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Industria da Construção

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AGRADECIMENTOS
É um dever e um prazer do ser humano reconhecer e agradecer, explicitamente, pelo incentivo, pela ajuda e apoio recebidos durante sua existência. Este agradecimento resulta imprescindível, quando se trata de momentos especiais ou de etapas marcantes da vida.
Quando o momento de agradecer chega, corre-se o risco de esquecer os nomes de alguns daqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para que as metas e os objetivos propostos fossem atingidos. Portanto, para não cometer injustiças, queremos agradecer, primeiro e de forma geral, pela ajuda de todos os que tornaram possível o desenvolvimento deste trabalho.
Á professora Elzelis Muller, por despertar o interesse na área da construção civil, pela definição do assunto da pesquisa e pela sua orientação.
 
RESUMO
Este trabalho trata da cadeia da construção civil, de mecanismos da Industria da Construção e apresentação dos principais segmentos da mesma. O trabalho apresenta a diversidade de setores e subsetores da indústria e a necessidade de organização pra obter melhor produtividade. 
Portanto, o presente trabalho buscou apresentar as perspectivas e os desafios desse universo da construção civil visando a importância desse setor, não só economicamente, mas também socialmente.
Palavras-chave: Indústria da Construção, Industria da Construção Civil, Construção Civil.
ABSTRACT
The construction industry means 18% of the Gross Domestic Product of Brazil. Construction on the product is finished and the plant is demobilized.
It should be intensive hand labor so low wages favor the use of large amounts of
Workers this makes the design and the construction process more complex living areas.
Keywords: Industrial Construction, Construction
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.										7
 OBJETIVO.											7
2. CARACT. INTRÍNSECAS NA INDÚSTRIA DA CONST. CIVI.			8
2.1 Gestão.										8
2.2 Planejamento.									8
2.3 Organização.									8
2.4 Terceirização de mão de Obra.						8
2.5 Emprego de Tecnologias.							9
3. CANTEIRO DE OBRA – CONCEITOS BÁSICOS.					9
3.1 Definição de planejamento de canteiros.					9
3.2 Objetivos do planejamento de canteiros.					10
3.3 Tipos de canteiro.								10
3.4 Processos de planejamento de canteiros de obra.			11
3.5 Elaboração de croquis do layout do canteiro.				12
3.6 Padronização do canteiro de obras.					13
3.7 Containers.									14
3.8 Instalações provisórias: áreas de vivência e de apoio.		15
3.9 Instalações provisórias: acessos à obra e tapumes.			16
3.10 Conclusão.									18
4. Organização na ind. da construção civil como fator de qualidade.		18
4.1 Objetivo.										19
4.2 Organização do trabalho.							19
4.3 Escola clássica ou cientifica.						20
4.4 Escola das relações humanas.						20
4.5 Teorias modernas da organização estruturalista.			20
4.6 Taylorismo.									21
4.7 Fordismo	.									21
4.8 Toyotismo.									21
4.9 Fatores que dificultam a organização do trabalho.			22
4.10 Organização do trabalho em aspectos gerais.				23
4.11 Conclusão.									23
5. DETERMINATE DA DEMANDA HABITACIONA.					24
5.1 apresentação do problema.							24
5.2. A importância da indústria da construção.				24
5.3 O mercado de imóveis.							25
5.4 Demanda individual.								26
5.5 Demanda de mercado.								26
5.6 Demanda por imóveis e o déficit habitacional brasileiro.		26
5.7 A oferta habitacional.								27
6. DETERMINANTE DO PREÇO.							29
7. A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL/ CLASSIFICAÇÃO.			32
7.1 Delimitação e Interfaces da Área.						32
7.2 Processo de Produção.							35
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Modelo de canteiro de obras.							13
Figura 2: etapas de padronização de canteiros						13
Figura 3: Containers empilhados,								15
Figura 4: Acesso coberto para entrada de pessoas na obra	.			17
Figura 5: Segmentação geral da cadeia de construção civil	.			36
Figura 6: Organograma de Mercado/Promoção/Produção.				37
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Produção Imobiliária de Belém/Jun.2015					26
Tabela 2: Areas Regularizadas pelo CREA/PA para Proj. de Const. Civil		29
Tabela 3: Consumo de Energia Elétrica da Construção Civil em Belém/PA.	31
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Composição da Cadeia Produtiva da Construção				9
Gráfico 2: Custo Unitário Básico da construção 					30
Gráfico 3: PIB do Brasil x PIB da Construção						30
Gráfico 4: Variação Anual do PIB								31
Gráfico 5: Demostrativo do Consumo de Energia na Construção Civil de Belém no 
mês de Julho.										31
Gráfico 6: Distribuição dos empreendimentos registrados por tipologia.		37
1. INTRODUÇÃO
Indústria é toda atividade humana que, através do trabalho, transforma matéria-prima em outros produtos, que em seguida podem ser, ou não, comercializados.
Segundo o (Instituto Eduardo Torroja de la Construcción y del Cimento): Industrialização da Construção Civil “é o emprego, de forma racional e mecanizada, de materiais, meios de transporte e técnicas construtivas, para se conseguir uma maior produtividade.” 
Tem sido considerada uma indústria atrasada quando comparada a outros ramos industriais devido a Baixa produtividade, Grande desperdício, Baixo controle de qualidade, Morosidade.
(BNDES Setorial 31, p. 353-410/CONSTRUÇÃO CIVIL) A construção civil agrega um conjunto de atividades com grande importância para o desenvolvimento econômico e social brasileiro, influindo diretamente na qualidade de vida da população e na infraestrutura econômica do país. Além disso, o setor apresenta forte relacionamento com outros setores industriais, na medida em que demanda vários insumos em seu processo produtivo, e é intenso em trabalho, absorvendo parcela significativa da mão de obra com menor qualificação. Essas características da cadeia da construção civil trazem grande complexidade, uma vez que ela movimenta amplo conjunto de atividades, que têm impactos em outras cadeias produtivas.
 
OBJETIVO
Apresentar como essa cadeia é composta de subsetores que se inter-relacionam, mas apresentam dinâmicas de mercado distintas, além do impacto que provoca em várias cadeias produtivas, o desenvolvimento desse setor é crucial para o Brasil.
2. CARACTERISTICAS INTRÍNSECAS NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL.
Na década de setenta foi onde o Brasil construiu como nunca, onde as construtoras eram de estrutura bem simples e também muita das vezes incorporadoras. Era utilizada de pouca mão de obra terceirizada e as tomadas de decisões o gerenciamento até a execução do projeto eram realizadas pelo engenheiro residente e os projetos em sua grande maioria eram feitos a mão.
Atualmente temos outra visão dessas indústrias com algumas características onde as tarefas são divididas e não mais só uma pessoa será o responsável por toda a obra, ou seja, houve uma descentralização da tomada de decisão. Veremos agora algumas dessas características. 
2.1 Gestão.
A construção civil passou a ter gestores de projetos, finanças etc..., em suas obras e assim cada departamento passou a ter seu gerente fazendo com que a tomada de decisão fosse descentralizada. 
