Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professora: Ana Rita Barbosa - 32 - 18 – Notações de derivadas Notações Se usarmos a notação tradicional y = f(x) para indicar que a variável independente é x enquanto y é a variável independente, então podemos usar notações alternativas para a derivada, tais como: )(')´( xf dx d dx df dx dyyxf ==== Definição: Uma função é diferenciável em a se f´(a) existir. É diferençável em um intervalo se for diferenciável em todos os pontos do intervalo. Teorema: Se f for diferenciável em a, então f é contínua em a. Uma forma equivalente de descrever o teorema é: Se f não é continua em a, então f não é diferenciável em a. Em geral, se o gráfico de uma função f tiver uma “quina” ou uma “dobra”, então o gráfico de f não terá tangente nesse ponto. Ver figura a seguir: x y 19 - Derivadas superiores: Seja f uma função derivável. A derivada f’ é chamada de derivada de primeira ordem da função f. A derivada de f’, denotada por f’’ é chamada de derivada de segunda ordem da função f. Seguindo o mesmo raciocínio poderíamos encontrar a derivada de terceira, quarta,..., n-ésima ordem da função f. Professora: Ana Rita Barbosa - 33 - 20 - Aplicações de Derivadas – Valores Máximos e Mínimos Algumas das aplicações mais importantes do cálculo diferencial são os problemas de otimização, em que devemos encontrar a maneira ótima (melhor maneira) de fazer alguma coisa. Por exemplo: • Quais as dimensões de uma lata de cerveja que minimiza o custo da manufatura? • Qual a quantidade de produtos uma determinada empresa deve produzir para maximizar os lucros? Definições: 1 – Uma função f tem máximo local (ou máximo relativo) em c ∈ ]a, b[ , se )()( xfcf ≥ para todo x do intervalo. 2 – Uma função f tem mínimo local (ou mínimo relativo) em c ∈ ]a, b[ , se )()( xfcf ≤ para todo x do intervalo. 3 – Um número critico de uma função f é um número c no domínio de f onde ou f´(c) = 0 ou f’(c) não existe. Teorema: Todo máximo relativo e todo mínimo relativo é um ponto crítico da função. Note que o teorema anterior afirma que se um ponto é máximo ou mínimo relativo, então a derivada da função nesse ponto ou não existe ou é nula. No entanto, o contrário não é verdade, nem todos os pontos críticos são extremos relativos de uma determinada função. Vamos utilizar o teste da primeira derivada ou o teste da segunda derivada para determinar se um dado ponto crítico é um ponto de máximo ou de mínimo. Esses testes serão vistos mais adiante. 21 – Determinação de intervalos de crescimento/decrescimento de uma função. Se f’(x) > 0 sobre um intervalo, então f é crescente nele. Se f´(x) < 0 sobre um intervalo, então f é decrescente nele Exemplo: 01. Encontre o intervalo onde a função f(x) = 3x4-4x3-12x2+5 é decrescente. Professora: Ana Rita Barbosa - 34 - Exercícios: Respostas: Professora: Ana Rita Barbosa - 35 - 22 – Teste da Primeira Derivada Suponha que c seja um número critico de uma função continua f. a) Se o sinal de f’ mudar de positivo para negativo em c, então f tem um máximo local em c. b) Se o sinal de f’ mudar de negativo para positivo em c, então f tem um mínimo local em c. c) Se f’ não mudar de sinal em c então f não tem máximo ou mínimo local em c. Exercícios: No exercício anterior, encontrar os máximos relativos e os mínimos relativos, se existirem. 23 – Teste da Concavidade a) Se f’’(x) > 0 para todo x em um intervalo, então o gráfico de f é côncavo para cima nesse intervalo. b) Se f’’(x) < 0 para todo x em um intervalo, então o gráfico de f é côncavo para baixo nesse intervalo. Ponto de Inflexão: Um ponto P na curva y = f(x) é conhecido como ponto de inflexão se a função é contínua e a curva mudar a concavidade nesse ponto. 24 – Teste da Segunda Derivada. Suponha que f’’ seja contínua na proximidade de c. a) Se f’’(c) ≠ 0 e f’’(c) > 0 então f tem um mínimo local em c. b) Se f’’(c) ≠ 0 e f’’(c) < 0 então f tem um máximo local em c. Exercícios: Nas funções a seguir, determinar os intervalos de crescimento/decrescimento, os máximos e mínimos locais, os intervalos onde a concavidade é voltada para cima ou para baixo. Professora: Ana Rita Barbosa - 36 - Exercícios: 01. Suponha que lhe foi dada uma fórmula para a função f. a) Como você determina onde f é crescente ou decrescente? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ b) Como você determina se o gráfico de f é côncavo para cima ou para baixo? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ c) Como você localiza os pontos de inflexão? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 02. O gráfico da derivada f’ de uma função é mostrado. Determine os intervalos de crescimento e decrescimento da função f. 03. Esboce o gráfico de uma função qualquer que tenha f’ e f’’ sempre negativas.
Compartilhar