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<p>IMUNIZAÇÕES</p><p>ADJUVANTE</p><p>- Produto capaz de melhorar a resposta imunológica e conferir proteção de maior duração aos</p><p>imunobiológicos.</p><p>- É o principal motivo da sensação dolorosa da aplicação da vacina.</p><p>- Trata-se de um imuno potencializador colocado em algumas vacinas para pode aumentar o seu</p><p>poder imunológico, pois irá atrair um maior número de células para a região da aplicação da</p><p>vacina que ocasionará uma reação inflamatória muito intensa, desencadeando uma resposta</p><p>imune robusta e conferindo maior proteção ao indivíduo.</p><p>- O principal adjuvante é o hidróxido de alumínio, que tem por característica aumentar o tempo</p><p>de exposição do antígeno e, consequentemente, melhorar a eficácia da vacina.</p><p>VACINA PENTA (DTP + HEPATITE B + HEMÓFILO TIPO B - influenza)</p><p>-Confere proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hemófilo tipo B influenza e hepatite B.</p><p>-O esquema de aplicação preconizado é realizado aos 2, 4 e 6 meses.</p><p>-São eventos adversos graves relacionados à vacina: convulsões e episódios hipotônicos</p><p>hiporresponsivo // estão relacionados principalmente com o componente pertussis (coqueluche), e,</p><p>por esta razão, quando a criança o desenvolve, a vacina DTP é contraindicada e deve ser substituída</p><p>pela DTPa.</p><p>-A vacina é feita APENAS até 7 anos INCOMPLETOS, sendo contraindicada após está idade. Após os</p><p>7 anos, os indivíduos não vacinados recebem apenas 3 doses de dT e 3 doses de hepatite B</p><p>- Três doses: 2, 4 e 6 meses.</p><p>- A vacina DTPa pode ser inidicada após a sucessão de eventos adversos graves ocorridos com</p><p>a aplicação da DTP ou após a penta (convulsão nas primeiras 72 horas após vacinação ou</p><p>síndrome hipotônica-hiporresponsiva nas primeiras 48 horas). Também pode ser indicada para</p><p>crianças que apresentem risco aumentado de desenvolvimento de eventos graves à vacina DTP</p><p>ou penta (doença convulsiva crônica; cardiopatias ou penumopatias crônicas com risco de</p><p>descompensação em vigência de febre; doenças neurológicas crônicas incapacitantes;</p><p>crianças com neoplasias e/ou que necessitem de quimio, rádio ou corticoide; RN que</p><p>permaneça internado na unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação; e alguns RN</p><p>prematuros menores de 1.000g ou 31 semanas). Assim, não são todos os prematuros que</p><p>devem receber esta vacina.</p><p>- A indicação para profilaxia contra o tétano acidental é baseda, essencialmente, na avaliação</p><p>da situação vacinal do paciente e no tipo de ferimento (o ferimento pode ser de alto risco de</p><p>tétano ou de risco mínimo para tétano). Os ferimentos de risco mínimo são aqueles ferimentos</p><p>apenas superficiais e limpos, sem corpos estranhos ou tecidos desvitalizados. Sempre que o</p><p>paciente tiver recebido o esquema vacinal completo e a última dose tiver sido administrada há</p><p>menos de 5 anos, seja o ferimento de risco mínimo ou de alto risco, não há necessidade de</p><p>nenhuma medida específica. Quando o esquema é completo e a última dose foi entre 5 e 10</p><p>anos, deve-se antecipar o reforço, administrando uma dose da vacina. A próxima dose será</p><p>feita apenas na adolescência (lembra-se que há recomendação de um reforço com dT a cada</p><p>10 anos).</p><p>- A vacina contra heamophilus Hib faz parte da pentavalente, indicada aos 2, 4 e 6 meses.