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2
Fisioterapia – Cinesioterapia: classificação dos exercícios terapêuticos
CINESIOTERAPIA: CLASSIFICAÇÃO DOS 
EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS
 
HISTÓRIA
Os primeiros estudos a cerca da utilização dos exercícios terapêuticos são datados 
desde a Grécia e Roma antiga. Com o início do período industrial, patologias 
relacionadas às atividades laborais começaram a surgir, além de outras epidemias 
e doenças. A partir disto, surgiu à necessidade da implantação de tecnologias 
que objetivassem a melhoria da saúde, predominava uma concepção de saúde 
voltada para a assistência curativa, recuperativa e reabilitadora. Porém foi a 
partir da 1ª Guerra Mundial que houve um aumento acentuado da utilização do 
exercício terapêutico para a reabilitação de pacientes, devido ao grande número de 
incapacitados durante e após os combates. O campo de atuação da cinesioterapia 
foi instituído, favorecendo o crescimento da fisioterapia desde então.
CINESIOTERAPIA
A cinesioterapia é o uso do movimento ou exercício como forma de tratamento, 
baseados nos conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica para seu 
desenvolvimento. É considerado um elemento central na maioria dos planos 
de assistência da fisioterapia, complementado por outras intervenções, com a 
finalidade de aprimorar a função e reduzir a incapacidade. 
Sua principal finalidade é a manutenção ou desenvolvimento do movimento livre 
para a sua função, e tem como efeitos principais a melhora da força, resistência à 
fadiga, coordenação motora, mobilidade e flexibilidade.
3
Fisioterapia – Cinesioterapia: classificação dos exercícios terapêuticos
CLASSIFICAÇÃO
Passivos
Compreendem os meios e as formas em que o terapeuta realiza o movimento 
sem a ajuda do paciente, este, “participa” passivamente. Isto é, o movimento é 
executado quer manualmente por outro indivíduo, quer através de aparelhagens 
especiais, que imitam os movimentos fisiológicos ou realizam-se manipulações de 
diferentes segmentos ou tecidos, com o auxílio de diversas metodologias.
Ativos
Na cinesioterapia ativa, o paciente realiza o movimento, sem auxilio total do 
terapeuta. Caracteriza-se pela participação ativa e consciente do paciente, que 
executa voluntariamente os movimentos. O exercício ativo se divide em três tipos: 
• Ativo assistido: este é realizado pelo paciente que recebe assistência parcial 
do terapeuta;
• Ativo livre: realizado pelo paciente com ou sem a ação da força da gravidade; 
• Ativo resistido: o movimento é realizado contra a resistência manual, mecânica 
ou fluida
4
Fisioterapia – Cinesioterapia: classificação dos exercícios terapêuticos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A indicação da cinesioterapia é bastante criteriosa, necessita de avaliação 
fisioterapêutica individualizada a fim de traçar objetivos e estratégias de acordo 
com a necessidade de cada paciente. Além disso, faz-se necessário realizar 
reavaliações frequentes, visando a atualização junto a progressão do paciente e 
em consequencia da necessidade de correções ao programa inicial até atingir o 
potencial esperado.
A modalidade, frequência e duração do tratamento cinesioterapêutico são 
determinadas frente à história clínica e exame físico do paciente.
REFÊRENCIAS
HALL, C. BRODY, LT. Exercícios Terapêuticos em busca da função. São Paulo: 
Manole, 2001
Guimarães LS, Cruz MC. Exercícios terapêuticos: a cinesioterapia como importante 
recurso da fisioterapia. Lato & Sensu. 2003; 4(1): 3-5. 
KISNER, C. COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. 
São Paulo: Manole, 2009. 
2
Fisioterapia – Mecanoterapia
CINESIOTERAPIA 
MECANOTERAPIA
 
1. INTRODUÇÃO
A mecanoterapia é um conjunto de técnicas e exercícios que são executados por 
meio de equipamentos de forma ativo-resistida com aplicação de forças externas 
mecânicas.
Dentre os objetivos da mecanoterapia, podemos mencionar a restauração, 
promoção e/ou desenvolvimento de:
Mecanoterapia
Força muscular
Flexibilidade
Coordenação motora
Mobilidade
Objetiva restaurar, 
promover ou desenvolver
 