2.2 Planejamento.
O planejamento é essencial para que não possam ocorrer erros acarretando em preservação da vida e também na execução do projeto em economia.
2.3 Organização.
Passou-se a organizar a indústria desde sua parte interna onde se concentram a parte de pensamento e gestão até no seu canteiro de obra onde fica a parte de execução de projeto, sempre visando a prevenção, agilidade e economia.
2.4 Terceirização de mão de Obra.
Para torna a execução mais acelerada passou-se a utilizar mão de obra pois, tratando-se da indústria da construção civil tempo significa dinheiro, onde cada etapa do projeto passou a ser feito por etapas por esses profissionais.
2.5 Emprego de Tecnologias.
O avanço tecnológicos foi de suma importância pois,desde a construção do projeto até sua execução o processo se tornou acelerado ocasionando ganho de tempo e os processos tornaram-se mais seguros.
Gráfico 1: Composição da Cadeia Produtiva da Construção
3. CANTEIRO DE OBRA – CONCEITOS BÁSICOS
3.1 Definição de planejamento de canteiros
O planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como o planejamento do layout e da logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e sistema de movimentação e armazenamento de materiais. O planejamento do layout envolve a definição do arranjo físico de trabalhadores, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e de estocagem.
De outra parte, o planejamento logístico estabelece as condições de infraestrutura para o desenvolvimento do processo produtivo, estabelecendo, por exemplo, as condições de armazenamento e transporte de cada material, a tipologia das instalações provisórias, o mobiliário dos escritórios ou as instalações de segurança de uma serra circular. De acordo com a definição adotada, considera-se que o planejamento de assuntos de segurança no trabalho não relacionados às proteções físicas, tais como o treinamento da mão-de-obra ou as análises de riscos, não faz parte da atividade planejamento de canteiro. Tal definição deve-se a complexidade e as particularidades do planejamento da segurança.
3.2 Objetivos do planejamento de canteiros
O processo de planejamento do canteiro visa a obter a melhor utilização do espaço físico disponível, de forma a possibilitar que homens e máquinas trabalhem com segurança e eficiência, principalmente através da minimização das movimentações de materiais, componentes e mão-de-obra.
(a) objetivos de alto nível: promover operações eficientes e seguras e manter alta a motivação dos empregados. No que diz respeito à motivação dos operários destaca-se a necessidade de fornecer boas condições ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto como de segurança do trabalho. Ainda dentre os objetivos de alto nível, pode ser acrescentado cuidado com os aspectos visuais do canteiro, que inclui a limpeza e impacto positivo perante funcionários e clientes. Não seria exagero afirmar que um cliente, na dúvida entre dois apartamentos (de obras diferentes) que o satisfaçam plenamente, decida comprar aquele do canteiro mais organizado, uma vez que este pode induzir uma maior confiança em relação a qualidade da obra;
(b) objetivos de baixo nível: minimizar distâncias de transporte, minimizar tempos de movimentação de pessoal e materiais, minimizar manuseios de materiais e evitar obstruções ao movimento de materiais e equipamentos.
3.3 Tipos de canteiro
Os canteiros de obra podem ser enquadrados dentro de um dos três seguintes tipos: restritos, amplos e longos e estreitos.
O primeiro tipo de canteiro (restrito) é o mais frequente nas áreas urbanas das cidades, especialmente nas áreas centrais. Devido ao elevado custo dos terrenos nessas áreas, as edificações tendem a ocupar uma alta percentagem do terreno em busca de maximizar sua rentabilidade.
Em decorrência disto os canteiros restritos são os que exigem mais cuidados no planejamento, devendo-se seguir uma abordagem criteriosa para tal tarefa. Existem duas regras fundamentais que sempre devem ser seguidas no planejamento de canteiros restritos:
(a) sempre atacar primeiro a fronteira mais difícil;
(b) criar espaços utilizáveis no nível do térreo tão cedo quanto possível.
A primeira regra recomenda que a obra inicie a partir da divisa mais problemática do canteiro. O principal objetivo é evitar que se tenha de fazer serviços em tal divisa nas fases posteriores da execução, quando a construção de outras partes da edificação dificulta o acesso a este local.
Os motivos que podem determinar a criticidade de uma divisa são vários, tais como a existência de um muro de arrimo, vegetação de grande porte ou um desnível acentuado.
A segunda regra aplica-se especialmente a obras nas quais o subsolo ocupa quase a totalidade do terreno, dificultando, na fase inicial da construção, a existência de um layout permanente. Exige-se, assim, a conclusão, tão cedo quanto possível, de espaços utilizáveis ao nível do térreo, os quais possam ser aproveitados para locação de instalações provisórias de armazenamento, com a finalidade de facilitar os acessos de veículos e pessoas, além de propiciar um caráter de longo prazo de existência para as referidas instalações.
3.4 Processos de planejamento de canteiros de obra
O planejamento do canteiro deve ser encarado como um processo gerencial como qualquer outro, incluindo etapas de coleta de dados e avaliação do planejamento. É sob essa ótica que foi elaborado o método apresentado nesse trabalho, o qual considera a existência de quatro etapas para o planejamento de canteiros:
(a) Diagnóstico de canteiros de obra existentes;
(b) Padronização das instalações e dos procedimentos de planejamento;
(c) Planejamento do canteiro de obras propriamente dito;
(d) Manutenção da organização dos canteiros, baseando-se na aplicação dos princípios dos programas 5S.
3.5 Elaboração de croquis do layout do canteiro
A análise da(s) planta(s) de layout é útil para a identificação de problemas relacionados ao arranjo físico propriamente dito, permitindo observar, por exemplo, a localização equivocada de alguma instalação ou o excesso de cruzamentos de fluxo em determinada área. A necessidade desta ferramenta surge do fato de que a grande maioria dos canteiros não possui uma planta de layout, situação que acaba obrigando a elaboração de um croqui na própria obra, durante a visita de diagnóstico. Considerando essa necessidade, são apresentadas a seguir algumas diretrizes para a elaboração de croquis do layout do canteiro. Tais diretrizes também são aplicáveis à elaboração das plantas de layout.