</p><p>DTP – Dupla</p><p>- REAÇÃO ADVERSA: Episódio hipotônico hiporresponsivo (diminuição do tônus muscular +</p><p>hiporresponsividade / ausência de resposta a estímulos + alteração da cor da pele). Tal evento</p><p>pode ocorrer nas primeiras 48 horas após a vacina DTP, mais comumente nas primeiras 6</p><p>horas. A ocorrência de alguns eventos adversos após a DTP implica em mudanças no esquema</p><p>vacinal subsequente. Isso é feito da seguinte forma: quando a criança recebe a vacina e</p><p>apresenta febre alta ou choro persistente e incontrolável, não há necessidade de modificação</p><p>no esquema, bastando a recomendação para o uso de analgésicos ou antipiréticos após a</p><p>administração das doses seguintes das vacinas. Já quando a criança apresenta um quadro de</p><p>convulsão até 72 horas ou um episódio hipotônico hiporresponsivo até 48 horas após a</p><p>vacina, o esquema subsequente deverá ser feito com a DTpa (tríplice bacterina ACELULAR).</p><p>Por fim, quando ocorre encefalopatia até 7 dias após a vacinação com a DTP, o esquema deve</p><p>ser continuado com DT.</p><p>- Caso não precisar vacinar o filho com a vacina DTP, com o argumento de “imunidade de</p><p>rebanho”. Quando uma grande parcela da comunidade está imunizada contra um determinado</p><p>agente, há menos risco de propagação do mesmo. Deste modo, mesmo um indivíduo não</p><p>vacinado acaba sendo indiretamente protegido, pois tem menos chance de contaminação.</p><p>Além disso, algumas vacinas também são capazes de reduzir o número de portadores sãos na</p><p>comunidade, o que também “protege o rebanho”. Todavia, tal conceito não se aplica à vacina</p><p>DTP, uma vez que o quadro de tétano decorre da produção de toxinas pelo CLOSTRIDIUM</p><p>TETATI, que é normalmente encontrado na natureza, sob a forma de esporo, podendo ser</p><p>identificada em pele, fezes, terra, galhos, arbustos, águas putrefatas, poeira das ruas, trato</p><p>intestinal dos animais. Deste modo, de nada adianta a proteção de todos os outros indivíduos</p><p>no que tangue, especificamente, a vacina para tétano.</p><p>- Reforço aos 15 meses e 4 anos.</p><p>DTpa</p><p>- Aplicar uma dose a cada gestação a partir da 20° semana.</p><p>- O MS passou a recomendar a utilização da vacina dTpa para todas as gestantes. O objetivo</p><p>desta medida foi proteger as crianças contra coqueluche durante os primeiros meses de vida.</p><p>A vacinação da gestante é capaz de induzir a produção de uma grande quantidade de</p><p>anticorpos que, ao passarem pela placenta, garantirão a proteção do RN e do lactente jovem.</p><p>Atualmente, a recomendação é de que a vacina seja feita a partir da 20° semana e, na</p><p>eventualidade de isso não ocorrer, pode ser feita a vacinação da puérpera. Cabe indicar que a</p><p>vacina é administrada em cada gestação, independente do tempo transcorrido entre elas, pois</p><p>o intuito é garantir uma produção de anticorpos.</p><p>- A vacina DTPa pode ser indicada após a sucessão de eventos adversos graves ocorridos com a</p><p>aplicação da DTP ou após a penta (convulsão nas primeiras 72 horas após vacinação ou</p><p>síndrome hipotônica-hiporresponsiva nas primeiras 48 horas). Também pode ser indicada para</p><p>crianças que apresentem risco aumentado de desenvolvimento de eventos graves à vacina DTP</p><p>ou penta (doença convulsiva crônica; cardiopatias ou pneumopatias crônicas com risco de</p><p>descompensação em vigência de febre; doenças neurológicas crônicas incapacitantes;</p><p>crianças com neoplasias e/ou que necessitem de quimio, rádio ou corticoide; RN que</p><p>permaneça internado na unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação; e alguns RN</p><p>prematuros menores de 1.000g ou 31 semanas). Assim, não são todos os prematuros que</p><p>devem receber esta vacina.</p><p>- Nas clínicas particulares encontramos uma vacina combinado com DTPa e hemófilo tipo B</p><p>(Hib). Quando essa vacina for utilizada, a criança deverá receber um reforço da vacina contra</p><p>hemófilo aos 15 meses, como forma de garantir a diminuição do risco de doença invasiva pelo</p><p>Hib em longo prazo.