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PATOLOGIA 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Tatiana Zuccolotto 
2 
 
 
CONVERSA INICIAL 
 Nesta aula, veremos sobre os processos neoplásicos. O que é um 
processo neoplásico e como acontece sua evolução. Veremos ainda sobre os 
tipos de neoplasias, como podemos diferenciar as neoplasias benignas de 
neoplasias malignas e as principais técnicas histológicas que nos auxiliam neste 
processo de diferenciação. 
TEMA 1 – INTRODUÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DOS 
PROCESSOS NEOPLÁSICOS 
Nos organismos vivos saudáveis, as células coexistem em perfeita 
concordância citológica, histológica e funcional com o objetivo central de 
manutenção do equilíbrio do organismo, e com isso, consequentemente, a 
manutenção da vida. Para isso, as células estão agrupadas em tecidos, os quais 
formam os órgãos, de acordo com suas características morfológicas e 
funcionais, que são determinadas geneticamente. 
Em um ciclo normal, as células se dividem, amadurecem e morrem, 
favorecendo, assim, a renovação a cada ciclo e a garantia de um bom 
funcionamento do organismo. Durante este ciclo, o crescimento celular acontece 
de acordo com as necessidades do organismo, sendo um processo altamente 
regulado que envolve o aumento de massa celular, duplicação do material 
genético (DNA) e formação de duas células filhas idênticas. Estes eventos 
acontecem de maneira cíclica, em um processo conhecido como ciclo celular, o 
qual é composto por diversas fases, que são denominadas de G1 / S / G2 / M / 
G0 (Figura 1). 
 
3 
 
 
Figura 1 – Ciclo celular 
 
Créditos: Emre Terim/Shutterstock. 
A mitose é a parte do ciclo celular na qual acontece o processo de divisão 
celular, em que uma célula dá origem a outras duas células, exatamente iguais. 
No entanto, este processo pode sofrer regulação por meio de estímulos que 
atuam na superfície celular, os quais podem ser originados tanto do contato com 
as outras células como da redução na produção ou disponibilidade de fatores de 
crescimento específicos. 
Contudo, algumas vezes, ocorre uma alteração nos mecanismos 
reguladores da multiplicação celular e, de maneira aleatória, uma determinada 
célula passa a crescer e a se dividir de maneira desornada, além disso, estas 
células perdem sua capacidade de diferenciação. A partir deste fato, pode haver 
o surgimento de células propensas a manter este ciclo de proliferação 
desordenado, as quais não respondem aos mecanismos de controle normais, 
resultando na formação de tumores ou neoplasias. Em geral, as células 
neoplásicas são capazes de evitar o processo apoptótico, o que torna sua 
capacidade de proliferação uma propriedade constitutiva. 
Embora seja difícil determinar o início de formação das lesões pré-
neoplásicas e sua evolução para uma neoplasia propriamente dita, sabe-se que 
alguns fatores são determinantes para essa condição. Normalmente, o início 
dessas alterações acontece quando uma célula normal sofre uma modificação 
no seu DNA, ou seja, sofre uma mutação genética, a qual passa a receber 
informações erradas para suas atividades. Estas alterações acontecem em 
genes especiais, conhecidos como proto-oncogenes, os quais, geralmente, são 
inativos em células normais. Uma vez ativados, estes proto-oncogenes 
4 
 
