Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * Família Schistosomatidae Filo Platyhelminthes Classe Trematoda * * * Família Schistosomatidae Filo Platyhelminthes Classe Trematoda * * * Ciclo evolutivo * * * CICLO BIOLÓGICO * * * SINTOMAS fase aguda: febre, mal estar, dores abdominais, cefaléia, dores pelo corpo, anorexia e algumas vezes tosse. As fezes são mucosanguinolentas. * * * fase crônica: Forma intestinal: perda de apetite, desconforto abdominal, diarréias e desenteris com presença de catarro e sangue nas fezes. Há também cólicas intestinais, tenesmo retal, emagrecimento e astenia . Forma hepatoesplênica: má digestão, sensação de plenitude gástrica, dor abdominal vaga e difusa, azia, eructações, flatulência, desanimo, indisposição geral, inapetência, emagrecimento, irritabilidade e nervosismo. Alguns pacientes apresentam uma tumoração no abdôme. A anemia é agravada pelas hemorragias. Leucopenia e plaquetopenia. Forma cardiopulmonar: tosse seca ou com secreção viscosa com sangue, sinais de bronquite, broncopneumonia e crises asmáticas. Insuficiência circulatória, dispnéia, palpitações e tonturas. Nota-se êxtase nas veias jugulares, congestão hepática e pulmonar, edemas generalizados * * * Ovos Ovo + reação granulomatosa (macrófago, eosinófilos, linfócitos, plasmócito) = Formação de granuloma. Vários granulomas = fibrose hepática Fibrose periportal = os ovos são arrastados pela corrente sanguínea e ficam retidos nos capilares dos espaços porta do fígado, causando Hipertensão porta Hepato-esplenomegalia Circulação colateral Asciste Cercária -dermatite cercariana, (prurido, erupções urticariformes, eritema, edema, pequeno pápulas e dor). Esquistossomulos –febre, aumento volumétrico do baço e sintomas pulmonares. Vermes adultos Vivos –2.5mg de Fe/dia Mortos –produzem lesões no fígado PATOGENIA * * * PATOGENIA fase inicial (forma aguda): Alterações cutâneas: exantema, prurido e manifestações alérgicas, seguido de infiltração celular de polimorfos nucleares. A reação mantém-se por 2 dias e depois regride. Alterações gerais: a) pulmão: obstrução embólica dos vasos por morte dos parasitos, seguida de reação inflamatória. b) fígado: processo de hepatite com esplenomegalia, esplenite infecciosa aguda e eosinafilia. c) intestino: enterocolite aguda difusa, ulcerações necróticas e hemorrágicas na mucosa * * * PATOGENIA fase crônica: formação dos granulomas esquistossomáticos. fibrose periportal: muitos ovos são arrastados pela corrente sanguínea e ficam retidos nos capilares dos espaços porta do fígado. -hepatoesplenomegalia; hipertensão porta: aumento de volume do baço e do fígado. -lesões cardiopulmonares * * * DIAGNÓSTICO CLÍNICO: clínico-epidemiológico diferencial amebíase ou diarréia por outros parasitos, Formas graves devem ser diferenciadas de leishmaniose visceral, febre tifóide, linfoma, hepatoma LABORATORIAL: DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO: Pesquisa de ovos nas fezes método de Kato-Katz A biópsia retal ou hepática apesar de não ser recomendada na rotina DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO: Intradermorreação Imunofluorescência Reação de fixação do complemento ELISA PCR IMAGENOLOGIA * * * DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Endemia mundial, ocorrendo em 52 países e territórios, principalmente na América do Sul, África, Caribe e leste do Mediterrâneo. No Brasil, é considerada uma endemia em franca expansão e já atinge 19 estados: forma endêmica e focal: do Maranhão até Minas Gerais; focos isolados: Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo,Paraná, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. * * * FATORES EPIDEMIOLÓGICOS Transmissão penetração ativa das cercárias na pele e mucosa Contato do hospedeiro invertebrado Densidade cercariana no local Hora Tempo de permanência Extensão da superfície corpórea exposta Sexo e Raça: baixa incidência de formas graves na raça negra. Idade: alta prevalência nos jovens (sistema imune e aspectos comportamentais) Atividade recreativas e profissionais Possui baixa letalidade e as principais causas de óbito estão relacionadas às formas clínicas graves . * * * Vigilância Epidemiológica Objetivos - Evitar a ocorrência de formas graves; reduzir a prevalência da infecção; e impedir a expansão da endemia. Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional, mas deve-se observar as normas estaduais e municipais. Definição de caso Suspeito: Indivíduo residente ou procedente de área endêmica, com quadro clínico sugestivo e história de exposição. Confirmado: qualquer caso suspeito que apresenta ovos viáveis de S. mansoni nas fezes, ou comprovação através de biópsia retal ou hepática. * * * Medidas de controle Controle dos portadores: Identificação e tratamento dos portadores de S.mansoni; Através de inquéritos coproscópicos; Quimioterapia específica visando impedir o aparecimento de formas graves e pela redução da carga parasitária dos indivíduos. Controle dos hospedeiros intermediários: Pesquisa de coleções hídricas, para determinação do seu potencial de transmissão; Tratamento químico de criadouros de importância epidemiológica. Notificação permanente das condições de transmissão: Educação em saúde, mobilização comunitária e saneamento ambiental nos focos de esquistossomose .
Compartilhar