TCC_Glaucia Ferreira_CF

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNICARIOCA 
 
 
 
 
 
A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
 
 
GLAUCIA CRISTINA PRISCO FERREIRA 
 
 
Rio de Janeiro 
2019 
1 
 
GLAUCIA CRISTINA PRISCO FERREIRA 
 
 
 
 
 
A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NAS ORGANIZAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientadora: Profa. Dra. Carolina Chaves Ferro 
 
 
Rio de Janeiro 
2019 
Trabalho de conclusão de 
curso apresentado ao Centro 
Universitário Carioca, como 
requisito parcial pra 
obtenção do grau de 
Licenciado em Pedagogia. 
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AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a minha família em especial ao meu 
marido André Luiz de Castro Freire, minha filha 
Amanda Prisco, que sempre me apoiaram. Meu 
amigo Luiz Carlos Rodrigues que me deu suporte ao 
longo do curso. Aos meus colegas de turma que me 
encorajaram, especialmente à Débora Cristina 
Vasconcelos, que me ajudou nessa caminhada do 
início ao fim; e aos professores que ao longo do 
curso foram de suma importância para a conclusão 
do meu curso. Um agradecimento especial à 
professora Glória Graçano (in memorian). 
 
 
 
 
 
3 
 
RESUMO 
 
Este trabalho teve como objeto de estudo compreender o papel do pedagogo 
na sociedade em que vivemos. Com o objetivo de entender que a atuação dele 
é ampla, atendendo não somente espaços escolares. Desta forma, é possível 
afirmar que a realização da pesquisa se destaca por contribuir para o 
aprendizado de pessoas em espaços não escolares, como organizações, 
prisões, hospitais, entendendo que também nestes espaços se faz necessária 
a aprendizagem. Desta forma contribui-se para a vida pessoal, profissional e 
intelectual na sociedade, ganhando satisfação e produtividade com o trabalho 
do pedagogo empresarial A partir das informações coletadas, foram analisados 
e discutidos a forma de melhoraria na qualidade de vida de pessoas que direta 
e indiretamente utilizam a pedagogia empresarial e concluiu-se que o ambiente 
não escolar é tão importante quanto o espaço escolar, pois contribui para uma 
sociedade com direito a uma educação, qualidade de vida, produtividade e 
satisfação. 
Palavras–chave: Espaço não escolar. Organização. Aprendizagem. Pedagogia 
nas empresas. 
 
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SUMÁRIO 
 
 
 
 
Nº da 
página 
1 – INTRODUÇÃO 05 
2 – REFERENCIAL TEÓRICO 09 
3 – RESULTADOS E DISCUSSÕES 18 
4 - CONCLUSÃO 25 
5 - REFERÊNCIAS 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 – INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho pretende realizar um estudo sobre a atuação do pedagogo 
em espaços não escolares, notadamente o ambiente empresarial. Partindo do 
pressuposto de que onde há aprendizagem, há a necessidade de um 
pedagogo, é necessário discutirmos a atuação desse profissional dentro de um 
ambiente corporativo, pois suas atividades, preparo e demandas são 
diferenciadas, bem como seu público alvo. 
Para compreendermos a inserção desse profissional nas empresas, 
separamos este trabalho em duas partes, uma teórica e uma analítica. Na parte 
teórica, realizamos uma discussão sobre Pedagogia e aprendizagem, onde 
verificamos que as principais questões epistemológicas do Pedagogo deve ser 
como ensinar, para quem ensinar, onde ensinar. Neste sentido, compreende-se 
que o Pedagogo pode atuar em qualquer lugar onde haja um processo de 
ensino-aprendizagem, como hospitais, museus, organizações da sociedade 
civil etc. Claro que a escola é o local privilegiado, mas pensar nos espaços não 
escolares nos faz refletir sobre a prática educacional de maneira ampla e 
diversificada. Ainda na discussão teórica, abordaremos o pedagogo e o 
trabalho em equipe. Compreendemos que a dinâmica do aprendizado nas 
empresas requer um trabalho em equipe, onde funcionários e pedagogo 
aprendam de forma conjunta para uma melhoria pessoal e da empresa em 
questão. Por último, dissertaremos sobre a importância do pedagogo nos 
espaços não escolares. Essa discussão é de suma importância, pois não há 
vivências, nem comentários, havendo poucas disciplinas destinadas ao 
aprendizado fora da escola. Contudo, como já salientado, todo espaço de 
educação é um local de atuação do pedagogo e é necessário que esse 
profissional saia da faculdade preparado para qualquer ocupação. 
Na parte da análise, iniciamos a discussão com a apresentação dos 
pedagogos empresariais entrevistados. A ideia aqui era compreender como 
esses profissionais conseguiram essas profissões, o que é preciso para atuar 
nas empresas e como é o trabalho desse pedagogo, sua rotina. Também foi 
realizada uma pesquisa, na qual pedagogos ou formandos em pedagogia 
responderam se eles conheciam sobre a atuação dos pedagogos em espaços 
não escolares, questionando, igualmente, se eles tinham acesso a esse 
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conteúdo na formação de sua graduação. Por último, fechamos o trabalho 
afirmando que a educação está presente em todos os espaços e, por isso, 
mesmo a profissão de pedagogo se faz tão necessária. 
 
 
1.1 Objetivos 
 
O objetivo geral deste trabalho é valorizar o papel do pedagogo dentro 
da organização empresarial, reconhecendo o seu trabalho para o 
desenvolvimento, aprendizagem e habilidades dos envolvidos com a 
corporação. 
 O objetivo geral foi desmembrado em três objetivos específicos, que 
são entender o que é espaço não escolar e qual a importância de se ter um 
pedagogo nesse local; compreender o campo de atuação do pedagogo dentro 
das empresas e refletir sobre estratégias de atuação do pedagogo para 
promover a aprendizagem na corporação. 
 
