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Estatística Médica

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Estat´ıstica Me´dica
Themis C. Abensur – ICE/UFAM
6 de junho de 2013
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 1 / 31
1 Introduc¸a˜o
2 O Papel da Estat´ıstica na Medicina
Alguns Exemplos
Bioestat´ıstica
3 Organizac¸a˜o da Pesquisa Me´dica
Estudos Descritivos
Estudo de Caso Controle
Estudo de Coorte
Ensaios Cl´ınicos Aleatorizados
Confusa˜o de Efeitos
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 2 / 31
Motivac¸a˜o
X Qual o processo que deve ser utilizados para lanc¸amento de um
reme´dio no mercado?
X Onde o governo deve investir seus recursos, se deseja reduzir a
mortalidade infantil?
X O uso do cinto de seguranc¸a ou de um air bag diminui a chance de
morte em um acidente de carro?
X A mastectomia sempre deve ser recomendada a uma paciente com
caˆncer de mama?
X Que fatores aumentam o risco de um indiv´ıduo desenvolver uma
doenc¸a card´ıaca coronariana?
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 3 / 31
Relac¸o˜es entre Estat´ıstica e Bioestat´ıstica
Estat´ıstica explora a coleta, a organizac¸a˜o, a ana´lise e a interpretac¸a˜o
dos dados nume´ricos. Seus conceitos podem ser aplicados aos
diversos cieˆncias que incluem nego´cios, psicologia e agricultura.
Bioestat´ıstica, sub a´rea da Estat´ıstica, esta´ focada nas cieˆncias
biolo´gicas e da sau´de.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 4 / 31
Aspirina e Prevenc¸a˜o de Doenc¸a Coronariana
Para verificar o efeito protetor da aspirina na reduc¸a˜o do risco de doenc¸as
cardiovasculares, foi organizado o Physicians’ Health Study em 1982:
22071 me´dicos americanos volunta´rios com idade entre 40 e 84 anos
foram divididos aleatoriamente em dois grupos.
O primeiro grupo, com 11037 me´dicos, tomou a cada dois dias
aspirina (Bufferin, Bristol-Myers Products, 325 mg).
O segundo, com 11034 me´dicos, tomou placebo.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 5 / 31
Aspirina e Prevenc¸a˜o de Doenc¸a Coronariana
Para verificar o efeito protetor da aspirina na reduc¸a˜o do risco de doenc¸as
cardiovasculares, foi organizado o Physicians’ Health Study em 1982:
22071 me´dicos americanos volunta´rios com idade entre 40 e 84 anos
foram divididos aleatoriamente em dois grupos.
O primeiro grupo, com 11037 me´dicos, tomou a cada dois dias
aspirina (Bufferin, Bristol-Myers Products, 325 mg).
O segundo, com 11034 me´dicos, tomou placebo.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 5 / 31
Tabela : Resultados relatados pelo Steering Committee of Physicians’ Health
Study Group em 1989.
Resposta Aspirina Placebo Risco
Infarto 139 239 0.53
AVC 119 98 1.15
O nu´mero de pacientes com infartos no grupo que tomava aspirina foi
de 139 (1.26%), enquanto que no outro grupo foi de 239 (2.17%)
pacientes.
Questa˜o crucial: sera´ que a diferenc¸a observada nas proporc¸o˜es se
deve ao uso de aspirina ou aparece simplesmente ao acaso?
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 6 / 31
Tabela : Resultados relatados pelo Steering Committee of Physicians’ Health
Study Group em 1989.
Resposta Aspirina Placebo Risco
Infarto 139 239 0.53
AVC 119 98 1.15
O nu´mero de pacientes com infartos no grupo que tomava aspirina foi
de 139 (1.26%), enquanto que no outro grupo foi de 239 (2.17%)
pacientes.
Questa˜o crucial: sera´ que a diferenc¸a observada nas proporc¸o˜es se
deve ao uso de aspirina ou aparece simplesmente ao acaso?
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 6 / 31
Consumo de Carne e Caˆncer do Co´lon
Armstrong & Doll (1975), estudaram a incideˆncia (por 100 mil mulheres)
de caˆncer no co´lon e o consumo me´dio de carne na populac¸a˜o de va´rios
pa´ıses. Uma associac¸a˜o e´ sugerida: maior consumo de carne, maior
incideˆncia de caˆncer no co´lon.
