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Aula 2 - Pancreopatias

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Prévia do material em texto

PANCREATITES 
Pâncreas 
• É uma glândula alongada, achatada 
que fica sobre o abdômen superior, 
atrás do estômago. 
 
Pâncreas 
• Produz 2 a 2,5 litros/dia de secreção 
de enzimas digestivas e bicarbonato; 
 
• Estimulado por presença de ácidos, 
ácidos graxos e aminoácidos no 
duodeno; 
Pâncreas 
• Função endócrina 
 
 
• Função exócrina 
 
Pâncreas 
• Função endócrina 
(Ilhotas de Langerhans) 
 
• As células pancreáticas fabricam 
GLUCAGON, INSULINA, e 
SOMATOSTATINA para absorção na 
corrente sanguínea  para 
regulação da homeostase da 
GLICOSE. 
 
 
 
 
Pâncreas 
• Função exócrina 
(Células acinares e ductais) 
 
• Produção de suco pancreático que será 
excretado no ID. 
• Finalidade: neutralizar a acidez do 
ácido clorídrico presente no quimo, 
propiciando um meio adequado para 
ação de enzimas pancreáticas e 
duodenais. 
Pâncreas 
• Função exócrina (Células acinares e 
ductais) 
 
 
• Regulação estimulada: acetilcolina, 
colecistocinina e secretina 
 
 
 
 
 
Pâncreas 
• Secreta as enzimas: tripsina, 
quimiotripsnina, aminopeptidases, 
elastases, amilase, lipase, fosfolipase 
e nucleases  Função exócrina. 
 
• Secreta hormônios: somatostatina, 
insulina e glucagon  Função 
endócrina. 
 
Pâncreas 
• Fatores que influenciam as secreções 
pancreáticas durante uma refeição  
3 fases: 
1) Fase cefálica 
2) Fase gástrica 
3) Fase intestinal 
Pâncreas 
• 1) Fase cefálica: mediada pelo nervo 
vago (visão, odor, paladar) secreção 
de bicarbonato e enzimas 
 
• 2) Fase gástrica: distensão gástrica 
 
• 3) Fase intestinal: liberação da 
colecistocinina 
Pancreatites 
Pancreatite aguda 
 
Pancreatite crônica 
Pancreatites 
• Inflamação do pâncreas caracterizada 
por edema, exsudato celular e 
necrose de gordura. 
 
• Doença pode variar de moderada e 
autolimitante a grave com autodigestão, 
necrose e hemorragia do tecido 
pancreático; 
Pancreatites 
• Inflamação  decorrente de uma 
autodigestão promovida pela ativação 
das enzimas no interior do pâncreas, 
levando a comprometimento na 
absorção de nutrientes e acentuada 
perda de líquido. 
Pancreatites 
• Manifesta-se de duas formas: 
 Aguda: lesões reversíveis 
 Crônica: lesões irreversíveis e progressivas 
 
• Prognóstico: 
Associada a doença do 
trato biliar (bom) e 
a alcoolismo (ruim). 
 
 
 
Quadro clínico 
• Dor contínua ou intermitente de intensidade 
variada chegando a dor abdominal superior 
grave, irradiando para as costas; 
• Sintomas pioram com a ingestão de 
alimentos; 
• Náuseas e vômitos; 
• Distensão abdominal; 
• Esteatorréia e má absorção; 
• Hipotensão, oligúria e dispnéia em casos 
mais graves. 
1. PANCREATITE AGUDA 
• Não apresenta mecanismos fisiopatológicos 
esclarecidos. 
• Caracterizada pela ativação de enzimas 
digestivas na célular acinar, provocando 
lesão. 
• Ocorre liberação de mediadores inflamatórios 
(citocinas), com o desenvolvimento do 
processo inflamatório. 
1. PANCREATITE AGUDA 
Etiologia 
• Metabólica (alcoolismo, hipertrigliceridemia, 
hiperparatireoidismo, obesidade...) 
• Doenças do trato biliar (litíase biliar...) 
• Traumática (abdominais e pós-operatórios de 
cirurgias abdominais) 
• Infecciosa (caxumba, hepatite B, febre tifóide...) 
• Medicamentosa (Corticoesteróides, tetraciclinas...) 
• Tóxica (chumbo, histamina...) 
• Idiopática 
• Outras (úlcera péptica...) 
1. PANCREATITE AGUDA 
Sinais e sintomas 
 
• Dor e distensão abdominal 
• Náuseas e vômitos 
• Timpanismo 
• Íleo paralítico 
• Má absorção 
• Desnutrição 
• Entre outros 
 
 
1. PANCREATITE AGUDA 
Classificação 
 
• Pancreatite Aguda leve (edematosa) 
 