 
transformam-se em oncogenes, os responsáveis pelas alterações nas células 
normais. Além dos oncogenes, outra categoria importante no desenvolvimento 
de tumores são os genes supressores tumorais. 
Os principais fatores que predispõem a ativação de um proto-oncogene 
incluem: fatores químicos, físicos e biológicos. Entre estes fatores podemos citar 
os raios X e os exames de tomografia computadorizada, muito comuns para o 
diagnóstico de algumas enfermidades; a radiação solar; toxinas presentes no ar, 
e a estas podemos estar expostos no ambiente de trabalho, na rua e até mesmo 
em casa; além de agentes infecciosos, como é o caso da exposição ao HPV. 
Outro fator associado ao desenvolvimento de tumores é a idade, pois 
alguns tipos de câncer podem afetar, quase exclusivamente, crianças, como é o 
caso do tumor de Wilms, o retinoblastoma e o neuroblastoma. Estes três 
cânceres, em particular, são resultado de mutações herdadas do gene supressor 
ou, ainda, de mutações durante o desenvolvimento fetal. Contudo, a maior parte 
dos cânceres é detectada em indivíduos idosos, com mais de 65 anos. Isso se 
deve, provavelmente, a uma maior exposição a agentes carcinogênicos, e, 
também, ao enfraquecimento do sistema imunológico. 
Os fatores ambientais também contribuem, significativamente, para o 
desenvolvimento de tumores. Muitos poluentes, provenientes de resíduos 
industriais, escapamentos de veículos automotores, entre outros, são capazes 
de desencadear a ativação dos proto-oncogenes. O amianto, por exemplo, muito 
utilizado há algum tempo, para fabricação de caixas d’água e como isolante 
térmico, tem relação com o desenvolvimento de câncer de pulmão e 
mesotelioma, que é o câncer da pleura. O linfoma não Hodgkin e alguns tipos de 
leucemia são associados, por exemplo, à exposição aos pesticidas. 
O ambiente geográfico em que se vive também pode ser um fator 
determinante para o desenvolvimento de alguns tumores. Embora essa condição 
não esteja muito clara, acredita-se que faça parte de um sistema multifatorial, o 
qual inclui pré-disposição genética, dieta e ambiente. Um exemplo clássico da 
influência geográfica diz respeito ao baixo risco de desenvolvimento de câncer 
de cólon e câncer de mama no Japão, quando comparado ao alto índice em 
japoneses que emigraram para os Estados Unidos. 
As dietas ricas em gorduras saturadas e os altos índices de obesidade já 
foram relacionados ao aumento no número de casos de câncer de mama, cólon 
e próstata. O alto consumo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de 
5 
 
 
desenvolvimento de câncer de cabeça, pescoço e esôfago. Os alimentos 
defumados, em conserva ou tipo churrasco aumentam o risco de 
desenvolvimento de câncer de estômago. 
Alguns tratamentos médicos também estão relacionados com o 
surgimento de tumores malignos. Entre estes, podemos citar o uso de 
contraceptivos orais, os quais exibem altas dosagens de estrogênio, substância 
relacionada a um ligeiro aumento nos casos de câncer de mama. Ou, ainda a 
utilização de hormônios masculinos, como a testosterona ou danazol, os quais 
aumentam as chances de desenvolvimento do câncer de fígado. 
A partir do desenvolvimento de uma célula cancerígena, há a necessidade 
de classificação do câncer em estádios, ou seja, é necessário avaliar o grau de 
disseminação do tumor maligno para se pressupor as taxas de sobrevida e 
propor o melhor tratamento para cada caso. 
TEMA 2 – NEOPLASIAS BENIGNAS E NEOPLASIAS MALIGNAS 
Os tumores ou neoplasias são classificados em malignos (câncer) e 
benignos, e isso vai depender dos efeitos que eles causam no organismo do 
hospedeiro e das suas características de crescimento. 
Em geral, os tumores benignos apresentam um crescimento mais lento e 
expansivo, além de serem bem tolerados pelo organismo. Estas células tumorais 
benignas apresentam uma boa diferenciação, diferente dos tumores malignos, 
que apresentam pouca diferenciação, ou são indiferenciados. Assim, os tumores 
benignos são constituídos por células muito parecidas com as células do tecido 
em que o tumor teve origem. Estas ficam dispostas de tal maneira, que a 
arquitetura das células tumorais lembra o tecido original, por isso, em muitos 
casos, as células se mantêm funcionantes. No caso, por exemplo, de tumores 
benignos glandulares, estes mantêm sua função de secreção, entretanto, em 
essa secreção tende a se acumular, pois mesmo que a estrutura tumoral seja 
semelhante à do tecido, muitos destes tumores não apresentam ductos 
excretores eficientes. Dessa forma, ocorre o acúmulo destas secreções no 
interior do tumor, o que leva à formação de cistos, uma característicaestrutural 
importante dos tumores glandulares benignos. Já nos tumores malignos, a 
diferenciação celular, praticamente, não existe, o que dificulta muito o 
estabelecimento de um limite entre o tecido tumoral e o tecido de origem. 
6 
 
