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Amputação é o termo utilizado para definir a retirada total ou parcial de um membro, sendo
este um método de tratamento para diversas doenças. É importante salientar que a amputação
deve ser sempre encarada dentro de um contexto geral de tratamento e não como a sua única
parte, cujo intuito é prover uma melhora da qualidade de vida do paciente.
A cirurgia de amputação tem como propósito criar novas perspectivas para melhora de função
de um membro acometido, buscar a melhor estratégia cirúrgica, vai garantir ao paciente um
O processo de reabilitação que envolverá
equipe multidisciplinar começa muito antes
da cirurgia de amputação com o apoio
psicológico e orientações do procedimento.
Após cirurgia de amputação a atuação
imediata da fisioterapia, ira garantir um bom
processo de protetização e recuperação
bom processo de reabilitação.
funcional do paciente.
Procedimento
1. Quanto maior o coto melhor deve-se poupar ao máximo o
tecido saudável
2. Remover todo tecido doente lesionado, infectado.
3. Avaliar o fluxo sanguíneo, pressão arterial e temperatura da
pele do tecido resultante
Pele: a incisão é planejada para que cicatrize rápido e
perfeitamente. Por exemplo, é importante que a cicatriz não
termine em um local que possa ficar em atrito, com a prótese.
Técnicas de amputação
• Músculo: a maior parte cortada é músculo. Disposição e forma do tecido
muscular remanescente – enchimento ao redor do osso. O enchimento é
vital para um membro saudável e para protetização.
• Nervos: após secção nervosa, une-se as terminações nervosas aos tecidos
ao redor. (reinsere a raiz em algum lugar para que essa raiz cresça)
• Neuroma: O Neuroma de amputação também conhecido como
Pseudoneuroma a ocorre quando o espaço entre o coto proximal e o coto
distal do axônio de uma célula nervosa é muito grande ou quando ocorre
uma amputação.
• Vasos sanguíneos: Os vasos sanguíneos seccionados são unidos
firmemente – para evitar hemorragia
• Ossos: Secção do osso deve ser sem pontas – chanfradas ou
arredondadas
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Órteses
é oriundo da palavra orthosis, formada por sua vez, de orthos,
reto, direito, e o sufixo –sis. Este sufixo expressa ação, estado ou
qualidade. Orthósis, no caso é a ação de endireitar de tornar reto ,
retificar
Tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos
aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a
alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função
das partes moveis do corpo.
Próteses
o prefixo pró tem o sentido de ‘’na frente ‘’, ‘’diante’’, ‘’junto a’’. Palavra
de origem grega, formada com o mesmo tema, thésis, do verbo tithemi,
colocar, acrescentar.
Consiste na peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um
membro, um órgão, ou parte dele, como por exemplo (prótese dentaria,
ocular, articular, cardíaca, vascular.. Mais recente, nota-se a tendência de
considerar como prótese também aparelhos ou dispositivos destinados a
corrigir a função deficiente de um órgão, como no caso da audição
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Na fase de pré-protetização que tem como foco principal atingir os
objetivos de:
• Realizar fortalecimento em coto e demais segmentos;
• Realizar alongamentos;
• Realizar treinos de equilíbrio e de propriocepção;
• Preparar coto para receber a prótese;
• Fornecer habilidades para o paciente realizar atividades de forma
independente sem uso de prótese.
Durante essa fase o paciente pode apresentar em coto de membro
residual, algumas complicações que afetarão seu processo de
protetização:
• Coto edemaciado
• Aderências em cicatriz
• Presença de Neuromas
• Dor Fantasma
• Deformidades/Contraturas,
Princípios para um bom encaixe deverão
ser respeitados:
1. Todo coto amputado deverá ser
recoberto pelo encaixe da prótese,
evitando instabilidade da prótese;
2. O coto deverá apresentar boa
circulação sanguínea evitando assim
pontos de garroteamento, formação de
edema e dor;
3. Distribuição de pressão homogênea no
coto, distribuindo melhor a pressão, o
conto deverá ter também maior
descarga total disponível;
As próteses modulares são montadas em partes,
em módulos, que são leves, pequenos e fixados
através de parafusos, permitindo maiores ajustes
de maneira simples, permitindo trocar partes de
próteses e não a substituição completa.
A principal vantagem da prótese modular para a
convencional se dará na individualização e
adaptação específica, porém devido a sua gama
de opções sua escolha muitas vezes é mais
complexa.
A fase de protetização que se
iniciara com a escolha do tipo de
prótese, divididas em convencionais
e modulares, estas apresentaram
pontos positivos e negativos.
As próteses convencionais se apresentam
com forma estéticas do membro, e
sustentação e apesar de resistentes são
leves, entretanto apresentaram menos
opções de troca ou adaptações, seus ajustes
de alinhamento também não são tão
satisfatórios.