3
Fisioterapia – Mecanoterapia
2. EQUIPAMENTOS
A seguir, exploraremos os principais equipamentos utilizados na prática 
fisioterapêutica.
a. Pesos livres (halteres e tornozeleiras)
Figura 1. Pesos livres (halteres e tornozeleiras)
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-855589093-tornozeleira-
residencial-2-kg-halteres-de-2-kg-par-_JM (acesso 18/07/19).
Consistem em equipamentos de baixo custo, fácil utilização, manejo e transporte, 
sendo comumente utilizados, principalmente em atendimentos domiciliares e 
hospitalares.
As vantagens terapêuticas consistem na utilização para treinamento e reabilitação 
de força, resistência e potência muscular, podendo também ser utilizados em 
exercícios para ganho de coordenação motora, equilíbrio e controle motor.
Dentre as desvantagens, podemos citar o maior risco de lesões por quedas dos 
pesos, bem como a necessidade de estabilização externa nas fases iniciais do 
tratamento (maior demanda de disparos neurais para o aprendizado do exercício).
4
Fisioterapia – Mecanoterapia
b. Máquinas com pesos
Figura 2. Máquina com pesos.
Fonte: https://www.hifi-tower.co.uk/index.php?lang=1&&redirected=1 (acesso em 
18/07/19).
Os objetivos dos exercícios realizados em máquinas de pesos podem ser similares 
aos pesos livres.
Dentre as vantagens, podemos citar: maior segurança para realização dos 
exercícios, maior estabilidade articular (muitos equipamentos apresentam 
mecanismos de estabilização articular), fácil monitoramento do progresso do 
paciente, dentre outros.
As desvantagens, por sua vez, referem-se ao alto custo desses equipamentos, 
bem como a necessidade, muitas vezes, de profissionais treinados para que a 
utilização das máquinas se faça de forma correta.
5
Fisioterapia – Mecanoterapia
c. Faixas e tubos elásticos
Figura 3. Tubos elásticos.
Fonte: https://pt.aliexpress.com/item/1Pc-Fitness-Resistance-Bands-
Resistance-Rope-Exerciese-Tubes-Elastic-Exercise-Bands-For-Yoga-Pilates-
Workout/32573920181.html (acesso em 18/07/19).
São materiais elásticos para a resistência, de graduações e espessuras diferentes, 
impondo aos músculos em contração maior resistência quanto mais espesso for o 
material, sendo utilizados, principalmente, para exercícios resistidos. Além disso, 
são materiais de baixo custo em relação a máquinas de peso.
d. Barra de Ling ou Espaldar
A Barra de Ling ou Espaldar é empregado para realização de exercícios de 
correção postural, alongamento do tronco, membros superiores e inferiores e 
para fortalecimento dos músculos superiores, sendo indicado para pacientes com 
sequelas osteoligamentares da coluna vertebral, quadril, joelho e tornozelo, como 
também para a cintura escapular e cotovelo. Tem sido descrita também para 
auxiliar no treinamento da passagem da sedestação (posição sentado) para a 
posição ortostática (posição vertical).
6
Fisioterapia – Mecanoterapia
Figura 4. Barra de Ling ou Espaldar
Fonte: https://www.fisiofernandes.com.br/espaldar-barra-de-ling-sem-
regulagem/p (acesso em 19/07/19).
e. Bastão
O bastão é um equipamento de baixo custo, simples manuseio e bastante versátil 
para a aplicação em ambientes hospitalares, ambulatoriais e domiciliares. Seu 
uso é indicado, principalmente, em exercícios de ganho de mobilidade de membros 
superiores.
f. Barra paralela e Escada com rampa
A barra paralela e a escada com rampa são equipamentos vistos principalmente 
em ambulatórios, tendo o objetivo de contribuir em treinos de transferência de 
peso, equilíbrio e marcha. São comumente utilizadas em condutas de pacientes 
neurológicos e amputados (treino de marcha com prótese ou órtese).
7
Fisioterapia – Mecanoterapia
g. Bola suíça
Figura 5. Bola suíça.
Fonte: https://www.shopfisio.com.br/bola-suica-95cm-verde-p1059699 (acesso 
em 19/07/19).
A bola suíça – também chamada de bola de Pilates, gymball ou fit ball -, é um 
recurso bastante interessante na prática fisioterapêutica, uma vez que pode ser 
utilizada para:• Exercícios de fortalecimento (exemplo: exercícios do método Pilates);
• Transferência de peso;
• Controle motor;
• Exercícios aeróbicos;
• Exercícios de equilíbrio;
• Exercícios para ganho de mobilidade articular;
• Etc.
h. Exercitadores de mãos e dedos
Os exercitadores de mãos e dedos são bastante diversos, sendo o mais comum deles 
a minibola. Esses equipamentos podem auxiliar no ganho de força de preensão 
palmar ou de extensão de dedos, bem como auxiliar no ganho de amplitude de 
movimento articular.
8
Fisioterapia – Mecanoterapia
i. Mesa de Bonet
Figura 6. Mesa de Bonet.
Fonte: https://www.fisiofernandes.com.br/aparelho-bonnet-duplo/p (acesso em 
19/07/19).
Trata-se de aparelho para promover exercícios resistidos para a musculatura dos 
membros inferiores, permitindo trabalhar a flexão e extensão do joelho, sendo a 
carga variável de acordo com o paciente.
j. Mesa de Kanavel
A mesa de Kanavel é composta por exercitador de dedos, prono-supinador e rolo 
de punho. Através deste aparelho, podem-se trabalhar os movimentos de flexo-
extensão de dedos e punho, acompanhados de adução, abdução e oponência do 
polegar.
9
Fisioterapia – Mecanoterapia
Figura 7. Mesa de Kanavel
Fonte: http://www.concursoefisioterapia.com/2013/06/fortalecimento-muscular-
e-mecanoterapia.html (acesso em 19/07/19).
k. Sistema de Polias
São sistemas capazes de alterar o sentido dos vetores de força, nos quais podem 
ser acopladas resistências externas, de modo a trabalhar amplitude de movimento 
e fortalecimento dos membros superiores e/ou inferiores.
l. Tábuas proprioceptivas
Utilizadas para treinos proprioceptivos e de equilíbrios, a exemplo do balancim, das 
tábuas de alongamento para o tríceps sural, discos proprioceptivos, giroplanos, 
dentre outros.
m. Tábua de exercício inversão e eversão
As tábuas de inversão e eversão auxiliam no processo de reabilitação dos 
tornozelos e na mobilidade dos pés, sendo um importante recurso proprioceptivo 
para correção dessas estruturas. 
Em condutas que utilizem tais equipamentos, podem ser associadas outras tarefas, 
tornando o treinamento ainda mais efetivo e funcional.
10
Fisioterapia – Mecanoterapia
n. Exercitador de tornozelo e pé
Figura 8. Exercitador de tornozelo e pé.
Fonte: https://www.centermedical.com.br/exercitador-de-pe-e-tornozelo-carci/p 
(acesso em 19/07/19).
O exercitador de tornozelo e pé é um equipamento com formato similar a uma 
sandália, permitindo movimentos resistidos de plantiflexão e dorsiflexão. 
o. Escada de dedos
A escada de dedos é um equipamento fixo na parede, sendo pouco utilizado 
nas clínicas atualmente. Sua principal finalidade é proporcionar exercícios de 
mobilidade para dedos e ombro.
11
Fisioterapia – Mecanoterapia
REFERÊNCIAS
1. CARCI. Website: https://blog.carcioficial.com.br/mecanoterapia/ (acesso em 
19/07/19);
2. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen; BORSTAD, John. Therapeutic exercise: 
Foundations and techniques. Fa Davis, 2017.
 
2
Fisioterapia – Amplitude De Movimento (ADM) e Flexibilidade
AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ADM) E 
FLEXIBILIDADE
 
 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
 
Amplitude de movimento (ADM) é o termo utilizado para descrever o grau de 
amplitude que uma articulação consegue atingir durante o movimento.
Uma determinada articulação pode se apresentar normal, hiper ou hipomóvel, 
sendo essa mobilidade dependente de diversos fatores, tais como:
• Músculo: pacientes com contraturas musculares, espasticidade e compensações 
tendem a apresentar menor ADM nas articulações envolvidas. Por outro lado, 
pacientes hipotônicos tendem a apresentar hipermobilidade articular, com altos 
graus de ADM;
• Articulação: alterações anatômicas, fraturas, consolidações viciosas, dentre 
outros, podem promover bloqueios articulares importantes, reduzindo a ADM;
• Cápsula articular: desordens como contraturas capsulares, capsulites adesivas 
e bursites podem promover adesão das facetas articulares e/ou dor, reduzindo 
a ADM;
• Ligamento: indivíduos com frouxidão ligamentar tendem a apresentar maiores 
graus de ADM; 
• Vasos e nervos: a resistência dessas estruturas contribuem para a promoção 
de força em uma articulação e, consequentemente, a produção de ADM;
• Fáscia: são estruturas de tecido conjuntivo que, quando apresentam adesões, 
são capazes de restringir a ADM.
3
Fisioterapia – Amplitude De Movimento (ADM) e Flexibilidade
Fatores que afetam a ADM:
FLEXIBILIDADE
 
