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1 Trabalho de Curso apresentado a Faculdade UNA, como requisito parcial para a integralização do curso de Fisioterapia, sob orientação da professora Esp. Fernanda Ferreira Vaz ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES ACOMETIDOS PELA COVID- 19 COM DISFUNÇÕES CARDIORESPIRATÓRIAS: revisão bibliográfica Altair Ferreira Júnior Andressa Silva Marques Danielly Esterfani Ferreira Rafaela Borges Silvério RESUMO A COVID-19 trata-se de uma doença viral causadora de graves problemas à saúde do homem, dentre as principais consequências estão as desordens que atingem o sistema cardiorrespiratório, levando ao surgimento de desconfortos, podendo levar ao óbito. Diante dessa pandemia, o fisioterapeuta tem estado na linha de frente junto as equipes multidisciplinares, na busca de conservar a vida dos pacientes contaminados, bem como àqueles que já receberam alta hospitalar, pois podem apresentar sequelas, como dispneia, fadiga, cansaço, dentre outros. Nesse sentido, questiona-se: Como tem sido a atuação do fisioterapeuta no tratamento e na reabilitação de pacientes acometidos pela COVID-19? O objetivo desse estudo foi identificar a importância da fisioterapia cardiorrespiratória em pacientes acometidos pela COVID-19, bem como deve ser o enfoque da fisioterapia no cuidado e na recuperação da saúde do paciente. Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados Scielo e PubMed, e a inclusão de 11 estudos no presente trabalho. Concluiu-se que os fisioterapeutas apresentam importância em contribuição a reabilitação auxiliando a manter ou melhorar a funcionalidade do sistema respiratório, em relação as trocas gasosas, de modo a colaborar na preservação e recuperação das funções respiratórias evitando maiores consequências. Palavras-chave: Fisioterapia. Reabilitação pulmonar. COVID-19. Disfunções respiratórias. Paciente. INTRODUÇÃO Recentemente, em dezembro de 2019, foi identificado na República Popular da China um vírus nomeado como SARS-CoV-2, coronavírus (COVID-19), também conhecido como síndrome respiratória aguda grave que se espalhou pelo resto do mundo, em março de 2020 foi decretado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), estado de pandemia afetando a sociedade no que se refere à saúde, economia e vida social (TÁVORA, 2020). No Brasil, a partir da identificação do primeiro caso também houve um alastramento da doença por todos os estados da federação, sendo que, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, atualmente constam 21,5 milhões de casos de contaminação, além da contabilização de um total de 599 mil óbitos devido aos comprometimentos ocasionados pelo vírus (BRASIL, 2021; PORSSE et al., 2020). Mediante o COVID-19, em consideração às suas características, se constitui como um vírus de alta transmissão e muito agressivo em relação ao comprometimento do ser humano, sendo capaz de promover elevação dos índices de internações por pneumonia viral, podendo evoluir para a síndrome do desconforto respiratório agudo. Portanto, segundo os estudos o sistema cardiorrespiratório têm sido o mais comumente afetado (AMITRANO; MAGALHÃES; SILVA, 2020; BOTELHO et al., 2021). 2 Além dos problemas causados durante a infecção, a doença pode deixar diversas sequelas, dentre as quais as disfunções respiratórias são as principais, principalmente naqueles indivíduos que necessitam ser submetidos a hospitalização, especialmente quando de forma prolongada, com ou sem uso de ventilação mecânica. Ademais, a COVID-19 pode ocasionar limitações das atividades de vida diária (AVD’s) e restrição à participação dos indivíduos no contexto social (BOTELHO et al., 2021). No que se refere ao sistema cardiovascular, é importante ressaltar que são várias as consequências do vírus, como o comprometimento em relação ao miocárdio, destacando o infarto do miocárdio, síndromes de Takotsubo (ST), arritmias, miocardite, choque e hipertensão, podendo levar esse paciente a óbito (COSTA et al., 2020). Em consonância, o sistema respiratório também sofre intensos danos, comprometendo as estruturas alveolares, podendo causar edema pulmonar, infiltração de células inflamatórias, trombose, dano microvascular e hemorragia, como