A Estat´ıstica desempenha aqui o seu papel mais importante, o de
instrumento de coleta de dados para o funcionamento do pa´ıs.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 7 / 31
Consumo de Carne e Caˆncer do Co´lon
Armstrong & Doll (1975), estudaram a incideˆncia (por 100 mil mulheres)
de caˆncer no co´lon e o consumo me´dio de carne na populac¸a˜o de va´rios
pa´ıses. Uma associac¸a˜o e´ sugerida: maior consumo de carne, maior
incideˆncia de caˆncer no co´lon.
A Estat´ıstica desempenha aqui o seu papel mais importante, o de
instrumento de coleta de dados para o funcionamento do pa´ıs.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 7 / 31
Fumo e Caˆncer de Pulma˜o
Doll & Hill (1950) compararam dois grupos de pacientes:
X O primeiro, constitu´ıdo de todos os casos de caˆncer de pulma˜o de um
conjunto de hospitais londrinos.
X O segundo grupo, chamado de grupo controle, foi constitu´ıdo por
pacientes dos mesmos hospitais, sem diagno´stico de caˆncer, na
mesma faixa eta´ria, do mesmo sexo e da mesma regia˜o de resideˆncia
que os casos.
Tabela : Nu´mero de fumantes e na˜o fumantes entre pacientes do sexo masculino
com diagno´stico de caˆncer pulmonar e controles.
Grupo Fumantes Na˜o fumantes
Casos de Caˆncer 647 2
Controles 622 27
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 8 / 31
Fumo e Caˆncer de Pulma˜o
Doll & Hill (1950) compararam dois grupos de pacientes:
X O primeiro, constitu´ıdo de todos os casos de caˆncer de pulma˜o de um
conjunto de hospitais londrinos.
X O segundo grupo, chamado de grupo controle, foi constitu´ıdo por
pacientes dos mesmos hospitais, sem diagno´stico de caˆncer, na
mesma faixa eta´ria, do mesmo sexo e da mesma regia˜o de resideˆncia
que os casos.
Tabela : Nu´mero de fumantes e na˜o fumantes entre pacientes do sexo masculino
com diagno´stico de caˆncer pulmonar e controles.
Grupo Fumantes Na˜o fumantes
Casos de Caˆncer 647 2
Controles 622 27
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 8 / 31
Tabela : Taxa de mortalidade por 1000 pessoas-ano devida ao caˆncer pulmonar
(nu´mero de mortes entre pareˆnteses) para na˜o fumantes e fumantes.
Na˜o Cigarros dia´rios
fumantes 1-14 15-24 25+
0.07(3) 0.57(22) 1.39(54) 2.27(57)
Atrave´s de complexo sistema de acompanhamento, observaram-se nos
primeiros 10 anos, 136 mortes associadas ao caˆncer pulmonar entre os
me´dicos inclu´ıdos no estudo. Destas, apenas 3 eram de na˜o fumantes.
O risco de morte por caˆncer pulmonar das pessoas que fumam mais
de 25 cigarros por dia e´ quase 32 vezes maior do que o mesmo risco
para quem na˜o fuma.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 9 / 31
Tabela : Taxa de mortalidade por 1000 pessoas-ano devida ao caˆncer pulmonar
(nu´mero de mortes entre pareˆnteses) para na˜o fumantes e fumantes.
Na˜o Cigarros dia´rios
fumantes 1-14 15-24 25+
0.07(3) 0.57(22) 1.39(54) 2.27(57)
Atrave´s de complexo sistema de acompanhamento, observaram-se nos
primeiros 10 anos, 136 mortes associadas ao caˆncer pulmonar entre os
me´dicos inclu´ıdos no estudo. Destas, apenas 3 eram de na˜o fumantes.
O risco de morte por caˆncer pulmonar das pessoas que fumam mais
de 25 cigarros por dia e´ quase 32 vezes maior do que o mesmo risco
para quem na˜o fuma.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 9 / 31
Bioestat´ıstica
X Bioestat´ıstica e´ o conjunto de me´todos estat´ısticos usados no
planejamento e ana´lise de varia´veis sob estudo nas cieˆncias me´dicas e
biolo´gicas.