Por flexibilidade, entendemos ser a capacidade de a estrutura muscular se estender, 
sem danos ou lesões e com ampla movimentação articular. 
 Associadamente a esse conceito, temos também o de excursão funcional, 
que nada mais é que a amplitude muscular.
TIPOS DE EXERCÍCIOS PARA ADM
 
Os exercícios para ganhos funcionais de ADM podem ser subdivididos em três 
tipos:
1. Exercício de ADM ativo: movimento de um segmento dentro da ADM livre, 
produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação;
2. Exercício de ADM passivo: movimento de um segmento dentro da ADM livre, 
sendo produzido inteiramente por uma força externa (gravidade, aparelho, 
fisioterapeuta, ou até mesmo pela própria pessoa);
4
Fisioterapia – Amplitude De Movimento (ADM) e Flexibilidade
3. Exercício de ADM ativo-assistido: movimento ativo no qual uma força externa 
oferece auxílio quando os músculos primários precisam de ajuda para completar 
o movimento.
INDICAÇÕES E OBJETIVOS
1. Exercício passivo
• Indicado em condições em que o paciente não é capaz ou não está autorizado 
a movimentar ativamente um ou mais segmentos do corpo. É indicado, 
principalmente, para o controle da dor e em quadros de inflamação aguda;
Os exercícios passivos apresentam os seguintes objetivos:
• Diminuir as complicações da imobilização;
• Reduzir risco para a formação de contraturas;
• Manter a mobilidade articular, bem como do tecido conjuntivo, elasticidade do 
músculo e percepção do movimento;
• Favorecer a circulação local, nutrição da cartilagem e processo de cicatrização 
após lesão ou cirurgia;
• Diminuir quadro álgico.
2. Exercícios de ADM ativo e ativo assistido
• Indicados em condições de saúde-doença nas quais o paciente tenha 
capacidade de contrair os músculos ativamente e mover um segmento. Além 
disso, pode também ser utilizados em paciente com incapacidade de mover 
uma articulação por toda a sua ADM.
Essas modalidades de exercícios apresentam os seguintes objetivos:
• Manter a elasticidade fisiológica e contratilidade muscular;
5
Fisioterapia – Amplitude De Movimento (ADM) e Flexibilidade
• Fornecer feedback sensorial e integridade dos tecidos;
• Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos;
• Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais.
Vale salientar, ainda, que a ADM ativa dos membros superiores, inferiores, bem 
como caminhadas próximas ao leito são atividades toleradas como exercícios 
iniciais após infarto do miocárdio, cirurgia de revascularização do miocárdio e 
angioplastia coronariana.
LIMITAÇÕES DOS EXERCÍCIOS DE MOBILIDADE (EXERCÍCIOS DE ADM)
• Não previnem atrofia
• Não aumenta força
• Não aumenta resistência à 
fadiga
Exercícios 
passivos
• Não promovem 
fortalecimento muscularExercícios 
ativos e ativos-
assistidos
 
PRECAUÇÕES
 
Antes de que sejam realizados esses exercícios, devemos levar em consideração 
as seguintes precauções:
a. Avaliação fisioterapêutica;
b. Observação da condição clínica-funcional do paciente;
c. Respeito ao processo inflamatório e cicatricial do paciente;
d. Realização de exercício de ADM contínuo e precoce – para evitar os efeitos 
deletérios do imobilismo -, dentro de uma ADM que não cause dor.
6
Fisioterapia – Amplitude De Movimento (ADM) e Flexibilidade
REFERÊNCIAS
DELIBERATO, Paulo César Porto. Exercícios terapêuticos: guia teórico para 
estudantes e profissionais. Manole, 2007.
JERRE, George et al. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. Jornal 
Brasileiro de Pneumologia, v. 33, p. 142-150, 2007.
KISNER,Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e 
técnicas. In: Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2009. p. 1000-
1000.
2
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
EXERCÍCIO RESISTIDO (ER)
 
 
Define-se como resistido, os exercícios estáticos ou 
dinâmicos, cujas contrações voluntárias sejam realizadas 
contra alguma resistência externa, ou seja, contra uma força 
que se opõe ao movimento. Tal oposição pode ser oferecida 
por meio da própria massa corporal, por pesos livres, 
resistência manual ou por equipamentos como aparelhos 
e elásticos. Atualmente os ER fazem parte de uma de 
gama de programas de condicionamento físico, visando à 
prevenção e/ou reabilitação de diferentes populações. A principal vantagem deste 
método é o adequado controle de todas as variáveis do movimento sendo estas: 
posição e postura; velocidade de execução; amplitude do movimento; volume e 
intensidade, realizado com segurança cardiovascular.
O treinamento resistido oferece uma série de benefícios, entre estes, melhora 
da composição corporal, flexibilidade, resistência cardiovascular, da agilidade, 
do equilíbrio, além do fomento ao enriquecimento do desempenho muscular, de 
modo a favorecer a aptidão física e a qualidade de vida por facilitar a execução de 
diversas atividades cotidianas.
 