também, na maioria dos casos existe a presença de pneumonia. Esses fatores podem ocasionar a insuficiência respiratória que causa a hipóxia grave, ou, até mesmo o óbito (SILVA, 2021). E diante dessa situação, profissionais das diferentes áreas da saúde atuam de maneira eficaz em força-tarefa com o propósito de prevenir, evitar a propagação e tratar os indivíduos contaminados pelo coronavírus, evitando a morte e buscando minimizar as consequências ocasionadas pelo vírus no organismo, dentre os quais destaca-se o fisioterapeuta, atuando ativamente neste contexto (BOTELHO et al., 2021). Além dos comprometimentos relacionados ao período de infecção, a doença pode deixar sequelas no organismo, as principais estão relacionadas a problemas cardiorrespiratórios, levando a limitações para executar exercícios físicos e a diminuição da capacidade funcional, reduzindo consideravelmente sua qualidade de vida. Diante dessas alterações, recomenda-se que o paciente dê início o mais rápido possível ao processo de reabilitação, tornando-se essencial a presença do fisioterapeuta atuando com protocolos individualizados, em que deve ser considerado caso a caso, em busca de ampliar seu bem-estar, possibilitando-o retornar às suas atividades de vida diária (CARVALHO & KUNDSIN, 2021). Deste modo, verifica-se que a atuação dos profissionais da fisioterapia é considerada essencial, suas funções foram definidas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO, 2016), através da resolução 402/2011, este estudo se justifica visto que a atuação do fisioterapeuta neste contexto é indispensável, sendo assim, trata-se de um assunto atual e de extrema relevância de se conhecer evidenciando a atuação desse profissional neste momento de pandemia mundial. 3 O objetivo deste trabalho foi identificar a importância da atuação do fisioterapeuta em pacientes acometidos pela COVID-19 que apresentam comprometimentos cardiorrespiratórios, bem como deve ser o enfoque da fisioterapia no cuidado e na recuperação da saúde destes indivíduos. METODOLOGIA O presente trabalho se refere a uma pesquisa do tipo revisão bibliográfica, com objetivo de identificar produções científicas que abordem sobre a fisioterapia em pacientes acometidos com a COVID-19, que apresentem disfunções cardiorrespiratórias. Para a realização da revisão a seguinte questão norteadora foi levantada: Como tem sido a atuação do fisioterapeuta no tratamento e na reabilitação de pacientes acometidos pela COVID-19 que apresentam consequências cardiorrespiratórias? Para isso, partiu-se de uma busca eletrônica nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed). Para a realização da busca dos artigos foram selecionadas as seguintes palavras-chave: fisioterapia, reabilitação pulmonar, COVID-19, disfunções respiratórias e paciente. A seleção dos artigos científicos foi realizada levando em consideração a data de publicação, delimitando artigos publicados com data igual ou superior a 2020, trabalhos em português, considerando artigos originais e de revisão bibliográfica. Realizou-se a busca durante o mês de setembro e outubro de 2021. Mediante as pesquisas realizadas nas bases de dados foram encontrados, inicialmente, 78 artigos, destes 11 foram incluídos no presente estudo por apresentarem relação com o tema proposto, conforme pode ser observado no Fluxograma apresentado na sequência. Figura 1 – Fluxograma de apresentação dos resultados da busca bibliográfica. Fonte: Elaborado pelos autores (2021). Registros identificados após a busca nas bases de dados Scielo - n= 33 PubMed - n= 45 Artigos excluídos apósanálise de títulos e resumos - n = 65 Artigos completos para avaliar - n= 13 Registros excluídos - n= 02 Estudos incluídos para síntese - n= 11 4 RESULTADO E DISCUSSÃO Após leitura e análise dos artigos, 11 estudos foram selecionados, como pode ser visto no Quadro 1 e Quadro 2, diante disto, na sequência apresentam os dados dos estudos que foram alvo de análise. Quadro 1 – Mapeamento dos artigos do tipo revisão bibliográfica. Artigos de revisão bibliográfica AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADO HERRERA, 2020. Atuação do fisioterapeuta nas consequências cardiorrespiratórias causadas pela COVID-19: revisão de literatura. Evidenciar a atuação do fisioterapeuta na reabilitação cardiorrespiratória de pacientes com COVID-19 na fase aguda e pós-aguda da infecção. Revisão bibliográfica com base em trabalhos publicados nos bancos de dados da PubMed e Scielo. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a setembro de 2020. O estudo foi realizado a partir da seleção 09 artigos. A pesquisa analisada demonstrou que o fisioterapeuta tem papel de destaque nas unidades de terapia intensiva de tratamento da COVID-19 no que se refere à melhora da hipoxemia, e da ventilação em áreas mal ventiladas oferecendo suporte à vida. Mas em contrapartida, atenta para a falta de estudos com relação às práticas clínicas voltadas para o sistema cardiovascular e para a reabilitação pós fase aguda. MUSUMECI et al., 2020. Recursos fisioterapêuticos utilizados em unidades de terapia intensiva para avaliação e tratamento das disfunções respiratórias de pacientes com COVID-19. Apresentar direcionamento para os fisioterapeutas durante a avaliação e o tratamento de pacientes com COVID-19 que evoluem com necessidade de terapia intensiva. Esse trabalho apresenta-se de uma revisão bibliográfica, que se dá a partir de bases científicas, e se constitui enquanto documento de Comunicação Oficial, chancelada pelo Comitê COVID- 19 da ASSOBRAFIR. O trabalho tem por base conhecimentos apresentados na literatura disponível e, também, a opinião de especialistas. O estudo em questão apresenta os diferentes recursos existentes nas unidades de terapia intensiva e quais suas especificidades junto aos pacientes em tratamento de COVID-19 em diferentes estágios. Conclui-se que os fisioterapeutas devem conhecer sobre os recursos disponíveis nos casos de cuidados dos pacientes com COVID-19, e devem estar capacitados para 5 avaliar as disfunções cardiorrespiratória s observando criteriosamente o risco de indicação e realização destas intervenções, bem como as indicações para reabilitação. SALES et al., 2020. Fisioterapia, funcionalidade e COVID-19: revisão integrativa. Investigar e apresentar as evidências científicas em fisioterapia e funcionalidade na COVID-19 que possam direcionar os profissionais fisioterapeutas na prática clínica. Revisão bibliográfica do tipo integrativa, que utilizou as bases de dados: MEDLINE, PubMed, LILACS, PEDro e SciELO, sendo incluídos para o estudo 6 artigos. Tornou-se claro, a partir desse trabalho que a atuação do Fisioterapeuta é imprescindível para monitorização clínica e funcional do paciente, bem como o manejo do suporte ventilatório e demandas relacionadas à funcionalidade, tanto a nível hospitalar, como pós alta com programas de reabilitação pulmonar. CAVALCANTE et al., 2021. Evidências na atuação do profissional fisioterapeuta no manejo clínico e funcional na assistência de pacientes em ventilação mecânica por insuficiência respiratória aguda secundária à COVID. Analisar evidências científicas sobre fisioterapia e funcionalidade em pacientes que tiveram insuficiência respiratória secundária a COVID- 19. Revisão bibliográfica do tipo integrativa realizada a partir do levantamento de trabalhos publicados nas bases de dados SciELO, LILACS, Medline e PeDro, no período de março a setembro de 2020. Foram analisados 15 trabalhos. Evidenciou-se que grande parte das mortes por COVID-19 aconteceram por complicações cardíacas e/ou respiratórias. Neste sentido, destaca a importância da atuação do fisioterapeuta para monitorização funcional e clínica, bem como o manejo da assistência ventilatória e ações relacionadas à funcionalidade, enfatizando também a sua importância para com as crianças. 