Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Ossos
Começamos pelos ossos, que são estruturas fundamentais para o corpo humano. Eles fornecem sustentação, protegem órgãos vitais e desempenham um papel essencial na produção de células sanguíneas, por meio da medula óssea. Além disso, os ossos armazenam minerais importantes, como cálcio e fósforo, que regulam funções metabólicas.
PATOLOGIAS:
Fraturas: incluem fraturas e contusões, que geralmente resultam de acidentes ou quedas.
· Dor intensa: A dor é o sintoma mais imediato e evidente, causada pela lesão óssea e inflamação nas áreas afetadas. A intensidade pode variar dependendo da gravidade da fratura ou lesão.
· Edema e hematoma: O inchaço (edema) e o aparecimento de hematomas (manchas roxas) são comuns em traumas ósseos, devido à ruptura dos vasos sanguíneos e acúmulo de sangue e fluídos na área lesionada.
· Deformidade visível: Quando o osso está fraturado, pode ocorrer uma deformidade visível, como angulação anormal ou deslocamento de partes do osso, o que é indicativo de uma fratura ou deslocamento.
· Dificuldade ou incapacidade de movimentar: Dependendo da gravidade da fratura ou lesão, pode haver limitação ou total incapacidade de mover a parte afetada do corpo, como braço ou perna.
· Crepitação: O som de estalos ou rangidos ao mover a área afetada pode ser um sinal de fratura óssea, resultante do atrito entre as extremidades do osso quebrado.
· Sensibilidade: A área lesionada geralmente se torna extremamente sensível ao toque, devido à inflamação e irritação nos nervos locais.
Raquitismo: é uma condição metabólica óssea que afeta principalmente crianças em fase de crescimento. Ele é caracterizado pela deficiência de vitamina D, cálcio ou fosfato, nutrientes essenciais para o fortalecimento dos ossos. Quando esses elementos estão em níveis inadequados, os ossos tornam-se fracos, moles e suscetíveis a deformações.
· Fraqueza muscular: A deficiência de vitamina D e minerais essenciais pode afetar a função muscular, resultando em fraqueza e dificuldade para manter a postura ou realizar movimentos normais.
· Fraturas frequentes: Ossos enfraquecidos e moles são mais propensos a fraturas, mesmo com traumas leves ou atividades diárias.
· Ostealgia: A dor nos ossos é comum devido ao enfraquecimento ósseo e à incapacidade dos ossos de suportar adequadamente o peso do corpo.
· Deformidades ósseas: O raquitismo pode levar a deformidades visíveis nos ossos, como joelhos em valgo (pernas arqueadas), torção nos pés e curvatura da coluna.
· Atraso no crescimento: Em crianças, a deficiência de nutrientes essenciais pode afetar o desenvolvimento ósseo, resultando em crescimento deficiente e baixa estatura.
· Fadiga: A fraqueza muscular e a dor óssea podem levar à fadiga generalizada, tornando as atividades diárias mais difíceis.
Osteoporose: é uma doença óssea metabólica caracterizada pela perda progressiva de densidade óssea. Isso deixa os ossos mais frágeis, aumentando o risco de fraturas, mesmo em traumas mínimos.
· Fraturas frequentes: A diminuição da densidade óssea torna os ossos mais frágeis e propensos a fraturas, mesmo com traumas leves, como quedas ou movimentos normais.
· Cifose: A osteoporose pode levar à curvatura anormal da coluna, resultando em uma postura encurvada ou "corcunda" (cifose), especialmente na região torácica.
· Dificuldade de movimento: A fragilidade óssea e a dor nas articulações podem limitar a mobilidade, tornando mais difícil realizar atividades diárias, como caminhar ou se agachar.
· Sensação de instabilidade ou desequilíbrio: A perda de densidade óssea pode afetar o equilíbrio e a estabilidade do corpo, aumentando o risco de quedas, especialmente em idosos.
· Dor crônica nas costas: A dor nas costas, especialmente na região lombar e torácica, é comum em pessoas com osteoporose, devido ao desgaste dos ossos e à compressão das vértebras.
Doença de Paget: é um distúrbio crônico do metabolismo ósseo que afeta a remodelação normal dos ossos. Isso leva ao crescimento ósseo desorganizado, com ossos mais densos, mas estruturalmente mais frágeis.
· Ostealgia: A dor óssea é frequentemente associada à doença de Paget, podendo ser constante ou intermitente, e geralmente ocorre nas áreas afetadas, como quadris, coluna vertebral, pernas e crânio.
