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Pagamento em dinheiro: Pagamento feito em moeda corrente no País, mas se for por moeda estrangeira é considerado pagamento não efetuado.
Pagamento em cheque: Empresas no perímetro urbano e com consentimento do funcionário podem efetuar pagamento por cheque ou depósito bancário, sendo o primeiro fornecido transporte para deslocamento do funcionário para realizar o desconto do cheque, informado previamente o horário de desconto imediato pelo empregador, já o empregador que utilizar o sistema bancário para o pagamento dos salários, os valores deverão estar à disposição do empregado, o mais tardar, até o 5º (quinto) dia útil.
Pagamento em utilidades ou “in natura” (forma de pagamento no qual o empregado recebe em bens econômicos, não pode ser todo o salário, 30% devem ser obrigatoriamente em dinheiro).
- Vestuário: Não é considerado salário utilidade quando o vestuário é para uso na prestação do trabalho, ex.: equipamentos.
- Alimentação: esta utilidade não pode exceder 20% do salário contratual, podendo ser paga em ticket refeição ou alimentação, podendo ser cesta básica também.
- Vale transporte: Quando o empregado não desejar a opção desse benefício, a empresa deve obter uma declaração negativa, devendo ser atualizada. É de uso exclusivo para o deslocamento do trabalho para casa e vice-versa. O empregador tem obrigação de conceder as despesas deste deslocamento.
- Educação (matrícula, mensalidade, anuidade e material): A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu artigo 458, § 2º, inciso II, da CLT, estabelece que a educação, fornecida pela empresa, em estabelecimento próprio ou de terceiros, não é considerada como salário, ou seja, não tem natureza salarial.
- Veículo quando fornecido para a realização de um serviço, ou seja, naquelas situações em que a empresa disponibiliza o veículo para o empregado, esse transporte não constitui salário-utilidade, pois sendo o veículo imprescindível para o trabalho, o seu fornecimento não será parcela salarial, mas obrigação do empregador que assegura, exclusivamente, os riscos de sua atividade.
- Habitação: A habitação quando fornecida ao empregado, como vantagem decorrente do trabalho, é considerada salário-utilidade. Contudo, se o empregador entregar o imóvel ao empregado, mediante contrato de locação, desvincula-se da esfera trabalhista, e essa moradia não será considerada como salário in natura. No caso do empregador dar habitação coletiva aos empregados, o valor desse salário utilidade será obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de coocupantes.
- Assistência médica hospitalar e odontológica  A legislação trabalhista não determina a obrigatoriedade da empresa conceder o benefício da assistência médica, odontológica e hospitalar a seus empregados, a menos que esteja previsto em acordo ou convenção coletiva. .No caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa causa, é assegurado o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma também o pagamento da parcela anteriormente de responsabilidade patronal.
- Seguros de vida e acidentes pessoais: é uma contribuição que as empresas pagam para custear benefícios do INSS oriundos de acidente ou doença ocupacional. A alíquota normal é de um, dois ou três por cento sobre a remuneração do empregado. O seguro de acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa, ou seja, é um direito do trabalhador conforme o artigo 7º, inciso XXVIII, CF.
- Previdência privada: A contribuição não integra a remuneração, ou seja, não tem natureza de salário. É um regime de previdência facultativo, diferente da previdência social. O empregado tem plena liberdade de, no momento da sua admissão no emprego, contratar o plano de previdência privada ou posteriormente, se lhe interessar. Entretanto, o empregador deve oferrtar o plano de previdência privada para todos os seus empregados, para que o valor despendido pela empresa com esse plano fique isento da base de incidência da contribuição previdenciária.
JULGADOS
Pagamento em dinheiro:
Pagamento em cheque: EXECUÇÃO FISCAL. PAGAMENTO DE SALÁRIOS POR MEIO DE CHEQUE. MULTA POR INFRAÇÃO AO ART. 459, § 1º DA CLT. IMPROCEDÊNCIA. CONVERSÃO DO VALOR DA MULTA EM UFIR. 1. Com a entrega do cheque ao trabalhador, reputa-se efetuado o pagamento do salário e satisfeita a exigência prevista no § 1º do art. 459 da CLT. A eventual impossibilidade de se fazer o pagamento durante o horário bancário, de modo a possibilitar o imediato desconto do cheque pelo trabalhador, principalmente quando motivada pela presença dos fiscais no estabelecimento da empresa no último dia para o pagamento, não configura infração passível de punição pela multa prevista no art. 4º da Lei nº 7.855/89. 2. A multa de 160 BTN, prevista no art. 4º da Lei nº 7.855/89, não corresponde a 160 UFIR. A quantidade em BTN deve, primeiro, ser convertida em cruzeiros (moeda da época), para só depois ser convertida em quantidade de UFIR. 3. Apelação provida. (TRF-4 - AC: 133636 SC 1999.04.01.133636-1, Relator: ZUUDI SAKAKIHARA, Data de Julgamento: 14/03/2000, QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 05/04/2000 PÁGINA: 173)
Pagamento em utilidades:
SALÁRIO-UTILIDADE. Para afastar a caracterização do salário “in natura” se faz necessária a constatação de que a utilidade fornecida ao empregado tenha por fim a sua utilização no local de trabalho, como um meio necessário para a execução dos serviços, sem a qual o labor não poderia ser desenvolvido pelo trabalhador, equiparada mesmo a um instrumento de trabalho indispensável no desempenho das atividades executadas. Se a utilidade fornecida ao obreiro não se destinava apenas a lhe assegurar uma maior comodidade para a prestação dos serviços, indo um tanto mais além, dada a livre utilização do veículo inclusive nos finais de semana e nas férias anuais, não há dúvida alguma de que a utilidade constituía salário, representando um plus salarial proveniente do trabalho realizado. (TRT 3ªR - 2ªR; AC RO 14542/2000; Juíza Relatora Maristela Íris da Silva Malheiros)
- Vestuário:
- Alimentação: SALÁRIO “IN NATURA”. ALIMENTAÇÃO. 1. Alimentação deduzida da remuneração da autora, afasta a natureza salarial prevista em lei, já que o alimento é fornecido em razão do pagamento, e não do trabalho. 2. As utilidades habitualmente fornecidas sem ônus para o empregado é que adquirem natureza salarial, a alimentação fornecida com caráter oneroso não integra a remuneração. 3. O fornecimento de uma alimentação saudável à trabalhadora a custo baixo deve ser estimulado, tendo em vista o seu alcance social e não agir como fator de oneração a desistimular ação do empregador. (TRT-PR-RO-9185/1999-PR-AC 00975/2000-4ª.T-Relator Rosemarie Diedrichs Pimpão).