X A Bioestat´ıstica fornece me´todos para se tomar deciso˜es o´timas na
presenc¸a de incerteza, estabelecendo crite´rios de confianc¸a para a
efica´cia dos tratamentos e verificando a influeˆncia de fatores de risco
no aparecimento de doenc¸as.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junhode 2013 10 / 31
Organizac¸a˜o da Pesquisa Me´dica
Estudos descritivos
Estudos de caso-controle
Estudos de coorte
Ensaios cl´ınicos aleatorizados
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 11 / 31
Estudos Descritivos
O objetivo dos estudos descritivos e´ a pura descric¸a˜o de um fato me´dico.
Sua principal caracter´ıstica e´ a auseˆncia de um grupo de comparac¸a˜o.
Usualmente sa˜o citados os seguintes tipos:
Estudo de casos;
Estudo de uma se´rie de casos;
Estudos baseados em dados interinstitucionais.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 12 / 31
Estudo de Casos
Consiste na cuidadosa e minuciosa descric¸a˜o por um ou mais me´dicos, do
diagno´stico e evoluc¸a˜o da doenc¸a de um pequeno nu´mero de pacientes.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 13 / 31
Exemplo: Associac¸a˜o entre rube´ola e catarata congeˆnita.
Gregg (1941) observou va´rios rece´m-nascidos com catarata congeˆnita
e procurou uma explicac¸a˜o que envolvesse as ma˜es.
Verificou que todas haviam sido v´ıtimas de rube´ola em uma grande
epidemia que havia atingido a Austra´lia em 1940, exatamente durante
o primeiro trimestre de gestac¸o˜es.
Resultaram no nascimento das crianc¸as com catarata congeˆnita.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 14 / 31
Estudo de uma Se´rie de Casos
Baseados em um conjunto de casos em que ha´ uniformidade de tratamento
e quando todos os casos, satisfazendo a um crite´rio objetivo, sa˜o inclu´ıdos.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 15 / 31
Exemplo: Fatores progno´sticos em linfomas na˜o-Hodgkin.
Os servic¸os de Oncologia Cl´ınica da Santa Casa de Miserico´rdia de
Belo Horizonte e do Centro de Quimioterapia Antibla´stica e
Imunoterapia do Hospital Belo Horizonte trataram, de 1977 a 1984,
150 pacientes com linfomas agressivos usando o esquema
quimiotera´pico CHOP-BLEO.
Branda˜o et al. (1987) analisaram os dados correspondentes com vista
a` identificac¸a˜o de fatores de progno´stico para a obtenc¸a˜o de remissa˜o
completa e maior tempo livre de doenc¸a.
A ana´lise conjunta dos fatores considerados identificou treˆs fatores
independentes: histologia, esta´dio e existeˆncia de sintomas.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 16 / 31
Estudo Baseado em Dados Institucionais
Sa˜o estudos que apresentam, com uma o´tica cl´ınica, dados coletados por
instituic¸o˜es estatais.
Exemplo: Caˆncer no Brasil.
O livro Registro Nacional de Patologia Tumoral - Diagno´stico de Caˆncer -
Brasil 1981/85 contou com mais de meio milha˜o de diagno´sticos
registrados por um total de 442 laborato´rios espalhados por todo o
territo´rio nacional.
Foram destacados as distribuic¸o˜es segundo idade, sexo e o´rga˜o de
desenvolvimento dos caˆnceres.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 17 / 31
Estudo Baseado em Dados Institucionais
Sa˜o estudos que apresentam, com uma o´tica cl´ınica, dados coletados por
instituic¸o˜es estatais.
Exemplo: Caˆncer no Brasil.
O livro Registro Nacional de Patologia Tumoral - Diagno´stico de Caˆncer -
Brasil 1981/85 contou com mais de meio milha˜o de diagno´sticos
registrados por um total de 442 laborato´rios espalhados por todo o
territo´rio nacional.
Foram destacados as distribuic¸o˜es segundo idade, sexo e o´rga˜o de
desenvolvimento dos caˆnceres.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 17 / 31
Estudo de Caso Controle
E´ uma forma de pesquisa que visa verificar se indiv´ıduos, selecionados por
possu´ırem uma doenc¸a – os casos – diferem significativamente, em relac¸a˜o
a` exposic¸a˜o a um dado fator de risco, de um grupo de indiv´ıduos
compara´veis, mas que na˜o possuem a doenc¸a – os controles.