Inicialmente, recomenda-se desenhar croquis de todos os pavimentos necessários à perfeita compreensão do layout (subsolo, térreo e pavimento tipo, por exemplo). Sugere-se utilizar folha A4 e consultar o projeto arquitetônico, disponível no próprio escritório da obra. Nos canteiros convencionais, uma aproximação da escala 1:200 será suficiente, não sendo, porém, necessária muita rigidez na transferência de escala. Nos croquis, devem constar no mínimo os seguintes itens:
(a) definição aproximada do perímetro dos pavimentos, diferenciando áreas fechadas e abertas;
(b) localização de pilares e outras estruturas que interfiram na circulação de materiais ou pessoas;
(c) portões de entrada no canteiro (pessoas e veículos) e acesso coberto para clientes;
(d) localização de árvores que restrinjam ou interfiram na circulação de materiais ou pessoas, inclusive na calçada;
(e) localização das instalações provisórias (banheiros, escritório, refeitório, etc.), inclusive plantão de vendas;
(f) todos os locais de armazenamento de materiais, inclusive depósito de entulho;
(g) localização da calha ou tubo para remoção de entulho;
(h) localização da betoneira, grua, guincho e guincheiro, incluindo a especificação do(s) lado(s) pelo(s) qual (is) se fazem as cargas no guincho;
(i) localização do elevador de passageiros;
(j) localização das centrais de carpintaria e aço;
(l) pontos de içamento de fôrmas e armaduras;
(m) localização de passarelas, rampas e/ou escadas provisórias com indicação aproximada do desnível;
(n) linhas de fluxo 
Figura 1: Modelo de canteiro de obras
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAArfQAG/canteiro-obras?part=4
3.6 Padronização do canteiro de obras
Figura 2: Exemplo de programação das etapas de padronização de canteiros
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAArfQAG/canteiro-obras?part=4
3.7 Containers
A utilização de containers na construção é uma prática habitual em países desenvolvidos e uma alternativa adotada há algum tempo, por exemplo, em obras de montagem industrial e grandes empreendimentos. Embora atualmente venha ocorrendo uma disseminação do uso de containers em obras de edificações residenciais e comerciais, essa opçãoainda pode ser considerada minoritária se comparada aos barracos em madeira.
Apesar de existir a opção de compra de container com isolamento térmico, o custo desta opção faz com que ela raramente seja utilizada, ocasionando a principal reclamação dos operários em relação ao sistema: as temperaturas internas são muito altas nos dias mais quentes. Tendo em vista a minimização do problema, algumas medidas simples podem ser adotadas: pintura externa em cor branca, execução de telhado sobre o container e, conforme a NR-18, uma ventilação natural de, no mínimo, 15% da área do piso, composta por, no mínimo, duas aberturas.
Além dos requisitos de ventilação, a NR-18 tem outras exigências importantes em relação aos containers:
A estrutura dos containers deve ser aterrada eletricamente, prevenindo contra a possibilidade de choques elétricos;
Containers originalmente usados no transporte e/ou acondicionamento de cargas devem ter um atestado de salubridade relativo a riscos químicos, biológicos e radioativos, com o nome e CNPJ da empresa responsável pela adaptação.
Em que pese o relativo alto custo de aquisição e as dificuldades para manter um bom nível de conforto térmico, os containers apresentam diversas vantagens, tais como a rapidez no processo de montagem e desmontagem, reaproveitamento total da estrutura e a possibilidade de diversos arranjos internos.
As dimensões usuais dos containers encontrados no mercado são 2,4 m x 6,0 m e 2,4 m x 12,0 m, ambos com altura de 2,60 m. Existem diversos fornecedores no mercado (aluguel e venda), havendo opções de entrega do container já montado ou somente de entrega de seus componentes para montagem na obra. Em caso de empilhamento de unidades deve-se priorizar a colocação de depósitos de materiais no módulo térreo, tendo em vista a facilidade de acesso.
Figura 3: Containers empilhados, substituindo os barracos de chapas de compensado.
 Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAArfQAG/canteiro-obras?part=4
3.8 Instalações provisórias: áreas de vivência e de apoio
De acordo com a definição da NR-18 (SEGURANÇA..., 2003), as áreas de vivência (refeitório, vestiário, área de lazer, alojamentos e banheiros) são áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e convivência, devendo ficar fisicamente separadas das áreas laborais. Esta norma também exige, tendo em vista as condições de higiene e salubridade, que estas áreas não sejam localizadas em subsolos ou porões de edificações. Já as áreas de apoio (almoxarifado, escritório, guarita ou portaria e plantão de vendas) compreendem aquelas instalações que desempenham funções de apoio à produção, abrigando funcionário(s) durante a maior parte ou durante todo o período da jornada diária de trabalho, ao contrário do que ocorre nas áreas de vivência, as quais só são ocupadas em horários específicos.
3.9 Instalações provisórias: acessos à obra e tapumes
Embora pareça um requisito óbvio, nem todos os canteiros possuem um portão para entrada de pessoas exclusiva, fazendo com que as pessoas tenham que entrar pelo mesmo portão de acesso de veículos. A localização do portão de pessoas deve ser estudada em conjunto com o estudo do(s) trajeto(s) que visitantes e funcionários devem fazer ao entrar e sair da obra.
Qualquer que seja a localização do portão se recomenda que o mesmo atenda aos seguintes requisitos:
1. Possua uma inscrição que o identifique, como, por exemplo, “entrada de pessoas”;
2. Possua uma inscrição com o número do terreno;
3. Possua uma fechadura ou puxador que facilite a abertura e o fechamento;
4. Na placa de tapume ao lado do portão, ou na própria placa do portão, é recomendável a colocação de uma caixa de correio, a qual tem dimensões usuais de 20 cm (largura) x 30 cm (profundidade) x 20 cm (altura);
5. Possua uma campainha, que pode tocar, por exemplo, na zona de serviço do pavimento térreo, em local próximo ao guincho e a betoneira, e no almoxarifado.
Quando existirem recursos para tanto, a campainha pode ser substituída por um porteiro eletrônico.
Para manter o portão permanentemente fechado pode ser utilizada uma fechadura de tranca automática acoplada a um sistema de molas, de forma que a simples batida do portão será suficiente para fechá-lo.
Ao entrar na obra é normal que o visitante, ou mesmo os funcionários, não saibam ao certo qual caminho percorrer para chegar até as escadas de acesso aos pavimentos superiores ou às áreas de vivência. Isto pode induzir à tomada de caminhos inseguros ou mais longos, sendo uma demonstração de descaso com o planejamento do canteiro.
Para evitar este tipo de situação, uma boa medida é a construção de um acesso coberto para entrada de pessoas, delimitado lateralmente. Este acesso deve ser uma passagem obrigatória para entrada e saída de pessoas na obra. Deve começar no portão de pessoas e estender-se até uma área coberta, desenvolvendo trajeto que desvie das áreas de produção e estoque de materiais, privilegiando, por outro lado, a passagem junto as áreas de vivência e escritório, terminando em local próximo as escadas do prédio. Além da função de segurança, o acesso pode ser aproveitado para fixação de cartazes relacionados ao marketing do empreendimento, e também com setas indicativas de locais da obra e com instruções sobre procedimentos de segurança. A (Figura) ilustra as dimensões e a configuração do acesso.
Figura 4: Acesso coberto para entrada de pessoas na obra
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAArfQAG/canteiro-obras?part=4
A localização dos portões de acesso de veículos deve ser estudada em conjunto com o layout das instalações relacionadas aos materiais, devendo-se fazer tantos portões quantos forem necessários para garantir a descarga dos materiais sem a necessidade de múltiplo manuseio dos mesmos. Neste sentido, deve-se atentar para a existência de árvores em frente ao terreno, o que pode restringir a escolha da posição do portão a uma ou duas opções. Caso o terreno esteja localizado em uma esquina, deve-se, preferencialmente, colocar os portões na rua de trânsito menos intenso.