 
1.2 Justificativa 
 
Este trabalho justifica-se pela relevância de que, quando se fala em 
Pedagogo, pensa-se automaticamente em escola. Contudo, a aprendizagem se 
dá em diferentes espaços e não somete no ambiente escolar. 
 Este trabalho contribui para o entendimento da ação do pedagogo no 
ambiente empresarial e contribui também para que esses profissionais ampliem 
sua área de atuação dentro das empresas. Auxilia na produção de maiores 
informações sobre pedagogia empresarial para a sociedade como um todo. Por 
isso a escolha deste tema é tão pertinente, importante e atual, especialmente 
para os graduandos. 
 
 
 
 
 
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1.3 Metodologia 
 
Este trabalho será elaborado através de uma pesquisa bibliográfica onde 
serão utilizados artigos e livros sobre o tema. Os artigos foram encontrados no 
Google acadêmico em periódicos de relevância e os livros em livrarias 
particulares. 
As referências para a realização do trabalho pesquisa são 
principalmente de Izolda Lopes (Pedagogia Empresarial. Porque? Para quê?), 
Amélia Escotto do Amaral Ribeiro (Pedagogia Empresarial, Atuação do 
Pedagogo na Empresa) e José Abrantes (A Pedagogia Empresarial nas 
Organizações que aprendem). 
Também foram realizadas duas pesquisas. Uma com pedagogos que 
atuam nas organizações, com o objetivo de saber como eles alcançaram essa 
posição na empresa, o que eles precisam fazer para serem pedagogos 
empresariais, como eles atuam e como eles se preparam para seu trabalho. 
Também foi realizada uma pesquisa no google forms, com o objetivo de saber 
se os estudantes de pedagogia e pedagogos sabem o que é a pedagogia nos 
espaços não escolares e se eles tiveram o preparo acadêmico necessário para 
atuar nessa área. Sobre essa pesquisa, foram elaborados dois gráficos a 
serem analisados na parte das discussões. 
 
 
1.4 Organização do Trabalho 
 
Esse trabalho está dividido de modo que possa transmitir informações 
sobre o assunto através de uma boa leitura com fácil compreensão para que 
desenvolvam interesse sobre ele, que ainda é um pouco divulgado. Existe uma 
carência de diálogo sobre a pedagogia. Assim, sua primeira parte é composta 
pela introdução onde será apresentado o trabalho e constatada a sua 
importância e de natureza igual, tambémmostraremos os objetivos a 
justificativa e a metodologia. Prosseguindo a discussão, na parte teórica 
realizamos um histórico da profissão, o entendimento sobre o espaço não 
escolar e escolar e uma reflexão sobre a importância do pedagogo em espaços 
não escolares sendo explorado nas referências que fundamentam trabalho. Por 
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último, será realizada uma análise comparativa de entrevistas de trabalho na 
organização, com apresentação de gráficos sobre a formação do Pedagogo na 
graduação. Para concluir, serão apresentadas as considerações finais no 
trabalho com os resultados obtidos e as referências utilizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 A pedagogia empresarial ainda é pouco discutida nos cursos de 
pedagogia e poucos profissionais da área reconhecem esse campo como 
sendo de atuação do educador. Para compreendermos melhor as questões 
que permeiam a pedagogia nos espaços não escolares, separamos a 
discussão teórica deste trabalho em três partes. Na primeira, discutiremos a 
relação entre pedagogia e aprendizagem, partindo do pressuposto de que o 
pedagogo é o profissional por excelência da aprendizagem e, por isso mesmo, 
ninguém melhor que ele para atuar com a educação nas organizações. A 
segunda parte aborda a questão do pedagogo e o trabalho em equipe, tendo 
em vista que o pedagogo empresarial precisa lidar com funcionários que 
formam equipes múltiplas, com realidades distintas, cargos diferenciados e ele 
deve atuar em prol do desenvolvimento das pessoas e da empresa. Por último, 
nesta parte, discutiremos a importância do pedagogo nos espaços não 
escolares, refletindo sobre as possibilidades da profissão e os benefícios que 
esse profissional pode trazer para o ambiente coorporativo. 
 
