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ADAPTAÇÕES CELULARES DE CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO

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ADAPTAÇÕES CELULARES DE CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO
As células devem se adaptar constantemente, mesmo em condições normais, às alterações em seu ambiente. Essas adaptações fisiológicas representam respostas das células ao estímulo normal que ocorre por hormônios ou substâncias químicas endógenas. 
As adaptações patológicas proporcionam às células a capacidade de modular seu ambiente e talvez escapar da lesão. A adaptação patológica é um estado intermediário entre a célula normal (não estressada) e a célula lesada (estressada).
Alterações de adaptação no crescimento e diferenciação celular
2.1. Atrofia 
A atrofia é uma forma de resposta adaptativa da célula,que podem ou não ocasionar lesões adaptativas, a novas condições impostas pelo organismo. Ela consiste na redução do tamanho celular resultante da perda de proteínas e outros materiais celulares (assim como de organelas), a redução das células se reflete também na redução do tecido ou órgão afetado. Pode também acontecer no caso de estigmatoide múltipla. 
A função da atrofia é reduzir a descarga energética da célula, isto é particularmente útil em casos de isquemia ou privação de nutrientes por exemplo. As alterações atróficas podem causar lesão e morte celular, assim como podem também ativar o programa de suicídio celular apoptose, contudo, é importante ressaltar que uma célula atrófica não está morta, apesar de ter funcionalidade reduzida. Este é um fenômeno que pode ocorrer de forma fisiológica — como ocorre durante o desenvolvimento embrionário, no qual algumas estruturas sofrem involução — ou de forma patológica — causada, por exemplo, por uma lesão em determinado nervo motor o que levará à atrofia do músculo o por ele. 
2.2 Hipertrofia 
Hipertrofia é o aumento quantitativo dos constituintes e das funções celulares, o que provoca aumento das células e órgãos afetados. Para ocorrer hipertrofia, deve-se atender algumas exigências: primeiro o fornecimento de O2 e de nutrientes deve ser maior para suprir o aumento das exigências celulares. Além disso, as células devem ter suas organelas e sistemas enzimáticos íntegros, por isso células lesadas não podem se hipertrofiar. Órgãos e tecidos cuja atividade depende da estimulação nervosa só podem hipertrofiar se a inervação estiver preservada. 
2.3 Hiperplasia 
O termo hiperplasia é usado quando se quer mencionar o aumento do número de células num órgão ou num tecido. A hiperplasia ocorre se a população celular for capaz de sintetizar DNA permitindo, assim, que ocorra a mitose. Devido ao envelhecimento as células vão perdendo a capacidade de sofrer mitose pois não podem mais duplicar seu DNA devido a falta de telômeros dentro do núcleo celular, pois essa substancia vai se perdendo a medida que a célula se multiplica durante toda a vida, por este motivo as pessoas idosas não possuem um corpo atlético, pois suas células já estão envelhecidas. 
2.4. Metaplasia 
Metaplasia é uma alteração reversível quando uma célula adulta, seja epitelial ou mesenquimal, é substituída por outra de outro tipo celular. 
Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo. Por exemplo, uma forma comum de metaplasia, o epitélio pseudo-estratificados colunar ciliar do trato respiratório, submetido cronicamente a irritação pela fumaça do cigarro, passa a ser do estratificado pavimentoso. Deficiência de vitamina A, doença do refluxo gastresofágico, litíases, entre outros fatores, também podem levar à metaplasia. 
Embora a metaplasia leve ao surgimento de um epitélio mais apto ao ambiente hostil geralmente isto se dá às custas de perdas. No caso do trato respiratório, o epitélio substituto (metaplásico) é desprovido da capacidade de secreção de muco e da ação ciliar. Portanto, a metaplasia representa geralmente uma mudança indesejada. 
2.5. Displasia 
Displasia, utilizado para designar a ocorrência de anomalias relacionadas ao desenvolvimento de um órgão ou tecido, intimamente relacionadas a leitura do código genético . Ocorre em todos animais, inclusive em humanos. Também se refere ao local que cresceu anormalmente. Pode se tornar um tumor maligno.

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