Com relação aos tapumes, estes devem ser mantidos em bom estado de conservação e limpeza. Por ser um dos aspectos da obra mais visíveis para a comunidade, deve causar um impacto visual agradável. Além das tradicionais pinturas com o logotipo da empresa, é comum que os tapumes sejam aproveitados para pinturas artísticas ou sejam pintados com cores chamativas, geralmente a cor principal do marketing do empreendimento.
É usual que sobre os tapumes sejam colocadas às placas da empresa e também de fornecedores. Tentando evitar que tais placas sejam colocadas de forma desorganizada e mal conservadas, algumas empresas vêm utilizando placas únicas, incluindo seu nome e o nome dos fornecedores, melhorando a aparência da entrada do canteiro. A placa deve reservar um espaço para a colocação do selo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), devendo conter ainda o nome dos responsáveis técnicos pela execução da obra e pelos projetos e serviços complementares. Algumas empresas optam por iluminá-las, através de lâmpadas tipo fotocélula ou refletores.
3.10 Conclusão
A combinação de um grande número de elementos de canteiro com a pouca disponibilidade de espaço, torna a atividade de planejamento de layout semelhante à montagem de um “quebra-cabeça”, exigindo que o planejador tenha disposição e criatividade para encontrar soluções inovadoras.
É importante ter sempre em mente que a implantação de um bom arranjo físico pode ter custos apenas marginalmente superiores à implantação de um arranjo deficiente, e que o planejamento é que determina a existência de uma ou outra situação. Por sua vez, a atividade de planejamento de layout consome uma quantidade muito pequena de horas técnicas, não existindo, portanto, justificativas para a sua não realização, já que os recursos despendidos são insignificantes face aos benefícios que resultam da sua execução qualificada. Para obter um bom planejamentode canteiros, é fundamental a observância de algumas diretrizes e procedimentos de planejamento.
4. Organização na indústria da construção civil como fator de qualidade
A organização de uma obra é muito mais que visitar canteiros e analisar projetos para assegurar que os materiais, técnicas e métodos corretos estão sendo utilizados. Principalmente quando se tem por objetivo o gerenciamento/organização do empreendimento.
A organização do trabalho procura sempre utilizar-se da melhor técnica, qualidade e economia associadas à mão de obra, matérias de construção, maquinas e equipamentos visando sempre a qualidade e desempenho do empreendimento.
4.1 Objetivo
O principal objetivo deste trabalho é mostrar como a organização em função do método adotado pode influenciar na melhoria do trabalho e na qualidade do ramo da construção civil.
4.2 Organização do trabalho
Neste capitulo será apresentado como foi criada a organização do trabalho, como surgiram os métodos de organização e como fora difundido em escala global e como foram introduzidos na industria da construção civil.
A organização do trabalho atua precisamente para atingir um objetivo que se define como qualidade sempre visando eliminar aspectos improdutivos e desnecessários para melhor otimização da qualidade e lucro com o mínimo de custos possíveis.
Este processo começa a partir do momento em que a humanidade passa a organizar-se em sociedade onde o trabalho sempre esteve presente com o objetivo de sobrevivência, no entanto com a chegada da primeira revolução industrial no século XVIII o objetivo muda, visando agora o lucro como aspecto predominante. Dessa forma surgem as fabricas, maquinas e equipamentos a vapor onde estas proporcionaram o aumento da produtividade e uma divisão maior do trabalho. Estas características são parte do processo e método de produção capitalista que foi consolidado na Inglaterra.
Com a segunda revolução industrial na metade do século XIX houve a participação de mais países além dos participantes da primeira revolução o que permitiu difundir o método capitalista com maior velocidade em escala global trazendo consigo a criação de grandes empresas multinacionais e a fusão do capital bancário com o capital industrial proporcionando o avanço técnico - cientifico do qual foi responsável pelo desenvolvimento de novas maquinas e fontes de energia, utilização do aço, petróleo e energia elétrica, utilização e avanço dos meios de transporte e telecomunicação viabilizando maior dinâmica entre os meios produtivos.
Para MARX apud COHN & MARSIGLIA (1999, 60) com a dinamização dos meios de produção, começou-se a investir em formas de organização do trabalho mais lucrativas, visando maior produção e em menor tempo. Assim então é correto afirmar que a partir de então começaram a ser implantados métodos de organização no trabalho.
4.3 Escola clássica ou cientifica 
Tendo como seus principais fundadores Taylor, Fayol e Ford esta tese defende que se o trabalhador com o conceito de competitividade incorporado a si, tende a produzir mais do que os demais sendo este recompensado de acordo com seu desempenho e produção. Para isso a organização do processo produtivo deve ser hierarquizada e autoritária para maximizar a produção obedecendo a um rígido controle sobre os operários e ritmo de trabalho tal como o método a ser aplicado
4.4 Escola das relações humanas
	Fundada por Elton Mayo esta tese defende a necessidade do homem em sentir-se parte de um grupo social relacionando o bem estar no trabalho com aspectos de motivação, sociabilidade e aspiração de que o trabalho é sua ferramenta de realização pessoal.
4.5 Teorias modernas da organização estruturalista
Esta tese defende que o trabalhador tem necessidades psicossociais, por tanto propõe a participação do mesmo no processo organizacional da produção e o incentiva a comunicação e no processo das tomadas de decisões delegando autoridades e funções e valorizando as opiniões dos trabalhadores.
4.6 Taylorismo
	Final do século XIX e inicio do século XX Taylor criou parâmetros para se produzir mais e m menos tempo e com o menor custo possível. 
Taylor acreditava que a maximização do trabalho somente poderia ser alcançada se houvesse uma revolução mental dos gerenciadores e trabalhadores e para isso criou cinco parâmetros a serem seguidos.
I- Direcionar os trabalhadores para sua melhor aptidão e treiná-los para cada cargo através de uma seleção ou preparo de cada um.
II- Fiscalizar se o trabalhador esta desempenhando a função corretamente.
III- Disciplinar o trabalhador durante a função.
IV- O trabalhador executa somente uma etapa do processo de montagem do produto sendo as demais efetuadas por outros trabalhadores.
V- Através do conhecimento da produção, a gerencia poderia estabelecer o tempo necessário de trabalho.
Dessa forma o Taylorismo incorporou na indústria da construção civil brasileira a doutrina da execução através da linha de produção ininterrupta onde o produto final deve ser vistoriado e analisado e fiscalizado para garantir qualidade e boa remuneração aos trabalhadores.
4.7 Fordismo
Criado no inicio do século XX em 1914 mais precisamente, o Fordismo revolucionou as indústrias com a criação da primeira linha de montagem padronizada e automatizada com o principal objetivo de otimizar a velocidade da produção, para isso grande investimentos eram feitos maquinários e instalações.
Para o Brasil, o Fordismo trouxe um meio de padronização final do produto.