 
2.1 Pedagogia e aprendizagem 
 
Aprendizagem é um processo que precisa da dedicação de quem 
aprende e de quem vai ensinar. Ambos devem estar disponíveis ao 
acontecimento, ocorrendo a troca de aprendizagem. Sendo assim, a 
atualização se faz necessária para o desenvolvimento. 
Segundo José Abrantes (apud RIBEIRO, 2010, p. 9), no mundo atual, 
principalmente nas organizações, se faz necessário o aprendizado constante 
para desenvolver o sucesso. “A pedagogia vem com aprimoramento das 
conexões no ambiente organizacional e de gestão das pessoas”. Uma vez que 
uma empresa é um ambiente educativo, é primordial a pedagogia, adicionando 
estratégias e metodologias para resultar em aprimoramento, destreza 
profissional e pessoal dos colaboradores. Ao perpassar pela história, a 
ocupação de pedagogo vem se alterando. Antes, na Grécia antiga, ele era visto 
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como um servo que guiava as crianças. Hoje, o pedagogo é considerado 
autoridade em educação e ensino. 
Convivemos até bem pouco tempo com a visão de uma pedagogia 
inserida no ambiente escolar, na sala de aula, do profissional da educação 
envolvido com os problemas da educação formal, uma ideia falsa de que o 
pedagogo é profissional capacitado e devidamente treinado para atuar somente 
em espaços escolares, sendo responsável pela formação intelectual das 
crianças, sempre se envolvendo no cotidiano escolar, com os problemas 
relacionados à educação formal, propriamente dita. É necessário destacar que 
a educação formal não deixa de ser um foco importante para o pedagogo, mas 
deixa de ser único (OLIVEIRA, 2004). 
Ribeiro (2010) também diz que a pedagogia na empresa veio para 
acrescentar conhecimento aos recursos humanos. Os empresários viram a 
necessidade de passar maiores informações para seus funcionários que antes 
não tinham essa preocupação nas empresas e, com a chegada do pedagogo, 
foram colocadas em práticas essas ações junto com os profissionais dos 
Recursos Humanos para alcançar o êxito empresarial. 
A figura do pedagogo prolonga-se há séculos exercendo a sua função 
de atenuante do conhecimento e convertendo o comportamento humano. 
Verifica-se, hoje, uma ação pedagógica multiforme na sociedade: “O pedagogo 
transcorre toda a sociedade, ultrapassa o âmbito escolar formal, enquadrado 
em âmbitos mais amplos da educação formal e não formal” (LIBÂNEO, 2002, p. 
28). 
 Por conseguinte, a pedagogia procura, dentro de suas técnicas, 
ferramentas que possibilitem mudanças nas pessoas, melhorando a qualidade 
de vida delas e, assim sendo, avultando a capacidade de trabalho. A 
pedagogia na empresa aparece como uma contingência de formação/atuação 
do pedagogo bastante recente, especialmente no cenário brasileiro. Tem seu 
surgimento afeiçoado à ideia da necessidade de formação e ou preparação de 
recursos humanos nas empresas. 
Na década de 1970, com apoio da lei nº 6297 de incentivos fiscais do 
treinamento, com o nascimento de um sindicalismo independente e devido ao 
fato da escola não atender às expectativas do mercado, a formação 
profissional começou a se dar no próprio local de trabalho. 
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 Nessa nova realidade, entra a junção entre pedagogo e a empresa, 
lembrando que o aprendizado é o saber concebido, isto é, a concepção do 
indivíduo. O adquirir do conhecimento é um regime que acompanha o indivíduo 
na sua vida prática e esta necessitou de novas vertentes e precisa amplificar 
em significado, excedendo a barreira da duplicidade entre o prático e teórico, 
entre o trabalho e a escolaridade. 
O termo pedagogia empresarial foi cunhado pela professora Maria Luiza 
Martins Holtz, na década de 1980, para designar todas as atividades de 
estímulo ao desenvolvimento profissional e pessoal executadas dentro da 
empresa, envolvendo o curso de projetos e programas de capacitação. Na 
atualidade, o profissional tem competência para solucionar problemáticas com 
projetos, atingindo a qualidade da assistência e instalando cultura institucional 
da formação continuada dos empregados. O pedagogo poderá motivar e 
expandir conhecimento, praticando o seu papel de educador. 
Pedagogo não existe só em âmbito escolar embora seja o ponto central. 
O pedagogo cuida da educação, por isso seu comportamento causa impacto. 
Seja gestor, orientador, supervisor, o papel do pedagogo não é outro senão, 
simplificar o processo de aprendizagem, não só transmissor, mas 
transformador. Pedagogo tem a função de manter o ambiente da empresa em 
harmonia através do trabalho humano. Contudo o pedagogo é planejamento, 
ações, aprendizagem, controle, avaliação, assim acontece sucesso 
organizacional. Para termos um mercado crescente nesse sentido, 
características como a boa performance e a flexibilidade na estrutura da 
organização estão em um patamar elevado para com isso sobreviver nesse 
processo. 
Em um mercado globalizado, a competição é vista como algo supremo 
que difunde a expressão da vantagem competitiva. Com isso, as empresas 
davam mais atenção aos produtos, fornecedores, concorrentes para se sair na 
frente e permanecer no mercado. Agora, entende-se que o capital humano é de 
suma importância e que investir nos bons funcionários faz com que eles 
queiram permanecer na empresa e que lutem por melhorias dentro da 
organização e em suas vidas. 
 
 
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2.2 – O pedagogo e o trabalho em equipe 
 