</p><p>BCG</p><p>- Para neonatos filhos de mulheres com tuberculose pulmonar, NÃO deve ser fornecida BCG ao</p><p>nascimento. Além disso, a amamentação deve ser encorajada, a NÃO ser em caso de mastite</p><p>tuberculosa. A mamada deve acontecer em local arejado, sob luz solar e a mãe deve usar</p><p>máscara cirúrgica sempre que possível - essas medidas reduzem o risco de infecção do</p><p>lactente. Ainda assim, deve ser iniciada quimioprofilaxia primária para o RN durante 3 meses.</p><p>Ao final desse período, a criança deve ser avaliada através de prova tuberculínica ou IGRA</p><p>(ensaio de liberação de interferon gama), métodos capazes de definir se a criança foi infectada</p><p>ou não. Caso NÃO haja evidência de infecção, o lactente deve ser vacinado para BCG e a</p><p>profilaxia, interrompida. Se a criança tiver sido infectada, a profilaxia deve ser mantida</p><p>(ISONIAZIDA por 6 meses ou RIFAMPICINA por 4 meses). Logo, caso o PT ou IGRA sejam</p><p>indicativos</p><p>de infecção, a criança utiliza rifampicina por mais 1 mês, se tiver começado com</p><p>este remédio, ou isoniazida por mais 3 meses, se tiver começado com esse.</p><p>- A BCG é habitualmente recomendada para todos os recém-nascidos, com peso mínimo de</p><p>2.000 g, logo após o nascimento. Uma das situações em que a vacina NÃO será feita é</p><p>justamente quando o RN for contactuante domiciliar de um paciente bacilífero, seja este</p><p>paciente a própria mãe, ou qualquer outro indivíduo que coabite com a criança. Estes RN</p><p>podem ser considerados infectados pelo MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS e desenvolver</p><p>formas graves da doença. Nestes casos, a vacina não será feita e a criança irá iniciar o</p><p>tratamento com isoniazida durante 3 meses, como forma de prevenção da infecção. Após esse</p><p>período de 3 meses, deve ser realizada uma avaliação clínica e a prova tuberculínica. Se a prova</p><p>tuberculínica for reatora (> 5 mm), o tratamento com a isoniazida deverá ser continuado e não</p><p>mais de recomenda a vacina BCG; se não for reatora (< 5 mm), a isoniazida é suspensa e a</p><p>vacina BCG é então administrada.</p><p>- Só é indicada quando a criança atingir 2kg de peso.</p><p>- Os contactantes de hanseníase são candidatos à avaliação da necessidade de uma segunda</p><p>dose BCG, mas não são todos os contactantes que recebem esta vacina. Alguns indivíduos</p><p>podem ter duas cicatrizes, estando dispensados da vacina. Crianças menores de 1 ano com</p><p>vacina e formação de cicatriz também não necessitam de 2° dose.</p><p>- A BCG é uma vacina ATENUADA.</p><p>- Contraindicada em RN com < 2000 g, devendo a vacina ser adiada até que este peso seja</p><p>atingido.</p><p>- A cicatriz de BCG costuma evoluir em 6-12 semanas da seguinte forma: após a administração</p><p>de 3-4 semanas surge nódulo local, entre 4-5 semanas o nódulo evolui com pústula, em</p><p>seguida evolui para uma úlcera de 4-10 mm de diâmetro, entre 6-12 semanas finalmente forma-</p><p>se uma crosta. Durante a evolução dessa lesão pode ocorrer o enfartamento ganglionar axilar</p><p>(também supra ou infra clavicular), não supurado, que desaparece espontaneamente e não</p><p>necessita de tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico. Esse gânglio é homolateral ao local da</p><p>aplicação, firme, móvel, clinicamente perceptível, frio, indolor, medindo até 3 cm de diâmetro,</p><p>e não é acompanhado de sintomatologia geral. Desaparece espontaneamente, sem</p><p>necessidade de tratamento.</p><p>HEPATITE A</p><p>- É feita APENAS uma ÚNICA dose aos 15 meses.</p><p>- As crianças que não foram vacinadas até essa idade podem ser vacinadas até os 4 anos (5 anos</p><p>incompletos).