TIPOS DE CONTRAÇÕES MUSCULARES
As contrações musculares esqueléticas podem ser classificadas em: isocinéticas, 
estáticas, ou isotônicas. As contrações isotônicas podem ser subdividas ainda em: 
contração concêntrica e contração excêntrica. 
3
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
http://rogeriomachadoblog.com.br/rogers-academia-tecnica-ponto-zero-para-maior-contracao-e-hipertrofia-muscular/ Acessado em: 29/08/2019
Dinâmicas 
ou Isotônicas
Concêntrica Excêntrica
IsocinéticaEstática
Isométrica
CONCÊNTRICA: Ocorrem a partir de uma tensão muscular suficiente para superar 
uma resistência, de modo que o músculo ou grupo muscular se encurte e mova um 
segmento a despeito de uma dada resistência. Durante as ações concêntricas, os 
filamentos de actina são tracionados e aproximados, aumentando a sobreposição 
aos filamentos de miosina.
EXCÊNTRICA: As contrações excêntricas são caracterizadas pelo aumento do 
comprimento dos sarcômeros durante a contração muscular (alongamento das 
fibras), observa-se o afastamento das inserções enquanto gera tensão. 
ISOMÉTRICA: A tensão desenvolvida pelo músculo é igual à resistência que ele 
tem de vencer; consequentemente, o ângulo articular mantém-se essencialmente 
inalterado. Esse tipo de ação muscular ocorre quando se pretende exercer força 
contra uma resistência estática.
ISOCINÉTICA: Contração muscular voluntária máxima durante movimento angular 
constante. A velocidade do movimento é pré-selecionada, constante e mantida 
por um mecanismo controlador. 
4
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
OBJETIVOS
• Favorecer a hipertrofia
• Desenvolver/aumentar potência muscular
• Desenvolver/aumentar resistência muscular
• Otimizar o desempenho e performance muscular
• Prevenir lesões
• Promover tratamento, reabilitação e recuperação funcional
• Reduzir percepção dolorosa
• Melhorar o desempenho motor
• Melhorar a funcionalidade
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO POR EXERCÍCIOS RESISTIDOS
• Princípio da Individualidade biológica
Os fatores ditos genéticos, acrescidos das vivências do cotidiano fazem com 
que os indivíduos apresentem diferenças físicas, antropométricas, bioquímicas, 
fisiológicas e funcionais e, desta forma, não respondam exatamente da mesma 
maneira a uma mesma carga de treinamento, pois não existem indivíduos 
exatamente iguais. Dito isto, o código genético favorável interfere diretamente no 
resultado, e precisa ser considerado.
• Princípio da Sobrecarga
Para que o desempenho muscular melhore, é necessária a aplicação de uma 
carga que exceda a capacidade metabólica do músculo, de modo que este seja 
desafiado a trabalhar em um nível acima do que estava acostumado, pois se 
a demanda permanecer constante após a adaptação, o desempenho pode ser 
mantido, mas não aumentado. O aumento da carga de treinamento que acarreta 
uma adaptação no músculo é designado como sobrecarga. A resposta inicial da 
sobrecarga é a fadiga, seguida da adaptação a carga, o que possibilita ao corpo 
compensar e atingir um nível mais alto de aptidão.
5
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
• Princípio da Especificidade
Os efeitos adaptativos do treinamento, como a melhora da força, da potência e da 
resistência à fadiga, são altamente específicos para os métodos de treinamento 
empregado. 
A carga deve ser específica do individuo e da atividade para qual ele está treinando. 
Em outras palavras, os exercícios incorporados em um programa devem simular a 
função que se espera melhorar
• Princípio da Continuidade 
Para o desenvolvimento das capacidades físicas é necessário persistência no 
treinamento por um período ideal.
• Princípio da Reversibilidade
As mudanças adaptativas nos sistemas corporais em resposta a um programa 
de exercícios são transitórios, a menos que os progressos sejam empregados 
continuamente nas atividades. O destreinamento ou descondicionamento é 
iniciado após um período de interrupção nos exercícios e continua até ser perdido 
totalmente.
PRECAUÇÕES
A fim de evitar lesões ou prejuízos funcionais, o profissional deve considerar 
várias precauções ao elaborar um programa de treinamento, sempre salientando 
a importância da avaliação qualificada e da instrução detalhada. É fundamental 
que os profissionais tracem objetivos claros e específicos de modo a atender a 
necessidade do paciente, adeque o exercício a faixa etária e condição do paciente, 
aumente gradualmente a intensidade do exercício realizado durante o período 
de treinamento, sempre monitorado por um profissional capacitado, e por fim 
realize exercícios de aquecimento, para que os músculos estejam mais aptos ao 
exercício, bem como exercícios de resfriamento, com redução gradual dos esforços 
permitindo uma eliminação segura de metabólitos.
6
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
Contraindicações 
São as mesmas de qualquer outra atividade física. Dentre as principais podemos 
citar: insuficiência coronariana instável, insuficiência cardíaca instável, arritmia 
não controlada, infarto agudo do miocárdio recente, pressão arterial acima de 
180/110 mmHg, miocardiopatia hipertrófica grave, doença pulmonar obstrutiva 
crônica grave, tromboflebite aguda, alterações metabólicas graves, infecções 
agudas, artrite aguda e gravidez complicada.
ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO RESISTIDO
Para que ocorram as adaptações morfológicas e funcionais desejadas, é necessário 
que o organismo seja submetido com regularidade a sobrecargas bem dosadas e 
progressivas. Sobrecarga é uma situação de solicitação funcional acima dos níveis 
habituais de homeostase em repouso. Toda sobrecarga pode ser entendida como 
uma agressão ao organismo, e o principal incentivo a ativação de mecanismos 
adaptativos, mantendo assim, a homeostase agudamente, com intuito de melhorar 
a função solicitada cronicamente. 
As adaptações crônicas podem ocorrer em vários sistemas. No sistema nervoso 
podemos citar um maior recrutamento de unidades motoras devido a adaptações 
neurais. No sistema muscular: aumento da atividade enzimática no músculo para 
maior produção energética, maior concentração em repouso intramuscular de 
fosfocreatina, ATP e glicogênio, aumento na secção transversa do músculo devido 
à hipertrofia muscular (aumento do número de filamentos de actina e miosina e 
adição de sarcômeros em paralelo das fibras musculares). No sistema endócrino 
está estabelecido que hormônios anabólicos (por exemplo: testosterona, insulina, 
GH e IGFs) desempenham diversas funções no crescimento muscular. No sistema 
ósseo, estímulo ao aumento da densidade óssea, bem como o a elevação da força 
tensiva dos tecidos conectivos.
7
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
Tipos decontrações musculares 
Isotométricas
http://rogeriomachadoblog.com.br/
rogers-academia-tecnica-ponto-
zero-para-maior-contracao-e-
hipertrofia-muscular/ Acessado 
em: 29/08/2019
O termo isométrico significa comprimento igual ou 
constante. Em outras palavras, um músculo que se contrai 
isometricamente é aquele em que é desenvolvida tensão, mas 
sem qualquer alteração no ângulo articular. O ângulo não se 
altera, porque a resistência externa contra a qual o músculo 
está trabalhando é igual ou superior à tensão desenvolvida. 
Os exercícios que correspondem a este tipo de contração são 
utilizados nos estágios iniciais de um programa de reabilitação, 
após lesão aguda ou imediatamente após cirurgia.
Isotônicas
 
