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Calendário de 
vacinação do idoso
Professora: Viviane Cristina de Souza Menezes
Calendário de vacinação do idoso
O calendário de vacinação do idoso inclui a vacina da 
gripe, a pneumocócica e a do vírus sincicial respiratório, por 
exemplo, que ajudam a combater e prevenir vários tipos de 
infecções e complicações.
A vacinação no idoso é fundamental, pois com o 
envelhecimento do corpo, a capacidade do sistema 
imunológico para combater infecções diminui, o que 
aumenta o risco de doenças infecciosas, principalmente 
do sistema respiratório.
Por isso, é essencial que pessoas a partir dos 60 anos 
tenham o calendário de vacinação atualizado, ficando 
atentas às campanhas de vacinação do governo, 
principalmente à vacinação da gripe, que é um problema 
muito comum mas que traz maiores riscos com o avançar 
da idade.
Principais vacinas do idoso
As vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de 
Imunizações para o idoso são:
• Gripe (Influenza);
• Pneumonia pneumocócica;
• Herpes zoster;
• Hepatite B;
• Febre amarela;
• Difteria, tétano e coqueluche;
• Vírus sincicial respiratório.
• A vacina da COVID-19 também deve ser feita por todos 
os idosos, fazendo parte do calendário de vacinação do 
idoso. 
• Existem outras vacinas que podem ser administradas 
durante surtos ou se existirem situações de risco 
aumentado. Essas incluem as vacinas para hepatite A, 
hepatite A e B, vacina meningocócica conjugada e a 
tríplice viral.
Vacinas de rotina
As vacinas de rotina que são recomendadas para idosos são:
1. Vacina contra a gripe
2. Vacina contra tétano e difteria
3. Vacina contra hepatite B
4. Vacina pneumocócica
5. Vacina contra COVID-19
6. Vacina contra herpes zoster
7. Vacina contra a febre amarela
Vacina contra a gripe A vacina da gripe protege da infecção respiratória 
causada por diferentes tipos do vírus Influenza. Esta vacina é muito 
importante pois ajuda a diminuir o risco de complicações, especialmente 
pneumonia.
Quando tomar: é aconselhada especialmente a partir dos 60 anos e deve 
ser administrada 1 vez por ano, de preferência, antes do início do outono;
Quem não deve tomar: pessoas com história de reação anafilática ou 
alergia ao ovo, látex, alergia ao mercurocromo ou mertiolate, ou a 
qualquer outro componente da vacina. Deve-se adiar a vacina em 
pessoas com doença febril aguda moderada.
A vacina contra gripe precisa ser tomada anualmente para que seja 
garantido o seu efeito protetor, pois o vírus da Influenza é capaz de sofrer 
mutações e, assim, pode se tornar resistente à vacina do ano anterior.
Em situações epidemiológicas de alto risco, pode ser recomendada uma 
segunda dose da vacina, tomada a partir de 3 meses após a vacina anual.
Vacina contra tétano e difteria A vacina dupla viral, ou dT, confere 
proteção contra as infecções por tétano, que é uma grave doença 
infecciosa que pode levar à morte, e a difteria, que é uma doença 
infecciosa muito contagiosa.
Quando tomar: de 10 em 10 anos, como reforço para pessoas que 
foram corretamente vacinadas na infância. Para idosos que não 
foram vacinados ou que não têm nenhum registro da vacina, é 
necessário fazer o esquema de 3 doses com um intervalo de 2 meses 
entre cada e, em seguida, fazer o reforço a cada 10 anos.
Quando não deve tomar: pessoas com reação anafilática anterior à 
vacina, encefalopatia ou epilepsia ou dentro de 7 dias após uma 
dose anterior de vacina contendo a bactéria Pertússis
(COQUELUCHE). Deve ser adiada em caso de doenças da 
coagulação sanguínea e casos de febre aguda.
Vacina contra hepatite B A vacina da hepatite B deve ser 
administrada em idosos que nunca receberam ou que não possuem 
registro dessa vacina.
