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Historia do Direito O Direito nas sociedades primitivas O Direito nas sociedades primitivas • O Direito nas sociedades primitivas não ere escrito e encontrava-se profundamente dominado pelas praticas religiosas. O Direito nas sociedades primitivas • Mitos = proibições e castigos • Acreditavam em pestes, secas, fenômenos maléficos resultantes da força divina. • Direito essencialmente sagrado e religioso • Transmissão pelo princípio de oralidade • Forma única de sanção: a pena 4 • O direito, de início, foi casuisticamente estabelecido, na forma de sentença • Das sentenças nascem o costume • A medida que a sociedade torna-se complexa, as relações jurídicas se multiplicam, tornando incerto os costumes • Dos costumes surgem as compilações O Direito nas sociedades primitivas Ideia de Direito • Quando os interesses do agente conflita com os interesses do grupo ou desses preceitos surge a “transgressão”. Transgressão Pena Pagar com a própria vida Oferenda valiosa para os deuses Pena = Vingança Pena tem caráter retributivo Não analisa outro aspecto da pena – seu sinônimo é castigo. Ideia de Direito • As leis eram interpretadas pelos sacerdotes e membros religiosos do grupo, Ex.: Se o delito fosse praticado por membro de outra tribo, a vingança era de sangue – porque os Deuses queriam – era obrigação religiosa e sagrada. • Faraó como autoridade suprema: – explica o fato de não existir leis escritas – direito frágil – (justo é aquilo que agrada o Faraó) DIREITO E RELIGIAO • O RECEIO DA VINGANÇA DOS DEUSES, PELO DESRESPEITO DOS SEUS DITAMES FAZIA COM QUE O DIREITO FOSSE RESPEITADO RELIGIOSAMENTE. • SANÇOES LEGAIS = SANÇOES RITUAIS A sanção assume um caráter tanto repressivo quanto restritivo na medida em que é aplicado um castigo ao responsável pelo dano há uma reparação á pessoa injuriada. • Segundo Wolkmer o Direito passa por 3 grandes estágios de evolução: • I- O Direito que provem dos Deuses. • II – O Direito confundido com os costumes (Direito Consuetudinário) • III – O Direito identificado com as leis. • (primeiros legisladores) O Direito nas sociedades primitivas 1- DIREITO SUMÉRIO 2 – DIREITO BABILÔNICO 3 – DIREITO ASSÍRIO OS PRIMEIROS CODIGOS DA ANTIGUIDADE DIREITO NA MESOPOTÂMIA E EGITO Sumérios Primeira civilização da Mesopotâmia Cidades Importantes: Uruk, Lagash, Eridu e Nipur As cidades tinham autonomia Religiosa, política e econômica. O Chefe Político denominava-se Patesi Os Sumérios são responsáveis pela forma de escrita mais antiga que se tem conhecimento (Escrita Cuneiforme) 1 – DIREITO SUMERIO • Grandes impérios na Ásia Menor Escrita Cuneiforme • Os primeiros povos a “registrarem”, por intermédio da escrita as normas consuetudinárias que os regiam. • 1.1 – Código Ur-Nammu • 1.2 – Leis de Eshnuma • 1.3 – Código de Lipit - Ishtar 1.1 – Código Ur-Nammu • Achado histórico 2040 a.C, registrado num marco de pedra chamado “estela”, que continha as inscrições reais. Essa legislação foi exaustivamente copiada em tabuinhas de barro. • Trata-se da idealização do filho de • Ur Nammu – Shulgi – • consta de 32 artigos com os • principais dispositivos: 1.1 - Código Ur-Nammu • Se um cidadão fraturou um pé ou uma mão a outro cidadão durante uma rixa pelo que pagara 10 siclos de prata. • Se um cidadão atingiu o outro com uma arma e lhe fraturou um osso, pagara uma <<mina>> de prata. • Se um cidadão cortou o nariz a outro cidadão com um objeto pesado pagara dois terços de <<mina>>. 1.2 – Leis de Eshnuma • Eshnuma é uma cidade estado – Rei Naransim e seu irmão Dadusha – identificadas em 1945 e 1947. • Não corresponde a visão de Direito vigente na época porque não forma um código de leis falta prescrição que regule direito de herança; falta sanções aplicadas ao crime de morte, roubo, etc. 1.2 – Leis de Eshnuma • Se um barqueiro é negligente e deixa afundar o barco, ele é responsável por tudo aquilo que deixou afundar. • Se um cidadão toma por <<mulher>> a filha de um cidadão sem pedir ( o consentimento) do seu pai e da sua mãe e não conclui um contrato de <<comunhão e casamento>> com o seu pai e sua mãe, ela não é sua esposa legitima , mesmo que ela habite um ano na sua casa. • Redigido em língua suméria pelo Rei Lipit Ishtar - • Este código inicia com prologo de que Rei Lipit I aparece designado pela vontade dos deuses para exercer a monarquia e para reinar a equidade e a Ordem em todo seu Estado. • Esse próprio rei estabelece em seu código a salvaguarda geral dos direitos dos mais pobres, liberando muitos cidadão da opressão dos poderosos e propõe a solidariedade familiar os princípios segundo o direito sumério. 