O termo isotônica significa tensão igual ou constante. Um exercício isotônico é 
aquele que produz tensão objetivando superar uma dada resistência. Devido a sua 
facilidade e baixo custo é um dos tipos mais comuns de treinamento de resistência. 
São diferenciadas em contrações concêntricas e excêntricas. A concêntrica designa 
uma contração muscular em que a força interna produzida pelo músculo supera 
a força externa da resistência, possibilitando ao músculo encurtar-se e produzir 
movimento. A excêntrica consiste em uma contração a que é adicionada uma 
resistência externa que possibilita o músculo alongar-se e continuar mantendo a 
tensão. 
Isocinética 
http://rogeriomachadoblog.com.br/rogers-academia-tecnica-ponto-zero-para-maior-contracao-e-
hipertrofia-muscular/ Acessado em: 29/08/2019
8
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
Contração muscular máxima durante movimento angular constante. A velocidade 
do movimento é pré-selecionada, constante e mantida por um mecanismo 
controlador. As vantagens clínicas do exercício isocinético incluem a resistência 
adaptável que possibilita uma carga máxima por toda a ADM e a natureza 
quantitativa da avaliação do desempenho proporcionada pela interface 
computadorizada. No entanto, o treinamento difere significativamente da função 
normal em vários aspectos, ressaltando a importância de integrar todos os meios 
de treinamento de força em cadeia aberta, devendo incorporar tanto os exercícios 
concêntricos quanto excêntricos sempre que possível.
http://movimenteseucorpo.blogspot.com/2011/
06/tipos-de-contracao-muscular-e-sua.html. 
Acessado em 29/08/2019
DETERMINANTES OU VARIÁVEIS DO EXERCÍCIO RESISTIDO
Alinhamento
 
Para fortalecer um músculo ou grupo muscular específico de modo efetivo e evitando 
movimentos compensatórios, é essencial posicionar o corpo e alinhar o membro 
ou segmento do corpo de apropriado. O alinhamento correto é determinado pela 
direção das fibras musculares e a linha de tração do músculo a ser fortalecido.
Estabilização
Refere-se à manutenção estável do segmento assegurando o correto padrão 
muscular e de movimento a fim de evitar movimentos compensatórios indesejados 
durante os exercícios resistidos, para isto uma estabilização efetiva é essencial.
9
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
Intensidade
 
Quantidade de resistência imposta ao músculo em contração durante cada 
repetição de um exercício, também chamada carga de treinamento. Nunca deve 
ser elevada a ponto de gerar dor. A intensidade do exercício e o grau com que o 
músculo é sobrecarregado também dependem do volume, frequência e ordem dos 
exercícios ou da duração dos intervalos de repouso.
 
Volume 
É a soma do número total de repetições e séries de um exercício em uma única 
sessão de exercícios. Deve ser relativamente inversa a intensidade. Não deve 
ser usada a mesma combinação de repetições e séries para todos os grupos 
musculares.
Ordem dos exercícios
Refere-se a sequência na qual os grupos musculares são excitados. Primeiro 
múltiplos grupos ou grandes grupos para depois músculos isolados. Exercícios de 
alta intensidade para depois baixa intensidade.
Frequência 
Número de sessões por dia ou por semana. Depende do volume, metas, estado 
geral de saúde, etc. 
Intervalo de repouso 
Tempo destinado a recuperação entre as séries ou sessões. Recomenda-se que: 
Quanto maior a intensidade maior o repouso.
 
Duração 
Período total de um programa de treinamento. Em geral, observa-se ganho de 
força após duas ou três semanas que corresponde ao período de adaptação neural. 
10
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
Modo de exercício
 
Corresponde a forma de exercício, tipo de contração e a maneira de execução.
 
Velocidade 
Em que se realiza o exercício 
Periodização 
Variação de intensidade e volume
Integração dos exercícios em atividades funcionais
MÉTODO DE TREINAMENTO FÍSICO
Teste de repetição máxima 
Caracteriza-se pela carga mais pesada que possa ser utilizada em uma 
repetição completa de um exercício, denominada de 1RM. Em outras palavras, 
é operacionalmente definido como a maior carga que pode ser movida por uma 
amplitude específica de movimento uma única vez e com execução correta. 
Objetiva determinar a carga máxima a ser trabalhada em um treinamento resistido. 
É frequentemente utilizado como medida de força muscular, no entanto, apesar 
de simples, o teste requer uma qualificada avaliação postural garantindo assim, a 
precisão da medida.
Método de DeLorme
O método de série e repetição foi introduzido na década de 40 por DeLorme, 
desde então é o método de treinamento mais utilizado para o incremento de força. 
A repetição refere-se ao número de execuções completas e contínuas de um 
exercício de repetição máxima (RM) para uma carga específica. A série constitui-
se de um grupo de números de repetições de um exercício. Quando é realizada 
mais de uma série, é necessário o repouso entre elas. São estabelecidas execuções 
11
Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
de 10 repetições com 25% da carga de 1 RM (ou ½), que são acrescidas de carga 
progressivamente, método crescente. Para a execução da técnica é necessário 
determinar as 10 RM tolerada pelo indivíduo.
Oxford
Na década de 50, Zinovieff acreditava que o método DeLorme era muito cansativo 
e com grandes possibilidades de causar estiramento muscular, pensando assim, 
introduziu o sistema “reverso”, um método decrescente de treinamento de força, 
também denominado de técnica de Oxford. Este sistema incorpora o princípio 
da resistência pesada com poucas repetições, iniciando com cargas maiores que 
diminuem progressivamente. Como na técnica anterior, para o estabelecimento 
deste método, faz-se necessário primeiramente determinar as 10 RM.
REFERÊNCIAS
Lemke L, Fernandes DZ, Perussolo L, Weber V, Kihn AL Eltchenchem CL et al. Efeitos 
do treinamento com exercício resistido sobre parâmetros fisiologicos em homens 
destreinados. Rev Bras de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2017; 11(68): 582-
87.
Maior AL.Fisiologia dos exercícios resistidos.São Paulo:Phorte, 2013.
Araújo MLM et al. Efeitos do treino resistido em idosos. Fisioter Pesq. 2010;17(3):277-
83
Jorge RJ, Souza MC , Jones A , Lombardi-Júnior I , Jennings F , Natour J. Treinamento 
resistido nas doenças musculoesqueléticas. Rev Bras Reumatol. 2009; 49(6):726-
34.
Balsamo S, Simão R. Treinamento de força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes 
tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2007
Bandy WD, Sanders B. Exercício terapêutico: técnicas para intervenção. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan; 2003
Hall C. Brody LT. Exercícios Terapêuticos em busca da função. São Paulo: Manole, 
2001
Lemke L, Fernandes DZ, Perussolo L, Weber V, Kihn AL Eltchenchem CL et al. Efeitos 
do treinamento com exercício resistido sobre parâmetros fisiologicos em homens 
destreinados. Rev Bras de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2017; 11(68): 582-
87.
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Fisioterapia – Exercício resistido (ER)
Maior AL.Fisiologia dos exercícios resistidos.São Paulo:Phorte, 2013.
Araújo MLM et al. Efeitos do treino resistido em idosos. Fisioter Pesq. 2010;17(3):277-
83
Jorge RJ , Souza MC , Jones A , Lombardi-Júnior I , Jennings F , Natour J. Treinamento 
resistido nas doençasmusculoesqueléticas. Rev Bras Reumatol. 2009; 49(6):726-
34.
Balsamo S, Simão R. Treinamento de força: para osteoporose, fibromialgia, diabetes 
tipo 2, artrite reumatóide e envelhecimento. 2.ed. São Paulo: Phorte, 2007
Bandy WD, Sanders B. Exercício terapêutico: técnicas para intervenção. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan; 2003
Hall C. Brody LT. Exercícios Terapêuticos em busca da função. São Paulo: Manole, 
2001
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Fisioterapia – Alongamento Muscular
CINESIOTERAPIA
ALONGAMENTO MUSCULAR
1. CONCEITOS
• Flexibilidade: capacidade de a estrutura muscular esquelética se estender, 
sem danos ou lesões e com ampla movimentação fisiológica de movimento 
(Amplitude de Movimento - ADM).
• Alongamento: exercício físico/terapêutico para manter ou desenvolver a 
flexibilidade. Através dele, há o aumento do comprimento de estruturas de tecidos 
moles encurtadas e, por conseguinte, um aumento da ADM. O alongamento é 
um recurso terapêutico bastante utilizado no contexto da reabilitação.
• Encurtamento muscular: condição muscular na qual há uma redução do 
comprimento e perda da elasticidade do músculo. Algumas causas de 
encurtamento muscular estão mencionadas abaixo.
Encurtamento 
muscular
Imobilização 
prolongada
Mobi lidade restrita
Doenças do tecido 
conectivo
Doenças 
neuromusculares
Processos 
patológicos devido 
a traumas
Deformidades 
ósseas congênitas 
e adquiridas
No músculo encurtado, nota-se que há uma redução em comprimento das fibras 
musculares devido a perdas de sarcômeros em série e uma remodelação da 
conexão dos tecidos conjuntivos intramusculares, propiciando um aumento na 
rigidez muscular. 
3
Fisioterapia – Alongamento Muscular
 