 
Contudo, os tumores glandulares malignos também podem apresentar cistos, 
embora em condições menos frequentes. 
Uma característica importante dos tumores benignos diz respeito ao 
crescimento. Como este é expansivo, o tumor apresenta limites bastante nítidos, 
tanto quando crescem na superfície como quando crescem no interior de um 
órgão. Além disso, por apresentarem um crescimento lento e um estroma bem 
constituído, os tumores benignos dificilmente exibem processos degenerativos, 
necróticos ou hemorrágicos significativos. Já no caso de tumores malignos, 
estes não apresentam uma proporção ideal de parênquima e estroma, o que 
acaba por favorecer o desenvolvimento dos processos degenerativos, necróticos 
e hemorrágicos. Outra característica importante das neoplasias malignas é a 
infiltração das células tumorais na cápsula e interstício do tecido sadio, tornando-
se muito frequente a identificação destas, no interior dos vasos linfáticos e vasos 
sanguíneos. Estes tumores são capazes de se disseminar para outros locais do 
corpo, num processo conhecido como metástase, diferentemente dos tumores 
benignos, que são localizados e nunca originam metástases. 
Mesmo que as diferenças estruturais entre tumores benignos e malignos 
sejam muito importantes para esta diferenciação, existe ainda a localização do 
tumor. Mesmo que as características estruturais sejam de um tumor benigno, 
este pode causar sérios danos ao organismo do paciente, dependendo da sua 
localização. Como exemplo podemos citar os tumores cerebrais localizados na 
parede do aqueduto de Sylvius, também conhecido como ducto mesencefálico, 
que podem levar os pacientes ao óbito. Outro exemplo é o feocromocitoma, um 
tumor benigno que se desenvolve nas glândulas adrenais, as quais são 
localizadas sobre os rins. Embora seja um tumor benigno, este pode levar os 
pacientes a óbito, pois sua localização impede que hormônios importantes sejam 
secretados de maneira correta, levando os pacientes ao desenvolvimento de 
hipertensão e comprometimento do sistema cardiovascular. 
TEMA 3 – BIOLOGIA DO CRESCIMENTO TUMORAL 
Para que possamos entender como acontece o crescimento tumoral, 
vamos iniciar relembrando o ciclo celular (Figura 2). Como vimos anteriormente, 
em um ciclo normal de vida, as células se dividem, amadurecem e morrem, 
favorecendo, assim, a renovação a cada ciclo e a garantia de um bom 
funcionamento do organismo. 
7 
 
 
Figura 2 – Ciclo celular 
 
Créditos: Designua/ Shutterstock. 
 Embora o ciclo celular seja sempre o mesmo, a duração de cada uma de 
suas fases é variável, independentemente de a divisão estar ocorrendo em 
células saudáveis. 
 As três primeiras fases do ciclo fazem parte da interfase, sendo a primeira 
a fase G1, também conhecida por pré-sintética, que se caracteriza por ser a fase 
preparatória para a síntese de DNA. É nessa fase que a célula aumenta de 
tamanho, acontece a formação dos nucleotídeos, por meio da ligação entre uma 
das bases nitrogenadas (adenina, guanina, citosina, timina e uracila), um fosfato 
e uma molécula de açúcar, no caso a ribose (Figura 3) e a síntese de RNA. 
Figura 3 – Nucleotídeo 
 