 Ribeiro (2010) diz que a Pedagogia na Empresa veio para acrescentar 
conhecimento aos Recursos Humanos. Os empresários se viram na 
necessidade de passar maior informação para seus funcionários dentro da 
empresa. Não existia essa preocupação antes. Com a chegada do pedagogo, 
foram colocadas em prática ações com os funcionários, juntamente com o RH, 
para se alcançar o êxito empresarial. Logo, o pedagogo ganhou espaço dentro 
da empresa. Viu-se que, com o trabalho do pedagogo, a empresa alcançou 
com mais rapidez e qualidade, a qualificação de todo seu corpo, a organização 
dos setores, e um aumento na produtividade. É importante dizer que o 
Pedagogo na empresa trabalha de acordo com as informações que os recursoshumanos passam. É um trabalho de equipe. 
 A premissa é o impacto das mudanças dentro da organização. Fica 
visível a proatividade, a criatividade, a aprendizagem contínua e o espírito de 
liderança. Sendo assim, vimos que a Pedagogia Empresarial articula o 
desenvolvimento da empresa e do funcionário através de ações. Entende que o 
espaço da empresa é para os funcionários um espaço humano, digno de visão. 
Um espaço que se aprende. Logo, um espaço também educativo. Diferente da 
escola, mas também um lugar de grande aprendizagem. Com uma metodologia 
direcionada para o desenvolvimento da empresa e do funcionário tanto para o 
profissional quanto pessoal. 
 Nessa ideia, a Pedagogia Empresarial prioriza basicamente 
conhecimentos, as habilidades necessárias para a melhoria da produtividade. 
Direcionar o funcionário para o saber do papel dele dentro da empresa. Isso é 
visão de gestão. 
 O Pedagogo que atua na empresa precisa ter a sensibilidade de 
entender quando deve pôr em pratica as ações e como vai trabalhar essas 
ações para não correr o risco de desperdiçar tempo e estratégias, assim 
atrapalhando o processo de planejamento e desenvolvimento da empresa. 
Quanto maior o envolvimento de quem está aprendendo, maior será a 
absorção do aprendizado. 
 Nos dias atuais, com a informática, o conhecimento acontece muito 
rápido em nossa sociedade. As máquinas tem tomado conta do mercado, 
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fazendo com que o homem entre no processo de busca de conhecimento, para 
se atualizar e se familiarizar com essa tecnologia. Empresas devem inovar nas 
propostas de aprendizagem à medida e, que novas necessidades surgem. 
 O pedagogo Empresarial deve ter em mente que, no contato da 
organização, os conhecimentos construídos refletem nas pessoas que 
compõem a organização. Conhecimento é de cada um. É intransferível. Neste 
sentido, esse profissional deve ter em seu perfil características como saber 
trabalhar em equipe, conduzir reuniões, enfrentar e analisar em conjunto 
situações complexas e práticas e saber resolver problemas profissionais. Em 
uma organização com métodos atuais, equipe é uma característica. Ele 
também deve exercer influência nas decisões dos membros da empresa. 
 Trabalhar em equipe é cooperar com o processo. A cooperação deve ter 
mais vantagens do que desvantagens no processo do objetivo esperado. 
Cooperar é entrar em consenso, quanto às decisões mais acertadas para o 
grupo, para a empresa. Contudo, essa tarefa não é fácil, pois uma equipe 
envolve diferentes conhecimentos, pensamentos e atitudes. Mas o resultado é 
único, embora seja uma equipe com vários integrantes. 
O treinamento nas empresas passou a abranger aspectos psicossociais 
do indivíduo. Assim, os programas de treinamento, além de visarem capacitar 
os trabalhadores para o desempenho das tarefas, passaram a incluir também 
objetivos voltados para o relacionamento interpessoal, sua interação na 
organização (GIL, 1994, p. 63). Em resumo, a educação do trabalhador está 
ganhando o espaço antes ocupado pelos programas de mera preparação 
operacional. O capital intelectual é como patrimônio empresarial. 
A história mostra que as transformações da economia e da sociedade 
são fatores propulsores de inovação em todas as áreas do conhecimento, 
juntamente com a globalização e a tecnologia, sugerindo então novas atuações 
profissionais e novos estilos de relacionamentos. Percebemos que existiam 
organizações e ainda existem que desejavam esse tipo de trabalho para o 
departamento de recursos humanos. A Educação tem que ser feita de forma 
contínua. 
O pedagogo se vê com inúmeras responsabilidades, como inserir o 
funcionário no contexto de aprendizagem e não o perder de vista dentro deste 
mesmo contexto, acompanhando de perto sua evolução, suas necessidades e 
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ainda se auto avaliar para, com isso, ter a percepção se suas habilidades estão 
sendo positivas ou negativas para que sua influência atinja o outro. É preciso 
ser honesto consigo mesmo. 
O pedagogo tem um campo vasto. Deve-se sempre estar atualizado em 
estudo e em aprendizado. Conhecer com propriedade a área que está atuando, 
ter conhecimento do espaço para através dessas informações ter condições de 
montar um plano estratégico, elaborar métodos, práticas e vivências 
adequadas ao assunto e à área a ser trabalhada. Como afirma Libâneo (2002), 
"O pedagogo entra também na coordenação do plano pedagógico e plano de 
ensino da articulação horizontal e vertical dos conteúdos, da composição de 
turmas, das reuniões de estudo (...)". 
Não é tarefa fácil lidar com o outro, porém se cada um entender sua 
parte na construção de um bem comum, de um bem maior dentro da empresa 
(e não estamos falando só de construção de relacionamento, mas também 
como isso leva a empresa a produzir mais e melhor) já é um bom começo 
(COSTA, 2011, p. 23). Com isso, a pluralidade e as parcerias entre as 
especialidades enriquecem o trabalho e o aprendizado de todos. Como 
exemplo podemos citar o avanço operacional e conceitual de uma organização. 
 