Quando tomar: a vacina contra hepatite B é feita em 3 doses, onde 
a segunda dose deve ser administrada 1 mês após a primeira, e a 
terceira dose 6 meses após a primeira dose (esquema 0-1-6).
Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da 
vacina ou que desenvolveram púrpura trombocitopênica idiopática 
após a 1ª dose. 
Além disso, essa vacina deve ser adiada em casos de doença febril 
aguda ou alterações da coagulação (seu uso intramuscular).
Vacina pneumocócica A vacina pneumocócica previne infecções causadas pela 
bactéria Streptococcus pneumoniae, principalmente a pneumonia e a meningite 
bacteriana, além de prevenir uma infecção generalizada do organismo.
Existem alguns tipos diferentes desta vacina para idosos, como a Polissacarídica 23-
valente (VPP23), que contém 23 tipos de pneumococos, a conjugada 13-valente 
(VPC13
Quando tomar: essa vacina deve ser recomendada pelo médico. Geralmente, a 
VPC20 é feita em dose única. Ou pode-se também ser feito esquema sequencial 
iniciando com VPC15 ou com a VPC13, seguida de uma dose de VPP23 entre seis 
a 12 meses depois, e uma segunda dose de VPP23 cinco anos após a primeira.
Quem não deve tomar: pessoas que tiveram anafilaxia após usar algum 
componente das vacinas ou após dose anterior das vacinas. Além disso, a vacina 
deve ser adiada em caso de febre ou alterações da coagulação sanguínea, se 
feita via intramuscular.
A vacina VPC13 3 VPP23 é oferecida gratuitamente pelo SUS, podendo ser 
aplicada em postos de saúde, sendo especialmente indicada para idosos que 
estão vivendo em casas de repouso comunitárias ou que possuem risco 
aumentado de desenvolvimento de pneumonia e meningite bacteriana.
Vacina contra COVID-19 A vacina contra COVID-19 ajuda a reduzir a gravidade 
da infecção, o risco de hospitalização e complicações que podem colocar a vida 
em risco.
Existem 3 tipos de vacinas contra COVID-19 que são a Moderna (Spikevax), a Pfizer 
(Comirnaty) e a Serum/Zalika.
Quando tomar: todas as vacinas contra COVID-19 são indicadas para idosos, 
devendo-se tomar 2 doses anuais, com intervalo de 6 meses entre cada.
Quem não deve tomar: alergia a qualquer um dos componentes das vacinas. 
Além disso, pode ser contraindicado para pessoas com trombose venosa/e ou 
arterial e com plaquetopenia após receberem a primeira dose, febre ou problemas 
respiratórios, o que varia de acordo com o tipo de vacina.
A vacina contra COVID-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo 
disponibilizada gratuitamente pelo SUS e aplicada em postos de saúde.
Vacina contra herpes zoster A vacina para herpes zóster é indicada para prevenir a herpes-
zoster, diminuir a dor ou evitar a neuralgia pós-herpética, uma complicação que afeta os 
nervos e a pele, causando dor semelhante à queimação que pode durar até 6 meses.
Quando tomar: é recomendada como vacinação de rotina a partir dos 50 anos, sendo que 
o esquema de doses é uma dose única da vacina VZA, ou duas doses da vacina VZR, com 
intervalo de 2 meses entre a primeira e a segunda dose. Para pessoas que já tiveram herpes 
zoster, é preciso aguardar o intervalo mínimo de 1 ano para a aplicação da vacina VZA, ou 
6 meses ou resolução da herpes zoster para aplicação da vacina VZR.
Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da vacina. Além disso, a 
vacina VZA por conter o vírus enfraquecido, não deve ser tomada por pessoas com o 
sistema imune enfraquecido ou imunodeprimidos.
No caso de idosos com imunidade comprometida por doenças ou uso de medicamentos, a 
administração da vacina deve ser discutida com o médico.