• Pancreatite Aguda Grave (necrosante) 
1. PANCREATITE AGUDA 
Classificação 
 
• Pancreatite Aguda leve: associada com edema 
discreto, elevações do nível sérico das enzimas 
(amilase), com quadro de dor e vômitos, 
apresentando relativamente baixa mortalidade. 
• 
• Dietoterapia: jejum alimentar, com hidratação até o 
alívio dos sintomas  dieta líquidia hipolipídica, 
com progessiva evolução da consistência. 
1. PANCREATITE AGUDA 
Classificação 
 
• Pancreatite aguda grave: forma necrótica e 
hemorrágica, associada com falência de órgãos e/ou 
complicações locais: necrose (infecção), pseudocisto 
ou abcessos. Pacientes hipermetabólicos. 
 
• Dietoterapia: manter repouso pancreático com jejum 
via oral (evitar a fase gástrica da estimulação 
pancreática), e em decorrência do hipermetabolismo 
procurar preservar o EN. Início dentro de 24 a 48 
horas após as medidas iniciais de tratamento. 
2. PANCREATITE AGUDA 
TERAPIA NUTRICIONAL – P. LEVE E MODERADA 
 
PASSOS CONDUTA 
1º passo – 2 a 5 dias Jejum 
• Tratar a causa da pancreatite 
• Reposição de líquidos e eletrólitos EV 
• Analgésicos 
 
2º passo – 3 a 7 dias 
 
Dieta para realimentação 
• Rica em CHO 
• Moderada em PTN e em gordura 
3º passo Dieta Normal 
2. PANCREATITE AGUDA 
RECOMENDAÇÕES NA P. AGUDA GRAVE 
 
SUBSTRATO QUANTIDADE 
Energia ~ 25 a 35kcal/kg/dia* 
Proteína 1,2 a 1,5g/kg/dia 
 
Carboidratos 
 
3 a 6g/kg/dia de acordo com a glicose 
sanguínea (objetivo <120mg/dL) 
Lipídios Até 2g/kg de acordo com os triglicerídeos 
sanguíneos (objetivo <177 a 265mg/dL) 
* A superestimação deve ser evitada e, especialmente em obesos a oferta 
deve ser, se possível, medida pelo GER (calorimetria indireta). 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
• Lesões inflamatórias irreversíveis e 
progressivas do pâncreas que levam à 
fibrose, destruição do parênquima 
exócrino e, às vezes, endócrino 
(desenvolvimento de diabetes por 
insuficiência na produção de insulina). 
 
• Associada ao consumo de bebidas 
alcoólicas. 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
Sinais e sintomas 
 
• Dor abdominal. 
• Anorexia 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Diarréia (esteatorréia) 
• Desnutrição progressiva 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
• Também é denominada de pancreatite 
aguda recorrente. 
 
• As principais formas são as calcificadas 
e as obstrutivas. 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
• Calcificante – 98,6% 
A calcificação independente da etiologia causa estreitamento dos 
ductos formando cistos de retenção e insuficiência pancreática. 
• Obstrutiva – 0,3% 
Ocorre devido à obstrução do ducto pancreático principal ou um dos 
seus maiores ramos por uma anomalia congênita, fibrose ou tumor. 
• Outras – 1% 
 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
Terapia Nutricional 
 
• A restrição de lipídios (< 20% das 
calorias totais) - TCM 
• Dieta para diabetes em caso de 
hiperglicemia. 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
Terapia Nutricional 
 
 
Característica Recomendação 
Valor Energético Total GEB x FI (1,3 a 1,5) 
(Considerar o grau de hipermetabolismo) 
Proteínas 1,5 a 2,5 g\kg\dia 
É indicada a suplementação com 
glutamina devido o hipermetabolismo 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
Terapia Nutricional 
 
 
Característica Recomendação 
Escolha da via de 
administração e 
considerações 
Parenteral 
Deve ser formulada para atender às 
necessidades nutricionais . Soluções 
lipídicas podem prover 25 a 30% das 
calorias não protéicas. Os lipídios 
promovem pouca estimulação ao pâncreas 
quando administrados via endovenosa. 
Em pacientes com hiperlipemiatipo I e IV: 
devem –se usar soluções lipídicas com 
cautela. Acompanhar os TG séricos pois 
pode haver hipertrigliceridemia. 
2. PANCREATITE CRÔNICA 
Terapia Nutricional 
 
 
Característica Recomendação 
Escolha da via de 
administração e 
considerações 
Enteral 
Quando se opta por essa via, a posição da 
sonda deve ser jejunal (após o ângulo de 
Treitz) e a fórmula precisa ser elementar 
para diminuir a estimulação pancreática. 
Adaptado de HERRMANN & FUHRMAN, 1997.

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