Créditos: Grayjay/ Shutterstock. 
8 
 
 
 Ainda na fase G1 acontece a mobilização de aminoácidos para a síntese 
de proteínas e enzimas. A duração da fase G1 depende do tipo celular envolvido. 
Em geral, é uma fase mais longa quando as células apresentam baixo índice de 
duplicação, por exemplo, as células nervosas que após sua síntese permanecem 
em G0, uma fase de repouso que veremos a seguir, ou as células hepáticas que 
entram em G0, mas retornam à G1 quando necessário. Células com divisão 
constante como as epiteliais têm uma G1 muito curta, e pode-se dizer que estas 
não têm a fase G0 inclusa em seu ciclo. Na fase G1 existem pontos de controle, 
os quais são responsáveis por verificar sinais de DNA danificado ou algum sinal 
externo que impeça a divisão. 
 Em algumas células, após a fase G1, existe a fase G0, na qual as células 
apresentam atividade metabólica reduzida. Em geral, esta é uma fase de 
repouso prolongado, em que as células não respondem aos estímulos que dão 
início à síntese de DNA. As células que entram em G0 são provenientes da fase 
G1, embora não façam parte do ciclo proliferativo. 
 A fase seguinte é a fase S, na qual há a produção de uma proteína 
desencadeante, responsável por fazer a interação entre o DNA e a DNA 
polimerase. Após esta reação o DNA é duplicado, garantindo que as células 
filhas recebam o mesmo material genético da célula progenitora. 
 Após a duplicação do DNA a célula entra na fase G2, ou período pré-
mitótico. Nesta fase há síntese de proteínas, duplicação de organelas e um 
ligeiro aumento de tamanho celular. Outro aspecto importante desta fase é a 
condensação dos cromossomos, a qual marca o final da fase G2 e início da fase 
M. Nesta fase, também, existem pontos de controle que visam impedir a 
duplicação de células consideradas inapropriadas. 
 Com o final da interfase, a célula entra na fase M, ou fase mitótica, a qual 
é mais curta, representando cerca de 10% de todo o tempo do processo de 
divisão celular. É nessa fase que ocorre a divisão propriamente dita, na qual o 
material genético será dividido entre as duas células resultantes. Ela é 
subdividida em quatro subfases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Em 
seguida a célula entra na citocinese, caracterizando o fim da divisão celular. É 
nesta etapa que acontece a separação dos citoplasmas, originando as duas 
células filhas. 
 As células tumorais iniciam seu desenvolvimento a partir de mutações 
genéticas. Assim, de acordo com o que vimos anteriormente, o início dessas 
9 
 
 
alterações acontece quando uma célula normal sofre uma modificação no seu 
DNA, o qual passa a receber informações incorretas para execução de suas 
atividades. Estas alterações acontecem em genes especiais, conhecidos como 
proto-oncogenes, os quais geralmente são inativos em células normais. Uma vez 
ativados, estes proto-oncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis 
pelas alterações nas células normais. Além dos oncogenes, outras duas 
categorias importantes no desenvolvimento de tumores são os genes 
supressores tumorais e os genes que participam do reparo do DNA. 
 O processo de formação de um tumor maligno, ou câncer, é conhecido 
como carcinogênese ou oncogênese. Esse processo, normalmente, é lento e 
pode levar muitos anos para que uma célula se prolifere e se torne parte de um 
tumor visível. O processo de formação de um tumor é composto por três fases, 
ou estágios: 
• Estágio de iniciação: nesta fase os genes são afetados pelos agentes 
cancerígenos, momento em que são passíveis de mutação. É nesta fase 
que as células são alteradas geneticamente, contudo, ainda não há 
detecção de um tumor. 
• Estágio de promoção: neste estágio entram em ação os oncopromotores, 
agentes cancerígenos que atuarão sobre as células geneticamente 
modificadas no estágio de iniciação. A partir deste ponto, se o contato com 
o agente cancerígeno promotor persistir continuamente, há a formação da 
célula maligna. Em alguns casos, a interrupção deste contato cessa, 
também, o processo de formação do tumor. Como exemplo de agentes 
cancerígenos promotores podemos citar componentes da alimentação, 
ou, ainda, exposição hormonal prolongada. 
• Estágio de progressão: nesta fase ocorre a multiplicação descontrolada 
das células que sofreram mutação. Aqui, já é um processo irreversível, no 
qual o tumor já está instalado e há o aparecimento dos primeiros sintomas 
da doença. Podemos citar como exemplo de um agente oncoacelerador, 
o fumo. Este é um carcinógenocompleto, pois atua nos três estágios de 
formação do tumor. 
Estes estágios de formação de um tumor maligno podem ser 
desmembrados nos seguintes passos, os quais estão ilustrados na imagem a 
seguir: 
10 
 