 
A redução no comprimento das fibras segue com diminuição de capacidade do 
músculo, em decorrência da nova configuração tecidual conjuntiva favorecer um 
aumento na proporção de colágeno. Esta redução de comprimento não é exclusiva 
somente quando os músculos são imobilizados em uma posição encurtada; um 
trabalho excessivo em amplitude limitada de movimento também poderá levar a 
uma diminuição do número total de sarcômeros em série, tal como se observa em 
sujeitos que trabalham por muito tempo sentados e com musculaturas posturais 
encurtadas.
Figura 1 – Fibra muscular submetida a encurtamento crônico.
Fonte: https://www.efdeportes.com/efd170/os-estudos-pioneiros-da-area-
postural.htm (acesso em 15/07/19).
 
Nessas condições, o alongamento propicia o aumento da ADM pelo decréscimo na 
viscoelasticidade e, após um período de treinamento, esse aumento na amplitude 
se deve ao ganho de sarcômeros em série.
A capacidade do músculo se adaptar a diferentes condições impostas 
(exemplo: alongamento) é denominada PLASTICIDADE MUSCULAR.
4
Fisioterapia – Alongamento Muscular
2. OBJETIVOS DO ALONGAMENTO
Dentre os principais objetivos do alongamento, podemos citar:
• Relaxamento muscular;
• Manutenção da mobilidade articular;
• Aumento da elasticidade e plasticidade muscular;
• Aumento do fluxo sanguíneo para o tecido, tendo como efeito indireto a redução 
da dor e da irritabilidade muscular.
3. TIPOS E TÉCNICAS DE ALONGAMENTO
As técnicas de alongamento podem ser classificadas em:
• Alongamento estático: alongar o músculo até um ponto tolerável e sustentar a 
posição por um período de tempo. Essa técnica pode ser ativa (autoalongamento) 
ou passiva (realizada por outra pessoa);
• Balístico: utiliza o momento do balanço de um segmento corporal de maneira 
rítmica para alongar os músculos;
• Facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) ou inibição ativa: envolve 
técnicas breves do músculo a ser alongado antes do alongamento estático.
5
Fisioterapia – Alongamento Muscular
Figura 2 – Alongamentos ativo e assistido.
Fonte: https://revistatenis.uol.com.br/artigo/vamos-alongar-ou-nao_7614.html 
(acesso em 15/07/19).
4. PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO
A prescrição dos exercícios de alongamento deve levar em consideração diversos 
fatores, tais como: o grau de encurtamento muscular, atividades ocupacionais do 
indivíduo, posturas adotadas ao longo do dia, presença de quadros inflamatórios 
e/ou dor, idade, comorbidades associadas, dentre outros.
Sendo assim, com base no exame acurado, o alongamento poderá ser prescrito a 
partir das variáveis a seguir:
• Músculo (ou região) a ser alongado;
• Técnica de alongamento;
• Intensidade;
• Duração do estímulo;
• Número de repetições;
• Intervalo entre as repetições;
• Frequência diária e semanal;
6
Fisioterapia – Alongamento Muscular
• Período (semanas ou meses).
5. INDICAÇÕES DO ALONGAMENTO
Dentre as indicações do alongamento, podemos citar:
• Contraturas;
• Aderências;
• Tecido cicatricial (fibroses);
• Encurtamento muscular;
• Encurtamento do tecido conectivo;
• Retrações cutâneas.
Figura 3. Exemplo de cicatriz com retração tecidual, com possível indicação 
para exercícios de alongamento.
Fonte: https://drfernandorodrigues.com.br/cirurgia-plastica/tirar-cicatrizes-e-
defeitos-bh/ (acessado em 15/07/19).
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Fisioterapia – Alongamento Muscular
6. CONTRAINDICAÇÕES AO ALONGAMENTO
As principais contraindicações ao alongamento são:
• Bloqueio ósseo;
• Fratura recente;
• Processo inflamatório ou infeccioso agudo;
• Instabilidade articular;
• Hipermobilidade articular.
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Fisioterapia – Alongamento Muscular
REFERÊNCIAS
1. KISNER, C. COLBY, LYNN. Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas,. 
Ed. Manole, SP, 3ed, 2000. KNOPLICH, J.
2. WILLIAMS, P. E. Effect of intermittent stretch in immobilized muscle. Annals of 
the Rheumatic Diseases, v. 47, p. 1014-1016, 1988.
3. WILLIAMS, P. E. Use of intermittent stretch in the prevention of serial sarcomere 
loss in immobilized muscle. Annals of the Rheumatic Diseases, v.49, p. 316-317, 
1990.
4. WILLIAMS, P. E., GOLDSPINK, G. Longitudinal growth of striated muscle fibres. 
Journal of Cell Science, v. 09, p. 751-767, 1971.
5. WILLIAMS, P. E., GOLDSPINK, G. The effect of immobilization on the longitudinal 
growth of strited muscle fibres. Journal of Anatomy, v. 116, n. 01, p. 45-55, 1973.
2
Fisioterapia – Treino Proprioceptivo
TREINO PROPRIOCEPTIVO
 