6 CASTANHEIRO 2021. Reabilitação fisioterapêutica cardiorrespiratória em pacientes pós- COVID-19. Abordar as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas atualmente na reabilitação cardiorrespiratória em pacientes pós- COVID-19 após a fase hospitalar. Esse estudo se constitui enquanto revisão bibliográfica, de caráter qualitativo, com embasamento teórico em artigos que abordam sobre a reabilitação cardiorrespiratória em pacientes pós- COVID-19, disponíveis nas bases de dados eletrônicas PubMed, Cochrane, SciELO, PEDro. Foram coletados materiais no período de janeiro a abril de 2021, resultando em 22 artigos incluídos no estudo. A análise apresentada destacou a importância das intervenções fisioterapêuticas junto aos pacientes com COVID-19 ou em fase de recuperação, demonstrando como afirmação a importância de prestar assistência integral, contribuindo para melhora do desconforto respiratório, estado funcional e a qualidade de vida em sobreviventes do coronavírus, mencionando também a importância da realização de uma boa avaliação do paciente, e da utilização de terapias como treinamento físico, treinamento de resistência e força de membros superiores e inferiores, treinamento intervalado, fortalecimento da musculatura respiratória, além de exercícios aeróbicos como a caminhada. BOSI et al., 2021. A importância da reabilitação pulmonar em pacientes com COVID-19. Destacar a importância da reabilitação pulmonar dos pacientes sobreviventes da COVID-19. Esse estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada através de busca digital nas bases de dados eletrônicas Pubmed, e Science Direct, considerando revistas impressas e eletrônicas. A pesquisa aconteceu no período de 2003 a 2020, e 6 estudos Os estudos analisados nesta revisão ressaltam as consequências da COVID-19 no organismo, onde proporcionam vários graus de disfunção respiratória, física e psicológica. A reabilitação pulmonar é igualmente 7 foram selecionados para essa revisão. importante para pacientes admitidos e com alta para o tratamento da doença, o que torna essencial a presença do fisioterapeuta neste processo. SILVA E CUNHA, 2021. Reabilitação fisioterapêutica pós- COVID-19. Apresentar e especificar a reabilitação fisioterapêutica pós-covid19. Revisão bibliográfica do tipo narrativa que utilizou de artigos obtidos nas seguintes fontes de dados: BVS, Google Acadêmico, SciELO, MEDLINE, PubMed e Lilacs. Compondo o estudo um total de 26 estudos. Evidenciou-se que a covid pode trazer vários graus de disfunção respiratória e física. Nesse sentido, após receber alta hospitalar o tratamento deve continuar tornando a reabilitação pulmonar como fator essencial. Com isso, o trabalho dos profissionais da fisioterapia é fundamental tanto no tratamento quanto na recuperação dos pacientes acometidos pela COVID-19, onde atuam no manejo respiratório e nareabilitação auxiliando no retorno funcional do paciente. PAZ et al., 2021. COVID -19: a importância da fisioterapia na recuperação da saúde do trabalhador. Analisar as repercussões da COVID-19 sobre a saúde do trabalhador, enfatizando a importância da fisioterapia na recuperação dos infectados. Revisão de literatura a partir dos bancos de dados eletrônicos PubMed, SciELO e LILACS. Dos 1.308 estudos encontrados, apenas 15 se enquadraram à proposta do trabalho. As pesquisas aconteceram no mês de agosto de 2020. Conclui-se que é importante o acompanhamento dos trabalhadores que foram vítimas do SARS-CoV-2, principalmente dos que necessitaram de cuidados intensivos e hospitalização prolongada, pelos profissionais fisioterapeutas, pois a COVID-19 pode deixar sequelas a curto, médio e longo prazo, e estas podem afetar o desempenho funcional e, 8 consequentemente, dificultar o retorno ao trabalho, desse modo destacam a importância da reabilitação feita pelo fisioterapeuta com mecanismo para busca de melhor qualidade de vida. Fonte: elaborado pelos autores (2021). Quadro 2 – Mapeamento dos artigos científicos de produção original. Artigos científicos de produção original AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADO CARVALHO E KUNDSIN, 2021. Atuação do fisioterapeuta mediante a pandemia da COVID-19 em um hospital de referência no interior da Amazônia Legal. Evidenciar a atuação do fisioterapeuta no âmbito hospitalar perante a assistência aos pacientes acometidos pela COVID-19 em um hospital de referência no interior da Amazônia Legal. Caracteriza-se como uma pesquisa de campo transversal, de caráter descritivo, exploratório, com abordagem quantitativa. A pesquisa ocorreu através de um questionário online, aplicado a 30 profissionais atuantes no atendimento hospitalar dos setores exclusivos para o tratamento de SARS- CoV-2, em um hospital público no interior de Rondônia (RO). O estudo demonstrou que 96,7% dos respondentes atuaram em fisioterapia