Este estudo comec¸a com o levantamento da histo´ria cl´ınica de todos os
pacientes selecionados. Da´ı, procura-se saber se ha´ evideˆncias estat´ısticas
da associac¸a˜o entre o fator de risco e a doenc¸a.
Os casos devem ser todos os que ocorreram durante um per´ıodo de tempo
em uma populac¸a˜o definida. Os controles devem ser os indiv´ıduos
compara´veis aos casos, mas sem a doenc¸a.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 18 / 31
Estudo de Caso Controle
E´ uma forma de pesquisa que visa verificar se indiv´ıduos, selecionados por
possu´ırem uma doenc¸a – os casos – diferem significativamente, em relac¸a˜o
a` exposic¸a˜o a um dado fator de risco, de um grupo de indiv´ıduos
compara´veis, mas que na˜o possuem a doenc¸a – os controles.
Este estudo comec¸a com o levantamento da histo´ria cl´ınica de todos os
pacientes selecionados. Da´ı, procura-se saber se ha´ evideˆncias estat´ısticas
da associac¸a˜o entre o fator de risco e a doenc¸a.
Os casos devem ser todos os que ocorreram durante um per´ıodo de tempo
em uma populac¸a˜o definida. Os controles devem ser os indiv´ıduos
compara´veis aos casos, mas sem a doenc¸a.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 18 / 31
Estudo de Caso Controle
E´ uma forma de pesquisa que visa verificar se indiv´ıduos, selecionados por
possu´ırem uma doenc¸a – os casos – diferem significativamente, em relac¸a˜o
a` exposic¸a˜o a um dado fator de risco, de um grupo de indiv´ıduos
compara´veis, mas que na˜o possuem a doenc¸a – os controles.
Este estudo comec¸a com o levantamento da histo´ria cl´ınica de todos os
pacientes selecionados. Da´ı, procura-se saber se ha´ evideˆncias estat´ısticas
da associac¸a˜o entre o fator de risco e a doenc¸a.
Os casos devem ser todos os que ocorreram durante um per´ıodo de tempo
em uma populac¸a˜o definida. Os controles devem ser os indiv´ıduos
compara´veis aos casos, mas sem a doenc¸a.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 18 / 31
Fatores de Risco em Caˆncer de Mama
Gomes (1992) realizou um estudo de caso-controle com o objetivo de
avaliar a influeˆncia de fatores de risco no caˆncer de mama.
Como casos, foram escolhidas pacientes portadoras de caˆncer de mama
registradas no Hospital das Cl´ınicas da UFMG, que satisfizeram os
seguintes crite´rios de inclusa˜o:
Idade a` e´poca do diagno´stico entre 25 e 75 anos;
Diagno´stico feito entre 1978-1987 e confirmado por exame
ana´tomo-patolo´gico;
Tumor origina´rio do tecido epitelial;
Ter sido submetida a algum tipo de cirurgia na mama.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 19 / 31
Fatores de Risco em Caˆncer de Mama
Gomes (1992) realizou um estudo de caso-controle com o objetivo de
avaliar a influeˆncia de fatores de risco no caˆncer de mama.
Como casos, foram escolhidas pacientes portadoras de caˆncer de mama
registradas no Hospital das Cl´ınicas da UFMG, que satisfizeram os
seguintes crite´rios de inclusa˜o:
Idade a` e´poca do diagno´stico entre 25 e 75 anos;
Diagno´stico feito entre 1978-1987 e confirmado por exame
ana´tomo-patolo´gico;
Tumor origina´rio do tecido epitelial;
Ter sido submetida a algum tipo de cirurgia na mama.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 19 / 31
Como controles, foram escolhidas pacientes com idades iguais a`s dos
casos (mais ou menos dois anos), data de admissa˜o ao hospital igual a`
data de confirmac¸a˜o do diagno´stico do caso (mais ou menos seis meses) e
exame cl´ınico da mama sem indicac¸a˜o de patologias mama´rias.