 
PROPRIOCEPÇÃO
 
Propriocepção é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a 
localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos 
músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais.
Esse conjunto de informações aferentes é vindo de articulações, músculos, tendões 
e outros tecidos. Ao enviarem esses estímulos para o SNC, estes são processados 
e influenciam as respostas reflexas e o controle motor voluntário.
Dessa forma, a propriocepção contribui para o equilíbrio, controle postural, 
estabilidade articular, sensação de posicionamento no ambiente, além de diversas 
outras sensações conscientes.
EQUILÍBRIO E CONTROLE POSTURAL
 
Para a regulação do equilíbrio, o sistema de controle postural necessita de 
informações sobre posições e formas relativas aos segmentos corporais, bem 
como as forças atuantes sobre ele. Neste contexto, dois mecanismos importantes 
são atuantes:
• Mecanismo de feedback: O feedback proprioceptivo garante informações 
essenciais para a precisão espacial. O sistema nervoso realimenta, a 
todo o momento, o centro de controle do movimento com as informações 
proprioceptivas, o que resulta em atualização constante das posições dos 
membros, o que permite a realização dos ajustes necessários. Diversos estudos 
demonstram a influência do feedback proprioceptivo também sobre o tempo de 
início do comando motor.
• Mecanismo de feedforward: caracterizado pela ativação muscular previamente 
à sobrecarga articular. Através de informações sensoriais periféricas aprendidas 
em experiências anteriores, é possível o planejamento e a execução da atividade 
muscular apropriada para a recepção de cargas mecânicas seguintes.
3
Fisioterapia – Treino Proprioceptivo
O controle postural é realizado por meio de um conjunto de sistemas atuantes. 
São eles:
1. Sistemavisual;
2. Sistema vestibular;
3. Sistema somatossensorial, formado por:
• Proprioceptores musculares;
• Proprioceptores articulares (mecanorreceptores, nocirreceptores e 
termorreceptores);
• Mecanorreceptores cutâneos.
 
Considerando, portanto, a complexidade sistemática da propriocepção, bem 
como a existência de receptores em nossa musculatura, podemos presumir que, 
na ocorrência de uma lesão – uma lesão muscular, por exemplo -, poderemos 
ter instabilidade mecânica e redução da atividade proprioceptiva. Isto, por sua 
vez, gerará alterações no controle neuromuscular que, associado a instabilidade 
mecânica, leva a instabilidade funcional, predispondo a novas lesões. Desse modo, 
inicia-se um novo ciclo que de lesões, caso a instabilidade inicial não seja tratada.
OBJETIVOS DO TREINO PROPRIOCEPTIVO
 
Os principais objetivos do treino proprioceptivo são:
• Gerar padrões de ativação muscular adequados;
• Estimular posturas vulneráveis que necessitem de grande estabilização 
muscular preparatória e reativa;
• Melhorar habilidades de controle motor;
• Treinamento físico e reabilitação;
• Prevenção e reeducação em lesões.
4
Fisioterapia – Treino Proprioceptivo
TREINO PROPRIOCEPTIVO NA REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
Comumente, vemos o treino proprioceptivo sendo referenciado em provas com os 
seguintes sinônimos:
• Exercício / Treino proprioceptivo;
• Treino sensório-motor;
• Treino motor reativo;
• Controle neuromuscular reativo
Esse tipo de treinamento nada mais é que um conjunto de exercícios específicos 
de integração sensório-motora que produzem estímulos e respostas eficientes, 
atenuando ou revertendo totalmente a instabilidade funcional originada pela lesão, 
visando ao retorno das atividades ao nível pré-lesão ou promoção de adaptações 
sensório-motoras favoráveis.
Treino proprioceptivo
Fonte: http://fisioterapiaavancada.com.br/propiocepcao/ (acesso em 23/10/19).
O emprego do treinamento sensório-motor é contraindicado no auge da fase 
aguda, na qual há presença de danos estruturais, dor com limitação da amplitude 
de movimento, espasmo ou edema. Entretanto, em caso de condições que se 
apresentem com leves alterações funcionais e estruturais, cabe usar o treinamento 
sensório-motor para recuperação. Cabe, portanto, ao fisioterapeuta, avaliar as 
condições anátomo-fisiológicas e cinético funcionais da região afetada, para 
planejar os exercícios com progressões simples até atingir maiores graus de 
complexidade.
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Fisioterapia – Treino Proprioceptivo
Existem duas condições especiais em que o emprego do treino sensório-motor 
deve ser enfatizado:
• Fases mais avançadas do processo de reabilitação: devem ser utilizados 
exercícios de estímulos sensório-motores, visando ao retorno das atividades de 
vida diária e desportivas;
• Condições pós-operatórias: preconiza-se o contato manual, estímulo tátil-
sensorial, alongamento, resistência e comando verbal, sendo esses pequenos 
estímulos iniciais para integração sensório-motora. Como exemplo desses 
estímulos, podemos mencionar: escovamento repetido e uso de bola cravo 
para estimulações dos receptores táteis, visando à facilitação das respostas 
motoras.
PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
A prescrição dos exercícios proprioceptivos deve ser realizada de modo controlado 
e progressivo.
Inicialmente, podem ser aplicados estímulos sem ação da gravidade, com 
resistência manual, progredindo para exercícios em superfícies instáveis e com 
estímulos adicionais. Alguns exemplos de progressão para esses estímulos são:
• Bases estáveis progredindo para bases instáveis (exemplo: jump, balancim, 
ladeiras);
• Apoio bipodal e unipodal;
• Olhos abertos e fechados;
• Movimentos realizados em velocidades lenta, progredindo para rápida;
• Realização de padrões motores funcionais.
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Fisioterapia – Treino Proprioceptivo
Treino proprioceptivo em base instável
Fonte: http://mobilitafisioterapia.com/propriocepcao/ (acesso em 23/10/19).
REFERÊNCIAS
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e 
técnicas. In: Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2009. p. 1000-
1000.
OLIVEIRA, Daniela Cristina Silveira de et al. Análise eletromiográfica de músculos 
do membro inferior em exercícios proprioceptivos realizados com olhos abertos e 
fechados. Rev. bras. med. Esporte, v. 18, n. 4, p. 261-266, 2012.
RESENDE, Tharles Lourenço; DE SOUZA, André Luiz Velano. Benefícios dos 
exercícios proprioceptivos na prevenção da entorse de tornozelo. Corpus et 
Scientia, v. 8, n. 1, p. 21-27, 2012.
2
Fisioterapia – Exercícios Pliométricos
EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS
 