 
2.3 – A importância do pedagogo em espaços não escolares 
 
O pedagogo empresarial tem um papel terapêutico, anterior e paralelo 
ao processo de aprendizagem dentro da empresa. O pedagogo empresarial 
tem na sua especialidade a função de treinar funcionários para os mesmos 
terem conhecimento de como aplicar efetivamente seus conhecimentos dentro 
das organizações. O pedagogo deve ter atitude continuada para atingir a 
eficiência. O despertar da motivação de cada funcionário é uma tarefa 
trabalhosa, já que faz parte do interior do funcionário. Muitas iniciativas como o 
incentivo levam o indivíduo ao despertar. O funcionário precisa conhecer o seu 
espaço dentro da organização, deve acompanhar a modernidade e estar atento 
à reciclagem além de se comprometer sempre. 
Libâneo (2000, p. 44) diz que “Pedagogo é um profissional que lida com 
fatos, estruturas, contextos e situações referentes à prática educativa em suas 
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várias modalidades e manifestações”. É um profissional que põe em prática a 
visão sistêmica dos indivíduos com os quais se desenvolve um trabalho assim 
como o contexto. O pedagogo empresarial deve ter autonomia para alterar 
internamente seus projetos, para atender às mudanças constantes e variadas 
que acontecem pelo percurso do seu trabalho na empresa. 
A Pedagogia se refere à educação baseada na aprendizagem 
direcionada, em que o professor é soberano e conduz as aulas. A Andragogia 
se refere à educação de adultos (homens e mulheres), sendo baseada na 
aprendizagem facilitada, em que o professor age como facilitador e utiliza as 
experiências dos alunos. A Pedagogia/Andragogia Empresarial, direcionada a 
funcionários adultos de empresas, deve se basear na motivação, na liderança, 
na comunicação e considerar o conceito das Inteligências Múltiplas. 
Com a difusão da educação à distância e os recursos como a 
teleconferência, pode-se pensar na Pedagogia Empresarial, ou seja, um tipo de 
educação empresarial futura em que os funcionários, ajudados por um tutor, 
interagem com sistemas e programas específicos e “aprendem” sozinhos, na 
empresa ou em casa. 
A pedagogia, ou melhor, a andragogia empresarial se ocupa do 
crescimento do capital intelectual da empresa, ou seja, no desenvolvimento das 
pessoas através de métodos e recursos didáticos e pedagógicos. Assim, as 
pessoas adquirem conhecimentos e modificam seus hábitos e 
comportamentos. Se a pessoa estiver disposta a aprender, se torna possível o 
conhecimento. Veremos então alguns passos pelos quais, após a aquisição de 
conhecimento, a pessoa saia da condição de passivo para atingir a condição 
proativa. Sendo assim, a mudança acontece também na empresa e não só no 
funcionário. 
Primeiro Passo - Ter determinação e buscar apoio da família e amigos. 
Garra, coragem, fibra e comprometimento são atitudes alimentares para quem 
desejao sucesso na carreira e na vida pessoal e familiar. O auxílio da família e 
dos amigos é imprescindível. Isto é chamado de relacionamento. Com esse 
tipo de relacionamento você ajuda e pode ser ajudado. Uma rede de ajuda 
mútua. 
Segundo Passo – Estudo, qualificação e investimento. O segundo 
passo se resume em educar o cidadão, qualificar o profissional e treinar o 
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funcionário. A educação aqui tem um conceito de aprendizagem. Em síntese, a 
ação de aprender é muito particular e precisa de vontade de motivação. O 
aluno é o começo de tudo, pois ele deve querer aprender, senão não existe 
aprendizado. Existem alguns facilitadores para ajudar o aluno no aprendizado, 
na motivação; o professor, a escola, a família e a sociedade. Deve ser 
lembrado que todo cidadão tem que ter o direito de se educar tanto na escola, 
quanto na vida. Todo cidadão independente da área de atuação será 
profissional, por isso tem que se qualificar ou ser qualificado. Sonho + Ideia + 
Análise da Oportunidade + Planejamento + Ação + Melhoramento = Sucesso. 
Terceiro Passo - De caráter pessoal, é alusivo a aspectos filosóficos e 
psicológicos mencionados aos sensos de utilidade e sustentabilidade no 
espaço, onde se pensa sobre o consumo consciente ou consumismo com ou 
sem responsabilidades. A criatividade auxilia a ter um consumo sustentável e a 
criatividade está ligada à acessibilidade das pessoas. 
Quarto Passo - Planeje pensamentos e ações: sonhe acordado, 
planejamento de vida e organização de ideias. Todo cidadão tem sonhos e 
assim deve ser. O ideal é sonhar e buscar ações para que o sonho se torne 
realidade, para isso a palavra é PLANEJAR. Podemos projetar a reciclagem 
pessoal para aprimorar a sua vida independente da idade ou condição social. 
Quinto Passo – O pedagogo precisa ser persistente, não desistir, 
possuir garra e determinação, lutar, confiar, sonhar. Aparecerão problemas, 
críticas, pessimismo, pessoas reclamando de tudo e de todos. Perante esse 
trabalho, deve-se salientar a magnitude da atuação do pedagogo em sua 
empresa, destacando o seu papel como mediador, seu perfil, competência para 
desempenhar funções pedagógicas e metodológicas. 
A pedagogia empresarial ainda é um tema bastante novo e atual, é um 
novo horizonte, contudo, deve-se ter conhecimento e a certeza de que esse 
espaço precisa de profissionais que tenham na educação o seu objeto de 
estudo e a busca de metodologias como uma das garantias para o melhor 
aprendizado. A finalidade principal está nas mudanças do comportamento das 
pessoas como a melhoria da qualidade do desempenho profissional e pessoal. 
O pedagogo empresarial tem que ter foco no que vai identificar e 
desenvolver no ser humano, pois ele (ser humano) é o maior patrimônio da 
empresa. O pedagogo deve ter cuidado em atingir o equilíbrio para diminuir as 
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chances de perder oportunidades de negócios vantajosos, chances de 
crescimento, perderem a calma, razão, entre outras coisas. 
O objetivo maior do pedagogo é ter condições e habilidades para ser 
atuante em qualquer espaço em que se desenvolvam práticas educativas, uma 
vez que a educação humaniza o homem, tornando-o conhecedor de si mesmo 
e aos outros para que se relacione de forma positiva com os seus semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
O pedagogo é um profissional capacitado para atuar em diversos ramos, 
já que ele é graduado de forma diversificada, uma vez que se qualifica para 
exercer suas habilidades de condução ao saber em qualquer meio ao qual o 
indivíduo esteja inserido. Portanto, esse trabalho se justifica pela necessidade 
de dar visibilidade aos diversos campos de atuação do pedagogo, para 
desmistificar a ideia de que esse profissional só pode atuar em ambiente 
escolar. Outro aspecto relevante abordado neste trabalho é como o pedagogo 
se capacita para a atuação em espaços que não sejam criados previamente 
para a educação escolar formal, como tais espaços são vistos e de que 
maneira é feito o acolhimento dos profissionais da Pedagogia. 
Após analisar o tema proposto, é fato que alunos do curso de pedagogia 
e até mesmo a sociedade não possuem conhecimento sobre a ampla atuação 
do pedagogo além do espaço escolar. Por isso, se faz necessário explicar para 
esses leitores de forma clara e objetiva como um pedagogo trabalha em 
ambiente não-escolares. Compartilhando conhecimentos, promovendo curso 
de ações, fazendo o que se propôs a profissão. Ele está em constante 
qualificação para pôr em prática no dia a dia. 
Nesta parte da pesquisa, abordaremos as entrevistas com os pedagogos 
empresariais. Por isso, num primeiro momento, apresentaremos os sujeitos 
entrevistados. Logo após, analisaremos suas respostas e debateremos sobre a 
importância de um pedagogo em qualquer espaço educacional. 
 
