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1,2,3,4,5,... * CICLO CARDÍACO Disciplina de Fisiologia Profª Virgínia Zaia 1,2,3,4,5,... * Propriedades funcionais do coração Cronotrópica/Automatismo: NSA origina os impulsos determinantes da contração. Dromotrópica/Condutibilidade: impulsos gerados são conduzidos para todo o músculo cardíaco. Batmotrópica/Excitabilidade: capacidade de responder aos estímulos naturais e aos estímulos externos. É uma propriedade que varia nas diferentes fases do ciclo cardíaco. Ionotrópica/Contratilidade: o coração responde aos estímulos contraindo-se. 1,2,3,4,5,... * Ciclo cardíaco Período que compreende o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte. Em cada ciclo os átrios e os ventrículos se contraem e se relaxam, alternadamente, impulsionando o sangue das áreas de maior pressão para as áreas de menor pressão. Em um adulto sadio e em repouso (FC = 75 bpm), o ciclo cardíaco tem uma duração média de 0,8 s. Didaticamente ele é dividido em: a) sístole → contração. b) diástole → relaxamento. 1,2,3,4,5,... * No ciclo cardíaco os eventos elétricos sempre precedem os eventos mecânicos. 1,2,3,4,5,... * O ECG É O REGISTRO DA VOLTAGEM GERADA PELO CORAÇÃO, NA SUPERFÍCIE DO CORPO, DURANTE CADA BATIMENTO. O DESENHO AO LADO MOSTRA A CORRELAÇÃO ENTRE A DESPOLARIZAÇÃO (COR LILÁS) E A DESPOLARIZAÇÃO (COR BEGE) NO CORAÇÃO E NO ECG. 1,2,3,4,5,... * Fases do ciclo cardíaco: Sístole atrial → onda P no ECG. - despolarização do NSA e propagação do PA pelas fibras internodais até o NAV. - aumento da pressão intra-atrial e posterior contração atrial. - válvulas AV abertas → 80% do enchimento ventricular ocorre antes da sístole atrial. - ocorre durante o último terço do diástole ventricular para que o enchimento dos ventrículos se complete (20%). 1,2,3,4,5,... * A curva de pressão atrial pode apresentar três variações distintas: - onda a: ↑ da pressão atrial à medida que ocorre a despolarização → contração atrial. AD: ↑ 4 a 6 mmHg; AE: ↑ 7 a 8 mmHg - onda c: ligeiro ↑ da pressão atrial que ocorre no início da sístole ventricular. Deve-se ao aumento da pressão intra-ventricular e fecha- mento das válvulas AV. - onda v: ocorre ao final da sístole ventricular e resulta do fluxo contínuo de sangue para dentro dos átrios, enquanto as válvulas AV não se abrem. 1,2,3,4,5,... * Sístole ventricular → complexo QRS no ECG. a) Período de contração isovolumétrica: - propagação do P.A: NAV → feixe de His → fibras de Purkinje → ápice cardíaco. - a pressão intraventricular ↑ e excede a intra- atrial → fechamento das válvulas AV (onda c). b) Período expulsivo: b.1) Fase de ejeção máxima: - pressão intraventricular aproxima-se do seu valor máximo. - força contrátil do músculo elevada. - válvulas semilunares abrem-se. 1,2,3,4,5,... * b.2) Fase de ejeção reduzida: - ↓ a força de contração cardíaca. - ↓ a pressão intra-ventricular. - o sangue deixa o coração lentamente → fluxo torna-se praticamente estacionário. - repolarização ventricular → onda T. Diástole → período de relaxamento a) Protodiástole: - saída completa do sangue dos ventrículos - ↓ pressão intraventricular. - válvulas aórtica e pulmonar fecham-se. 1,2,3,4,5,... * b) Fase de relaxamento isovolumétrico: - válvulas aórticas permanecem fechadas. - ↓ rápida na pressão intra-ventricular. c) Fase de enchimento: c.1) rápido: - pressão intra-ventricular < que a intra- atrial → abertura das válvulas AV. - ↑influxo de sangue para o interior dos ventrículos. - ↑ da complacência do m. ventricular→ desenvolvimento de força retrógrada → retardo no enchimento. c.2) lento ou diástase: fase final 1,2,3,4,5,... * INÍCIO DIASTOLE: AMBOS OS CONJUNTOS DE CÂMARAS ESTÃO RELAXADOS, ENCHIMENTO VENTRICULAR PASSIVO. A SÍSTOLE ATRIAL FORÇA UMA QUANTIDADE DE SANGUE ADICIONAL PARA DENTRO DOS VENTRÍCULOS. A QUANTIDADE MÁXIMA DE SANGUE NOS VENTRÍCULOS OCORRE NO FINAL DO RELAXAMENTO VENTRICULAR ~135 ml = VDF. RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO: QUEDA DA PRESSÃO INTRAVENTRICULAR: FECHAMENTO DAS VALVAS SEMILUNARES. VOLUME SISTÓLICO FINAL = QUANTIDADE MÍNIMA DE SANGUE NOS VENTRÍCULOS ~ 65 ml = VSF. CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA: VALVAS AV SE FECHAM. EJEÇÃO VENTRICULAR: AUMENTO DA PRESSÃO INTRAVENTRICULAR ULTRAPASSA A PRESSÃO DAS ARTÉRIAS: ABERTURA DASVALVAS SEMILUNARES. 