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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
GUARABIRA,AGOSTO DE 2013.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
TRABALHO PARA COMPOSIÇÃO
DA SEGUNDA NOTA DA CADEIRA
 DE FUNDAMENTOS DA ECONOMIA
COM O TEMA:
 “CRISE DE 1930 E SUAS IMPLICAÇÕES NA ECONOMIA BRASILEIRA”
ALUNA: IASMYN P. A. MIRANDA DA SILVA
TURMA: 2013.1 – TARDE
Prof.: MÁRCIO JOSÉ ALVES DE SOUSA
GUARABIRA, AGOSTO DE 2013.
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho busca elucidar a respeito da crise econômica ocorrida nos Estados Unidos da América nos anos de 1929 até 1933, conhecido como “crash da bolsa de New York” e como este abalo – também da economia mundial – veio a se intensificar e modificar a vida do cidadão brasileiro.
	Trazer como eclodiu o fato, quais suas implicações e o que foi feito para que se estabilizasse ou como o governo e a população conseguiram lhe dar com a crise e chegar até os tempos atuais onde problemas como inflação e alta abusivas dos preços não são temas recorrentes para o povo. 
ECLOSÃO DA CRISE
	Ocorrida em meados do início do século passado a segunda maior crise econômica mundial deu-se por volta dos anos 1929 com a queda da bolsa de New York, onde o mundo havia acabado de sair da primeira guerra mundial e os Estados Unidos encontrava-se como país mais rico e poderoso do mundo, devido a seu desenvolvimento de indústrias automobilísticas e o trabalho no manuseio do aço era seu ponto forte de crescimento.
	Tais empresas em ascensão de ímpeto viram suas ações começarem a despencar absurdamente e os americanos (e quais quer outras nacionalidades) que compraram suas ações viram seu investimento minguar e seu dinheiro – por vezes fonte de lucro – se perder. Com esta queda então começaram os desempregos, pois com o receio de investir o empresário se vê sem matéria prima, ou até sem ter no que investir o provocando a fazer corte de pessoal aumentando o nível de desemprego deixando a situação financeira e até de convivência do país em níveis de extrema tensão.
	Um momento triste consolidado com a crise de 29 era a queda absurda no preço dos bens; há um H.Q (Histórias em Quadrinhos) criado por Neil Gaiman onde conta a história de um dos sete perpétuos conhecidos como Morpheus ou Sandman na qual ele mostra uma placa, numa rua qualquer dos Estados Unidos na qual um terno completo era vendido a $0,30 centavos, e, no entanto não era comprado pelas pessoas não terem se quer este valor.
	Como os E.U.A eram a “gangorra” que levava para cima o capitalismo mundial, com sua quebra, outros países influenciados por este e que dependiam de suas produções para se desenvolver passaram a sofrer os desastres que estavam colocando para baixo o “American way of life”. Ironicamente, para o Brasil a crise de 29 veio a calhar afinal de contas, pois, necessitados de produtos industrializados ao invés de se lamentar e buscar soluções que não solucionavam anda a indústria brasileira viu neste momento uma oportunidade para se consolidar.
	Nesta época o que reinava ainda nas terras tupiniquins era a produção e distribuição do café, nesta época ocorreram determinantes históricos como a “política do café-com-leite” bem conhecido, mas assunto o qual não será elucidado aqui. Era uma fonte de economia crescente que mesmo com a ameaça da crise não parava de crescer e de desenvolver, por vezes tendo sua produção tão aumentada que fazia com que o governo desenvolvesse projetos para diminuir seu estoque.
	Quando a crise explodiu e saiu do mundo norte-americano, porém, a agricultura cafeeira tomou a sua parte do choque – que já atingia o mundo – e o governo brasileiro percebeu-se sem ouro algum, e apesar das medidas de voltar a usar das estratégias antigas de escambo, por exemplo, não foi suficiente para manter a vida dos grandes produtores de café transformando-os – tal como ocorria na América do norte – de milionários a pobres da noite para o dia. 