</p><p>HEPATITE B</p><p>- A prevenção da transmissão vertical dos vírus da hepatite B engloba duas medidas: o uso da</p><p>vacina contra o vírus e o uso da imunoglobulina hiperimune para o vírus da hepatite B. A decisão</p><p>da via de parto leva em conta apenas as condições obstétricas. A vacina é indicada em caráter</p><p>universal para todos os RN, ainda nas primeiras 12 horas de vida. Já a imunoglobulina está</p><p>restrita aos casos em que a mãe é portadora crônica do vírus, o que é indicado pela presença</p><p>de HbsAg positivo (sendo que a presença de HBeAg reagente indica replicação viral, o que</p><p>aumenta o risco de transmissão). O ideal é que a vacina e a imunoglobulina sejam feitas</p><p>simultaneamente nas primeiras 12 horas de vida (a banca citou 24 horas, o que pode ser</p><p>encontrado na literatura), mas, se isso não for possível, a imunoglobulina pode ser feita até o</p><p>SÉTIMO dia de vida da criança. NÃO há contraindicação para o aleitamento.</p><p>- Pode ser realizada se o RN nascer com menos de 2kg.</p><p>- A partir dos 7 anos, o indivíduo não vacinado, incluindo os adolescentes, devem receber 3</p><p>doses da vacina. As doses feitas na infância devem sempre ser consideradas. Logo, se já tiver</p><p>recebido uma dose, recebe apenas 2, por exemplo.</p><p>- A transmissão mãe-filho pode acontecer quando o neonato entra em contato com sangue ou</p><p>líquido amniótico (onde está presente o HBV), durante a passagem pelo canal vaginal (principal</p><p>via) e, mais raramente, por via transplacentária. Então, o grande foco é o pós-parto,</p><p>especialmente as primeiras 12 a 24 horas. Os RN de qualquer peso ou idade gestacional, filhos</p><p>de mãe HBsAg positivas, devem receber imunoglobulina e vacina. A dose da imunoglobulina é</p><p>de 0,5 ml intramuscular no músculo vasto lateral e a vacina deverá ser feita, simultaneamente,</p><p>na dose de 0,5 ml intramuscular no músculo vasto lateral do outro membro. Nessas condições,</p><p>a proteção conferida contra transmissão no momento do parto é de praticamente 100%.</p><p>- Um indivíduo pode ser detentor de imunidade específica para um determinado agente a partir</p><p>de um processo ativo ou passivo. Na imunidade ativa, o organismo é exposto ao antígeno e</p><p>produz anticorpos/células de memória. Este processo pode ocorrer de forma natural (pela</p><p>própria infecção) ou artificial (pelo uso de vacinas). No processo passivo, o organismo recebe</p><p>anticorpos pré-formados, sem a indução de uma resposta imune e, por isso, sem a formação</p><p>de células de memória. Por esta razão, a proteção estabelecida desta maneira é apenas</p><p>temporária. A imunidade passava também pode ser obtida de forma natural (pela passagem</p><p>transplacentária de anticorpos maternos) ou ativa (pelo uso de soros ou imunoglobulinas).</p><p>- A vacina para hepatite B é uma vacina inativada e os níveis de anti-HBs são considerados</p><p>protetores se acima de 10 UI/ml. A avaliação da soroconversão não é indicada rotineiramente</p><p>para toda a população, mas é feita para determinados grupos, como profissionais de saúde.</p><p>- RN com menos de 2.000g e menos de 33 semanas de IG devem receber 4 doses.</p><p>VARICELA</p><p>- A vacina contra varicela NÃO deve ser feita em pacientes em uso de AAS (o uso de AAS deve ser</p><p>evitado por até 6 semanas após a vacina).</p><p>- O uso de quantidade de imunoglobulina contraindica a vacinação. A presença de anticorpos na</p><p>circulação pode interferir na imugenicidade da vacina, ao impedir a replicação do vírus vacinal.</p><p>A alta dose de imunoglobulina feita na doença de KAWASAKI faz com que seja necessário</p><p>adiarmos as vacinas virais vivas de uso parental por 11 meses.</p><p>- O uso de 1 dose da vacina é bastante eficaz na prevenção das formas graves da doença, mas o</p><p>uso de 2 doses se justifica pela ocorrência de formas leves da doença em crianças que</p><p>receberam apenas 1 dose da vacina.