· Fraturas: O crescimento ósseo desorganizado pode enfraquecer os ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas, mesmo com traumas leves ou movimentos normais.
· Deformidades ósseas: O crescimento desordenado dos ossos pode resultar em deformidades visíveis, como curvaturas anormais nos ossos dos membros, coluna ou crânio.
· Complicações vasculares: A doença de Paget pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações vasculares, como aumento do fluxo sanguíneo nas áreas afetadas e, em casos graves, insuficiência cardíaca devido ao sobrecarregamento do coração.
· Cefaleia: A doença de Paget que afeta o crânio pode causar dores de cabeça persistentes, devido ao aumento do volume ósseo e à compressão das estruturas nervosas ou vasculares.
Osteomielite: é uma infecção óssea que pode ocorrer por infecção direta ou pela disseminação de bactérias pelo sangue. Pessoas com imunidade baixa ou doenças crônicas, como diabetes, estão mais suscetíveis.
· Ostealgia severa: A dor óssea intensa é um sintoma característico, frequentemente localizada na área afetada, podendo ser constante e piorar com o movimento ou toque.
· Edema e rubor: A infecção pode causar inchaço e vermelhidão ao redor do osso afetado, refletindo a resposta inflamatória.
· Febre: A febre é uma resposta do corpo à infecção, frequentemente associada a calafrios e sudorese excessiva.
· Fadiga e mal-estar: A infecção pode levar à sensação de cansaço extremo, com mal-estar geral, devido à resposta inflamatória e ao esforço do corpo para combater a infecção.
· Dificuldade ou incapacidade de movimentar: A dor e a inflamação podem limitar a mobilidade da área afetada, dificultando ou até impedindo o movimento normal da articulação ou extremidade.
Neoplasias ósseas: representam o crescimento anormal de células nos ossos, podendo ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).
· Dor óssea persistente: A dor constante ocorre devido ao crescimento do tumor, que pode invadir e danificar o osso e os tecidos circundantes.
· Edema e sensibilidade: A formação do tumor pode causar inchaço e aumento da sensibilidade na área afetada, resultando em desconforto.
· Perda de mobilidade: Tumores podem afetar a articulação próxima, causando rigidez e limitando a amplitude de movimento.
· Comprometimento funcional: Dependendo da localização do tumor, pode ocorrer perda de função, como dificuldade em caminhar ou realizar atividades diárias.
· Fraturas: O tumor pode enfraquecer o osso, tornando-o mais suscetível a fraturas mesmo com traumas leves.
Articulações
As articulações são peças-chave para a nossa mobilidade e absorção de impactos. Elas dependem da cartilagem articular e do líquido sinovial para funcionar corretamente.
PATOLOGIAS:
Artrite Reumatoide: é uma doença autoimune crônica que causa inflamação nas articulações, especialmente nas pequenas, como mãos e punhos. É progressiva e pode levar a deformidades e perda de função se não tratada.
· Artralgia: A dor nas articulações afetadas é um sintoma principal, frequentemente acompanhada de inflamação, sendo mais intensa ao acordar e após períodos de inatividade.
· Edema e calor nas articulações: O inchaço e a sensação de calor nas articulações refletem a resposta inflamatória, com a produção de líquido sinovial e aumento da temperatura local.
· Rigidez matinal: A rigidez articular é particularmente pronunciada nas primeiras horas do dia ou após períodos de repouso, dificultando o movimento nas articulações afetadas.
· Perda de movimento: A inflamação crônica pode levar à limitação do movimento nas articulações, tornando atividades cotidianas mais difíceis de serem realizadas.
· Deformidades articulares: Com o tempo, a inflamação contínua e o dano articular podem resultar em deformidades nas articulações, como dedos em forma de "martelo"ou joelhos em valgo.
· Nódulos reumatoides: São pequenas protuberâncias firmes que se formam sob a pele, frequentemente ao redor das articulações afetadas, especialmente nos cotovelos, sendo mais comuns em casos graves de artrite reumatoide.
Osteoartrose: é uma doença degenerativa que ocorre pelo desgaste da cartilagem articular, levando a atrito entre os ossos. É mais comum em articulações que suportam peso, como joelhos e quadris.
· Artralgia: A dor nas articulações é o sintoma principal, sendo frequentemente mais intensa após esforço ou no final do dia, e pode melhorar com o repouso.