 
3.1 - Os pedagogos que atuam nas empresas. Quem são? 
 
Existe um leque de possibilidades de atuação para o pedagogo que 
transcende as barreiras escolares. Porém, a presença desses profissionais em 
instituições não educacionais ainda causa estranheza em profissionais de 
outras áreas, levando-os a indagar qual o papel a ser desempenhado pelo 
pedagogo fora da classe escolar. 
Só no final da década de 1980 que o pedagogo empresarial moldou-se 
ao seu perfil atual, pois, nesse período, o governo retirou o apoio financeiro 
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dado às empresas para fins de treinamento. Dessa forma, as empresas 
restringiram o número desses profissionais, que antes eram muitos. E os 
mesmos passaram a serem os gestores do conhecimento, buscando não mais 
a mecanização do indivíduo, mas sua capacidade inventiva e dedutiva, já que 
as empresas perceberam que o sucesso dependia do ser humano como um 
todo. 
Constata-se que, embora a empresa não seja um espaço escolar, tem 
como fator determinante para o seu sucesso, o ensino e a aprendizagem. É 
nesse paradigma que surge a pedagogia com intuito de aplicar as suas 
doutrinas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, 
aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculdades da personalidade das 
pessoas. 
As duas pedagogas entrevistadas terão suas identidades preservadas. 
Por isso, chamaremos a primeira de X e a segunda de Z. X é formada em 
Pedagogia pela Faculdade Batista Carioca e atuante na área há 13 anos. Sua 
última atuação como pedagoga empresarial foi coordenando a Juventude das 
igrejas batistas brasileira, como Diretora Executiva, com sede no Rio de 
Janeiro, dentro da Instituição Convenção Batista Brasileira. Essa experiência 
aconteceu de Julho de 2017 a Julho de 2019. A escolha desta área deu-se pelo 
fato de já estar inserida de forma voluntaria no trabalho com a juventude. A sua 
formação trouxe novas expectativas e, consequentemente, novos desafios, e 
isso a motivou ainda mais. 
Já Z cursou Pedagogia na UniCarioca e trabalha em uma empresa 
coordenando a contratação e o acompanhamento de Jovens Aprendizes. Ela 
exerce essa função há dois anos. Essa oportunidade surgiu, pois estava em 
fase de conclusão na Faculdade e implementou um projeto com os jovens, 
trazendo um novo patamar para o setor. Ser pedagogo não é tarefa fácil, mas, 
dentro da empresa, o reconhecimento é grande e respeitado até porque o 
pedagogo lida diretamente com os funcionários que são “coração” da empresa. 
Segundo os relatos das mesmas, o mundo empresarial é relativamente 
novo e totalmente diferente do âmbito escolar, mas, para elas, o aprendizado 
se faz necessário em qualquer ambiente. 
 
 
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3.2 - O Pedagogo na empresa, desafios e habilidades. 
 
 Para iniciar a discussão sobre a pedagogia empresarial nos cursos de 
graduação, apresentamos o primeiro gráfico abaixo. 
 
Gráfico 1: Refere-se à pergunta sobre se já pensou em trabalhar num ambiente 
empresarial. 
 
 
 
Fonte: Google Forms. 
 
Os pedagogos entrevistadostêm consciência da sua importância como 
profissionais em espaços socioeducativos não formais e das suas atribuições 
nesses espaços, porém a grande maioria revela que essa consciência 
restringe-se à teoria, pois os que se denominaram capacitados a atuarem em 
espaços não-escolares já passaram por algum tipo de especialização e quando 
indagados a respeito da estrutura curricular do curso de Pedagogia, é unanime 
a afirmação da fragilidade desse currículo ao que se refere à formação desses 
profissionais para atuarem em espaços não formais, capacitando-os apenas 
para docência. 
Uma informação relevante é que vários dos entrevistados que afirmaram 
atuar ou conhecer algum pedagogo que atue fora da sala de aula, se referiam 
21 
 