 
EXERCÍCIO PLIOMÉTRICO: CONCEITOS
 
Em nossa vida diária, diversas atividades requerem movimentos rápidos e 
explosivos: correr para não se atrasar para um compromisso, subir escadas 
rapidamente, ajustar a postura corporal para evitar uma queda após um tropeço, 
além das atividades esportivas e de lazer.
Nessa perspectiva, os exercícios pliométricos surgem enquanto modalidade de 
exercício físico/terapêutico que envolve contração muscular dinâmica com ciclo 
de alongamento e encurtamento. Nesse tipo de exercício, podemos observar 
movimentos rápidos e explosivos, com sequências de contrações excêntricas e 
concêntricas.
Exercício pliométrico
Fonte: https://saudebemestar13.wordpress.com/exercicio-fisico/em-casa/salto-e-
agachamento/ (acesso em 22/10/19).
CICLO DE ALONGAMENTO-ENCURTAMENTO
 
Os ciclos de alongamento-encurtamento são comumente observados nos 
exercícios pliométricos. Esse ciclo é a união da da função muscular em conjunto 
da absorção do impacto e a liberação de parte da energia oriunda desse impacto. 
3
Fisioterapia – Exercícios Pliométricos
Segundo Farley (1997), durante a parte de estiramento (fase excêntrica), há 
uma produção de trabalho negativo, no qual tem parte da sua energia mecânica 
absorvida e armazenada sob forma de energia potencial elástica nos elementos 
elásticos em série. No momento em que ocorre a passagem da fase de estiramento 
para a fase de encurtamento (excêntrica para concêntrica), os músculos podem 
utilizar parte dessa energia rapidamente e com isso aumentando sua produção 
de força subsequente, com menor gasto metabólico e maior eficiência muscular 
(KUBO, 1999).
Por outro lado, se a passagem de uma fase para outra for feita de forma mais lenta, 
a energia potencial elástica será dissipada e perdida em forma de calor, e assim 
não seria convertida em forma de energia cinética (GOUBEL, 1997). Para todos os 
efeitos, constatou-se que a utilização dos ciclos de alongamento-encurtamento 
é capaz de melhorar o desempenho dos indivíduos em, por exemplo, melhorar a 
economia energética durante a corrida (Morgan et al. 1989; Paavoleinen et al., 
1999).
TIPOS DE EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS
Os exercícios pliométricos podem ser divididos em:
• Saltos no lugar;
• Saltos em progressão;
• Saltos em profundidade;
• Exercícios para os membros superiores.
OBJETIVOS DOS EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS
 
Os exercícios pliométricos são fundamentais na prática clínica fisioterapêutica, 
uma vez que eles auxiliam na realização de tarefas cotidianas que envolvem 
movimentos explosivos. Dentre os principais objetivos, podemos então mencionar:
• Otimizar o desempenho e performance muscular em atividades da vida diária e 
atividades desportivas (vôlei, basquete, tênis, atletismo, futebol, dentre outros);
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Fisioterapia – Exercícios Pliométricos
• Aumentar a potência muscular;
• Prevenir lesões;
• Reabilitar.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PLIOMÉTRICOS
A prescrição de exercícios pliométricos deve ser baseada na individualidade de cada 
paciente, levando em consideração sua condição clínica e atividades exercidas. 
De forma geral, o treino pliométrico costuma ter as seguintes especificações:
 
• Duração: entre 8 – 10 semanas;
• Frequência: 2 séries semanais;
• Realização de séries curtas, visando à ativação do sistema energético ATP – 
Creatinafosfoquinase;
• Estímulos intensos, explosivos;
• Movimentos com considerávelamplitude de movimento.
 
Salienta-se, ainda, que é importante haver uma integração do treino pliométrico 
com o treino de força e controle motor.
PRECAUÇÕES
1. A escolha dos exercícios deve refletir as demandas específicas da modalidade 
esportiva ou programa de reabilitação, tornando esse método terapêutico 
funcional e adequado;
2. Deve-se, ainda, atentar à técnica de execução, devendo o paciente ou atleta 
aprender o padrão correto do movimento antes de treiná-lo;
3. Anteriormente à execução do exercício pliométrico, deve-se realizar aquecimento 
muscular;
4. Iniciar com saltos com o peso do próprio corpo, evitando saltar de grandes 
alturas (além de não haver ganhos adicionais, há aumento do risco de lesão);
5
Fisioterapia – Exercícios Pliométricos
5. Utilização de calçados adequados, que amorteçam o impacto gerado por esses 
exercícios;
6. Progressão do treino, evitando o overtraining
REFERÊNCIAS
FARLEY, Claire T. Role of the stretch-shortening cycle in jumping. Journal of Applied 
Biomechanics, v. 13, n. 4, p. 436-439, 1997.
GOUBEL, Francis. Series elasticity behavior during the stretch-shortening cycle. 
Journal of Applied Biomechanics, v. 13, n. 4, p. 439-443, 1997.
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e 
técnicas. In: Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2009. p. 1000-
1000.
KUBO, Keitaro; KAWAKAMI, Yasuo; FUKUNAGA, Tetsuo. Influence of elastic 
properties of tendon structures on jump performance in humans. Journal of applied 
physiology, v. 87, n. 6, p. 2090-2096, 1999.
PAAVOLAINEN, Leena et al. Explosive-strength training improves 5-km running 
time by improving running economy and muscle power. Journal of applied 
physiology, v. 86, n. 5, p. 1527-1533, 1999.
UGRINOWITSCH, Carlos; BARBANTI, Valdir Jose. O ciclo de alongamento e 
encurtamento e a” performance” no salto vertical. Revista Paulista de Educação 
Física, v. 12, n. 1, p. 85-94, 1998.

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