Da´ı, foram selecionados dois controles para cada caso:
O primeiro foi selecionado no ambulato´rio de ginecologia;
O segundo foi selecionado no registro geral do hospital;
A ana´lise estat´ıstica mostrou que a presenc¸a na paciente de histo´rico
familiar de caˆncer de mama aumenta o risco desta patologia em 8,84 vezes.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ısticaMe´dica 6 de junho de 2013 20 / 31
Como controles, foram escolhidas pacientes com idades iguais a`s dos
casos (mais ou menos dois anos), data de admissa˜o ao hospital igual a`
data de confirmac¸a˜o do diagno´stico do caso (mais ou menos seis meses) e
exame cl´ınico da mama sem indicac¸a˜o de patologias mama´rias.
Da´ı, foram selecionados dois controles para cada caso:
O primeiro foi selecionado no ambulato´rio de ginecologia;
O segundo foi selecionado no registro geral do hospital;
A ana´lise estat´ıstica mostrou que a presenc¸a na paciente de histo´rico
familiar de caˆncer de mama aumenta o risco desta patologia em 8,84 vezes.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 20 / 31
Como controles, foram escolhidas pacientes com idades iguais a`s dos
casos (mais ou menos dois anos), data de admissa˜o ao hospital igual a`
data de confirmac¸a˜o do diagno´stico do caso (mais ou menos seis meses) e
exame cl´ınico da mama sem indicac¸a˜o de patologias mama´rias.
Da´ı, foram selecionados dois controles para cada caso:
O primeiro foi selecionado no ambulato´rio de ginecologia;
O segundo foi selecionado no registro geral do hospital;
A ana´lise estat´ıstica mostrou que a presenc¸a na paciente de histo´rico
familiar de caˆncer de mama aumenta o risco desta patologia em 8,84 vezes.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 20 / 31
Estudo de Coorte
Estudo de coorte e´ uma forma de pesquisa que visa verificar se indiv´ıduos,
selecionados porque foram expostos ao fator de risco, desenvolvem a
doenc¸a em questa˜o.
Um estudo de coorte avanc¸a no tempo e coloca eˆnfase no fator de risco.
Identificam-se um grupo exposto ao fator e o grupo controle, constitu´ıdo
de pessoas que na˜o foram expostas a ele. Os dois grupos sa˜o
acompanhados por um per´ıodo de tempo e as taxas de incideˆncia da
doenc¸a calculadas.
Se essas taxas sa˜o significativamente diferentes nos dois grupos, o
pesquisador conclui que ha´ associac¸a˜o entre a doenc¸a e o fator.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 21 / 31
Estudo de Coorte
Estudo de coorte e´ uma forma de pesquisa que visa verificar se indiv´ıduos,
selecionados porque foram expostos ao fator de risco, desenvolvem a
doenc¸a em questa˜o.
Um estudo de coorte avanc¸a no tempo e coloca eˆnfase no fator de risco.
Identificam-se um grupo exposto ao fator e o grupo controle, constitu´ıdo
de pessoas que na˜o foram expostas a ele. Os dois grupos sa˜o
acompanhados por um per´ıodo de tempo e as taxas de incideˆncia da
doenc¸a calculadas.
Se essas taxas sa˜o significativamente diferentes nos dois grupos, o
pesquisador conclui que ha´ associac¸a˜o entre a doenc¸a e o fator.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 21 / 31
Estudo de Coorte
Estudo de coorte e´ uma forma de pesquisa que visa verificar se indiv´ıduos,
selecionados porque foram expostos ao fator de risco, desenvolvem a
doenc¸a em questa˜o.
Um estudo de coorte avanc¸a no tempo e coloca eˆnfase no fator de risco.
Identificam-se um grupo exposto ao fator e o grupo controle, constitu´ıdo
de pessoas que na˜o foram expostas a ele. Os dois grupos sa˜o
acompanhados por um per´ıodo de tempo e as taxas de incideˆncia da
doenc¸a calculadas.
Se essas taxas sa˜o significativamente diferentes nos dois grupos, o
pesquisador conclui que ha´ associac¸a˜o entre a doenc¸a e o fator.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 21 / 31
Vantagens do Estudo de Coorte
O pesquisador tem a possibilidade de usar crite´rios uniformes, tanto na
identificac¸a˜o da presenc¸a ou na˜o do fator de risco ao in´ıcio do estudo,
quanto na verificac¸a˜o da ocorreˆncia da doenc¸a nos va´rios exames de
acompanhamento.
o pesquisador tem muito mais liberdade sobre o que medir e como medir,
ja´ que na˜o se restringira´ ao uso de dados ja´ coletados.
e´ poss´ıvel quantificar o risco de desenvolver a doenc¸a comparando-se o
grupo de expostos ao fator de risco com o grupo de na˜o expostos.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 22 / 31
Desvantagens do Estudo de Coorte
Ao acompanhar indiv´ıduos ao longo do tempo, sempre existe o problema
de que eles podem ser perdidos.
