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DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS 
IDADE: 32 
SEXO: MASCULINO 
OCUPAÇÃO: ENFERMEIRO 
RELIGIÃO: CATÓLICO 
 
ENTREVISTADOR: 
A primeira pergunta é: Quais os significados que norteiam a prática docente ideal? 
 ENTREVISTADO: 
Então, eu acho que pra ser um bom professor... Eu acho que a primeira coisa que você 
tem que pensar é no teu público, que é o discente, que é o aluno. Enquanto aluno, por 
exemplo eu não gosto de ter um professor que não liga pra mim, ele passa sei lá, 4 
horas falando, não sabe se eu estou entendendo, não entende se a aula dele está 
sendo interessante, então acho que entender o teu público, Saber se ele está 
interessado naquilo que você tem pra falar. E também acho interessante que as 
práticas, as dinâmicas, a didática sejam voltados pra aquilo que você está atuando. 
Então entender o teu público, entender o docente, saber se aquilo é interessante pra 
ele e entender se as práticas estão surtindo efeito e a metodologia está sendo efetiva. 
ENTREVISTADOR: 
Quais as práticas docentes que comprometem a formação acadêmica? 
ENTREVISTADO: 
 O desinteresse do professor, eu acredito que o desinteresse do professor, que é a falta 
de comprometimento com o trabalho, com a disciplina, com o discente, as 
metodologias ultrapassadas, hoje a gente entende que só dar aula não é suficiente, 
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tem que entender se o que está sendo feito, está falando, está sendo entendido e 
atualização, A falta dela inclusive. 
ENTREVISTADOR: 
 Quais sentimentos/relações pessoais do estudante, acerca das práticas docente e 
suas implicações na formação acadêmica? 
ENTREVISTADO: 
 Eu tenho dois pontos de vista, eu tenho um ponto de vista do que é ser aluno 30+, de 
que nem sempre é fácil, não são sentimentos 100% felizes, acho que de nenhum aluno 
é, ainda mais, por exemplo vou pegar a minha fala no espaço que é a UESPI, que não é 
um espaço que te oferece conforto não é um espaço que te oferece... não é um espaço 
adequado para que sejam exercidas as atividades de discente, de aluno. Então, ser 
aluno não é algo confortável 100% mas eu acho que todo mundo entende também que 
é efetivo o aprendizado, como que ele é importante para a gente, Então eu diria que são 
sentimentos meio a meio, de ausência de alguma coisa que nos é tirada, seja ele 
conforto, seja ele acesso, mas também existem sentimentos afetivos, bons que são 
aqueles relacionados a de fato aprender algo novo de no futuro poder contribuir com 
algo, seja de qualquer profissão se você senta numa cadeira e se entende como aluno 
você busca contribuir no futuro com algo, seja engenheiro, psicólogo, enfermeiro... 
Enfim, então é isso. 
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