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dormência da língua, visão dupla, gosto metálico e zumbido. ESSES SINTOMAS REFEREM-SE A: A. Intoxicação pelo vasoconstritor. B. Crise de pânico. C. Intoxicação pela lidocaína. D. Reação alérgica ao anestésico. ���� �� �����������: ���������: Alternativa A: INCORRETA. Os vasoconstrictores não causam intoxicação, apenas alterações hemodinâmicas. A intoxicação ocorre pelo anestésico local. Alternativa B: INCORRETA. A crise de pânico pode cursar com dormência da língua, visão dupla e zumbido, mas não com gosto metálico. Alternativa C: CORRETA. Questão frequente em provas! Paciente submetida a procedimento para sutura de ferimento cortante, com anestesia local, refere, durante a infiltração, um quadro típico de intoxicação por anestésico local, sendo a lidocaína o mais utilizado na prática clínica. Ocorre entre 1-5 minutos ou até 60 minutos da aplicação. O principal sistema acometido na intoxicação é o sistema nervoso central. Pode cursar também com acometimento cardiovascular mais tardiamente. Por isso, é fundamental sabermos a dose tóxica da lidocaína: sem adrenalina, é de 5 mg/kg e, com adrenalina, 7 mg/kg. Alternativa D: INCORRETA. A reação alérgica ao anestésico local é rara e geralmente cursa com prurido, urticária, broncoespasmo e angioedema. ▶ ��������: C 18 (UNIFESP - SP - 2018) Paciente, 40 anos de idade, com quadro de trombose venosa profunda do membro inferior direito, sob tratamento adequado com heparina. Apresenta quadro de embolia pulmonar; hemodinamicamente estável. Ao mapeamento Doppler constata-se trombo não aderido na veia ilíaca direita. Qual a melhor conduta? A. Trombectomia venosa. B. Substituir a heparina por anticoagulante oral. C. Filtro de cava abaixo das veias renais. D. Associar antiagregante plaquetário. E. Terapia fibrinolítica. ���� �� �����������: ���������: Alternativa A: INCORRETA. Realiza-se trombectomia venosa em casos de exceção, geralmente para phlegmasia cerulea dolens ou TVP ilíaco-femoral extensa na qual a terapia anticoagulante falhou. Alternativa B: INCORRETA. Nos casos em que há anticoagulação correta com heparina e ainda assim há nova TVP, não há melhor substituto medicamentoso. Alternativa C: CORRETA. As indicações de colocação de filtro de veia cava são: 1) Tromboembolismo recorrente mesmo com anticoagulação adequada; 2) TVP em paciente com contraindicação à anticoagulação; 3) Embolia pulmonar crônica e hipertensão pulmonar resultante; 4) Complicações da anticoagulação; e 5) Propagação do trombo venoso iliofemoral na vigência de anticoagulação. Alternativa D: INCORRETA. Não se usa fibrinolítico de rotina, visto que em estudos recentes descobriu-se que ele apenas diminui a intensidade da de síndrome pós-trombótica, não sua incidência. ▶ ��������: C 19 (UNIFESP - SP - 2018) Professora, 31 anos de idade, faz dietas hipocalóricas há 4 anos orientadas por nutricionista, caminhadas diárias e relata ter sido discriminada em função do peso durante entrevista para emprego. Já tomou sibutramina, também sem sucesso e, atualmente, o IMC é de 35 kg/m². Ao questionar seu médico a respeito de indicação para cirurgia bariátrica, qual é a resposta correta a ser dada a ela? A. Indica-se porque tem obesidade grau III ou mórbida. B. Indica-se por inexistência de tratamento alternativo. C. Indica-se porque foi relatada uma comorbidade. D. Contraindica-se por não ter diabetes ou hipertensão. E. Contraindica-se por falta de resposta ao tratamento clínico. ���� �� �����������: ���������: Alternativa A: INCORRETA. Ainda que a paciente tenha obesidade mórbida, ela só será indicado para cirurgia bariátrica se não tiver sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos. Alternativa B: INCORRETA. Indica-se porque preenche critério para a cirurgia. Existem outras possibilidades para perda ponderal: medicamentosa (orlistate, liraglutina), balão gástrico. Alternativa C: CORRETA. Temos duas indicações clássicas para cirurgia bariátrica: 1) Pacientes com IMC > 40, independente de comorbidades; 2) indivíduos com IMC > 35 kg/m2 e com comorbidades, tais como alto risco cardiovascular, diabetes melito e/ou hipertensão arterial sistêmica