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7-Ciclo cardíaco VMZ (Cópia em conflito de Odonto Upe 2015.2 2015-09-17)

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CICLO CARDÍACO
Disciplina de Fisiologia
Profª Virgínia Zaia
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Propriedades funcionais do coração
 Cronotrópica/Automatismo: NSA origina os impulsos determinantes da contração.
 Dromotrópica/Condutibilidade: impulsos gerados são conduzidos para todo o músculo cardíaco.
 Batmotrópica/Excitabilidade: capacidade de responder aos estímulos naturais e aos estímulos externos. É uma propriedade que varia nas diferentes fases do ciclo cardíaco.
 Ionotrópica/Contratilidade: o coração responde aos estímulos contraindo-se.
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Ciclo cardíaco
 Período que compreende o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte.
 Em cada ciclo os átrios e os ventrículos se contraem e se relaxam, alternadamente, impulsionando o sangue das áreas de maior pressão para as áreas de menor pressão.
 Em um adulto sadio e em repouso (FC = 75 bpm), o ciclo cardíaco tem uma duração média de 0,8 s. Didaticamente ele é dividido em: 
 a) sístole → contração.
 b) diástole → relaxamento. 
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No ciclo cardíaco os eventos elétricos sempre precedem os eventos mecânicos.
 
 
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O ECG É O REGISTRO DA VOLTAGEM GERADA PELO CORAÇÃO, NA
SUPERFÍCIE DO CORPO, DURANTE CADA 
BATIMENTO.
O DESENHO AO LADO MOSTRA A CORRELAÇÃO ENTRE A DESPOLARIZAÇÃO (COR LILÁS) E A DESPOLARIZAÇÃO (COR BEGE) NO CORAÇÃO E NO ECG.
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Fases do ciclo cardíaco: 
 Sístole atrial → onda P no ECG.
 - despolarização do NSA e propagação do 
 PA pelas fibras internodais até o NAV.
 - aumento da pressão intra-atrial e posterior 
 contração atrial.
 - válvulas AV abertas → 80% do
 enchimento ventricular ocorre antes da
 sístole atrial.
 - ocorre durante o último terço do diástole
 ventricular para que o enchimento dos
 ventrículos se complete (20%).
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A curva de pressão atrial pode apresentar três variações distintas:
 - onda a: ↑ da pressão atrial à medida 
 que ocorre a despolarização → contração 
 atrial.
 AD: ↑ 4 a 6 mmHg; AE: ↑ 7 a 8 mmHg
 - onda c: ligeiro ↑ da pressão atrial que ocorre
 no início da sístole ventricular. Deve-se ao
 aumento da pressão intra-ventricular e fecha-
 mento das válvulas AV.
 - onda v: ocorre ao final da sístole ventricular
 e resulta do fluxo contínuo de sangue para
 dentro dos átrios, enquanto as válvulas AV 
 não se abrem.
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 Sístole ventricular → complexo QRS no ECG.
a) Período de contração isovolumétrica:
 - propagação do P.A: NAV → feixe de His → 
 fibras de Purkinje → ápice cardíaco.
 - a pressão intraventricular ↑ e excede a intra-
 atrial → fechamento das válvulas AV (onda c).
b) Período expulsivo:
 b.1) Fase de ejeção máxima:
 - pressão intraventricular aproxima-se do
 seu valor máximo. 
 - força contrátil do músculo elevada.
 - válvulas semilunares abrem-se.
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 b.2) Fase de ejeção reduzida:
 - ↓ a força de contração cardíaca.
 - ↓ a pressão intra-ventricular.
 - o sangue deixa o coração lentamente →
 fluxo torna-se praticamente estacionário.
 - repolarização ventricular → onda T.
 Diástole → período de relaxamento
 a) Protodiástole: 
 - saída completa do sangue dos ventrículos
 - ↓ pressão intraventricular. 
 - válvulas aórtica e pulmonar fecham-se.
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 b) Fase de relaxamento isovolumétrico:
 - válvulas aórticas permanecem fechadas.
 - ↓ rápida na pressão intra-ventricular. 
 c) Fase de enchimento:
 c.1) rápido:
 - pressão intra-ventricular < que a intra-
 atrial → abertura das válvulas AV.
 - ↑influxo de sangue para o interior dos
 ventrículos.
 - ↑ da complacência do m. ventricular→
 desenvolvimento de força retrógrada 
 → retardo no enchimento.
 c.2) lento ou diástase: fase final 
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INÍCIO
DIASTOLE: AMBOS OS CONJUNTOS 
DE CÂMARAS ESTÃO RELAXADOS, 
ENCHIMENTO VENTRICULAR PASSIVO.
A SÍSTOLE ATRIAL FORÇA
UMA QUANTIDADE DE
SANGUE ADICIONAL PARA
DENTRO DOS VENTRÍCULOS.
A QUANTIDADE MÁXIMA DE SANGUE
NOS VENTRÍCULOS OCORRE NO 
FINAL DO RELAXAMENTO 
VENTRICULAR ~135 ml = VDF.
RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO:
QUEDA DA PRESSÃO
INTRAVENTRICULAR:
FECHAMENTO DAS VALVAS 
SEMILUNARES.
VOLUME SISTÓLICO FINAL =
QUANTIDADE MÍNIMA DE
SANGUE NOS VENTRÍCULOS
~ 65 ml = VSF.
CONTRAÇÃO
 ISOVOLUMÉTRICA: 
 VALVAS AV SE FECHAM.
EJEÇÃO VENTRICULAR:
AUMENTO DA PRESSÃO
INTRAVENTRICULAR
ULTRAPASSA A PRESSÃO
DAS ARTÉRIAS: ABERTURA 
DASVALVAS SEMILUNARES.
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DIAGRAMA
DE WIGGERS:
CORRELACIONA
ECG, SONS 
CARDÍACOS, 
MUDANÇAS DE
PRESSÃO E 
VOLUME DO 
SANGUE NO LADO ESQUERDO DO CORAÇÃO E NA ARTÉRIA AORTA.
a
c
v
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BULHAS CARDÍACAS
Focos de auscultação – não correspondem à projeção anatômica das válvulas, mas às zonas onde se ausculta com maior freqüência os ruídos
FOCO PULMONAR – 20. espaço intercostal esquerdo
FOCO AÓRTICO – 20. Espaço intercostal direito 
FOCO MITRAL - 50. Espaço intercostal c/ linha M clavicular (ápice)
FOCO TRICÚSPIDE – apêndice xifóide do esterno 
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1º som (65 Hz)
 - fechamento das válvulas AV → marca o início
 da sístole ventricular.
 - desenvolvimento simultâneo com o complexo
 QRS.
 - expressa a turbulência no fluxo sanguíneo
 ejetado e as vibrações produzidas pelas
 contrações das fibras cardíacas. 
 - é pouco marcado, suave, longo.
2º som (55 Hz)
 - fechamento das válvulas aórtica e pulmonar
 - ocorre pouco depois da onda T.
 - frequência mais elevada.
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3º som:
- desenvolve-se 0,1 a 0,2 seg após o 2º ruído.
- deve-se ao fluxo turbulento de sangue dentro
 dos ventrículos.
 é um som grave, de baixa intensidade e 
 audível em indivíduos jovens.
4º ruído:
- não é audível em indivíduos adultos normais.
- ocorre na contração atrial máxima.
- evidencia rigidez ventricular (hipertrofia ou 
 isquemia ventricular).
 