A vacina da herpes zoster pode ser encontrada em clínicas de vacinação particulares, não 
sendo disponibilizada pelo SUS. 
Vacina contra a febre amarela Esta vacina confere proteção contra a infecção 
da febre amarela e é recomendada para habitantes de áreas endêmicas, 
pessoas com viagem para áreas com a doença ou sempre que houver exigência 
internacional.
Quando tomar: idosos a partir de 60 anos, que nunca foram vacinados ou sem 
comprovante de vacinação. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda 
duas doses dessa vacina, onde a segunda dose deve ser tomada após 10 anos.
Quem não deve tomar: idosos com histórico de reação alérgica ao ovo de galinha 
e seus derivados, ou gelatinas. Além disso,também não deve ser administrada 
quando existem condições que reduzem a imunidade, como câncer, diabetes, 
HIV, transplante de órgãos, ou uso de medicamentos imunossupressores, 
quimioterápicos ou radioterápicos.
A vacina da febre amarela está disponível gratuitamente no SUS, sendo 
recomendada pelo Ministério da Saúde conforme a necessidade, o risco e o 
benefício da vacinação.
Vacinas não rotineiras
As vacinas que não fazem parte do calendário de 
vacinação de rotina são:
1. Vacina meningocócica
2. Vacina tríplice viral
3. Vacina contra hepatite A
Vacina meningocócica Esta vacina fornece proteção contra a bactéria Neisseria 
meningitidis, também conhecida como Meningococo, que é capaz de causar 
infecções graves, como a meningite e a meningococcemia.
Como ainda não há muitos estudos científicos feitos com esta vacina em idosos, 
ela costuma ser recomendada em alguns casos de maior risco, como em 
situações de surtos da doença ou viagens para áreas de risco.
Quando tomar: deve ser administrada uma dose única, em casos de epidemias.
Quem não deve tomar: pessoas com alergia a qualquer componente da vacina. 
Adiar em caso de doença com febre ou doenças que causam alteração da 
coagulação.
A vacina meningocócica está disponível nas formas conjugadas ACWY ou C 
somente em clínicas privadas de imunização ou nas UBS com PRESCRIÇÂO 
MÈDICA.
Vacina tríplice viral Esta é a vacina contra os vírus do sarampo, da caxumba e da 
rubéola, que é necessária em casos de risco aumentado para infecção, como 
situações de surtos, viagens para locais de risco, pessoas que nunca foram 
infectadas ou que não tenham recebido as 2 doses da vacina ao longo da vida.
Quando tomar: são necessárias apenas 2 doses dos 20 a 29 anos, com intervalo 
mínimo de 1 mês, ou 1 dose dos 30 aos 59 anos. Para pessoas com mais de 60 
anos, essa vacina pode ser recomendada pelo médico em dose única, somente 
nos casos de surtos da doença, viagens ou risco aumentado de infecção.
Quem não deve tomar: pessoas com imunidade gravemente comprometida ou 
que tiveram reação anafilática após ingestão de ovo. Além disso, em caso de 
febre, deve-se adiar a vacinação até a melhora.
A vacina tríplice viral não está disponível gratuitamente para idosos, exceto em 
períodos de campanhas, sendo necessário tomá-la em uma clínica de imunização 
privada.
Vacina contra hepatite A A proteção contra a hepatite A está 
aconselhada para idosos após a avaliação sorológica para pessoas que 
têm contato com outras pessoas com hepatite A ou quando existe um 
surto da infecção.
A avaliação sorológica serve para avaliar se a pessoa já desenvolveu 
imunidade natural contra a infecção ao longo da vida.
Quando tomar: são necessárias duas doses, com intervalo de 6 meses.
Quem não deve tomar: pessoas com reação anafilática aos componentes 
da vacina. Deve ser adiada em casos de febre aguda ou alterações da 
coagulação se uso intramuscular.
A vacina contra hepatite A só é disponibilizada em clínicas particulares de 
imunização ou nas UBS com PRESCRIÇÂO MÈDICA.

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