1.3 – Codigo de Lipit Ishtar 2 – DIREITO BABILONICO • 1726 – 1686 a.C - • A Babilônia era um grandioso império consegue consolidar a união dos elementos conformados da cultura :sumérios acadianos e povos semitas . O Rei Hamurabi se declara supremo governante do seu pais, comandado pelo Deus Xamas – o poderoso Deus Sol Sumeriano daquela época - protetor da nação; executor da justiça e Direito, veio proporcionar paz duradoura. Ele afirma que seus “suditos”, quando aflitos deveriam consultar as Leis de Hamurabi. 2 – DIREITO BABILONICO • Código de Hamurabi - contem dispositivos a respeito de todos os aspectos da vida da sociedade babilônica, isto é: comércio, família, propriedade, herança (art. 167 a 173), adoção (ex. art. 185 a 194), escravidão, sendo os direitos acompanhados da respectiva punição, mas variando de acordo com a categoria social do infrator e da vítima. 2 – CODIGO DE HAMURABI • "O Código de Hamurabi, é a codificação de um direito natural e consuetudinário assim disposto: “Se um filho bateu em seu pai, deverão amputar suas mãos.” “Se o escravo de um homem livre agredir o corpo de um homem livre, dever-se-ão cortar suas orelhas.” O incesto acarretava banimento, morte na fogueira ou por afogamento. Art. 345 Código Penal Brasileiro • Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: • Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência. • Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa. FALSO TESTEMUNHO Falso Testemunho CPB • Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) • Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. • § 1º - Se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal: • Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. • § 2º - As penas aumentam-se de um terço, se o crime é praticado mediante suborno. • § 3º - O fato deixa de ser punível, se, antes da sentença, o agente se retrata ou declara a verdade. • § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) • § 2o O fato deixa de ser punívelse, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001) • Art. 342 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40 ESTUPRO ADULTERIO Adultério CPC • Institui o Código Civil . • SUBTÍTULO I • Do Casamento • Art. 1.573. Podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida a ocorrência de algum dos seguintes motivos: • I - adultério; • II - tentativa de morte; • III - sevícia ou injúria grave; • IV - abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo; • V - condenação por crime infamante; • VI - conduta desonrosa. • Parágrafo único. O juiz poderá considerar outros fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum. DEFESA DO CONSUMIDOR Direito Assírio • Deriva de Assur – divindade da guerra. • As leis assírias visavam atender um único propósito: autorizar a mais vil subjugação do gênero humano por intermédio da legalização absoluta do terror e da truculência. • Consta de 14 tabletes encontrados no sec XV e XIV. • Eles consideravam o furto, o aborto, adultério, bruxaria a sodomia, etc. • Não buscavam consolidar Justiça e Igualdade com outros povos. • A crueldade dos assírios era proporcional a eficiência dos seus exércitos. Arrancavam os olhos aos vencidos e cortavam e cortavam-lhes a língua. Muitos eram empalados outros esfolados vivos. Codigo de Manu • Uma das fases da vingança penal é baseada na reparação pelo infrator do dano gerado pelo não cumprimento regras antigas que eram expressas pelos deuses através de fenômenos naturais maléficos esta fase é denominada vingança divina, resultou da grande influência exercida pela religião na vida dos povos antigos. O princípio que domina a repressão é a satisfação da divindade, ofendida pelo crime. Pune-se com rigor antes com notória crueldade, pois o castigo deve estar em relação com grandeza do deus ofendido. Codigo de Manu • A impregnação de sentido místico no Direito penal ocorreu desde suas origens mais remotas, quando se concebia a repressão ou castigo do infrator como uma satisfação às divindades pela ofensa ocorrida no grupo social. Trata-se do direito penal religioso, teocrático e sacerdotal, e tinha como finalidade à purificação da alma do criminoso, por meio do castigo. O castigo era aplicado, por delegação divina, pelos sacerdotes, com penas cruéis, desumanas e degradantes, cuja finalidade maior era a intimidação. Pode-se destacar como legislação típica dessa fase o código de Manu,
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