 
Figura 4 – Estágios de formação de um tumor maligno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Créditos: solar22/shutterstock. 
1. Alteração genética da célula: uma determinada população celular sofre 
mutação genética, a qual aumenta sua capacidade proliferativa, dando 
início ao desenvolvimento de um tumor. 
2. Hiperplasia: é o aumento acelerado tanto da célula alterada quanto das 
suas descendentes. Porém, sua aparência continua sem alterações. Com 
o passar do tempo, estas células podem sofrer novas mutações, o que 
leva à perda do controle sobre o crescimento celular. 
3. Displasia: as células descendentes da célula alterada apresentam 
alterações na proliferação, na forma e na orientação. 
4. Câncer in situ: as células apresentam muitas anormalidades no 
crescimento e na aparência. Nessa fase o tumor não atravessou as 
barreiras, este encontra-se, ainda, delimitado, sendo possível permanecer 
desta forma por tempo indeterminado. 
11 
 
 
5. Câncer invasivo: é o tumor que consegue, devido às mutações genéticas 
das células, ultrapassar as barreiras e invadir novos tecidos, sendo as 
células espalhadas pelos vasos sanguíneos ou linfáticos. 
6. Tumor maligno: apresenta um crescimento irregular com emissão de 
tentáculos em diversas direções, como uma forma de defesa das suas 
células, conforme observa-se na imagem a seguir, que mostra uma célula 
cancerígena entre células normais. 
Figura 5 – Célula cancerígena 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Créditos: CI Photos/shutterstock. 
Nesse caso há formação de metástases, as quais interrompem os 
processos normais do organismo levando, muitas vezes, o indivíduo a óbito. As 
células provenientes de um tumor maligno secretam substâncias que ativam o 
processo de angiogênese, levando à formação de novos vasos sanguíneos, os 
quais servirão para nutrição das células do tumor. 
TEMA 4 – BASES MOLECULARES DAS NEOPLASIAS 
As neoplasias constituem em um acúmulo anormal de células, 
provenientes de uma proliferação excessiva e descontrolada, desencadeada, 
normalmente, por uma mutação no DNA da célula. 
Como sabemos, o organismo humano é exposto, diariamente, a agentes 
carcinogênicos, os quais podem exercer efeitos aditivos ou multiplicativos. Aliado 
a este fator, existe ainda a predisposição individual, que pode exercer um papel 
crucial na resposta final, porém, não é possível presumir em que grau essa 
12 
 
