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AV1 H.BRASIL REPUBLICANO

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1)
Nunca se viu uma campanha como esta, em que ambas as partes sustentaram ferozmente as suas aspirações opostas. Vencidos os inimigos, vós lhes ordenáveis que levantassem um "viva" à República e eles o levantavam à Monarquia e, ato contínuo, atiravam-se às fogueiras que incendiavam a cidade, convencidos de que tinham cumprido o seu dever de fiéis defensores da Monarquia.
(Gazeta de Notícias, 28.10.1897 apud Maria de Lourdes Monaco Janotti. Sociedade e política na Primeira República.)
O texto é parte da ordem do dia, 06.10.1897, do general Artur Oscar e trata dos momentos finais de Canudos. Para o militar, o principal motivo da luta dos canudenses era a:
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Alternativas:
restauração monárquica, embora hoje saibamos que a rejeição à República era apenas uma das razões da rebeldia.
 Alternativa assinalada
b)
valorização dos senhores rurais, ligados ao monarca, cujo poder era ameaçado pelo crescimento e enriquecimento das cidades.
c)
restauração monárquica, que, hoje sabemos, era de fato a única razão da longa resistência dos sertanejos.
d)
valorização do meio rural, embora hoje saibamos que Antônio Conselheiro não apoiava os incêndios provocados por monarquistas nas cidades republicanas
2)
Cheio de apreensões e receios despontou o dia de ontem, 14 de novembro de 1904. Muito cedo tiveram início os tumultos e depredações. Foi grande o tiroteio que se travou. Estavam formadas em toda a rua do Regente, estreita e cheia de casas velhas, grandes e fortes barricadas feitas de montões de pedras, sacos de areia, bondes virados, postes e pedaços de madeira arrancados às casas e às obras da avenida Passos.
Jornal do Comércio, 15/11/1904 . Adaptado de Nosso Século (1900-1910). São Paulo: Abril Cultural, 1980.
O progresso envaidecera a cidade vestida de novo, principalmente inundada de claridade, com jornais nervosos que a convenciam de ser a mais bela do mundo. Era a transição da cidade doente para a maravilhosa.
PEDRO CALMON (historiador / 1902-1985). Adaptado de Nosso Século (1900-1910). São Paulo: Abril Cultural, 1980.
Os textos referem-se aos efeitos da gestão do prefeito Pereira Passos (1902-1906), momento em que a cidade do Rio de Janeiro passou por uma de suas mais importantes reformas urbanas. Uma intervenção de destaque foi a abertura da avenida Central, hoje avenida Rio Branco, provocando não só elogios, como também conflitos sociais. A principal motivação para esses conflitos esteve relacionada à:
�
Alternativas:
a)
restrição ao comércio popular.
b)
devastação de áreas florestais.
c)
demolição de moradias coletivas.
 Alternativa assinalada
d)
elevação das tarifas de transporte.
3)
A Coluna Prestes, que percorreu cerca de 25 mil quilômetros no interior do Brasil entre 1924 e 1927, associa-se:
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Alternativas:
a)
ao florianismo, do qual se originou, e ao repúdio às fraudes eleitorais da Primeira República.
b)
à tentativa de implantação de um poder popular, expressa na defesa de pressupostos marxistas.
c)
ao movimento tenentista, do qual foi oriunda, e à propagação dos ideais socialistas nos rincões do país.
 Alternativa assinalada
d)
à crítica ao caráter oligárquico da Primeira República e ao apoio à candidatura presidencial de Getúlio Vargas.
4)
Acerca da natureza e dinâmica da economia exportadora brasileira durante o Império (1822-1889) e a Primeira República (1889-1930), é correto dizer que:
�
Alternativas:
a)
a borracha se tornou não somente o principal produto de exportação da região amazônica, mas o segundo produto brasileiro da pauta de exportações, apenas atrás do café, sendo a exportação da borracha uma importante atividade no cenário econômico brasileiro.
 Alternativa assinalada
b)
houve a hegemonia da produção açucareira; o açúcar de cana brasileiro foi beneficiado pela expansão de mercados consumidores europeu e norte-americano, face ao aumento do consumo de cafés, chás e chocolates nos países desenvolvidos. O açúcar de beterraba de origem russa, entretanto, ocupava uma posição cada vez mais secundária.
c)
houve o declínio da economia lastreada na cafeicultura por conta do fim da escravidão, uma vez que o trabalho escravo havia sido o suporte da produção do café, tanto que era comum se dizer que "O Brasil era o café, o café era o escravo"; consequentemente o Brasil passou à condição de importador do café de origem africana.
d)
não houve qualquer vínculo entre o processo de industrialização brasileiro e a economia agroexportadora, uma vez que a indústria no Brasil surgiu do trabalho e de investimentos de imigrantes europeus recém-chegados e instalados em centros urbanos. Os brasileiros vinculados à economia agroexportadora mantiveram-se, assim, afastados.
5)
Durante a República oligárquica no Brasil, o poder dos coronéis era insuperável. Donos de terras e de grande influência em suas regiões comandavam as eleições principalmente pela prática do "voto de cabresto". Assinale a alternativa que explica, em parte, esta preponderância dos coronéis na sociedade brasileira deste período.
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Alternativas:
a)
Era o voto obrigatório e secreto em candidatos que não tivessem nenhuma relação com o meio rural.
b)
Tinha esse nome por conta do meio comum de transporte da época, o cavalo, e pela inocência dos eleitos, diziam que eles tinham um cabresto.
c)
Na verdade, esta prática dificultava a vida dos coronéis, uma vez que os eleitores tinham que votar sempre na companhia de um oficial de justiça, ou seja, um cabresto.
d)
Como o voto era aberto, era fácil controlar em que as pessoas mais humildes votavam. Era quase que uma compra de votos com recibo, mas ao invés de dinheiro ou promessas, os eleitores recebiam ameaças.
 Alternativa assinalada
RESPOSTAS : 1,A; 2C;3C;4ª;5D

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