voltada para as funções respiratórias de pacientes com COVID-19, sendo que a atuação fisioterapêutica garante maior qualidade de vida aos pacientes, possibilitando melhor manutenção e reabilitação da função motora e respiratória, contribuindo na redução do tempo de internação. MAINARD et al., 2021. Protocolo de reabilitação cardiorrespirat ória no paciente pós- covid: relato de experiência. Descrever um protocolo de reabilitação cardiorrespiratór ia no paciente com sequelas de COVID-19. O trabalho refere-se a um relato de experiência, que se deu na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário do Estado do Pará no mês de junho, com um paciente do sexo masculino acometido pela COVID-19. O protocolo proposto consistiu na avaliação e tratamento fisioterapêutico cardiorrespiratório com o total de 15 sessões de 50 minutos cada durante 5 semanas. A partir da aplicação do protocolo, foi observada considerável melhora com relação aos desconfortos cardiorrespiratórios anteriores, ampliando suas capacidades funcionais. TOZATO et al., 2021. Reabilitação cardiopulmona Descrever a experiência de Trata-se de um estudo de 04 casos em diferentes graus de gravidade, em O relato analisado demonstrou que nos 9 r em pacientes pós-COVID- 19: série de casos. quatro casos, de diferentes gravidades, que realizaram um programa de reabilitação cardiopulmonar pós-COVID-19. que foi aplicado um programa de reabilitação cardiopulmonar pós- COVID-19. Para avaliar os resultados, utilizou o teste da Caminhada de 6 minutos, sendo este utilizado como avaliador prognóstico e terapêutico. para verificar o efeito da reabilitação após 3 meses de aplicação do protocolo e no mínimo 300 minutos por semana. quatro casos abordados obtiveram melhoras consideráveis, em que observaram o aumento da distância percorrida no que se refere ao teste de caminhada, também houve aumento da força muscular periférica. Desse modo, ao final concluiu-se que o programa aplicado pelos pesquisadores obteve resultados positivos para todos os pacientes participantes. Fonte: elaborado pelos autores (2021). Tratando-se de uma pesquisa pautada em revisão de literatura, este trabalho limitou-se a apresentar a atuação do fisioterapeuta junto a pacientes acometidos por COVID-19, seja no período da infecção, hospitalização de um modo geral e também na fase pós-internação, que apresentem disfunções cardiorrespiratórias, de acordo com os estudos apresentados no mesmo. No caso de Herrera (2020), seu estudo aborda sobre a importância da participação do fisioterapeuta atuando em conjunto com as equipes multidisciplinares, pois seus conhecimentos fisioterapêuticos em reabilitação cardiopulmonar podem contribuir significativamente nas intervenções com pacientes em período de infecção pelo coronavírus, as quais podem evitar ou, até mesmo retardar a necessidade de ventilação mecânica invasiva através da realização de manobras de recrutamento alveolar e pela aplicação da posição em prono. E ressalta também que a atuação do fisioterapeuta é fundamental no período pós COVID-19, auxiliando e reabilitando pacientes os quais ficaram com sequelas da doença. Musumeci et al. (2020), destacam que o fisioterapeuta deve acompanhar o paciente acometido pelo COVID-19 durante todo o período de internação, utilizando de seus conhecimentos em fisioterapia respiratória intensiva, tal qual os recursos necessários para o tratamento fisioterapêutico, ressaltando assim a importância desse profissional em todas as fases, seja pré ou pós intubação orotraqueal e na extubação. Ainda menciona, sobre a importância e necessidade de se utilizar os recursos técnicos disponíveis para avaliar o grau de comprometimento pulmonar e definir a maneira correta para atuar. Diante das recomendações feitas por Musumeci et al. (2020), apresentam aparelhos e estratégias a serem utilizadas, destacando diante das possibilidades de tratamento e acompanhamento existentes que o profissional da fisioterapia deve estar presente, contribuir 10 com a devida assistência necessária mediante as disfunções respiratórias e garantir a sobrevida dos pacientes com COVID-19. As consequências da COVID-19 são relatadas no trabalho de Sales et al. (2020), os autores salientam como elas podem