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Arquitetura e Urbanismo Segundo semestre de 2015 Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Origens das cidades Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Arquitetura e Urbanismo Aula 04 No Egito, a origem da civilização urbana não pode ser estudada como na Mesopotâmia, devido às grandes enchentes do Rio Nilo que acabavam por destruir grande parte da área edificada. (tijolos) As cidades monumentais como Menfis e Tebas usavam a pedra como seu principal material construtivo, e tais monumentos, mesmo com as enchentes do Nilo, permaneciam em pé devido a sua solida estruturação. (Tumbas e Templos) Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Os documentos encontrados nas primeiras TUMBAS reais explicam que o soberano no poder conquistou as aldeias precedentes e absorveu os poderes mágicos das divindades locais. Divindades que garantem a fecundidade da terra e especialmente a inundação do rio Nilo (irrigação e matéria orgânica). Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Dessa forma, o FARAÓ TEM DOMÍNIO SOBRE O PAÍS INTEIRO, e recebe um excedente de produtos bem maior que o dos sacerdotes. Com esses recursos, ele constrói as obras públicas, as cidades, os templos dos deuses locais e nacionais, mas, sobretudo sua TUMBA MONUMENTAL, que simboliza a sua sobrevivência além da morte e garante, com a conservação do seu corpo, a continuação de seu poder em proveito da comunidade. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 A medida que o Egito se torna mais populoso e mais ricos, essas tumbas aumentam de imponência, embora sua forma externa permaneça bastante simples, uma pirâmide quadrangular. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 A maior, a de QUÉOP, da IV Dinastia, mede 225 metros de lado e quase 150 metros de altura; é um dos símbolos mais impressionantes que o homem deixou na superfície terrestre, e segundo a literatura, exigiu o trabalho de 100.000 pessoas durante vinte anos. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 PIRÂMIDES DE GIZÉ Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Os monumentos não formavam o centro das cidades, mas formam uma espécie de cidade independente, divina e eterna, que domina e torna insignificante a cidade transitória dos homens. Os monumentos possuem formas geométricas simples, como: prismas, pirâmides, obeliscos, ou estatuas gigantes como a grande esfinge e são construídos em pedra para permanecerem imutáveis no curso do tempo. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Por outros aspectos a cidade divina é uma cópia fiel da cidade humana, onde todos os personagens e os objetos da vida cotidiana são reproduzidos e mantidos imutáveis. Este intento de construir uma cópia perfeita e estável da vida humana ‐ de acumular recursos no além, em vez de acumulá‐los no mundo presente ‐ não prosseguiu sempre com a mesma intensidade. A economia entrou em crise em meados do III milênio e quando se reergueu, em meados do II milênio, o contraste entre os dois mundos aparece atenuado, e as duas cidades separadas tendem a se fundir numa cidade única. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 Uma parte considerável da população ‐ os operários empregados na construção das pirâmides e dos templos, com suas famílias ‐ tinham de morar nos acampamentos que os arqueólogos encontraram junto aos grandes monumentos, e que eram abandonados tão logo terminassem o trabalho. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 TEMPLOS DE CARNAC - TEBAS (ATUAL LÚXOR) A capital do médio império, Tebas, ainda está dividida em dois setores: o povoado na margem direita do Nilo, e a necrópole nos vales da margem esquerda; mas agora os edi cios dominantes são os grandes templos construídos na cidade dos vivos ‐ Carnac, Lúxor; as tumbas estão escondidas nas rochas e permanecem visíveis somente em templos de acesso, semelhantes aos anteriores. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 TEMPLO DE KHONSU - CARNAC Arquitetura e Urbanismo Aula 04 TEMPLOS DE LÚXOR Arquitetura e Urbanismo Aula 04 TEMPLOS DE LÚXOR Arquitetura e Urbanismo Aula 04 TEMPLOS DE LÚXOR Arquitetura e Urbanismo Aula 04 ‐ Elementos baseados no ‘natural’, tirados de plantas que cresciam nas margens do rio sagrado; ‐ Colunatas configuradas de maneira a imitar feixes de hastes de papiro. ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS Arquitetura e Urbanismo Aula 04 ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS Arquitetura e Urbanismo Aula 04 CIDADE PLANEJADA - TEL-EL-AMARNA Nova capital fundada por Amenotep IV e abandonada depois de breve período. Esta cidade foi escavada e estudada melhor que as outras cidades egípcias; os palácios, os templos e as casas são estreitamente ligados entre si e formam para nós um quadro mais familiar. As margens do Rio Nilo Arquitetura e Urbanismo Aula 04 CIDADE PLANEJADA - TEL-EL-AMARNA Localizado no lado leste do rio Nilo , El‐Amarna, como todas as outras antigas capitais do Egito, era composta de templos, estabelecimentos públicos, instalações utilitárias, tais como silos e padarias, palácios e casas de tijolos comuns, necrópoles diversos, bem como um número de jardins zoológicos e outros edifícios públicos. Na verdade, o escopo desta cidade é um pouco surpreendente quando se considera que ela foi fundada por volta de 1350 aC e abandonada apenas cerca de vinte anos depois. A população da cidade foi estimado em entre vinte e cinquenta mil habitantes. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 CIDADE PLANEJADA - TEL-EL-AMARNA Arquitetura e Urbanismo Aula 04 CIDADE PLANEJADA - TEL-EL-AMARNA A simplicidade da nova representação a Aton expressava o desejo de Akhenaton em eliminar gradualmente a ostentação religiosa e o vínculo ideológico que a população possuía com a coletânea de rituais e simbologias da religião antiga. Ele queria transcender, deixar as pessoas menos apegadas e, por consequência, mais sintonizadas com a energia pura da divindade. Tal pensamento evoluído para a época foi tenazmente combatido, primeiro pela alta casta sacerdotal que temia perder o poder, depois pelo fato de que a fixação religiosa de Akhenaton colocou em segundo lugar a administração das necessidades do Estado, deixando‐o susceptível a rebeliões populares em províncias distantes, bem como, abrindo vulnerabilidades perante antigos inimigos de nações vizinhas. Diante de tal reforma religiosa, apesar de serem considerados espiritualizados, os egípcios não se viram prontos para aceitar tamanho conceito inovador. Bastou a morte do Faraó, para que os ídolos de pedra voltassem para dentro das casas e a cidade de Amarna fosse rapidamente destruída. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 CIDADE PLANEJADA - TEL-EL-AMARNA O que poucos sacerdotes tinham ciência é que, Akhenaton não foi o primeiro faraó a conceber a noção de um Universo criado e regido por uma única mente superior. Antes dele uma outra personalidade egípcia, considerada pela história como o primeiro faraó feminino do Egito. Arquitetura e Urbanismo Aula 04 TEMPLO DE ATON O Grande Templo de Aton, orientado no sentido leste‐oeste, estava cercado por uma muralha de 760m x290m. Ao contrário de outros templos egípcios, não era coberto por um telhado devido à própria natureza do deus Aton, que não habitava numa estátua situada numa sala escura do templo, mas que se manifestava através dos raios solares. A entrada principal era formada por dois pilones que conduziam a um edifício chamado Per Hai. Este edifício tinha 365 altares quadrangulares construídos em pedra que serviam para realizar as oferendas a Aton, estando o número relacionado com o número de dias do calendário egípcio.Arquitetura e Urbanismo Agradeço a presença de todos. Bom dia! pauloreishistoriador@gmail.com
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