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2 - Aula _Anatomina visual da imagem

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Anatomia da mensagem visual
Professor Marcello Gabbay
Representação, Simbolismo, 
Abstração 
A REALIDADE é a experiência visual 
básica e predominante.
Todos nós somos a câmera original: todos podemos
armazenar e recordar toda a gama de informações
visuais que nos cerca.
As diferenças entre a câmera e o cérebro humano 
remetem à fidelidade da observação e à capacidade de
reproduzir a informação visual.
REPRESENTAÇÃO
Além de um modelo tridimensional realista,
a coisa mais próxima da visão concreta 
de algo, na experiência direta,
seria uma foto cuidadosamente
exposta e focada.
A foto se equipara à habilidade do
olho e do cérebro : EFEITO REALISTA.
 
FOTOGRAFIA
É preciso notar, porém, que toda
experiência visual está fortemente
sujeita à interpretação individual.
Da resposta
“Vejo um pássaro” a “Vejo o vôo”
a mensagem está sempre aberta à modificação subjetiva. 
 
REPRESENTAÇÃO E 
SUBJETIVIDADE
Da câmara escura aos meios de comunicação de massa,
como o cinema e a fotografia impressa, a web, tem-se 
verificado uma firme progressão de meios técnicos mais 
aperfeiçoados de fixar e conservar a imagem, e de 
mostrá-la a milhões de pessoas em todo o mundo.
O conceito de espaço foi modificado pela capacidade da
câmera de produzir imagens. 
O conceito de tempo foi modificado pela imprensa.
Através da fotografia é possível, então, fixar algo no tempo 
e no espaço.
FOTOGRAFIA: TEMPO E 
ESPAÇO
Uma pintura ou um desenho de forte realismo podem
produzir um efeito semelhante ao da fotografia. 
As telas de Salvador Dali, por exemplo, estabelecem uma 
realidade extendida.
EFEITO DE REALIDADE
Maurits Cornelis Escher (1898-1972, 
Países Baixos)
Maurits Cornelis Escher (1898-1972, 
Países Baixos)
De certo modo, a fotografia poderia ser considerada
mais semelhante ao modelo natural,
mas argumenta-se também que o trabalho do artista
é mais limpo e claro, uma vez que ele pode
ser controlado e manipulado. 
O simbolismo requer uma simplificação radical, ou seja, 
a redução do detalhe visual a seu mínimo irredutível.
Para ser eficaz, um símbolo não deve apenas ser visto
e reconhecido; deve também ser lembrado,
e mesmo reproduzido.
Não pode, por definição, conter grande quantidade de 
informação pormenorizada.
SIMBOLISMO
A mesma informação visual básica da forma do pássaro,
acrescida apenas de um ramo de oliveira, transformou-se no
símbolo facilmente identificável da paz.
Nesse caso, alguma educação por parte do público se faz necessária
para que a mensagem seja clara. Porém, quanto mais abstrato for o
símbolo, mais intensa deverá ser sua penetração na mente do público
para educá-la quanto ao seu significado.
Todos os sistemas foram desenvolvidos para 
condensar a informação, de tal modo que ela 
possa ser registrada e comunicada ao grande público. 
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Quanto mais representacional for a informação visual,
mais específica será sua referência;
quanto mais abstrata, mais geral e abrangente. 
Representacional = específica
 Abstrata = abrangente
ABSTRAÇÃO
Em termos visuais, a abstração é uma simplificação que
busca um significado mais intenso.
A abstração pode existir não apenas na pureza de uma
manifestação visual reduzida à mínima informação
representacional, mas também como abstração pura
e desvinculada de qualquer relação
com dados visuais conhecidos. 
ABSTRAÇÃO
A escola de pintura abstrata está associada ao século XX,
e dela faz parte a obra de Picasso, cujo estilo caminhou
do semi-abstrato ao abstrato. 
A abstração é extremamente útil no processo de exploração
descompromissada de um problema
e no desenvolvimento de opções e soluções visíveis.
A natureza da abstração libera o visualizador das exigências
de representar a solução final e consumada, permitindo
assim que apareçam os elementos visuais puros e que
as técnicas sejam aplicadas através da
experimentação direta.
ABSTRAÇÃO
Jackson Pollock (1912-1956, 
EUA)
Reresentação, 
Simbolismo, Abstração
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