Estudos de coorte sa˜o grandes, longos e normalmente caros. Quanto mais
rara a donec¸a em questa˜o, maior o nu´mero de pacientes que precisam ser
examinados.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 23 / 31
Desvantagens do Estudo de Coorte
Ao acompanhar indiv´ıduos ao longo do tempo, sempre existe o problema
de que eles podem ser perdidos.
Estudos de coorte sa˜o grandes, longos e normalmente caros. Quanto mais
rara a donec¸a em questa˜o, maior o nu´mero de pacientes que precisam ser
examinados.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 23 / 31
Personalidade e Desenvolvimento de Doenc¸a Coronariana
Um estudo de coorte com o objetivo de avaliar o poss´ıvel efeito da
personalidade no risco de desenvolvimento de doenc¸a coronariana foi
conduzido entre 3154 trabalhadores do sexo masculino com idade de 30 a
59.
Os indiv´ıduos entraram no estudo entre 1960-1961 e foram acompanhados
por um per´ıodo me´dio de 8 anos e meio.
Atrave´s de entrevista no in´ıcio do estudo, foram classificados dois tipos de
personalidade, A e B, sendo os indiv´ıduos da primeira mais agressivos,
competitivos e ansiosos.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 24 / 31
Tabela : Percentual de indiv´ıduos que desenvolveram doenc¸a coronariana segundo
faixa de idade e tipo de personalidade.
Faixa de Idade Personalidade
A B
39 a 49 8,9 4,2
50 a 59 15,9 7,6
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 25 / 31
Ensaios Cl´ınicos Aleatorizados
Ensaio cl´ınico aleatorizado e´ um experimento me´dico, realizado com o
objetivo de verificar, entre dois ou mais tratamentos, qual e´ o mais efetivo.
Os pacientes sa˜o, a` medida que entram no experimento, alocados de
maneira aleato´ria ao grupo controle, que recebe a terapeˆutica padra˜o, ou
ao grupo tratamento, que recebe a terapeˆutica sendo testada.
Terminado o experimento, te´cnicas estat´ısticas sa˜o usadas para se decidir
se ha´ ou na˜o diferenc¸a na efica´cia das terapias envolvidas.
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Tamoxifeno e Caˆncer de Mama
Foram criados dois grupos de pacientes atrave´s de aleatorizac¸a˜o feita
dentro de estratos definidos por idade e tamanho do tumor na ana´lise
cl´ınica, tipo de cirurgia e concentrac¸a˜o de receptor de estro´geno.
Um grupo recebeu tamoxifeno (10 mg por dia, via oral, duas vezes ao dia).
O outro grupo recebeu placebo, indistingu´ıvel ao tamoxifeno na apareˆncia
e gosto. O ensaio foi organizado na forma duplo-cego.
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Apo´s acompanhamento das pacientes por um per´ıodo de ate´ 4 anos,
constatou-se uma diferenc¸a significativa em termos de tempo livre de
doenc¸a em favor das pacientes que receberam o tamoxifeno.
No grupo tratamento, 83% estavam livres da doenc¸a aos quatro anos apo´s
a cirurgia, enquanto que no grupo placebo esta percentagem era de 73%.
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Confusa˜o de Efeitos
Quando a contribuic¸a˜o de um fator, identificada em uma ana´lise
individual, pode ser total ou parcialmente atribu´ıda a outro, dizemos que
estamos diante de uma situac¸a˜o em que ha´ confusa˜o de efeitos.
Suponha que a idade e´ um fator de risco para uma doenc¸a e um estudo
tem como objetivo avaliar se esta doenc¸a esta´ associada a uma
determinada exposic¸a˜o ao um fator de risco.
Se pessoas expostas sa˜o mais velhas que pessoasna˜o expostas, como se
poderia saber se o efeito observado para a exposic¸a˜o e´ realmente devido a`
exposic¸a˜o ou a` idade?