- Vale-Transporte
- Educação: SALÁRIO-UTILIDADE CONFIGURAÇÃO SALÁRIO IN NATURA - CARACTERIZAÇÃO - PAGAMENTO DE MENSALIDADE DE CURSO UNIVERSITÁRIO - Arcando a reclamada com o pagamento da mensalidade do curso universitário da reclamante, desnecessário para o desenvolvimento de suas atividades junto à empresa, depreende-se que a utilidade fornecida não se destinava a assegurar maior comodidade à prestação dos serviços, consistindo, sim, em salário, representando um plus, proveniente do trabalho realizado. Apelo da reclamada a que se nega provimento. (TRT 2ª R. - RO 20010138069 - (20020687324) - 2ª T. - Relª Juíza Rosa Maria Zuccaro - DOESP 05.11.2002)
- Veículo: SALÁRIO-UTILIDADE - VEÍCULO FORNECIDO PELO EMPREGADOR - UTILIZAÇÃO PELO EMPREGADO - FOLGAS, FINS DE SEMANA E FÉRIAS - NATUREZA JURÍDICA - O fato de o empregador autorizar o uso do veículo também nos dias de folgas, finais de semana e férias não modifica a natureza jurídica do bem assim fornecido. Não constitui salário-utilidade o fornecimento de veículo por liberalidade do empregador, cuja vontade não se dirige à melhor remuneração do empregado, mas permanece voltada a permitir que estedesenvolva de forma mais eficiente as funções para as quais fora admitido. Recurso de Revista conhecido e provido. (TST - RR 476313 - 5ª T. - Rel. Min. Conv. Darcy Carlos Mahle - DJU 27.09.2002)
- Habitação: SALÁRIO-UTILIDADE. MORADIA NÃO CONFIGURAÇÃO. Tendo as partes celebrado contrato de locação, em que o reclamante pagou aluguel ao reclamado, em valor razoável e não simbólico, pelo imóvel em que habitava, durante todo o contrato, não se há falar em salário-utilidade, sendo este devido quando o imóvel é fornecido como retribuição pelo trabalho prestado, o que não se configurou na hipótese em apreço. (TRT 3ªR - 8ªT; RO 01247-2002-060-03-00; Juíza Relatora Denise Alves Horta)
- Assistência médica hospitalar e odontológica
- Seguros de vida e acidentes pessoais: SEGURO CONTRATADO PELA RECORRENTE COM EMPRESA PRIVADA. VALOR RECEBIDO PELO OBREIRO. ABATIMENTO. Seguro contratado pela recorrente com uma empresa privada de seguros não se confunde com o seguro obrigatório de acidente de trabalho referido no art. 7º, XXVIII, da Carta da República. O segundo é um direito dos trabalhadores, na forma do artigo constitucional referido, é pago ao Órgão Previdenciário, em conformidade com o art. 22, II, da Lei n. 8.212/91. É de natureza obrigatória e seu objetivo e assegurar o empregado independentemente de culpa, conforme já referido em tópico anterior. O primeiro não constitui obrigação do empregador, já que não tem previsão em norma, seja autônoma ou heterônoma. Decorre de diligência voluntária da empresa, com o objetivo de minimizar os gastos na hipótese de acidentes de trabalho com culpa do empregador. Recurso a que se dá provimento para determinar o abatimento do valor pago ao reclamante a título de seguro privado contratado pela recorrente" (TRT3 - Proc. n. 207-2006-070.03.00-2 RO, Rel. Juíza Taísa Maria M. de Lima; publicado em 12.10.2006).
- Previdência privada UTILIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. NATUREZA NÃO SALARIAL. A cota utilidade de previdência privada complementar aberta, fornecida pela empresa por força de negociação coletiva, não tem caráter salarial. Portanto não integra o salário para nenhum efeito legal. Inteligência dos art. 7o, XXVI e art. 202, parágrafo 2o, Carta Federal e art. 458, parágrafo 2o, VI da CLT e art. 7o, XXVI, da (TRT/SP - 02098200820102007 - RS - Ac. 4aT 20090599068 - Rel. Ivani Contini Bramante - DOE 14.08.2009)

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