aos gestores e coordenadores pedagógicos que, embora estejam fora da sala 
de aula permanecem dentro do espaço escolar 
Através do seu trabalho voluntário e suas grandes realizações nesta 
área, X foi convidada a realizar um projeto e nele se destacou, sendo 
convidada a ocupar o cargo de Diretora Executiva, nesta plataforma. A 
pedagogia abriu novos horizontes. 
Um dos seus maiores desafios dentro desta instituição foi mostrar que é 
possível usar a pedagogia de forma educacional dentro dos diversos 
departamentos da Convenção Batista Brasileira. Por atuar em todo o território 
brasileiro, foi necessário criar projetos que alcançassem todas as realidades, 
dentro de uma mesma perspectiva intencional e educacional, trazendo de 
forma produtiva e adequada os resultados esperados. 
Z diz que um dos desafios foi lidar com a falta das crianças, já que em 
todo o curso aprendemos com crianças, em escolas e nos estágios e o fluxo de 
competitividade na educação é visado o conhecimento e em uma empresa 
visa-se também o lucro. 
No início. Z tinha também o desafio do conflito interno por ser um espaço 
diferente, novo; um espaço não escolar, a dúvida se seria capaz ou não, mas 
percebeu que a pedagogia empresarial é apenas mais uma área de atuação. 
Para ambas, foi necessário buscar informações e palestras sobre o 
pedagogo pedagogia empresarial para pôr em prática o trabalho dentro da 
empresa, juntamente com os funcionários, para obter maior produtividade e 
satisfação de todos os envolvidos. Reuniões, dinâmicas de grupo, trabalho em 
equipe, tudo em prol da empresa. Desenvolvendo no funcionário habilidades, 
motivação, para gerar conhecimento fazendo com que os funcionários 
adquirissem conhecimento para a vida profissional e pessoal. 
X sempre trabalhou com a área educacional envolvendo adolescentes e 
jovens. Na sua caminhada, a pedagogia entrou de forma a completar algo que 
ela já conhecia. Porém, de forma surpreendente, abriu mais os horizontes na 
formação dela, trazendo novas possibilidades. 
A pedagogia dentro de uma instituição empresarial cristã abriu um leque 
de possibilidades com um olhar técnico empresarial, trazendo gestão, 
organização, competitividade. Como a pedagogia traz aprendizagem em 
diversas áreas, nesta principalmente não seria diferente. 
22 
 
Onde existe a necessidade, onde se fala em aprendizagem, se pensa 
em pedagogo. Espaços não escolares estão relacionados com a organização, 
empresas, hospitais e prisões. Nesses locais, embora não sejam escolas, é 
necessária a aprendizagem para pôr em prática tudo que foi aprendido. 
Percebe-se, conforme resolução, a amplitude do campo de atuação do 
pedagogo e também como sua contribuição perpassa os ambientes escolares, 
influenciando também o campo empresarial, onde sua contribuição é de suma 
relevância. Embora haja um respaldo das Diretrizes Curriculares Nacionais 
(2006), referentes à atuação do pedagogo extraclasse, muitas são as dúvidas 
sobre o desempenho e o que de fato esses profissionais realizam nas 
empresas, tais como, suas funções, como esse profissional desempenhará 
suas atribuições, o que de diferente existe em suas efetivações profissionais. 
Assim, pode-se perceber que um dos maiores desafios enfrentados 
pelos pedagogos, nesta área, é provar que as atribuições deles, na empresa, 
não são apenas preparar os materiais para treinamento dos funcionários, ou 
fazer dinâmicas de grupos, e sim desenvolver meios para que o funcionamento 
dessa equipe seja realizado com entendimento e eficácia. Para tanto, são 
necessários estudos sobre o ambiente ao qual o mesmo encontra-se inserido, 
analisar as informações obtidas através de uma observação prévia, levando-o 
a produção de um planejamento e escolha da metodologia que será aplicada, 
para que a meta que foi proposta pela empresa possa ser alcançada. 
Diante das atribuições designadas ao pedagogo empresarial, e 
remetendo-se ao atual currículo das instituições que oferecem o curso de 
Pedagogia, se faz necessário uma reflexão de quão preparados estão esses 
profissionais para estarem aptos a exercerem essa função. 
Após o discorrido nesse tópico, compreende-se a relevância do trabalho 
desenvolvido pelo pedagogo empresarial e sua contribuição efetiva no sucesso 
organizacional e produtividade da empresa. Já que busca treinar (educar) o 
funcionário (educando) na sua integralidade, respeitando a sua singularidade e 
seus interesses, destacando que, em nenhum momento, esse profissional deve 
ser confundido com psicólogo ou administrador, pois o mesmo é um educador, 
e como tal, deve ser visto como um incentivador da transformação do ser 
humano elevando-o à sua totalidade. 
 
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3.3 – A Educação presente em todos os espaços. 
 
 O segundo gráfico, abaixo, mostra a reação dos entrevistados sobre as 
possibilidades de atuação do pedagogo. 
 
Gráfico 2: Foi realizada a pergunta “Qual trabalho você se sente mais preparado para 
atuar após a aprendizagem da licenciatura?” 
 
 
Fonte: Google Forms. 
 