de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas, sem sucesso no tratamento clínico longitudinal realizado por no mínimo dois anos e que tenham seguido protocolos clínicos. No caso, essa paciente possui relato de “estigmatização social” (considerada comorbidade por algumas instituições) e já tentou tratamento clínico por 4 anos (sibutramina e dieta), sem sucesso. Poderia ter sido citado na questão que a mesma seguiu protocolos clínicos. Alternativa D: INCORRETA. Ter diabetes ou hipertensão são critérios necessários para IMC entre 35-40. Alternativa E: INCORRETA. A falta de reposta ao tratamento clínico protocolado é uma indicação para a cirurgia. ▶ ��������: C 20 (UNIFESP - SP - 2018) Dentre as complicações possíveis durante um procedimento abdominal por videolaparoscopia, é correto afirmar: A. A introdução do primeiro trocarte às cegas não traz risco de complicações se o pneumoperitônio foi realizado sem intercorrências e com absoluta segurança. B. A introdução do primeiro trocarte pelo método aberto não determina qualquer risco de complicação. C. A realização do pneumoperitônio precede os dois métodos de introdução do primeiro trocarte: método às cegas e o método aberto. D. Durante o pneumoperitônio, pode ocorrer um aumento da PaCO2 (pressão parcial do CO2 arterial) em consequência da piora na relação ventilação- perfusão, por meio do aparecimento de eventuais “shunts” intrapulmonares. E. A introdução do primeiro trocarte às cegas tem o mesmo índice de complicações que o método aberto, porém, as complicações, em geral, são mais graves no método às cegas. ���� �� �����������: ���������: Alternativa A: INCORRETA. Independente da técnica, a colocação de um trocater sempre traz risco de complicações, como sangramento e lesões de viscerais. Alternativa B: INCORRETA. Como no item A, sempre existe o risco de complicações. Alternativa C: INCORRETA. A realização do pneumoperitônio precede apenas o método às cegas. Alternativa D: CORRETA. Durante o procedimento laparoscópico, o pneumoperitônio causa elevação do diafragma, gerando uma diminuição da capacidade vital e do volume respiratório e consequente aumento das pressões necessárias para ventilação mecânica. Esse aumento causa desvio do sangue na circulação pulmonar para regimes de menor pressão e leva a uma alteração da relação entre ventilação e perfusão, aumentando o efeito shunt e a ventilação do espaço morto. Alternativa E: INCORRETA. O índice de complicações (lesões viscerais e vasculares) é menor na técnica aberta quando comparada à técnica às cegas. ▶ ��������: D 21 (USP - SP - 2018) O exame de um recém-nascido de termo na sala de parto é exibido a seguir. Qual é a conduta para o caso? A. Proctoplastia imediata. B. Colostomia em 2 bocas. C. Aguardar 24 a 48 horas. D. Invertograma. ���� �� �����������: ���������: Alternativa A: INCORRETA. Deve-se aguardar em média 24 horas. Alternativa B: INCORRETA. Geralmente a colostomia é necessária, mas não sempre. Alternativa C: CORRETA. Estamos diante de um quadro de RN masculino com ânus imperfurado, e a conduta correta é aguardar entre 24-48 horas enquanto é realizada avaliação de outras malformações (há uma alta incidência de malformações urogenitais associadas, realizar USG de abdome e pelve) e de um possível surgimento de fístula anal. Alternativa D: INCORRETA. Em mais de 80% dos meninos é possível fazer o diagnóstico da necessidade ou não de colostomia apenas com a inspeção perineal. Fístula perineal, malformação em “alça de balde”, estenose anal e membrana anal não necessitam de colostomia e podem ser tratadas com anoplastia ainda no período neonatal. A presença de nádegas achatadas ou mecônio na urina é indicação de colostomia, com abaixamento intestinal realizado com 6-12 meses de idade. Se não for possível chegar a nenhuma decisão apenas com o exame clínico, o RN deve ser reexaminado após 24 horasde vida. Se, nesse momento, persistir a dúvida de fazer ou não a colostomia, deve-se realizar o invertograma (após colocar marcador radiopaco no lugar onde deveria estar o ânus, obtém-se radiografia simples com o RN de cabeça para baixo, com as pernas e coxas fletidas). Se o intestino estiver mais distante do que 1 cm da borda anal, está indicada a