Para que se possa dizer que uma varia´vel e´ um fator de risco para uma
patologia, e´ preciso produzir evideˆncias de que na˜o existem fatores de
confusa˜o.
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Confusa˜o de Efeitos
Quando a contribuic¸a˜o de um fator, identificada em uma ana´lise
individual, pode ser total ou parcialmente atribu´ıda a outro, dizemos que
estamos diante de uma situac¸a˜o em que ha´ confusa˜o de efeitos.
Suponha que a idade e´ um fator de risco para uma doenc¸a e um estudo
tem como objetivo avaliar se esta doenc¸a esta´ associada a uma
determinada exposic¸a˜o ao um fator de risco.
Se pessoas expostas sa˜o mais velhas que pessoas na˜o expostas, como se
poderia saber se o efeito observado para a exposic¸a˜o e´ realmente devido a`
exposic¸a˜o ou a` idade?
Para que se possa dizer que uma varia´vel e´ um fator de risco para uma
patologia, e´ preciso produzir evideˆncias de que na˜o existem fatores de
confusa˜o.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 29 / 31
Confusa˜o de Efeitos
Quando a contribuic¸a˜o de um fator, identificada em uma ana´lise
individual, pode ser total ou parcialmente atribu´ıda a outro, dizemos que
estamos diante de uma situac¸a˜o em que ha´ confusa˜o de efeitos.
Suponha que a idade e´ um fator de risco para uma doenc¸a e um estudo
tem como objetivo avaliar se esta doenc¸a esta´ associada a uma
determinada exposic¸a˜o ao um fator de risco.
Se pessoas expostas sa˜o mais velhas que pessoas na˜o expostas, como se
poderia saber se o efeito observado para a exposic¸a˜o e´ realmente devido a`
exposic¸a˜o ou a` idade?
Para que se possa dizer que uma varia´vel e´ um fator de risco para uma
patologia, e´ preciso produzir evideˆncias de que na˜o existem fatores de
confusa˜o.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 29 / 31
Confusa˜o de Efeitos
Quando a contribuic¸a˜o de um fator, identificada em uma ana´lise
individual, pode ser total ou parcialmente atribu´ıda a outro, dizemos que
estamos diante de uma situac¸a˜o em que ha´ confusa˜o de efeitos.
Suponha que a idade e´ um fator de risco para uma doenc¸a e um estudo
tem como objetivo avaliar se esta doenc¸a esta´ associada a uma
determinada exposic¸a˜o ao um fator de risco.
Se pessoas expostas sa˜o mais velhas que pessoas na˜o expostas, como se
poderia saber se o efeito observado para a exposic¸a˜o e´ realmente devido a`
exposic¸a˜o ou a` idade?
Para que se possa dizer que uma varia´vel e´ um fator de risco para uma
patologia, e´ preciso produzir evideˆncias de que na˜o existem fatores de
confusa˜o.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 29 / 31
Controle de Fatores de Confusa˜o
Fase do Planejamento do Estudo
Uso de Aleatorizac¸a˜o: faz com que os outros fatores que, ale´m do
tratamento, afetam a resposta tenham a mesma distribuic¸a˜o nos
diversos grupos de comparac¸a˜o, deixando assim de constitu´ırem
fatores de confusa˜o.
Uso de Homogeneizac¸a˜o: consiste em selecionar indiv´ıduos com
caracter´ısticas semelhantes em relac¸a˜o aos fatores que afetam a
resposta, de tal forma que a u´nica diferenc¸a relevante entre os
diversos grupos fique sendo o tratamento.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 30 / 31
Controle de Fatores de Confusa˜o
Fase do Planejamento do Estudo
Uso de Aleatorizac¸a˜o: faz com que os outros fatores que, ale´m do
tratamento, afetam a resposta tenham a mesma distribuic¸a˜o nos
diversos grupos de comparac¸a˜o, deixando assim de constitu´ırem
fatores de confusa˜o.
Uso de Homogeneizac¸a˜o: consiste em selecionar indiv´ıduos com
caracter´ısticas semelhantes em relac¸a˜o aos fatores que afetam a
resposta, de tal forma que a u´nica diferenc¸a relevante entre os
diversos grupos fique sendo o tratamento.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 30 / 31
Fase da Ana´lise dos Dados: usar te´cnicas estat´ısticas para tratar a
questa˜o da na˜o comparabilidade.