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São peças ou aparelhos que substituem membros ou órgãos do corpo.
Caracterizam-se por material permanente ou transitório que substitui
total ou parcialmente um membro.
Cuidados
• Manter as próteses limpas e secas;
• Guardar em local seguro para evitar quedas;
• Não molhe. Nunca tome banho de piscina, chuveiro, mar ou rio;
• Não lubrifique;
• Não ande descalço;
• Não altere tamanho dos calçados sem consultar o técnico;
• Não tente faze manutenção por sua conta.
O processo para a prescrição de próteses deve ser multidisciplinar,
considerando a experiência do técnico em Órtese e Prótese bem como
demais profissionais de reabilitação, juntamente ás necessidades do
usuário e dos familiares para que a escolha seja assertiva e proporcione
maior funcionalidade.
Manutenção
• As manutenções das próteses são de extrema importância, manutenção
preventiva é a recomendada.
• Tempo de manutenção: pode variar de acordo com o tipo de próteses, é
recomendada que a as manutenções sejam feitas pelo menos uma vez
ao ano.
Critérios de Escolha
Em se tratando de um paciente amputado a prescrição de uma prótese
deve levar em consideração:
1. Nível de amputação;
2. Avaliação Muscular – Força, resistência, flexibilidade;
3. Gênero, Idade;
4. Causa da Amputação;
5. Nível de atividade;
6. Nível sócio cultural.
Prescrição: Deve equilibrar a necessidade individual de estabilidade,
mobilidade, durabilidade e estética.
As próteses podem ser:
• Interna ou implantada: Ex: Próteses articular, prótese não
convencional para substituição de tumor, coração artificial, válvula
cardíaca, ligamento artificial, etc..
• Externa ou não implantada: Prótese para membros superiores e
inferiores
• Implantada total ou parcial: Por ato cirúrgico ou percutâneo (Ex:
Implante dentário, pele artificial)
• Estética: Quando mantém apenas a forma e a estética (Ex: prótese
ocular, prótese mamária, cosmética de nariz)
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Próteses Imediatas: Colocação imediatamente, ainda na
mesa cirúrgica, ainda com o paciente anestesiado.
• O soquete (encaixe) são confeccionados em gesso ou
outro material e o restante da prótese pode ser
confeccionada com componentes das próteses
definitiva.
• Poucossão os profissionais que executam esse tipo de
técnica e possuem estruturam para esse procedimento.
• Nem todos os pacientes serão eletivos
• A decisão de procedimento será tomada pelo cirurgião
Prótese Pilão: Prótese provisória Simples
• Caracterizada como rustica;
• É completada com o tubo que complementa o membro do comprimento da perna
amputada, com ponteira de borracha, ou já com pé próteico;
• Pode ser colocada imediatamente após a cirurgia ou após a retirada de pontos;
• Geralmente para que o paciente se sinta confortável, ou para estética.
Vantagens:
• Acelera a maturação do coto; Acelera a possibilidade de marcha precoce; Impede
a formação de edema no coto; Antecipa o tempo de confecção da prótese.
Prótese Provisória ou Intermediaria
• Colocada fora do centro cirúrgico;
• Realizada após a retirada dos pontos ou depois da completa
cicatrização da ferida;
• Também realizada com gesso;
• O restante da prótese pode ser confeccionado com os
componentes da prótese definitiva
Próteses Definitivas
• Feita com componentes definitivos;
• Prótese colocada quando o coto já esta maturado;
• Já é um paciente que não realizará mais alterações do coto;
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Próteses para MMII
• 70% de toda massa corporal esta localizada na parte superior
do tronco, toda essa massa é dissipada para o MII;
• Tornando como meta funcional para o sucesso da
protetização a garantia de uma base estável, buscando a
capacidade de deambulação.
Tipo de próteses de MMII – Depende do nível de amputação
• Prótese Transfemoral – Bastante tecnológica, preço um pouco alto, nível
bom de funcionalidade;
• Prótese Transtibial com lamina: próteses bastante tecnológica;
• Prótese para amputações parciais de pé.
Próteses para MMSS
• As Amputações de membro superior são causadas
com mais frequência por acidentes em trabalho,
acidentes domésticos ou em decorrência de
violência externa;
• Doença por deficiência congênita;
• Problemas Vasculares.
A reabilitação do amputado do membro
superior vai envolver o processo de cuidado
com o membro residual, cuidados ao coto e
tratamento da dor fantasma e atenção a
demais funções.