4.8 Toyotismo
Fundado no período de 1948 e 1975 por Taiichi Ohno o Toyotismo tem como principal objetivo aumentar a produtividade com o Máximo de eficiência, o que significa reduzir a praticamente zero os desperdício e todas as formas de improdutividade na indústria dando origem ao termo lean manufacturing (construção limpa) onde alguns parâmetros são adotados, sendo eles.
I- Melhora continua
II- Desafio: consiste em enfrentar as dificuldades que aparecem com criatividade e competência.
III- Kaizen: melhora continua da inovação visando buscar qualidades técnicas e tecnológicas.
IV- Genchi Genbutsu: “Vá e veja” consiste em ir na fonte do objetivo, estudá-lo e tomar a melhor escolha.
V- Trabalho em equipe: Estimular o desenvolvimento pessoal e profissional dividir as oportunidades de desenvolvimento e maximizar o desempenho da equipe.
Para o Brasil, o Toyotismo agregou a construção civil a idéia de qualidade em cada fase do projeto e que cada fase atua como um todo e não separadamente.
4.9 Fatores que dificultam a organização do trabalho
Tudo aquilo que é desnecessário e improdutivo deve ser eliminado segundo as teorias das escolas organizacionais, segue alguns dos problemas mais comumente encontrados em obras desde a fase do planejamento dos projetos ate a execução e entrega do serviço.
I- Mão de obra pouco qualificada.
II- Falta de controle dos serviços realizados.
III- Gerenciamento ineficaz no empreendimento e distribuição incorreta da mão de obra e diretrizes do serviço.
IV- Definição dos projetos incorreta resultando em constantes mudanças.
V- Má administração dos recursos materiais e financeiros.
	
Fatores esses que acarretam grande impacto econômico nas empresas responsáveis que poderiam ser evitados seguindo parâmetros como:
I- Planejamento maior na fase de projetos, assim evitaria que este chegasse na obra sem definições.
II- Contratação da mão de obra especializada para desempenhar cada função em especifico resultando em maior qualidade.
III- Presença mais ativa dos gerentes do empreendimento em fiscalizar os serviços realizados e administração correta dos recursos materiais e financeiros.
4.10 Organização do trabalho em aspectos gerais
Como vimos em capítulos anteriores a organização teve vários movimentos e escolas que contribuíram para o atual cenário da indústria da construção em geral, seja ela nas linhas de montagens das fabricas como na construção civil. Neste capitulo será feito um apanhado geral de cada movimento e como ele contribuiu para o seguimentoda construção civil.
I- Taylorismo: Trouxe consigo o conceito da otimização da mão de obra e indetificar as habilidades cada trabalhador afim de qualificá-lo e direcioná-lo para cada função de acordo com suas capacidades, incorporou também o conceito de fiscalização dos serviços realizados.
II- Fordismo: Introduziu o conceito das linhas de montagem de produção e padronização onde cada serviço é realizado em etapas cada fase do serviço uma de cada vez.
III- Toyotismo: Trouxe consigo o conceito de utilização de novas tecnologias como fator de qualidade assim como eliminação de tudo que pode ser desnecessário para a obra para que não haja retrabalho e a política de qualidade na construção civil como um todo.
4.11 Conclusão
	Conforme as escolas organizacionais normalizam como principal fator de qualidade a organização em termos gerais desde o inicio do planejamento da fase de projetos, implantação e execução da obra visando sempre reduzir a zero e detectar possíveis problemas de tal modo a otimizar a produção e visando um produto final de qualidade, pode-se concluir que é fundamental a implantação da gestão e organização nos empreendimentos.
5. DETERMINATE DA DEMANDA HABITACIONAL
5.1 apresentação do problema 
Ao longo da última década a economia brasileira vem tendo um honorável desempenho, ganhando cada vez maior solidez e sendo destaque no âmbito econômico internacional. Nesse período, a indústria cresceu, as vendas do comércio se expandiram e a geração de emprego e renda registrou alta em níveis consideráveis. 
Na esteira desse processo, a indústria da construção consolidou-se entre os segmentos de maior relevância na economia. Essa importância se revela através dos constantes planos de incentivos governamentais como o Plano Nacional de Habitação, Programa Minha Casa Minha Vida. Fatores que são reforçados quando se atenta para algumas de suas características estruturais. Teixeira e Carvalho (2003) aponta esse setor da indústria como forte gerador de valor adicionado e detentor de amplo poder multiplicador a partir de suas atividades.
Além disso, essa indústria tem em si a peculiar responsabilidade de produzir mais que empregos ou simples mercadorias, têm a função social de construir sonhos, o objetivo da vida de muitos trabalhadores, e a realizaçao do sonho da casa própria., em todas as classes sociais a contratação de moradia é apontada como primeira necessidade. Com cenário favorável o mercado imobiliário a partir de 2007 sofreu forte processo de aquecimento proporcionado, entre outros fatores, principalmente por políticas de estímulos, investimento em infraestrutura, capital estrangeiro migrante dos países desenvolvidos na busca por maiores rendimentos nos novos mercados, aumento da renda da população, aumento da disponibilidade de crédito à casa própria.
5.2. A importância da indústria da construção 
A construção civil pode ser classificada como um setor chave para economia brasileira é seu tamanho e impacto no sistema econômico. Além disso, sua atividade tem expressivo impacto indireto para o desenvolvimento uma vez que é geradora de capital fixo. De acordo com Sandroni (1999), capital fixo é aquele capital que ao fim do ciclo de produção não é inteiramente consumido, como exemplo, os edifícios, máquinas e equipamentos. Alguns desses elementos são resultados da atividade da indústria da construção e sua realização beneficia também as demais indústrias nacionais.
5.3 O mercado de imóveis
Na esteira do crescimento e estabilidade econômica do país o mercado imobiliário viu-se diante de uma grande oportunidade mediante as favoráveis condições conjunturais. O aquecimento do mercado de trabalho levou a taxa de desemprego a patamares mínimos e elevou a renda do trabalhador. Esse fator, somado a queda da taxa de juros, multiplicou a capacidade de financiamento de longo prazo para a aquisição e construção de empreendimentos imobiliários, efeito intensificado com uma política de crédito direcionado por parte do governo e programas de obras públicas e subsídios para o setor. (IPEA, 2012). 
Tudo isso facilitou aquisição de um imóvel, e permitiu a uma grande fatia da população perseguir a tão sonhada casa própria. “[...] O consumo de habitação é inerente a todo ser humano, sendo caracterizado como necessidade básica e intimamente ligada à busca de segurança contra as adversidades do meio ambiente [...]” (ARRAES e FILHO e SOUSA, 2008, p.290).