	
INDÚSTRIA BRASILEIRA COM A CRISE DE 1929
Muito embora o aumento de produção requeira o aumento do maquinário e consequentemente depende da exportação de tais produtos a indústria brasileira via-se com as máquinas que já possuíam ter muitas de suas funções obsoletas e até inutilizadas, coisas as quais sendo estrategicamente realocadas fariam as funções que as máquinas novas desenvolveriam sem precisar gastar nada mais com isto.
Nesta época, apesar de demonstrar um nível estável da economia no Brasil, seu maquinário mesmo com funções realocadas não era suficiente, pois os setores que produziam os bens de produção não eram desenvolvidos adequadamente no país. Daí o uso do termo “industrialização restringida” que foi denominada por João Manuel Cardoso de Mello por “bases técnicas e financeiras da acumulação são insuficientes para que se implante, num golpe, o núcleo fundamental da indústria de bens de produção, que permitiria à capacidade produtiva crescer adiante da demanda, autodeterminando o processo de desenvolvimento industrial”
O estrago foi tanto que certo dia foi aceso uma fogueira, não em comemoração às festividades juninas, mas a mando do então presidente Getúlio Vargas para torrar todo o café que havia sido produzido e não tinha conseguido ser exportado. Tal fogueira havia sido tão vasta que o cheiro proeminente de tal queima perpassava as fronteiras do estado, cheiro este que só era impedido por causa de uma proximidade com a água que a região possuía.
Devido a este fracasso foi percebido nessa época um grande aumento do êxodo rural, especialmente no estado de São Paulo, onde o desemprego ao atingir o campo fez as pessoas ali migrarem a fim de não definharem de fome nem na miséria. A moeda nacional se desvalorizada a níveis alarmantes uma vez que o Brasil dependia muito da cota internacional, fazendo com que o governo aumentasse a emissão de moeda aumentando o grande monstro econômico: a inflação.
Este fracasso do café juntamente com políticas econômicas internas ineficazes fez com que o setor secundário da produção ganhasse espaço e meio de utilização no país. Apoiado nas ideias de Roosevelt dos Estados Unidos, que andava ao passo de sair da crise – com o plano do New Deal –o presidente Vargas abriu área para as indústrias promovendo a criação das estatais entre tais a Vale do Rio Doce, por exemplo, que fora privatizada à apenas 16 anos. A política de Vargas ganhou raízes e se perpetuou até mesmo durante o governo Militar no país, que não só manteve as ideias de Vargas como as expandiu criando mais empresas e alavancando o país, modernizando-o para a “nova onda” do momento.
Assim, o Brasil foi se mantendo estável até quando percebeu que havia superado a crise alarmante e poderia se dizer como economia aceitável para os padrões da época. Hoje, porém, ainda podemos perceber o reflexo desta crise, mas não de má visão e sim dos progressos e avanços que preponderaram na política brasileira; Hoje as siderúrgicas e fábricas de automóveis somente conheceu o mercado e vastidão do território brasileiro devido à crise. Como disse anteriormente, apesar dos outros países terem quase chegado a “falir” o Brasil viu nisto uma oportunidade de crescimento e assim o fez.
CONCLUSÃO
Com ajuda da nossa visão história percebemos o quão astuto e decisivo foi a ação do governo brasileiro para passar pela crise de 29, podendo-se dizer que graças ao fechamento dos portos para exportação o Brasil teve que “colocar a mão na massa” e usar aquilo que já tinha para não mais depender dos produtos internacionais, levando-nos a um estado de maior independência desde a declaração de Dom Pedro II nas margens do rio Ipiranga.
REFERÊNCIAS
• A Crise de 1929 - Col. L&pm Pocket Encyplopaedia, GAZIER , BERNARD, L&PM
• 1929 - A Crise que Mudou o Mundo, Brener, Jayme , Ática
http://historiablog.wordpress.com/2009/01/03/a-crise-de-1929-e-o-brasil/
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/crisede29.htm
http://tiagoxavier.com.br/44
http://www.vermelho.org.br/autores-e-ideias/noticia.php?id_secao=297&id_noticia=170692
http://www.infoescola.com/historia/crise-de-1929-grande-depressao/http://fichasmarra.wordpress.com/2010/12/08/faq-crise-de-1930-e-o-avanco-da-industrializacao-brasileira/
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