As próteses de membro superior podem ser:
• Próteses estéticas sem a função de exercer preensão;
• Próteses funcionais que apresentam funções de acionamento mecânico
o Acionamentos mio elétricos com energia pela própria pessoa
o Sistemas de baterias ou hibridas com combinações
Principais recomendações do uso de próteses para MMSS
• Devem ocorrer com precocidade para melhorar uso funcional, impactando em retorno
do paciente a atividades produtivas e melhorando seu estado de satisfação;
• Sua aceitação vai depender o nível de amputação, indivíduos com níveis mais distais
farão mais uso das próteses;
• O Sucesso do uso da prótese pode estar relacionado para uma boa aceitação;
• O auxilio de um apoio psicológico é importante para uma boa aceitação
• A decisão sobre o uso e modelo de prótese vai depender de uma equipe
multidisciplinar.
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ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
As órteses para pescoço e tronco são geralmente prescritas para reduzir
dor e minimizar deformidades.
Afetam o corpo principamente resistindo à movimentação ou protegendo
a parte do corpo, mais do que assistindo o movimento ou transferindo
forças. (como no caso das órteses para membros)
Aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo,
destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou
melhorar a função das partes moveis do corpo.
Objetivos:
• Diminuição da mobilidade de um segmento vertebral;
• Proteger parte do corpo;
• Auxílio na recuperação de lesões ósseas e musculares;
• Redução da dor;
• Minimizar deformidades progressivas na coluna.
Podem ser classificadas conforme os segmentos imobilizados:
• Órteses cervicais,
• Órteses cervicotorácicas,
• Órteses toracolombossacras,
• Órteses lombossacras
ÓRTESES CERVICAIS
• Colar Macio de Espuma
• Colar Cervical
• Colar Cervical Mentoniano
• Colar Cervical Philadelphia
• Colar de Thomas ou Schanz
• Colar de Miami Jackson
• Colar de NecLoc
ÓRTESES TORACOLOMBOSSACRAS
• Colete de Boston
• Colete de bivavaldo
• Colete de Jewet
ÓRTESES PARA ESCOLIOSE
• Milwaukee
• Imobilizador em oito
• Colar de Aspen
• Halo
ÓRTESES CERVICOTORÁCICAS
• Minerva ou Four-poster
ÓRTESES LOMBOSSACRAIS (LSO)
• Colete de Putti
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Membros Superiores
• HO (Hand Orthosis) – Mão;
• WO (Wrist Orthosis) – Punho;
• WHO (Wrist Hand Orthosis) – Punho e Mão;
• EO (Elbow Orthosis) – Cotovelo;
• EWHO (Elbow Wrist Hand Orthosis) – Cotovelo, Punho e Mão;
• SO (Shoulder Orthosis ) – Ombro.
Membros Inferiores
• FO (Foot Orthosis) – Órtese de pé;
• AFO (Ankle Foot Orthosis) – Tornozelo;
• AO (Ankle Orthosis) – Tornozelo;
• KO (Knee Orthosis) – Joelho;
• KAFO (Knee Ankle Foot Orthosis) – Joelho, Tornozelo e pé;
• HO (Hip Orthosis) – Quadril;
• HKAFO (Hip Knee Ankle Foot Orthosis) – Quadril, Joelho, Tornozelo e pé;
• THKAFO (Thunk Hip Knee Ankle Foot Orthosis) – Tronco, Quadril, Joelho,
Tornozelo e pé.
Coluna Vertebral
• HCO (Head Cervical Orthoses) – Cabeça e Região Cervical;
• CO (Cervical Orthoses – órtese Cervical) – Região Cervical;
• HCTO (Head Cervical Thoracic Orthoses) – Cabeça, Região cervical e Torácica;
• CTO (Cervical Thoracic Orthoses) – Região Cervical e Torácica;
• CTLO (Cervical Thoracic Lumbar Orthoses) – Região Cervical, Torácica e Lombar;
• CTLSO (Cervical Thoracic Lumbar Sacral Orthoses) Região Cervical, Torácica, Lombar e Sacral;
• TO (Thoracic Orthoses) - Região Torácica;
• TLO (Thoracic Lumbar Orthoses) - Região Torácica e Lombar;
• TLSO (Thoracic Lumbar Sacral Orthoses) – Região Torácica, Lombar e Sacral;
• LSO (Lumbar Sacral Orthoses) – Região Lombar e Sacral;
• HCTLSO (Head Cervical Thoracic Lumbar Sacral Orthoses) – Cabeça, Região Cervical, Torácica, Lombar e Sacral;
• SIO (Sacroiliac Orthoses) – Região Sacral e Ilíaca.
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{ {
Órtese
Órtese
Órtese
Tornozelo – Pé Joelho – Tornozelo - Pé Quadril – Joelho – Tornozelo – Pé
AFO
2 LETRAS =
2 SEGUIMENTOS
Órtese
KAFO
3 LETRAS =
3 SEGUIMENTOS
Órtese HKAFO
4 LETRAS =
4 SEGUIMENTOS
Órtese
{
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