· Rigidez: A rigidez nas articulações é mais notável após períodos de inatividade, como ao acordar ou após longos períodos sentados, dificultando o movimento inicial.
· Edema: O inchaço nas articulações pode ocorrer devido à inflamação associada ao desgaste da cartilagem e ao aumento da produção de líquido sinovial.
· Limitação de movimento: A dor e a rigidez causadas pela osteoartrose podem reduzir a amplitude de movimento nas articulações afetadas, dificultando atividades cotidianas como caminhar, subir escadas ou se agachar.
· Crepitação: A presença de sons de estalo ou rangido ao mover a articulação, devido ao atrito entre as superfícies articulares desgastadas, é um sintoma comum.
· Sensibilidade ao toque: As articulações afetadas podem ficar sensíveis ao toque ou pressão, especialmente quando a cartilagem está desgastada e as superfícies ósseas estão em contato direto.
· Deformidades articulares: Com o tempo, o desgaste progressivo das articulações pode causar deformidades visíveis, como deformações nos dedos, joelhos ou quadris, levando a uma alteração na forma da articulação.
Lúpus Eritematoso Sistêmico: é uma doença autoimune que pode afetar várias partes do corpo, incluindo as articulações.
· Artralgia (dor nas articulações): A inflamação nas articulações devido à resposta autoimune causa dor e desconforto, frequentemente nas mãos, joelhos e pulsos.
· Rigidez articular: O LES pode causar rigidez nas articulações, dificultando os movimentos, especialmente pela manhã.
· Edema (inchaço): O inchaço das articulações é comum devido à inflamação associada ao LES, causando desconforto.
· Fadiga intensa: A fadiga crônica é um sintoma comum do LES, muitas vezes devido ao processo inflamatório generalizado e ao impacto sobre o sistema imunológico.
· Alopecia (queda de cabelo): A perda de cabelo ocorre devido à inflamação do couro cabeludo e efeitos autoimunes, resultando em calvície parcial.
· Linfadenopatia (aumento dos linfonodos): O LES pode causar o aumento dos linfonodos devido à ativação do sistema imunológico e à produção de anticorpos contra os próprios tecidos do corpo.
· Fotossensibilidade: A exposição ao sol pode agravar os sintomas, causando erupções cutâneas e outros efeitos inflamatórios na pele, especialmente no rosto.
Febre Reumática: é uma complicação de infecções estreptocócicas (como faringite estreptocócica), causando inflamação das articulações e outros órgãos.
· Dor intensa: A inflamação nas articulações causa dor, especialmente nas grandes articulações, como joelhos, tornozelos e cotovelos.
· Edema e rubor: O inchaço (edema) e a vermelhidão (rubor) nas articulações são causados pela inflamação local, refletindo a resposta do corpo à infecção estreptocócica.
· Calor local: A área afetada pelas articulações inflamadas pode ficar quente ao toque devido ao aumento do fluxo sanguíneo e à inflamação.
· Reversibilidade: Os sintomas podem melhorar ou desaparecer após o tratamento adequado, geralmente com antibióticos para tratar a infecção estreptocócica subjacente e anti-inflamatórios para controlar a inflamação.
· Rigidez articular: A inflamação pode causar rigidez nas articulações, limitando a amplitude de movimento e dificultando o movimento normal.
· Erupção cutânea: A erupção cutânea é um sintoma característico da febre reumática, como a "erupção em anel", que aparece como manchas vermelhas na pele, geralmente no tronco e nos membros.
· Fadiga extrema: A inflamação generalizada e a resposta imune ao corpo podem resultar em fadiga intensa, dificultando as atividades diárias e o bem-estar geral.
Coluna Vertebral
A coluna vertebral, além de sustentar o corpo, protege a medula espinhal e permite movimentos complexos.
PATOLOGIAS:
Espondiloartrose: é uma condição degenerativa que afeta as articulações da coluna vertebral. Ela ocorre devido ao desgaste progressivo das articulações intervertebrais, discos e outras estruturas, sendo comum com o envelhecimento ou sobrecarga mecânica.
· Dor localizada: A dor nas articulações da coluna, especialmente nas regiões lombar e cervical, é um sintoma comum. A dor pode ser mais intensa após longos períodos de repouso ou atividades que exigem esforço repetitivo.
· Rigidez: A perda de flexibilidade nas articulações da coluna leva à rigidez, especialmente após o descanso ou ao acordar, dificultando o movimento normal.