De um modo geral, o bem habitação se insere na categoria de bens duráveis. Sandroni (2005) define estes como bens tangíveis que se deterioram ou deixam de ter utilidade após intenso uso ou longo período de tempo. Para entender esse mercado é fundamental compreendermos inicialmente alguns particularidades e diferenças onde, conforme Lucena (1981, p.3), tais características “[...] distinguem o bem, em termos econômicos, dos outros bens disponíveis no mercado e que fazem com que o tratamento teórico do mesmo seja diferenciado.” Abaixo podem ser verificados alguns dos elementos apontados pelo autor:
Existência de estoques. A demanda por habitação não depende apenas de novas unidades a serem disponibilizadas à venda, mas também considera o estoque total de imóveis disponíveis no mercado; 
 Elevada heterogeneidade dos produtos. Pode ser compreendida ao percebemos a existência de diferentes tipos de habitação tendo como características elementos relacionados à sua estrutura física ou mesmo fatores situacionais como localização; 
Imobilidade do produto final faz com que não seja possível transferir entre diferentes regiões superávits que compensem déficits em outros locais; 
Demanda varia conforme localização, ou seja, dependendo das necessidades e condições sociais do individuo o perfil da demanda apresentada se modifica. 
Gastos com habitação consomem significativa parcela da renda do indivíduo, independente do seu nível social;
Elevados montantes de investimentos e prazo de retorno são necessário para o lançamento de novas habitações; Por tratar-se de um bem insubstituível, toda família carece de buscar no mercado o bem que esteja de acordo com suas características e possibilidades. 
Tabela 1: Produção Imobiliária de Belém/Jun.2015
5.4 Demanda individual 
Conforme Mankiw (2010) o conceito de demanda é definido como a quantidade de bem ou serviço que o consumidor almeja adquirir em certo período. Sendo sua variação dependente de fatores como preço do bem/serviço, renda do consumidor, preferência do consumidor, disponibilidade de crédito, etc. Uma vez mantidas constantes as demais variáveis, Pindyck e Rubinfeld (2010) apontam ser possível chegar à curva de demanda individual, na qual encontramos a função que relaciona a quantidade de um bem que esse consumidor deseja adquirir e o preço do respectivo bem ou serviço.
5.5 Demanda de mercado
Quanto à demanda de mercado, podemos entender como um somatório da cesta de demandas individuais, considerando as quantidades alternativas onde esse bem é procurado em um determinado espaço de tempo. Salvatore (1978) traz então que a demanda de mercado de determinado item é dependente de todos os elementos que definem o comportamento da demanda individual e número de compradores existentes no mercado.
5.6 Demanda por imóveis e o déficit habitacional brasileiro 
A habitação reflete e molda as tendências sociais, influenciando as oportunidades individuais e o bem-estar social, daí também o seu interesse para a sociologia e psicologia. (OLIVEIRA, 2011, p. 23) 
Nos últimos anos houve grande ascensão na demanda por imóveis em todo o Brasil. Marcos Lopes, presidente da Lopes Imobiliária, em entrevista a revista de negócios Exame, acessada no mês de setembro de 2012, aponta que a queda dos juros e a melhora nas condições de financiamento favorecem a demanda. Em artigo divulgado nesse mesmo ano, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) aponta a possibilidade de ter havido uma mudança na estrutura de preferência dos agentes, atribuindo mais valor a essa espécie de mercadoriae elevando a demanda como consequência.
Nos anos 70, segundo Bolaffi (1977), um dos maiores desejos da classe média brasileira era adquirir um imóvel passando a não pagar mais aluguel. Hoje o mesmo desejo continua presente em grande parte da população. Em pesquisa realizada nas cidades de Recife e São Paulo, em todas as classes sociais a vontade de adquirir a casa própria foi apontada como primeira necessidade em um cenário suposto, onde sua renda mensal houvesse duplicado de valor. 
Há ainda a necessidade de compreender a problemática do déficit habitacional brasileiro. “O déficit habitacional é a medida das carências de moradia de uma determinada sociedade.” (Déficit Habitacional, 2006, p. 2). Segundo Castelo e Garcia (2006) “O déficit habitacional é uma fotografia que mostra o excesso de população que necessita de habitações. Ou seja, é o excedente entre a demanda e oferta de um bem de caráter social”. 
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (2007) apontou que em 2006 a carência de moradias no Brasil atingiu a marca de 8,0 milhões de unidades habitacionais, representando um déficit relativo de 14,6%. Esse déficit de acordo com a FGV pode ser dividido em dois componentes: 
• Inadequação: é composta pelos domicílios improvisados, pelas moradias rústicas, pelas moradias em favelas e pelos cortiços. 
• Coabitação: corresponde a medida indireta de adensamento domiciliar, a qual se refere ao número de casas em que havia mais de uma família habitando. 
O maior componente do déficit seria a coabitação responsável por 55% das necessidades de moradias. Mas a inadequação seria o maior problema a ser resolvido por estar diretamente relacionado com o nível de renda.
Mediante esse cenário Ferreira (2001) afirma que a variação da demanda depende de vários fatores, entre eles: o preço da habitação, os preços dos bens substitutos, a renda dos compradores, as características das habitações, o gosto ou preferência dos compradores, as taxas de crescimento ou declínio da população, as dificuldades ou facilidades de acesso ao crédito, as taxas de juros dos financiamentos, os preços dos bens relacionados à habitação, as expectativas dos consumidores com relação a futuros aumentos de preços, mudanças nas características da população, preço do solo, o valor dos aluguéis, programas públicos governamentais. 
5.7 A oferta habitacional
Em geral, pouca atenção é dispensada à oferta de habitações, pois devido à hipótese de concorrência na produção e de oferta extremamente elástica, a quantidade produzida, pelo menos no longo prazo, seria determinada basicamente através da demanda. (LUCENA, 1981). Matos (2001) escreve que a oferta habitacional representa a combinação de um conjunto de entradas: facilidades físicas (materiais), capital, terrenos e trabalho (incluindo a capacidade empreendedora das empresas de construção), ou seja, um conjunto de fatores de produção que permitem a atividade produtiva destas empresas. 
Lucena (1981) aponta como determinantes de curto prazo as condições de financiamento à produção e a evolução de seus custos construtivos. Enfatiza ainda a importância que as condições de crédito desempenham para a oferta no setor devido aos elevados prazos de maturação dos investimentos. O mesmo autor ainda destaca o papel de três agentes básicos no suprimento da oferta: 
• A iniciativa estatal, responsável por prover as localizações de serviços de infraestrutura básica, de lazer e de acesso às diversas áreas de um município;
 • A iniciativa privada, que prove os elementos físicos do imóvel, além de conduzir os mecanismos de compra e venda;
 • A natureza, o qual determina as características naturalistas de cada localidade. 
Com isso, Lucena (1981, p.32) aponta que “O comportamento desses agentes assim como a forma pela qual eles se inter-relacionam e que determinará o comportamento da oferta de serviços de habitação”. Dessa forma, faz-se necessário conhecer o comportamento desses agentes a fim de entender o funcionamento do mecanismo de oferta imobiliária.
Maclennan (1982) fala sobre oferta habitacional dividindo-a em três componentes principais: novas construções, vendas do estoque existente e interações entre elas. Adverte ainda que as escolhas e as oportunidades são basicamente determinadas dentro de uma oferta restrita no mercado imobiliário local. No mercado imobiliário, podemos acompanhar seu nível de oferta acompanhando o ritmo de novos lançamentos realizados pelas empresas do setor, bem como o estoque de unidades disponíveis no mercado.