</p><p>- É bem sabido que o uso de AAS, em vigência de algumas infecções, pode estar relacionado com</p><p>o desenvolvimento da síndrome de REYE. As principais infecções implicadas são as pelo vírus</p><p>varicela-zóster. Justamente por isso, pacientes usuários crônicos de AAS têm recomendação</p><p>especial para receber a vacina contra esses agentes pelos centros de referência para</p><p>imunobiológicos especiais. Porém, como a vacina contra varicela é composta pelo vírus vivo</p><p>atenuado, o uso de AAS deverá ser suspenso por 6 semanas após a administração da vacina.</p><p>VOP</p><p>- É uma vacina oral e não sofre a interferência dos anticorpos séricos.</p><p>- É usada apenas no reforço aos 15 meses e 4 anos.</p><p>- Esta vacina tem o risco, ainda que raro, de poliomielite pelo vírus vacinal, maior quando o</p><p>esquema é iniciado com esta vacina e não com a vacina inativada. Por conta disso, as doses</p><p>feitas no primeiro ano de vida são com a vacina inativada.</p><p>- Os indivíduos com qualquer comprometimento imunológico não recebem qualquer dose da</p><p>VOP, recebendo apenas a vacina inativada, mesmo nos reforços. Nestes indivíduos, o risco de</p><p>evento adverso e desenvolvimento de poliomielite pelo vírus vacinal é maior.</p><p>- Via ORAL.</p><p>- A vacina oral contra poliomielite é feita de vírus vivo atenuado e é recomendado, pelo MS, que</p><p>os reforços da vacina contra poliomielite sejam feitos com a vacina oral aos 15 meses e 4 anos.</p><p>Devemos evitar a vacinação de crianças em algumas situações pelo risco de poliomielite pelo</p><p>vírus vacinal: em todas as crianças imunocomprometidas e nos seus contatos domiciliares – o</p><p>vírus vacinal pode ser eliminado pelas fezes do indivíduo que foi vacinado. Através dessa</p><p>eliminação, o contactante domiciliar imunodeprimido pode</p><p>entrar em contato com o vírus</p><p>vacinal e desenvolver a poliomielite através dele. Logo, nesse caso, por mais que a criança não</p><p>tenha características de imunossupressão, ela convive com a mãe que imunodeprimida. Essa</p><p>criança irá receber as doses e reforços com vacina inativada.</p><p>- O vírus vacinal é capaz de se replicar no tubo digestivo do paciente vacinado e é eliminado no</p><p>meio ambiente. Dessa maneira, é capaz de se disseminar e proteger toda a comunidade que é</p><p>exposta ao vírus vacinal.c</p><p>VIP</p><p>- É vacina inativada é uma vacina trivalente, com os polivírus 1, 2 e 3.</p><p>- Via INJETÁVEL.</p><p>- Três doses: 2, 4 e 6 meses.</p><p>- A introdução da vacina inativada nas primeiras doses do esquema teve como objetivo diminuir</p><p>o risco, já pequeno, de paralisia flácida associada à vacina. O risco é maior nas primeiras</p><p>doses; quando o esquema é iniciado com a vacina inativada, o risco é praticamente abolido. As</p><p>campanhas nacionais, quando feitas, continuam usando a vacina oral.</p><p>- As primeiras doses do esquema devem ser feitas com a vacina inativada contra poliomielite. A</p><p>recomendação de administrar as primeiras doses com a vacina inativada se baseia na</p><p>observação de que existe um maior risco de paralisia flácida pelo vírus vacinal no início do</p><p>esquema. Quando o esquema é iniciado com a vacina inativada, o risco desse evento nas doses</p><p>subsequentes com a poliomielite oral é muitíssimo reduzido.</p><p>- O esquema vigente prevê a utilização de 2 vacinas: a vacina inativada para a poliomielite, feita</p><p>via intra muscular, e a vacina oral para a poliomielite, feita pela via oral. As 3 primeiras doses</p><p>do esquema devem ser feitas com a vacina INATIVA, aos 2, 4 e 6 meses; os reforços, aos 15</p><p>meses e 4 anos, devem ser feitos com a vacina oral. O esquema sempre deve ser iniciado com</p><p>a vacina inativada, pelo maior risco de poliomielite pelo vírus vacinal em quem inicia o esquema</p><p>com esta vacina, uma vacina de vírus vivo.