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REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO
	O coração tem a surpreendente capacidade de ajustar sua função para atender às necessidades variáveis do organismo
Em repouso → o coração bombeia cerca de 4 a 6 litros de sangue por minuto;
Exercício: coração pode aumentar seu volume em até 7 vezes.
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Regulação intrínseca: Mecanismo de Frank-Starling.
Capacidade intrínseca do coração para se adaptar aos volumes variáveis de sangue que chega até ele.
Quanto maior for a distensão do miocárdio durante o enchimento, maior a força de contração e maior a quantidade de sangue bombeada para a aorta;
“Dentro dos limites fisiológicos o coração bombeia todo o sangue que chega a ele, não permitindo o represamento excessivo de sangue nas veias.” → torna equivalentes os débitos dos dois ventrículos.
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Controle pelo SNA.
Inervação abundante do coração pelos ramos simpáticos e ramos parassimpáticos.
Estimulação simpática:
 a) quanto intensa  a FC: 70 → 180-200 bpm.
 b)  a força de contração e conseqüentemente o 
 volume sistólico e a pressão de ejeção.
 c) a inibição do SNS pode ser usada para ↓ o bombeamento cardíaco em grau moderado.
Normalmente o SNS mantém descargas excitatórias que mantém o bombeamento cerca 30% acima do que ocorreria sem estimulação simpática.
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Controle pelo SNA.
Estimulação Parassimpática ou Vagal
 a) Se intensa pode interromper os batimentos cardíacos por alguns segundos.
 O coração “escapa” com FC de 20 a 40 bpm.
A estimulação parassimpática
pode também reduzir a força de contração em ± 20 a 30%;
Como as fibras vagais estão situadas principalmente nos átrios, isto explica seu maior efeito na redução da FC do que na força de contração cardíaca;
Diminuição da FC e diminuição da força de contração podem resultar em redução do bombeamento ventricular em 50% ou mais.
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Ah! Essas aulas de Fisiologia fazem meu coração bater mais rápido e mais lento ao mesmo tempo...
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