Tabela 2: Areas Regularizadas pelo CREA/PA para Projetos de Construção Civil
6. DETERMINANTE DO PREÇO
Na Indústria da construção civil é necessária uma série de matérias primas, mãos de obra e serviços para colocar os projetos em prática, dai a ligação econômica desta indústria em relação aos demais serviços a sua volta. Consumidor de diversas matérias primas e de outros setores de serviços, inclusive de mão de obra, consumindo também maquinário e combustível, ele fomenta todo o mercado da economia a sua volta.
Com o consumo e variação no valor dos impostos e tributos sobre a matéria prima, mão de obra, bens e serviços que incidem diretamente na indústria da construção civil, tem-se um impacto direto no valor do m² imobiliário.
A incidência destes valores no m² disponível no mercado varia de acordo com o indicador econômico INCC (índice Nacional de Custo da Construção) este índice mede a evolução dos custos de construções habitacionais nas sete principais capitais de estados do país.
Com o surgimento de novas técnicas construtivas, novos produtos e especialidade de mão de obra o INCC teve que incorporar em sua composição uma série de novos materiais, equipamentos, serviços e especialidades ao longo do tempo, demonstrando as variações dos custos na indústria. 
O INCC é um índice de estatística continua e periodicidade mensal sendo calculado entre o primeiro e o ultimo dia de cada mês.
Existe também o CUB (Custo Unitário Básico da construção - CUB/m²) é um indicador de custos no setor da construção calculado e divulgados pelos Sinduscons estaduais e regido pela Lei Federal 4.591. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) o CUB Brasil é uma média ponderada dos indicadores de alguns dos principais estados do País.
	Com base nos valores do CUB entre 2010 e 2015 é possível observar as variações dos custos ao longo de cinco anos.
Gráfico 2: Custo Unitário Básico da construção Fonte: http://www.sindusconpa.org.br/site/cub
Gráfico 3: PIB do Brasil x PIB da Construção
Gráfico 4: Variação Anual do PIB
Tabela 3: Consumo de Energia Elétrica da Construção Civil em Belém/PA.
Gráfico 5: Demostrativo do Consumo de Energia na Construção Civil de Belém no mês de Julho.
Link relacionado: http://www.sindusconpa.org.br/site/cub.php
7. A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL/ CLASSIFICAÇÃO
7.1 Delimitação e Interfaces da Área
 
A área de Construção Civil abrange todas as atividades de produção de obras. Estão incluídas nesta área as atividades referentes às funções planejamento e projeto, execução e manutenção e restauração de obras em diferentes segmentos, tais como edifícios, estradas, portos, aeroportos, canais de navegação, túneis, instalações prediais, obras de saneamento, de fundações e de terra em geral, estando excluídas as atividades relacionadas às operações, tais como a operação e o gerenciamento de sistemas de transportes, a operação de estações de tratamento de água, de barragens, etc.
O técnico da área de Construção Civil atua, assim, no planejamento e projeto, na execução e na manutenção de obras. Na fase de planejamento e projeto, o técnico atua no levantamento de informações cadastrais, técnicas e de custos, que irão subsidiar a elaboração do projeto ou compor o seu estudo de viabilidade. Ainda nesta fase, o técnico desenvolve os projetos arquitetônicos e de instalações, dando a eles a forma gráfica adequada e detalhando as informações necessárias à execução da obra. Também aqui estão incluídas as atividadesde planejamento da obra, tais como composição de custos e orçamentos, processos licitatórios e licenciamento de obras. Na fase de execução, o técnico implanta e gerencia o canteiro de obras, fazendo a locação da obra, executando instalações provisórias, assegurando o fluxo de insumos para o andamento da obra, contratando trabalhadores, desenvolvendo treinamentos, fiscalizando a execução dos serviços, implantando programas de qualidade e apropriando custos. 
Para executar as obras, o técnico atua em equipe e segue os projetos desenvolvidos na fase anterior. Na fase de manutenção e restauração de obras, o técnico atua na execução de restaurações arquitetônicas e estruturais, reforço de estruturas e reformas em geral. Também nesta fase estão incluídas as atividades de manutenção preventiva de obras. Nesta, o técnico tem competências similares às da fase de execução, porém com tecnologias bastante distintas. 
A área de Construção Civil tem interfaces com diversas outras áreas profissionais. Além da nítida interface com a área de Gestão, claramente presente nas atividades de gerenciamento da execução e da manutenção de obras, devem ser ressaltadas as relações com as áreas de Transportes, Geomática, Mineração, Química, Meio Ambiente, Agropecuária, Artes, Design, Saúde, Informática e Comércio. É possível, mesmo, que, em alguns casos, possam ser desenhados currículos que contenham células comuns de desenvolvimento de competências requisitadas por mais de uma dessas áreas. 
A interface da Construção Civil com a Agropecuária se dá, por exemplo, no que se refere ao extrativismo da madeira, quanto à especificação de seus tipos, às suas propriedades físicas e mecânicas, às técnicas de beneficiamento, conservação e estocagem, à resistência ao ataque de térmitas e fungos, etc. Cabem, ainda, lembrar a interação entre essas duas áreas no que se refere ao paisagismo, pois projetos deste segmento e de obras civis se requisitam mutuamente. A formação de profissionais da área de Comércio, inseridos no contexto de materiais para obras civis e, mesmo, no de comercialização de imóveis, exige competências que implicam o conhecimento da tecnologia desses produtos e de suas condições de utilização.
Dessa forma, o profissional requerido reúne, de um lado, competências inerentes ao processo de venda e, de outro, aquelas envolvidas na definição das especificações de produtos que satisfaçam o cliente. A interface entre as áreas de Construção Civil e de Transportes se evidencia na interdependência entre planejamento, desenho, construção e manutenção das vias e o gerenciamento do tráfego. A saúde e segurança do trabalhador é uma exigência de todas as atividades profissionais, ganhando especial relevo na área de Construção Civil, na qual existem condições de trabalho comumente perigosas, insalubres e/ou penosas. Daí a direta relação com a área de Saúde. Obras de grande extensão, como estradas, barragens e canais, têm impacto direto sobre o meio ambiente. Além disso, a construção civil consome muitos produtos, cujo uso agride diretamente a natureza. Entre eles, podem-se citar a madeira, os produtos cerâmicos, o cimento, a energia e outros. Não se pode deixar de citar, também, que a manutenção de obras é uma fonte de muitos rejeitos, como os resíduos de cimento, cal, cerâmica, asfalto, rochas, etc. A disposição destes resíduos causa grande impacto no ambiente. Por tudo isto, a área de Construção Civil deve ter uma forte interação com a de Meio Ambiente. Esta interface pode sugerir, por exemplo, a formação de técnicos em construção de aterros sanitários com aproveitamento de rejeitos da construção civil. A produção de materiais de construção depende, em grande parte, da Química. Para melhor desempenhar suas funções, técnicos da área de Construção Civil procuram, até com frequência, uma formação complementar em tecnologia dos materiais. 