· Limitação de movimento: O desgaste das articulações pode reduzir a amplitude de movimento da coluna, tornando difícil realizar movimentos normais, como dobrar ou torcer.
· Parestesia: A compressão das raízes nervosas devido ao desgaste das articulações pode causar formigamento ou dormência, geralmente em áreas como os braços, mãos, pernas ou pés.
· Cefaleia (dor de cabeça): A espondiloartrose cervical pode afetar as articulações no pescoço, resultando em dor referida na cabeça, muitas vezes associada a tensões musculares no pescoço.
Hérnia de Disco: ocorre quando o núcleo interno do disco intervertebral se desloca, comprimindo nervos próximos.
· Dor: A compressão dos nervos pode causar dor intensa na região afetada da coluna, podendo irradiar para os membros, dependendo da localização da hérnia (como nas pernas ou braços).
· Parestesia (formigamento): A compressão nervosa pode causar sensações de formigamento ou "alfinetes e agulhas" na área afetada, frequentemente nos membros.
· Fraqueza muscular: A pressão sobre os nervos pode interferir na função muscular, resultando em fraqueza nos músculos que os nervos afetados controlam, dificultando a movimentação.
· Rigidez: A dor e a inflamação podem causar rigidez nas articulações da coluna, limitando a flexibilidade e o movimento normal.
· Perda de controle esfincteriano: Em casos graves, a compressão de nervos próximos à região sacral pode afetar o controle dos esfíncteres, levando à perda involuntária de urina ou fezes, o que é uma emergência médica e exige atenção imediata.
Espondilite Anquilosante: é uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações sacroilíacas e a coluna vertebral, podendo levar à fusão das vértebras em casos graves.
· Rigidez axial e dorsalgia: A rigidez e a dor na coluna vertebral, especialmente na região lombar e sacroilíaca, são características principais da espondilite anquilosante, com sensação de rigidez nas primeiras horas da manhã ou após períodos de repouso.
· Rigidez progressiva: A rigidez nas articulações da coluna aumenta ao longo do tempo, dificultando o movimento e resultando em perda de flexibilidade.
· Fadiga: A inflamação crônica pode levar à fadiga intensa, afetando a capacidade de realizar atividades diárias e comprometendo o bem-estar geral.
· Febre baixa em alguns casos: Em alguns pacientes, pode ocorrer febre baixa devido à resposta inflamatória sistêmica, embora não seja um sintoma constante.
· Perda de peso: A inflamação crônica e os efeitos secundários da doença podem levar à perda de apetite e peso, além da possível desnutrição.
· Deformidade postural: Com o tempo, a doença pode causar fusão das vértebras, resultando em deformidades posturais, como uma postura curvada (cifose), o que pode afetar a mobilidade e a qualidade de vida.
Fraturas vertebrais: ocorrem quando uma ou mais vértebras da coluna vertebral são quebradas devido a traumas, condições médicas ou sobrecarga.
· Dor localizada: A fratura vertebral geralmente causa dor intensa na área afetada da coluna, que pode ser aguda e piorar com movimento ou pressão na região.
· Deformidade:Em casos graves, a fratura pode causar deformidade visível na coluna vertebral, como uma curvatura anormal ou uma projeção da área fraturada.
· Mobilidade reduzida: A dor e a instabilidade causada pela fratura podem limitar a capacidade de movimento, resultando em dificuldade para se mover ou realizar atividades cotidianas.
· Dispneia (dificuldade para respirar): Se a fratura afetar as vértebras superiores, pode causar compressão dos pulmões ou dos nervos responsáveis pela respiração, levando a dificuldades respiratórias.
· Paraplegia ou tetraplegia: Em casos graves, especialmente se a fratura acometer a medula espinhal, pode ocorrer perda de função nas extremidades inferiores (paraplegia) ou em todas as extremidades (tetraplegia), dependendo da altura da lesão na coluna.
Espondilodiscite: é uma infecção na coluna vertebral que afeta tanto os discos intervertebrais quanto as vértebras.
· Dorsalgia (dor nas costas): A infecção nas vértebras e discos intervertebrais causa dor localizada nas costas, que pode ser intensa e piorar com o movimento ou ao permanecer em certas posições.
· Febre: A resposta inflamatória à infecção pode causar febre, um sintoma comum em processos infecciosos, indicando que o corpo está combatendo a infecção.
· Rigidez: A inflamação das vértebras e discos pode resultar em rigidez na coluna, limitando a mobilidade e dificultando movimentos normais.