1,2,3,4,5,... * DIAGRAMA DE WIGGERS: CORRELACIONA ECG, SONS CARDÍACOS, MUDANÇAS DE PRESSÃO E VOLUME DO SANGUE NO LADO ESQUERDO DO CORAÇÃO E NA ARTÉRIA AORTA. a c v 1,2,3,4,5,... * BULHAS CARDÍACAS Focos de auscultação – não correspondem à projeção anatômica das válvulas, mas às zonas onde se ausculta com maior freqüência os ruídos FOCO PULMONAR – 20. espaço intercostal esquerdo FOCO AÓRTICO – 20. Espaço intercostal direito FOCO MITRAL - 50. Espaço intercostal c/ linha M clavicular (ápice) FOCO TRICÚSPIDE – apêndice xifóide do esterno 1,2,3,4,5,... * 1º som (65 Hz) - fechamento das válvulas AV → marca o início da sístole ventricular. - desenvolvimento simultâneo com o complexo QRS. - expressa a turbulência no fluxo sanguíneo ejetado e as vibrações produzidas pelas contrações das fibras cardíacas. - é pouco marcado, suave, longo. 2º som (55 Hz) - fechamento das válvulas aórtica e pulmonar - ocorre pouco depois da onda T. - frequência mais elevada. 1,2,3,4,5,... * 3º som: - desenvolve-se 0,1 a 0,2 seg após o 2º ruído. - deve-se ao fluxo turbulento de sangue dentro dos ventrículos. é um som grave, de baixa intensidade e audível em indivíduos jovens. 4º ruído: - não é audível em indivíduos adultos normais. - ocorre na contração atrial máxima. - evidencia rigidez ventricular (hipertrofia ou isquemia ventricular). 1,2,3,4,5,... * REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO O coração tem a surpreendente capacidade de ajustar sua função para atender às necessidades variáveis do organismo Em repouso → o coração bombeia cerca de 4 a 6 litros de sangue por minuto; Exercício: coração pode aumentar seu volume em até 7 vezes. 1,2,3,4,5,... * Regulação intrínseca: Mecanismo de Frank-Starling. Capacidade intrínseca do coração para se adaptar aos volumes variáveis de sangue que chega até ele. Quanto maior for a distensão do miocárdio durante o enchimento, maior a força de contração e maior a quantidade de sangue bombeada para a aorta; “Dentro dos limites fisiológicos o coração bombeia todo o sangue que chega a ele, não permitindo o represamento excessivo de sangue nas veias.” → torna equivalentes os débitos dos dois ventrículos. 1,2,3,4,5,... * Controle pelo SNA. Inervação abundante do coração pelos ramos simpáticos e ramos parassimpáticos. Estimulação simpática: a) quanto intensa a FC: 70 → 180-200 bpm. b) a força de contração e conseqüentemente o volume sistólico e a pressão de ejeção. c) a inibição do SNS pode ser usada para ↓ o bombeamento cardíaco em grau moderado. Normalmente o SNS mantém descargas excitatórias que mantém o bombeamento cerca 30% acima do que ocorreria sem estimulação simpática. 1,2,3,4,5,... * Controle pelo SNA. Estimulação Parassimpática ou Vagal a) Se intensa pode interromper os batimentos cardíacos por alguns segundos. O coração “escapa” com FC de 20 a 40 bpm. A estimulação parassimpática pode também reduzir a força de contração em ± 20 a 30%; Como as fibras vagais estão situadas principalmente nos átrios, isto explica seu maior efeito na redução da FC do que na força de contração cardíaca; Diminuição da FC e diminuição da força de contração podem resultar em redução do bombeamento ventricular em 50% ou mais. 1,2,3,4,5,... * Ah! Essas aulas de Fisiologia fazem meu coração bater mais rápido e mais lento ao mesmo tempo... * * * * * * * * * * * * * *
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