</p><p>- Poliomielite inativada: três doses, 2, 4 e 6 meses.</p><p>TRÍPLICE VIRAL // SARAMPO</p><p>- Eventos adversos associados à tríplice viral: febre entre 5°-12° dia pós vacina, a ocorrência</p><p>após um intervalo mais prolongado é justificada pelo período de replicação do agente vacinal,</p><p>mimetizando aquilo que aconteceria na infecção pelo vírus selvagem.</p><p>- A vacina contra sarampo integra a tríplice e a tetra viral, que são feitas respectivamente aos 12</p><p>e 15 meses.</p><p>- Quando estamos diante de um indivíduo que não apresenta registro de uma vacina, devemos</p><p>presumir que ela não foi feita. Toda a população de até 29 anos deve ter 2 doses da vacina</p><p>contra sarampo a partir de 1 ano de idade, com intervalo de 30 dias entre as doses. Além disso,</p><p>os profissionais de saúde também ter sempre 2 doses desta vacina, independente da idade.</p><p>HPV</p><p>- A vacina contra o HPV é um grande avanço na prevenção do câncer de colo de útero e de outras</p><p>neoplasias associadas ao vírus e deve ser feita antes do início da puberdade e da atividade</p><p>sexual.</p><p>- Meninas entre 9-14 anos.</p><p>- Meninos entre 11-14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias).</p><p>- Esta população recebe 2 doses da vacina com intervalo de 6 meses.</p><p>- Além disso, o MS fornece esta vacina para imunodeprimidos (HIV/aids, neoplasias e</p><p>transplantes de órgãos sólidos e medula óssea) com esquema de 3 doses (0-2-6). São</p><p>vacinados os homens de 9-26 anos e mulheres entre 9-45 anos.</p><p>INFLUENZA</p><p>- A vacina é destinada para grupos prioritários: crianças de 6 meses a menores de 6 anos,</p><p>gestantes (em qualquer idade gestacional), puérperas, pessoas com 60 anos ou mais,</p><p>trabalhadores de saúde, presos, povos indígenas, indivíduos com comorbidades e professores</p><p>da rede pública e privada.</p><p>- A vacina contra influenza é composta por vírus inativados e está indicada para todas as</p><p>crianças a partir de 6 meses de idade.</p><p>TRÍPLICE VIRAL – SARAMPO + CAXUMBA + RUBÉOLA</p><p>- Deve ser feita para toda a população até 59 anos.</p><p>- Entre 1 e 29 anos: 02 doses (intervalo de 30 dias).</p><p>- Entre 30 e 59 anos: 01 dose.</p><p>- A vacina contra sarampo integra a tríplice e a tetra viral, que são feitas respectivamente aos 12</p><p>e 15 meses.</p><p>- A tríplice viral é uma vacina de vírus vivo atenuado e está contraindicada durante a gestação e</p><p>para imuno deficientes.</p><p>TETRA VIRAL</p><p>- Protege contra as mesmas doenças da tríplice viral acrescida da varicela.</p><p>- A vacina contra sarampo integra a tríplice e a tetra viral, que são feitas respectivamente aos 12</p><p>e 15 meses.</p><p>MENGOCÓCICA</p><p>- Duas doses: 3 e 5 meses.</p><p>ROTAVÍRUS // VORH</p><p>- A vacina oral contra rotavírus humano tem como principal a prevenção das formas graves de</p><p>doença diarreica pelo rotavírus.</p><p>- A vacina contém um tipo de rotavírus atenuado, mas que oferece proteção cruzada para outros</p><p>sorotipos.</p><p>- Esta vacuna é feita em 2 doses: aos 2 e 4 meses.</p><p>- A primeira dose pode ser feita a partir de 1 mês e 15 dias e a idade limite é de 3 meses e 15 dias.</p><p>- O intervalo mínimo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e a idade limite para a</p><p>segunda dose é de 7 meses e 29 dias.</p><p>- A criança com mais de 3 meses e 15 dias que não foi vacinada, NÃO recebe mais qualquer dose</p><p>de vacina.</p><p>FEBRE AMARELA</p><p>- É habitualmente recomendada a partir dos 9 meses.</p><p>- Abaixo dos 6 meses a vacina NÃO pode ser feita, independente de risco epidemiológico, pois</p><p>há maior risco de eventos adversos.