periculosidade.
· Seguir normativas locais e internacionais para rotulagem e categorização.
2. Armazenamento Temporário:
· Usar recipientes adequados e resistentes, com sinalização clara dos riscos.
· Garantir que o armazenamento siga normas de segurança para evitar vazamentos e contaminação.
3. Transporte:
· Realizado por empresas licenciadas, com veículos e protocolos adequados para o tipo de resíduo.
· Uso de documentos como Manifesto de Transporte de Resíduos Perigosos para rastrear o material.
4. Tratamento:
Métodos utilizados para reduzir a periculosidade ou volume dos resíduos:
· Incineração controlada: Queima de resíduos em temperaturas altas para neutralizar substâncias perigosas.
· Neutralização química: Alteração das propriedades químicas para reduzir a toxicidade.
· Autoclavagem: Uso de calor e pressão para esterilizar resíduos biológicos, como materiais hospitalares.
5. Disposição Final:
· Resíduos tratados ou estabilizados podem ser enviados para aterros especializados, chamados de aterros industriais ou de resíduos perigosos.
6. Monitoramento e Controle:
· Implementação de sistemas para verificar o impacto ambiental a longo prazo, como monitoramento de solo e água.
3. Importância da gestão de resíduos perigosos:
· Proteção à saúde pública: Minimiza riscos de contaminação por substâncias tóxicas.
· Conservação ambiental: Evita a poluição do solo, da água e do ar.
· Cumprimento legal: Garante a conformidade com normas e regulações ambientais, evitando multas e sanções.
· Promoção da economia circular: Em alguns casos, resíduos perigosos podem ser reaproveitados após tratamento adequado, como óleos usados.
4. Normas e regulamentações aplicáveis:
A gestão de resíduos perigosos é regulada por leis e normativas específicas, que variam por país. Alguns exemplos:
· Convenção de Basileia: Regula o transporte transfronteiriço de resíduos perigosos.
· Normas ABNT NBR 10.004: No Brasil, classifica os resíduos e define critérios para seu manejo.
· Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): Lei brasileira que estabelece diretrizes para gestão de resíduos sólidos, incluindo perigosos.
5. Desafios na gestão de resíduos perigosos:
· Custos elevados: Tratamento e descarte seguro podem ser financeiramente onerosos.
· Infraestrutura insuficiente: Falta de instalações especializadas para tratamento e disposição final.
· Fiscalização e cumprimento da lei: Empresas e instituições podem não seguir as normas adequadas devido à falta de fiscalização.
· Desinformação: Muitos geradores de resíduos perigosos desconhecem suas responsabilidades legais.
6. Boas práticas na gestão de resíduos perigosos:
1. Educação e Treinamento: Capacitar trabalhadores e gestores para o manuseio seguro.
2. Plano de Gerenciamento: Implementar um plano detalhado que inclua a geração, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos.
3. Parcerias Público-Privadas: Colaboração entre setores público e privado para desenvolver infraestrutura adequada.
4. Inovação Tecnológica: Investir em tecnologias para tratamento mais eficiente e reaproveitamento.
5. Responsabilidade Compartilhada: Incentivar fabricantes e consumidores a adotar práticas de descarte responsável.
Exemplo de sucesso:
A Suécia possui sistemas de gestão de resíduos perigosos altamente eficazes, com tecnologias avançadas para incineração e reciclagem. Além disso, incentiva a responsabilidade do produtor e o reaproveitamento de resíduos industriais, reduzindo a dependência de aterros.

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