interferir na vida do indivíduo de uma forma geral. Para tal, discutem a importância de se buscar conhecimentos a respeito da doença e de como ela atua no sistema respiratório, destacam a relevância da atuação do fisioterapeuta junto a esses pacientes sendo no que se refere a monitorização dos parâmetros das funções pulmonares, indicação e contraindicação para oxigenoterapia e utilização da posição prona. Quanto ao paciente de alta hospitalar, Sales et al. (2020), relatam que os estudos realizados demonstraram que exercícios físicos e treinamento muscular respiratório podem gerar resultados positivos, dentre os quais cita-se a melhora ventilatória, em relação as trocas gasosas e a função cardiorrespiratória. Cavalcante et al. (2021), destacam a atuação do fisioterapeuta junto a pacientes internados e com complicações respiratórias, enfatizando que suas funções são manter as vias aéreas livres de secreções adequando os volumes pulmonares, manter e melhorar a função dos músculos respiratórios, preservar a mobilidade global dos pacientes, além de monitorar, conduzir e promover o desmame da ventilação mecânica. Neste estudo, fica claro que a atuação desse profissional vai desde a promoção a recuperação da saúde, considerando a avaliação dos índices pulmonares.Neste sentido, o fisioterapeuta apresenta grande importância mediante sua atuação junto às equipes multidisciplinares e no pós-covid quando o paciente vai para casa contribuindo com a sua reabilitação e a volta de suas atividades funcionais (CAVALCANTE et al., 2021). O trabalho de Castanheiro (2021), aponta a importância de se usar terapias como exercícios aeróbicos, programas e protocolos de reabilitação cardiopulmonar, treinamento físico/força na reabilitação de pacientes pós-COVID-19, devem ser observados os índices que o paciente apresenta e suas condições para executar determinada atividade. A maior parte dos autores, 32% (trinta e dois por cento), reconhecem a importância da associação do programa de reabilitação pulmonar ao treinamento muscular, outros 24% (vinte e quatro por cento) enfatizam o treinamento de força e o treinamento físico, e 20% (vinte por cento) mencionam o exercício aeróbico aplicado em esteiras ergométricas, cicloergômetros, caminhadas, corridas e entre outros, executados de forma intervalada durante ao menos 30 minutos é eficaz na reabilitação cardiorrespiratória em pacientes pós-COVID-19, pois geram impactos positivos sobre a capacidade funcional dos pacientes (CASTANHEIRO, 2021). 11 Além do apresentado, o autor também aborda sobre a importância da atuação fisioterapêutica durante o período de internação, seja no momento da intubação, durante o período de submissão a ventilação mecânica, quando necessário mudanças de decúbitos, e nas condutas para remoção de secreções (CASTANHEIRO, 2021). Bosi et al. (2021), destacam que a pneumonia viral promove redução da saturação de oxigênio, alteração na gasometria arterial. Exames de imagens como o raio-x ou tomografia de tórax, também apresentam alterações, além da presença de processos inflamatórios devido ao aumento da proteína C reativa e citocinas pró-inflamatórias, podendo ocasionar como consequência a morte do paciente. Evidencia-se sobre a presença de sequelas no organismo do paciente, e torna-se necessário a orientação no que se refere à reabilitação dos mesmos, devendo acontecer após detalhada avaliação fisioterapêutica, a qual diante do seguimento de protocolos afirma que inicialmente a reabilitação tem como objetivo o alívio da dispneia, contribuindo desta maneira para a melhora da ansiedade e depressão. Conforme evolução o seu propósito é preservar e melhorar as funções dos pacientes de um modo geral, ocasionando benefícios para o paciente e sua família (BOSI et al., 2021). A importância da atuação do fisioterapeuta junto aos pacientes contaminados e no período pós doença foi enfatizada por Silva e Cunha (2021), pois afirmam que está determinado pela Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), que passar pela fisioterapia durante o tratamento hospitalar, bem como posterior ao mesmo é indispensável, visto que levará à reabilitação do paciente possibilitando melhoria da sua qualidade de vida. Isto porque, segundo os autores