</p><p>- Mulheres que estão amamentando crianças com menos de 6 meses NÃO devem ser vacinadas,</p><p>pelo risco de infecção e evento adverso.</p><p>- A vacina de febre amarela é uma vacina de vírus vivo atenuado, mas, mesmo assim, pode ser</p><p>administrada em pacientes com HIV que tenham risco epidemiológico para a infecção. Porém,</p><p>para tal definição, devemos avaliar a situação imunológica. Quando a contagem de LT-CD4 for</p><p>menor que 200, a vacina NÃO pode ser feita, ainda que o risco epidemiológico seja alto.</p><p>- A vacina de febre amarela NÃO deve ser realizada no mesmo dia que a vacina tríplice viral nem</p><p>mesmo dia que a vacina tetra viral nas crianças menores de 2 anos que estejam recebendo</p><p>essas vacinas pela primeira vez.</p><p>GESTANTES</p><p>- As vacinas tríplices viral, varicela e de dengue são vacinas de vírus vivos atenuados e, de tal</p><p>modo, não devem ser administradas durante a gestação pelos riscos teóricos de eventos</p><p>adversos no feto.</p><p>- A vacina contra HPV não é uma vacina de agente vivo, porém, seu uso também não é</p><p>rotineiramente indicado durante a gestação.</p><p>- Já a vacina contra a influenza é uma vacina de agente não vivo e não pode como deve ser</p><p>recomendada para as gestantes, em qualquer período da gestação. As gestantes são</p><p>população de risco para formas mais graves de influenza.</p><p>- Na gestação devemos sempre nos preocupar com as vacinas de vírus vivo atenuado, que</p><p>poderiam levar a uma passagem do vírus pela placenta e causar infecção fetal. Sendo assim, o</p><p>raciocínio seria que as vacinas compostas por vírus inativados ou de partículas virais</p><p>teoricamente poderiam ser realizadas na gestação, de forma geral. Ficam permitidas, portanto,</p><p>as vacinas contra influenza, difteria, tétano e coqueluche (dTPa) e hepatite B.</p><p>- A vacina da rubéola, presenta na tríplice viral, é composta por vírus vivo atenuado e está</p><p>fortemente contraindicada na gestação.</p><p>PACIENTE COM IMUNODEFICIÊNCIA</p><p>- Existem poucas situações que, na prática, constituem-se em contraindicações verdadeiras</p><p>para a administração de vacinas. Porém, os quadros de imunodepressão representam</p><p>contraindicações verdadeiras para o uso das vacinas vivas. Lembre-se de que estas vacinas</p><p>são constituídas por microrganismos atenuados, mas que sofrem autorreplicação. Nos</p><p>imunodeprimidos, a capacidade de conter o processo está comprometida e há maior risco de</p><p>eventos adversos. É interessante notar que a eficácia das vacinas não vivas está comprometida</p><p>em muitos destes casos, mas, como o risco de eventos adversos não é maior, podem ser feitas.</p><p>Portanto, fazer somente vacinas inativadas.</p><p>- Calendário vacinal da criança com HIV/aids. Como regra geral,</p><p>os pacientes com quadros de</p><p>imunodeficiência não devem receber as vacinas de microrganismos vivos pelo maior risco de</p><p>eventos adversos. Porém, as crianças com HIV poderão receber as vacinas, levando-se sempre</p><p>em conta o seu quadro clínico e sua situação imunológica.</p><p>- As crianças vivendo com HIV poderão ser vacinadas em função de sua contagem de CD4. A</p><p>vacina está formalmente contraindicada quando há comprometimento imunológico grave</p><p>(contagem de CD4 < 15%).</p><p>- É recomendável fornecer dose dobrada de vacina anti hepatite B, em 4 doses no total.</p><p>- CD4 < 200 contraindica de forma absoluta a vacinação contra febre amarela; a contagem entre</p><p>200-350 permite que a vacina seja considerada.</p><p>- A vacina contra varicela está recomendada, sendo necessária a avaliação de estado</p><p>imunológico. Para aqueles maiores de 13 anos não imunizados, são feitas 2 doses com</p><p>intervalo de 1 mês entre elas.