Construc¸a˜o de ana´lises estratificadas, isto e´, em subgrupos
homogeˆneos de pacientes.
Considere um estudo de caso-controle planejado para estimar o
poss´ıvel efeito do uso de p´ılula anticoncepcional e caˆncer de mama.
Como o n´ıvel so´cio-econoˆmico e´ um conhecido fator de risco para a
doenc¸a, para avaliar a associac¸a˜o com o uso de p´ılulas
anticoncepcionais, e´ recomendada uma ana´lise estratificada par n´ıvel
so´cio-econoˆmico.
Utilizac¸a˜o de te´cnicas multivariadas especialmente desenvolvidas para
isolar a contribuic¸a˜o espec´ıfica de cada fator. Elas exigem o uso de
programas computacionais espec´ıficos e so´ conseguem controlar o
efeito de fatores conhecidos.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 31 / 31
Fase da Ana´lise dos Dados: usar te´cnicas estat´ısticas para tratar a
questa˜o da na˜o comparabilidade.
Construc¸a˜o de ana´lises estratificadas, isto e´, em subgrupos
homogeˆneos de pacientes.
Considere um estudo de caso-controle planejado para estimar o
poss´ıvel efeito do uso de p´ılula anticoncepcional e caˆncer de mama.
Como o n´ıvel so´cio-econoˆmico e´ um conhecido fator de risco para a
doenc¸a, para avaliar a associac¸a˜o com o uso de p´ılulas
anticoncepcionais, e´ recomendada uma ana´lise estratificada par n´ıvel
so´cio-econoˆmico.
Utilizac¸a˜o de te´cnicas multivariadas especialmente desenvolvidas para
isolar a contribuic¸a˜o espec´ıfica de cada fator. Elas exigem o uso de
programas computacionais espec´ıficos e so´ conseguem controlar o
efeito de fatores conhecidos.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 31 / 31
Fase da Ana´lise dos Dados: usar te´cnicas estat´ısticas para tratar a
questa˜o da na˜o comparabilidade.
Construc¸a˜o de ana´lises estratificadas, isto e´, em subgrupos
homogeˆneos de pacientes.
Considere um estudo de caso-controle planejado para estimar o
poss´ıvel efeito do uso de p´ılula anticoncepcional e caˆncer de mama.
Como o n´ıvel so´cio-econoˆmico e´ um conhecido fator de risco para a
doenc¸a, para avaliar a associac¸a˜o com o uso de p´ılulas
anticoncepcionais, e´ recomendada uma ana´lise estratificada par n´ıvel
so´cio-econoˆmico.
Utilizac¸a˜o de te´cnicas multivariadas especialmente desenvolvidas para
isolar a contribuic¸a˜o espec´ıfica de cada fator. Elas exigem o uso de
programas computacionais espec´ıficos e so´ conseguem controlar o
efeito de fatores conhecidos.
Themis C. Abensur – ICE/UFAM Estat´ıstica Me´dica 6 de junho de 2013 31 / 31
Fase da Ana´lise dos Dados: usar te´cnicas estat´ısticas para tratar a
questa˜o da na˜o comparabilidade.
Construc¸a˜o de ana´lises estratificadas, isto e´, em subgrupos
homogeˆneos de pacientes.
Considere um estudo de caso-controle planejado para estimar o
poss´ıvel efeito do uso de p´ılula anticoncepcional e caˆncer de mama.
Como o n´ıvel so´cio-econoˆmico e´ um conhecido fator de risco para a
doenc¸a, para avaliar a associac¸a˜o com o uso de p´ılulas
anticoncepcionais, e´ recomendada uma ana´lise estratificada par n´ıvel
so´cio-econoˆmico.
Utilizac¸a˜o de te´cnicas multivariadas especialmente desenvolvidas para
isolar a contribuic¸a˜o espec´ıfica de cada fator. Elas exigem o uso de
programas computacionais espec´ıficos e so´ conseguem controlar o
efeito de fatores conhecidos.
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	Introdução
	O Papel da Estatística na Medicina
	Alguns Exemplos
	Bioestatística
	Organização da Pesquisa Médica
	Estudos Descritivos
	Estudo de Caso Controle
	Estudo de Coorte
	Ensaios Clínicos Aleatorizados
	Confusão de Efeitos

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