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Esquistossomose IV

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Família Schistosomatidae
Filo Platyhelminthes 	Classe Trematoda
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Família Schistosomatidae
Filo Platyhelminthes 	Classe Trematoda
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Ciclo evolutivo
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CICLO BIOLÓGICO
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SINTOMAS
fase aguda: febre, mal estar, dores abdominais, cefaléia, dores pelo corpo, anorexia e algumas vezes tosse. As fezes são mucosanguinolentas.
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fase crônica:
Forma intestinal: 
perda de apetite, desconforto abdominal, diarréias e desenteris com presença de catarro e sangue nas fezes. Há também cólicas intestinais, tenesmo retal, emagrecimento e astenia
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Forma hepatoesplênica:
 má digestão, sensação de plenitude gástrica, dor abdominal vaga e difusa, azia, eructações, flatulência, desanimo, indisposição geral, inapetência, emagrecimento, irritabilidade e nervosismo. Alguns pacientes apresentam uma tumoração no abdôme. A anemia é agravada pelas hemorragias. Leucopenia e plaquetopenia.
Forma cardiopulmonar: 
tosse seca ou com secreção viscosa com sangue, sinais de bronquite, broncopneumonia e crises asmáticas. Insuficiência circulatória, dispnéia, palpitações e tonturas. Nota-se êxtase nas veias jugulares, congestão hepática e pulmonar, edemas generalizados
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Ovos  
Ovo + reação granulomatosa (macrófago, eosinófilos, linfócitos, plasmócito) = Formação de granuloma.
 
Vários granulomas = fibrose hepática
Fibrose periportal = os ovos são arrastados pela corrente sanguínea e ficam retidos nos capilares dos espaços porta do fígado, causando

Hipertensão porta
Hepato-esplenomegalia
Circulação colateral
Asciste
 
Cercária -dermatite cercariana, (prurido, erupções urticariformes, eritema, edema, pequeno pápulas e dor).
 
Esquistossomulos –febre, aumento volumétrico do baço e sintomas pulmonares.
 
 Vermes adultos
Vivos –2.5mg de Fe/dia
Mortos –produzem lesões no fígado
PATOGENIA 
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PATOGENIA
fase inicial (forma aguda):
Alterações cutâneas: exantema, prurido e manifestações alérgicas, seguido de infiltração celular de polimorfos nucleares. A reação mantém-se por 2 dias e depois regride.
Alterações gerais: 
a) pulmão: obstrução embólica dos vasos por morte dos parasitos, seguida de reação inflamatória.
b) fígado: processo de hepatite com esplenomegalia, esplenite infecciosa aguda e eosinafilia.
c) intestino: enterocolite aguda difusa, ulcerações necróticas e hemorrágicas na mucosa
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PATOGENIA
fase crônica: 
formação dos granulomas esquistossomáticos.
 
fibrose periportal: muitos ovos são arrastados pela corrente sanguínea e ficam retidos nos capilares dos espaços porta do fígado. 
-hepatoesplenomegalia; hipertensão porta: aumento de volume do baço e do fígado.
-lesões cardiopulmonares
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DIAGNÓSTICO
CLÍNICO: 
	 clínico-epidemiológico 
 diferencial amebíase ou diarréia por outros parasitos, 
 Formas graves devem ser diferenciadas de leishmaniose visceral, febre tifóide, linfoma, hepatoma 
LABORATORIAL:
	DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO:
		Pesquisa de ovos nas fezes método de Kato-Katz 
		A biópsia retal ou hepática apesar de não ser recomendada na rotina 
 	DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO:
 		Intradermorreação
 		Imunofluorescência
		Reação de fixação do complemento 
		ELISA
		PCR
IMAGENOLOGIA
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DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Endemia mundial, ocorrendo em 52 países e territórios, principalmente na América do Sul, África, Caribe e leste do Mediterrâneo.
 No Brasil, é considerada uma endemia em franca expansão e já atinge 19 estados:
forma endêmica e focal: do Maranhão até Minas Gerais; 
 focos isolados: Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo,Paraná, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. 
 
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FATORES EPIDEMIOLÓGICOS 
 
Transmissão  penetração ativa das cercárias na pele e mucosa
 Contato do hospedeiro invertebrado
 Densidade cercariana no local
 Hora
 Tempo de permanência
 Extensão da superfície corpórea exposta
 Sexo e Raça: baixa incidência de formas graves na raça negra.
 Idade: alta prevalência nos jovens (sistema imune e aspectos comportamentais)
 Atividade recreativas e profissionais 
Possui baixa letalidade e as principais causas de óbito estão relacionadas às formas clínicas graves .
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Vigilância Epidemiológica
Objetivos - Evitar a ocorrência de formas graves; reduzir a prevalência da infecção; e impedir a expansão da endemia.
Notificação - Não é doença de notificação compulsória nacional, mas deve-se observar as normas estaduais e municipais.
Definição de caso 
Suspeito: Indivíduo residente ou procedente de área endêmica, com quadro clínico sugestivo e história de exposição.
Confirmado: qualquer caso suspeito que apresenta ovos viáveis de S. mansoni nas fezes, ou comprovação através de biópsia retal ou hepática. 
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Medidas de controle 
 
              Controle dos portadores:
 Identificação e tratamento dos portadores de S.mansoni;
Através de inquéritos coproscópicos;
Quimioterapia específica visando impedir o aparecimento de formas graves e pela redução da carga parasitária dos indivíduos. 
        Controle dos hospedeiros intermediários: 
Pesquisa de coleções hídricas, para determinação do seu potencial de transmissão;
	Tratamento químico de criadouros de importância epidemiológica.
 Notificação permanente das condições de transmissão:
	Educação em saúde, mobilização comunitária e saneamento ambiental nos focos de esquistossomose .

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