</p><p>- A vacina anti-HPV está indicada a partir de 9-26 anos para homens e até 45 anos para o sexo</p><p>feminino, independente da contagem de CD4, com esquema de 3 doses, em intervalos de 0, 2</p><p>e 6 meses.</p><p>- A vacina contra influenza deve ser fornecida anualmente a essa população.</p><p>CONTRAINDICAÇÕES</p><p>- Desnutrição: os quadros de desnutrição representam FALSAS contraindicações para a</p><p>utilização de quaisquer vacinas. É evidente que, quando um desnutrido grave é internado, não</p><p>administramos quaisquer vacinas na fase de estabilização inicial. Porém, findo este período, a</p><p>desnutrição por si só NÃO é contraindicação // os quadros de desnutrição são falsas</p><p>contraindicações para a administração de vacinas. Só não iremos vacinar a criança desnutrida</p><p>grave que tenha sido hospitalizada e que esteja na fase de estabilização inicial, mas, passado</p><p>isso, as vacinas devem ser todas administradas.</p><p>- HIV: as crianças vivendo com HIV podem receber vacinas vivas, como a vacina tríplice viral, de</p><p>febre amarela e varicela. A decisão de vacinar estas crianças deverá levar em conta o quadro</p><p>clínico e situação imunológica. Nas crianças com imunodepressão grave, a vacina será</p><p>contraindicada.</p><p>- Imunossupressores / corticoides: a vacina oral contra poliomielite é uma vacina de vírus vivo</p><p>atenuados, deste modo, NÃO pode ser feita em pacientes que façam tratamento com</p><p>imunossupressores, incluindo corticoides // os pacientes que fazem tratamento com</p><p>corticoides em doses de prednisona ou prednisolona >/= 2 por mais de 14 dias são</p><p>considerados imunodeprimidos e, deste modo, não podem receber as vacinas vivas pelo maio</p><p>risco de eventos adversos. Cabe lembrar que, após o término do tratamento, devemos</p><p>aguardar 30 dias para podermos indicas essas vacinas. Ainda que a resposta às vacinas não</p><p>vivas esteja comprometida, não há maior risco de eventos adversos e estas podem ser feitas //</p><p>a corticodeterapia em dose imunossupressora (prednisona em dose >/= 2 mg/kg/dia ou 20</p><p>mg/dia, por mais de 14 dias) é que faz com que aguardemos 30 dias após o término de</p><p>tratamento para inciar as vacinas.</p><p>- História familiar / doença / eventos adversos: nenhum desses representa contraindicação para</p><p>as mesmas // ex.: história familiar de crise convulsiva</p><p>- As duas principais vacinas que podem ser contraindicadas em caso de história de anafilaxia a</p><p>ovo são a vacina de febre amarela e a vacina contra influenza. Porém, cabe salientar que,</p><p>mesmo os pacientes com esse relato, poderão receber a vacina após avaliação médica, caso</p><p>se estabeleça que o benefício da vacina seja maior que o risco de uma infecção cruzada.</p><p>Nestas situações, as vacinas deverão ser administradas em locais com recursos materiais e</p><p>humanos para atender uma possível reação de hipersensibilidade. O MS passou a não mais</p><p>contraindicar esta vacina nos pacientes com história de anafilaxia a ovo, havendo apenas a</p><p>recomendação de vaciná-los em unidade hospitalar.</p><p>- As vacinas de agentes vivos não devem ser administradas em indivíduos imunodeprimidos.</p><p>Sabemos que as vacinas de agentes vivos são compostas por agentes atenuados, ou seja,</p><p>agentes que perderam parte de sua virulência. São vacinas seguras para a maioria da</p><p>população, mas, em pacientes imunodeprimidos, podem causar doença com maior</p><p>frequência. Uma situação de imunossupressão é justamente o uso de corticoterapia em dose</p><p>imunossupressora (prednisona na dose de 2 ou mais mg/kg/dia por mais do que 14 dias).</p><p>- NÃO são contraindicações: desnutrição, doença neurológica com sequela, impetigo,</p><p>antecedente familiar de convulsão e doenças febris graves.</p>

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