um programa de reabilitação respiratória na fase pós-covid gera uma considerável melhora do volume expiratório forçado no primeiro segundo VEF1(L), difusão da capacidade pulmonar para monóxido de carbono (DLCO%), capacidade vital forçada FVC (L) / FVC%, resistência e qualidade de vida. Devido às sequelas que podem se apresentar no paciente pós COVID-19, Paz et al. (2021), discutem que a atuação do fisioterapeuta junto à classe trabalhadora também é importante, pois as alterações causadas pela doença podem acometer a capacidade funcional do indivíduo, uma vez que afeta o sistema cardiorrespiratório, musculoesquelético, além do aspecto psicológico e cognitivo, interferindo no retorno dessas pessoas ao trabalho. Os autores evidenciaram que os pacientes necessitam de intervenções fisioterápicas para a prevenção e recuperação das sequelas, pois as complicações mais comuns estão relacionadas ao sistema respiratório e podem permanecer por curto, médio e longo prazo. Desta maneira, ressaltam que é de suma importância a presença do fisioterapeuta no enfrentamento dessa 12 doença, visando a recuperação da capacidade funcional normal do organismo, proporcionando o retorno do indivíduo ao mercado de trabalho de forma rápida, segura e eficaz (PAZ et al., 2021). De acordo com Carvalho e Kundsin (2021), chamam a atenção para o fato de que a chegada da COVID-19 levou à necessidade de os fisioterapeutas atuarem na linha de frente nos hospitais para tratamento dos pacientes acometidos, fato que até então era desconsiderado como de extrema importância. Para tal, ressaltaram que a presença do fisioterapeuta é indispensável no setor de atendimento a pacientes com a COVID-19, especialmente nas unidades de terapia intensiva, sendo considerado de forma fundamental a sua atuação inerente a esse ambiente, apontando ainda que a assistência fisioterapêutica ininterrupta proporciona cuidados com mais qualidade ao paciente otimizando a manutenção e reabilitação da função motora e respiratória, reduzindo o tempo de internação e consequentemente a redução dos custos hospitalares. Destaca-se ainda, que no período pós-covid o profissional deve buscar exercícios que auxiliem na reabilitação dos pacientes em busca da melhora na saturação e no funcionamento das funções vitais, possibilitando benefícios para o sistema respiratório (CARVALHO; KUNDSIN, 2021). O trabalho de Mainard et al. (2021), se constitui em estudo de caso de um paciente acometido com COVID-19, em que foi aplicado um protocolo composto por avaliações e tratamentos fisioterapêuticos cardiorrespiratórios. Inicialmente, o paciente apresentou muitas queixas, tais como cansaço sendo observado diminuição da saturação, na realização de atividades como subir escadas, correr e agachar. Foram trabalhados exercícios de incursão respiratória simples, exercícios respiratórios fracionados, exercícios sustentados, respiração diafragmática, suspiros respiratórios, expiração forçada e respiração com freno labial, em alguns momentos isolados, em outros associados com isometria de membros superiores (MMSS) em sedestação, exercícios respiratórios com movimentos ativos de membros superiores (MMSS) e isometria de membros inferiores (MMII) em sedestação e bipedestação, exercícios na bicicleta, esteira e caminhada de baixa intensidade associado a exercícios respiratórios e de MMSS, exercícios respiratórios associados ao treino de força e condicionamento como correr, subir e descer escadas, polichinelo, corrida estacionária, agachamento, abdominal e exercícios com aumento de peso de forma gradativa para MMSS e MMII. Ao final do experimento, as queixas cessaram e constatou-se uma evolução positiva do paciente aumentando consideravelmente sua saturação e aliviando o seu cansaço. 