· Perda de peso: A infecção crônica e a inflamação podem afetar o metabolismo e o apetite, levando à perda de peso involuntária.
· Abscessos epidurais: A infecção pode se espalhar para o espaço epidural, formando abscessos que podem comprimir a medula espinhal ou as raízes nervosas, causando dor adicional e comprometimento neurológico.
· Disfunção neurológica: A compressão ou danos aos nervos espinhais devido à infecção ou abscessos pode causar sintomas neurológicos, como fraqueza, formigamento, perda de sensação ou até mesmo paralisia em casos graves.
Escoliose: é uma condição em que a coluna vertebral apresenta uma curvatura lateral anormal, formando um "C" ou "S".
· Curvatura visível: A característica mais evidente da escoliose é a curvatura lateral da coluna, que pode ser observada visualmente, com a coluna formando um "C" ou "S" ao invés de ser reta.
· Assimetria escapular: A curvatura da coluna pode causar diferença no posicionamento das escápulas (omoplatas), fazendo com que uma fique mais elevada ou mais proeminente que a outra.
· Desalinhamento pélvico: A escoliose pode causar desequilíbrio na pelve, levando a uma inclinação dela, com um lado mais elevado que o outro.
· Dorsalgia (dor nas costas): A deformação da coluna pode causar dor nas costas, resultante da pressão anormal nas articulações, músculos e ligamentos que sustentam a coluna vertebral.
· Fadiga: A escoliose pode levar à fadiga devido à compensação muscular, pois os músculos da coluna e das costas precisam trabalhar mais para manter o equilíbrio, o que pode resultar em cansaço muscular.
Bursas e Tendões
As bursas e os tendões também são fundamentais para o movimento. As bursas reduzem o atrito entre estruturas, enquanto os tendões ligam músculos aos ossos, transmitindo força.
PATOLOGIAS:
Bursite: bursite é a inflamação das bursas, pequenas bolsas cheias de líquido que reduzem o atrito entre tendões, músculos e ossos nas articulações. Pode ser causada por trauma direto, doenças autoimunes, como artrite reumatoide, gota ou infecções bacterianas. As articulações mais afetadas incluem ombros, cotovelos, quadris e joelhos.
· Artralgia localizada: Dor intensa na articulação afetada, resultado da inflamação da bursa, que protege contra o atrito.
· Edema: Inchaço causado pelo acúmulo de líquido na bursa inflamada.
· Calor e rubor: Aumento da temperatura e vermelhidão devido à resposta inflamatória.
· Dor à palpação: A pressão sobre a bursa inflamada provoca dor devido à hipersensibilidade.
· Limitação de movimento: A dor e o inchaço restringem o movimento da articulação para evitar mais irritação.
· Rigidez articular: Ocorre quando a bursa inflamada reduz a mobilidade da articulação adjacente.
Tendinite: é a inflamação dos tendões, estruturas fibrosas que conectam músculos aos ossos. É frequentemente associada a movimentos repetitivos ou uso excessivo, sendo comum em atividades esportivas ou ocupacionais que exigem esforço contínuo de certas articulações, como ombros, cotovelos e punhos.
· Dor: Sensação de dor aguda ao mover ou tocar o tendão inflamado, causada por microlesões e inflamação.
· Edema: Inchaço local devido ao acúmulo de fluidos inflamatórios.
· Sensibilidade ao toque: A área afetada se torna mais sensível por causa da inflamação.
· Rigidez: Os tendões inflamados perdem elasticidade, resultando em rigidez e dificuldade de movimento.
· Crepitação: Sensação ou som de estalos quando o tendão inflamado se move, indicando atrito anormal.
· Alteração na biomecânica: A inflamação altera o movimento natural da articulação, levando a compensações e mais dor.
Músculos
Por fim, os músculos esqueléticos, responsáveis pelos movimentos, pela postura e pela geração de calor.
PATOLOGIAS:
Miopatias: são um grupo de doenças musculares que afetam diretamente os músculos esqueléticos. Elas resultam em fraqueza muscular progressiva e, em casos mais graves, podem levar à atrofia muscular, dificultando atividades básicas.
· Fraqueza muscular: A fraqueza nos músculos é um dos principais sintomas, dificultando atividades diárias como subir escadas, levantar objetos ou caminhar.
· Mialgia (dor muscular): A dor nos músculos pode ocorrer devido à inflamação ou ao esforço excessivo causado pela falta de força e controle muscular.