O crescimento do emprego de polímeros na construção civil demanda profissionais que atuem nessa interface. Esta interação está presente, também, na produção de cimento, aço, cerâmica, vidro, elastômeros e tintas. A Informática é uma área que tem interface com todas as áreas profissionais. Na Construção Civil, esta interface está caracterizada no uso e desenvolvimento de ferramentas de projeto e de gestão de processos. A interface com a área de Artes se dá, fortemente, na função de manutenção e restauração, 10 onde obras de valor histórico e artístico exigem conhecimentos de história da arte e de técnicas que são de uso corrente, por exemplo, entre pintores e escultores. Além disso, de modo geral, a criação de projetos de construção civil envolve uma visão estética, o que determina sua relação também com a área de Design, particularmente com o segmento de decoração de ambientes. A Geomática interage com a área de Construção Civil no posicionamento e no anteprojeto de grandes obras, como barragens, estradas, canais, etc.
A utilização de bancos de dados georreferenciados possibilita a prevenção e o controle de riscos ambientais, definindo as obras necessárias e as formas de execução destas. A interação da Construção Civil com a área de Telecomunicações ocorre na definição do projeto de instalações, possibilitando a definição de posicionamentos em consonância com o projeto elétrico, de modo a não interferir nos sinais que circulam através da rede. A utilização de conhecimentos em Telecomunicações, especialmente quanto às especificidades de ductos, cabos e conectores, definirão as obras necessárias e as formas de execução. Por fim, existe, também, uma interface da área de Construção Civil com a de Mineração. Esta interface se dá pela definição e pelo controle dos produtos de interesse para a construção civil, tais como areias, pedras, argilas, terras e outros produtos minerais.
Não se pode deixar de lembrar que é preciso levar em conta a interação com a Educação Básica, da qual devem vir competências primordiais, entre tantas outras as de ler e interpretar, redigir textos, calcular, assim como as bases científicas necessárias à construção das competências técnicas.
7.2 Processo de Produção
O processo produtivo de uma área profissional pode ser sistematizado a partir da natureza das atividades que comumente o caracterizam. Com base nesse critério, na produção da área de Construção Civil podem ser distinguidas três funções: 
1. Planejamento e Projeto 
2. Execução 
3. Manutenção 
A função Planejamento e Projeto englobam as atividades ligadas ao diagnóstico, ao anteprojeto, ao desenvolvimento dos projetos técnicos e de viabilidade econômica e ao planejamento da obra como um todo. Essa função envolve três subfunções:
 - Elaboração de estudos de viabilidade técnico-econômica de empreendimentos, de laudos avaliatórios, de plantas de valores genéricos e pareceres técnicos. 
- Elaboração de projetos técnicos. 
- Elaboração de planejamento de obras. 
A clara distinção entre estas subfunções é percebida no mercado especializado e setorizado. 
A função Execução abrange a dimensão do fazer. Nesta, a obra é transferida do papel para a realidade. Executar a obra envolve inúmeros processos técnicos e de controle da produção e produtividade. Os sistemas construtivos a serem empregados variam segundo as características do projeto e do local onde a obra é realizada. Também esta função se divide em três subfunções: 
- Instalação e gerenciamento de canteiros de obras. 
- Execução de obras. 
- Controle de processos. 
A função Manutenção e Restauração está afeta às obras de recuperação estrutural e arquitetônica, ao reforço de estruturas, às reformas e às obras de manutenção propriamente ditas. Esta se cerca de sistemas construtivos muito específicos, que diferem daqueles empregados na execução de obras. Suas subfunções são basicamente as mesmas da função anterior:
- Instalação e gerenciamento de canteiros de obras.
- Execução de obras de manutenção e restauração. 
- Controle de processos. 
Características da construção civil 357 Estrutura do setor A análise da cadeia produtiva da construção civilprecisa levar em consideração as especificidades desse setor. Vergna (2007) lembra que o setor difere dos demais, dado que seus outputs são projetos únicos e há uma significativa complexidade de relacionamentos ao longo da cadeia produtiva. A Figura mostra um esquema geral da cadeia produtiva da construção civil, que se divide em duas – edificações e construção pesada –, ambas tendo o setor de materiais de construção como início de seu processo produtivo (elo a montante das cadeias). Os demais elos a montante e a jusante ou são prestadores de serviços (subcontratados) ou comerciantes e distribuidores. 
Figura 5: Segmentação geral da cadeia de construção civil
Fonte:http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3110.pdf
Figura 6: Organograma de Mercado/Promoção/Produção
Fonte:http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3110.pdf
Gráfico 6: Distribuição dos empreendimentos registrados por tipologia.
 Fonte:http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3110.pdf
CONCLUSÃO
Esse setor da construção possui características tão específicas e tem sido alvo de recentes pesquisas quanto a sua atualização e qualidade de seu produto final. Portanto, não é mais aceitável que as empresas que nele atuam sejam administradas da mesma maneira de trinta anos passados, quando vivia-se um período de estagnação sobretudo na área de pesquisa.
E também outro índice significativo é o encadeamento, ou seja o efeito multiplicador do setor sobre outros setores da economia. A cadeia da construção civil ocupa o quatro o lugar no ranking da economia nacional, quanto a este efeito.
O setor da Construção Civil também é um forte gerador de empregos tanto formais como informais, com a crise o setor também sente um queda na produção, mas consegue se manter devido a grande necessidade e demanda que é continua.
SUGESTÃO DE PESQUISA
Algumas sugestões são importantes para solidificar e tornar conhecida a metodologia desenvolvida.
Seria Interessante se fazer uma comparação da indústria da construção civil no Brasil com a indústria da construção civil internacional e apontar deficiências e/ou qualidades. Ocorrem hoje no país várias ações de desenvolvimento regional.
Um novo trabalho poderia demonstrar quais outros setores industriais estão ligados e/ou dependentes da Indústria da construção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set3110.pdf - 18.-0.2012
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/constciv.pdf /- 18.-0.2012
http://www.convibra.org/upload/paper/adm/adm_3211.pdf/ - 18.-0.2012
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http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/05/preco-medio-da-gasolina-pode-variar-7-4 - 14.09.2015
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http://www.sindusconpa.org.br/site/cub.php - 15.09.2015
http://www.cbicdados.com.br/menu/custo-da-construcao/cub-medio-brasil-custo-unitario-basico-de-construcao-por-m2 - 15.09.2015
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto: Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655: Preparo, controle e recebimento de concreto. Rio de Janeiro, 1992.
BONIN, L.C.; et al. Manual de referência técnica para estruturas de concreto armado convencionais. Sinduscon/RS: Programa de qualidade e produtividade na construção civil/RS, 1993.
http://www.cimentoitambe.com.br/canteiro-de-obras-organizado-ajuda-construcao-a-ficar-ate-8-mais-barata/ - 15.09.2015

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