13 Outro estudo analisado é o de Tozato et al. (2021), em que foram avaliados quatro pacientes com quadros diferenciados apresentando queixas de dispneia em diferentes graus, fadiga e, um dos casos além das queixas anteriores apresentava também déficit neuromuscular e cardiorrespiratório. Foram submetidos a um protocolo de reabilitação cardiopulmonar, composto pela seguinte sequência: exercício aeróbico, carga, volume, exercício resistido, carga, volume, para finalizar após 3 meses realizou-se a avaliação dos resultados comparando com o que foi observado no início. Na avaliação final observou resultados positivos quanto a todos os pacientes, independente da gravidade do caso ficando evidente a melhora em relação ao sistema cardiovascular, diminuição da sensação de falta de ar frente a esforços, aumento da força muscular periférica e melhoria das condições de funcionalidade, possibilitando melhor qualidade no desempenho das atividades diárias (TOZATO et al., 2021). Evidenciou-se a partir dos estudos analisados, no que tange à atuação do fisioterapeuta nas unidades hospitalares para tratamentoda COVID-19, essa tem se dado principalmente com suporte ventilatório invasivo e não invasivo, no manejo da oxigenoterapia e da posição prona, bem como, com programa de exercícios voltados para otimizar e reabilitar as funções motoras e respiratórias, auxiliando também em outros procedimentos que fazem parte das atividades das unidades de terapia intensiva, como a intubação, a monitorização do ventilador mecânico , a extubação e reanimação do paciente se necessário (CARVALHO; KUNDSIN, 2021); (CASTANHEIRO, 2021); (CAVALCANTE et al., 2021); (HERRERA, 2020); (SALES et al., 2020); (MUSUMECI et al., 2020). Em consideração a atuação pós-hospitalar esses profissionais tem buscado programas e formas de planejamentos para o fortalecimento da função cardiorrespiratória, contando com a utilização de exercícios realizados na clínica ou na própria residência do paciente, segundo os autores os resultados tem se mostrado bastante positivos, garantindo mais qualidade de vida a estes indivíduos (PAZ et al., 2020); (SOUZA et al., 2020); (CAVALCANTE et al., 2020); (CASTANHEIRO, 2020); (TOZATO et al., 2021). Neste sentido, destaca-se que além das técnicas voltadas para a melhora do sistema respiratório, o profissional fisioterapeuta deve realizar intervenções que estimulam a mobilidade do paciente, uma vez que a fisioterapia motora é importante na recuperação dos mesmos, pois a maioria dos pacientes permanecem por um tempo prolongado no leito. Em decorrência os pacientes podem vir a desenvolver a síndrome do imobilismo. Então, se faz necessário a atuação do fisioterapeuta em busca do movimento, visando a manutenção da amplitude articular e função, melhora no tônus e na força muscular. 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo demonstrou que os fisioterapeutas se tornaram profissionais de fundamental importância na linha de frente perante a pandemia, em contribuição a reabilitação auxiliando a manter ou melhorar a funcionalidade do sistema respiratório, possibilitando melhora nas trocas gasosas, de modo a colaborar na preservação e recuperação das funções respiratórias evitando maiores consequências. Ficou claro que a atuação do fisioterapeuta é importante no período de hospitalização, em menção a avaliação constante conforme a necessidade do paciente, sugestões da necessidade de equipamentos que apresentem maior eficácia, bem como adequação dos níveis e monitorização da ventilação. E também, após a alta hospitalar, com planejamentos e protocolos adequados conforme a necessidade de cada paciente. De um modo geral, ficou evidente que o principal papel do fisioterapeuta junto aos pacientes com COVID-19 é preservar sua vida, enquanto no pós COVID-19 a sua atuação é no sentido de melhorar sua qualidade de vida, possibilitando condições de manter suas atividades diárias e seu bem-estar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMITRANO, Claudio; MAGALHÃES, Luís Carlos G. de; SILVA, Mauro Santos. Medidas de enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia COVID-19: panorama internacional e análise dos casos dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Espanha. Texto para discussão. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. - Brasília: Rio de Janeiro: Ipea, 2020. BOSI, Paula Lima et. al. A importância da reabilitação pulmonar em pacientes com COVID- 19. Fisioter Bras. v. 22, n. 2, 2021. BOTELHO, Letícia Lourenço et. al. Ventilação mecânica, parâmetros de troca gasosa e desmame do ventilador em pacientes com COVID-19. Revista Eletrônica Acervo Científico. v. 28, 2021. 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