· Cãibras musculares: Espasmos involuntários e dolorosos nos músculos podem ocorrer devido à disfunção muscular associada à miopatia.
· Fadiga: A fraqueza muscular pode levar à fadiga extrema, pois os músculos ficam sobrecarregados com tarefas simples, o que resulta em cansaço rápido.
· Atrofia muscular: A longo prazo, a falta de atividade muscular e a degeneração das fibras musculares podem resultar em atrofia, ou seja, a perda de volume e força dos músculos afetados.
· Hipotonia muscular: A diminuição do tônus muscular é comum em miopatias, levando a uma sensação de flacidez nos músculos, que podem ter dificuldade em manter a postura ou realizar movimentos.
Distrofias Musculares: são doenças genéticas caracterizadas pela degeneração progressiva dos músculos esqueléticos, comprometendo o movimento e, em casos avançados, a função respiratória.
· Fraqueza muscular progressiva: A fraqueza começa de forma gradual, frequentemente nas pernas e quadris, e se espalha para outras partes do corpo à medida que a doença avança.
· Dificuldade para caminhar: Devido à fraqueza muscular, os indivíduos com distrofias musculares podem ter dificuldade para caminhar, eventualmente necessitando de apoio ou cadeiras de rodas.
· Atrofia muscular: A degeneração muscular leva à perda de volume e força dos músculos, com diminuição da massa muscular visível.
· Pseudohipertrofia: Apesar da atrofia muscular, alguns músculos podem parecer aumentar de tamanho devido ao acúmulo de gordura ou tecido conjuntivo, em vez de fibras musculares normais.
· Dificuldade respiratória: À medida que a fraqueza atinge os músculos respiratórios, pode haver comprometimento da função pulmonar, causando dificuldades respiratórias.
· Hipotonia muscular: Os músculos podem se tornar flácidos e fracos devido à falta de tônus muscular adequado, dificultando o movimento e a postura.
Miastenia Gravis: é uma doença autoimune neuromuscular que afeta a transmissão dos impulsos nervosos para os músculos, causando fraqueza muscular progressiva.
· Fraqueza muscular: A fraqueza é o sintoma principal, afetando principalmente os músculos responsáveis pelos movimentos voluntários, como aqueles dos olhos, face, braços e pernas.
· Ptose palpebral (queda da pálpebra): A fraqueza dos músculos responsáveis pela movimentação das pálpebras pode causar a queda das pálpebras superiores, dificultando a visão.
· Diplopia (visão dupla):A fraqueza dos músculos oculares pode levar à visão dupla, uma vez que os olhos não se alinham corretamente.
· Disartria (dificuldade de fala): A fraqueza nos músculos da face e da boca pode causar dificuldade para falar claramente, resultando em uma fala arrastada ou difícil de entender.
· Disfagia (dificuldade para engolir): A fraqueza dos músculos responsáveis pela deglutição pode causar dificuldades ao engolir alimentos ou líquidos, podendo levar a engasgos ou aspiração.
· Fadiga: A fadiga intensa é comum, pois os músculos afetados se tornam rapidamente cansados após esforço, e o descanso não alivia completamente a fraqueza.
Miosites: são condições caracterizadas pela inflamação dos músculos esqueléticos, frequentemente relacionadas a processos autoimunes ou infecciosos.
· Fraqueza muscular: A inflamação muscular resulta em fraqueza, especialmente nos músculos proximais, como os dos quadris, ombros e coxas, dificultando atividades cotidianas como subir escadas ou levantar objetos.
· Mialgia (dor muscular): A inflamação pode causar dor nos músculos, que pode ser intensa e piorar com o movimento ou esforço.
· Fadiga: A inflamação e a fraqueza muscular podem levar a uma sensação de cansaço extremo, dificultando a realização de tarefas simples e afetando a qualidade de vida.
· Erupções cutâneas: Algumas formas de miosite, como a dermatomiosite, podem causar erupções cutâneas, especialmente em áreas expostas ao sol, como o rosto, pescoço e ombros.
· Febre: A inflamação muscular e a resposta imune ao processo inflamatório podem causar febre, indicando que o corpo está lutando contra a inflamação ou uma possível infecção associada.
· Disfagia (dificuldade para engolir): A fraqueza muscular também pode afetar os músculos responsáveis pela deglutição, dificultando a ingestão de alimentos ou líquidos e aumentando o risco de engasgos.

Mais conteúdos dessa disciplina