Nesse trabalho, foi observado que o campo pedagógico é bem vasto, é 
mais amplo do que se tem conhecimento, muito se pensa em pedagogo 
somente na área escolar, mas temos também pedagogo em espaços não-
escolares tais como prisões, hospitais ONGs e empresas. Contudo, a maioria 
dos entrevistados, 55%, se diz preparado para atuar na docência e apenas 3% 
se diz preparado para atuar nas empresas. Conudo, vimos que em qualquer 
espaço o pedagogo trabalha com aprendizagem e ela provoca mudanças na 
vida dos envolvidos. 
O pedagogo muda o ambiente empresarial através do aprendizado 
passado para funcionário para ser aplicado no trabalho de funcionário em prol 
da empresa. O pedagogo por conta do seu trabalho na área do espaço não- 
escolar pode não ser reconhecido totalmente como deveria, ele enfrenta 
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grandes desafios e com isso ele busca a superação através de cursos e 
estudos para aplicar na área. 
Ele monta também estratégias para atuação para obter êxito em sua 
jornada. Não é tarefa fácil ser um pedagogo empresarial, mas é preciso ser 
engajado, ter amor ao que se faz para superar até mesmo conflito interno, já 
que as dificuldades são grandes. 
Para ser um pedagogo empresarial precisa buscar qualificação na área, 
assistir palestras, ler livros e artigos para se ter base e ter um direcionamento 
sobre o assunto. Durante o curso de pedagogia, é pouco ou nada explorada a 
atuação do pedagogo empresarial. O aluno que busca trabalhar nesta área fica 
com pouco recursos para pesquisas e trabalhos que devem ser elaborados 
durante curso, pois a ênfase maior no curso pedagogia é o âmbito escolar. 
Contudo, nem por isso a pedagogia empresarial é menos importante. O curso 
de pedagogia deveria ter como opção o estágio na área empresarial. Assim, 
facilitaria a habilidade do futuro pedagogo nas empresas. 
O pedagogo deve montar um plano de ação, montar um portfólio para 
ser acrescido no seu currículo para promover seu trabalho junto com as 
empresas para assim tentar mostrar às organizações que sua presença no 
quadro de funcionários se faz importante, pois o seu trabalho junto com os 
funcionários muda todoo cenário da empresa. Com o trabalho do pedagogo, 
se consegue maior lucro, produtividade e satisfação. 
O pedagogo promove mudanças de comportamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 CONCLUSÃO 
 
O pedagogo veio para educar e transmitir conhecimentos. Profissional 
especializado para desenvolver o trabalho pedagógico sendo administrado em 
qualquer ambiente formal ou não formal. Com o passar do tempo, o perfil do 
pedagogo sofreu alterações deixando de ser apenas um profissional 
direcionado para atuar em ambientes escolares passando a atuar em 
ambientes não escolares. Atualmente, o pedagogo que atua em espaços não 
escolares está mais valorizado por conta da importância da educação em 
outros ambientes na sociedade. 
Ainda é muito rara a presença do pedagogo em espaço não-escolares, 
mas esse tipo de profissional começa a entrar nesses locais, pois ele permitiu 
se adaptar, se qualificar. Independente do ambiente de atuação pedagógica, o 
educador do ambiente não-escolar começou a ser procurado e contratado para 
realizar atividades pedagógicas. 
Vimos neste trabalho que o pedagogo empresarial pode tornar o 
ambiente do empregador mais produtivo e valorizado, pois, investir no 
funcionário é uma maneira inteligente de envolver e desenvolver a organização 
e faz com que o funcionário não queira sair da empresa que trabalha, 
promovendo um trabalho que traz satisfação, produtividade e que dignifica 
ambos envolvidos. 
O trabalho em equipe é importante para o pedagogo, pois assim facilita 
a elaboração do projeto para obter exatidão das técnicas abordadas de modo a 
garantir resultados satisfatórios em sua execução. Por fim, a pedagogia não se 
limita a crianças. 
No curso de pedagogia ainda se fala muito pouco sobre os espaços não 
escolares, mas é crescente a atuação do pedagogo nesses locais, que garante 
as transformações sociais do profissional. Esse trabalho demonstrou a 
importância do pedagogo empresarial e compartilhou essas informações com 
pessoas da área de pedagogia e pessoas que não são da área para que haja 
mais participação de profissionais onde a educação é pensada e se faz 
necessária. 
 
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5 REFERÊNCIAS 
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e referências. Rio de Janeiro: Brasport, 2006. 
 
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maior capital. São Paulo: Saraiva,2002. 
 
 ______. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro: Esevier, 2005. 
 
 ______. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como 
incrementar talentos na empresa. 7 ed. São Paulo: Manole, 2009. 
 
 COSTA, Marília Maia. Psicopedagogia empresarial. 2. ed. Rio de 
Janeiro: Wak Ed, 2011. 
 
 FRITZEN, Silvino José. Relações humanas interpessoais: nas 
convivências grupais e comunitárias. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. 
 
 GIL, Antônio Carlos. Administração de recursos humanos: um enfoque 
profissional. São Paulo: Atlas, 1994. 
 
 MACÊDO, Ivanildo Izaias de; et al. Aspectos comportamentais de gestão 
de pessoas. 9.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007. 
 
 NOGUEIRA, Rodrigo dos Santos. A importância do pedagogo na 
empresa. Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: 
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br. Acesso em: 16 set. 2010. 
 
 OLIVEIRA, Maria Edna Sabina de. O pedagogo em espaços não 
escolares. Revista Acadêmica Alfa. v 1 n 1. Maio/outubro 2004. 
Disponível em: http://www.alfa.be/revista/artigo. Acesso em: 16 set. 
2019. 
http://www.alfa.be/revista/artigo
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 SILVA, Ingrid Souza et al. O pedagogo e seus campos de atuação na 
contemporaneidade. Revista Pluriversitário, Salvador, ano 1, v. 1, 
2017. Disponível em: https://www.montessoriano.com.br/faculdade/o-
pedagogo-e-seus-campos-de-atuacao-na-contemporaneidade/. Acesso 
em: 10 out. 2019.