 
predisposição influencia na relação entre a dose e o tempo de exposição ao 
agente carcinogênico e a resposta individual à exposição. 
Contudo, devemos lembrar que as células podem sofrer mutação 
espontânea, mas esse fato pode não alterar o desenvolvimento da população 
celular em geral. E, que estas mutações podem ocorrer em qualquer tempo, 
independentemente da etapa de crescimento e/ou diferenciação que a célula se 
encontre, sendo o acúmulo destas mutações um dos responsáveis pela origem 
da célula tumoral. 
Geneticamente, existem três responsáveis pela origem de uma célula 
tumoral: os genes supressores tumorais, os oncogenes e os genes que 
participam do reparo do DNA. 
Os genes supressores tumorais têm como função suprimir a formação de 
tumores por meio do controle do crescimento celular. Porém, algumas mutações 
que ocorrem nesses genes levam à sua inativação e, consequentemente, a um 
descontrole no processo de crescimento celular. 
Os oncogenes são formas anormais dos proto-oncogenes, e o processo 
de malignização de uma célula é desencadeado a partir da ativação de um 
oncogene, ou como já vimos, por meio, também, da inativação de um gene de 
supressão tumoral. Estes proto-oncogenes, assim como os genes supressores 
tumorais, estão envolvidos no controle do crescimento e/ou da diferenciação 
celular, sendo que as mutações ocorridas nesses genes podem acarretar a 
estimulação contínua de algumas vias biológicas, as quais são responsáveis por 
controlar inúmeros processos celulares. Dentre estes processos estão: o 
crescimento, a divisão e o metabolismo celular, os mecanismos de reparo de 
DNA e a angiogênese. 
Existem, atualmente, mais de 100 oncogenes conhecidos, os quais 
podem contribuir para o desenvolvimento de tumores se ativados. Entre estes, 
encontram-se, por exemplo: 
• gene RAS – codifica a proteína ras, que é anormal em, aproximadamente, 
25% dos cânceres humanos. Mutações neste gene podem ativar, 
inapropriadamente, essa proteína, desencadeando um crescimento 
celular descontrolado. 
• gene HER2 – é uma proteína presente na membrana das células 
epiteliais, e normalmente, quando ativada, está relacionada ao 
13 
 
 
desenvolvimento do câncer de mama, câncer gástrico e menos 
comumente câncer de pulmão. 
• gene BCR-ABL1 – é proveniente de uma translocação entre os 
cromossomos 9 e 22. Este gene anômalo estimula a produção de uma 
proteína, também anormal, denominada “BCR-ABL tirosina quinase”, a 
qual está envolvida no surgimento da leucemia mieloide crônica. 
• gene NMYC – é um fator de transcrição, que também desempenha seu 
papel regulando o crescimento e a proliferação celular. Mutações neste 
gene são consideradas um mau prognóstico para os casos de 
neuroblastoma. 
No caso dos genes de reparo do DNA, estes têm como função corrigir os 
danos gerados ao DNA, sem que permaneçam efeitos lesivos. Porém, quando 
estes genes sofrem algum tipo de mutação, a capacidade de reparo da célula é 
alterada, impedindo que ela mantenha sua capacidade inicial de correção. E 
assim, os erros se tornarão repetitivos, acumulando-se em outros genes e 
favorecendo o desenvolvimento de algum tipo de câncer. Entre os cânceres 
provenientes de falhas no reparo do DNA podemos citar: 
• câncer de cólon – incompatibilidade de reparo nos genes MSH2, MLH1 e 
PMS2; 
• câncer de mama e câncer de ovário – danos na reparação por 
recombinação homóloga do gene BRCA-2; 
• linfomas - defeitos no reparo do gene ATM, o qual codifica uma proteína 
para gerar os sinais intracelulares produzidos em resposta a lesões no 
DNA; 
• câncer de pele – o desenvolvimento de xerodermia pigmentosa, por 
defeitos no mecanismo de reparo por excisão de nucleotídeos, pode levar 
ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer de pele. 
TEMA 5 – TÉCNICAS HISTOPATOLÓGICAS APLICADAS ÀS NEOPLASIAS 
As técnicas de histologia começaram a ser utilizadas como métodos 
diagnósticos, cerca de duzentos anos após o desenvolvimento do microscópio, 
em meados do século XVI. Porém, as primeiras utilizações se deram por 
profissionais ligados às ciências naturais, e somente depois passou a ser 
utilizada por anatomistas e histologistas. Contudo, a histopatologia, 
14 
 
 
propriamente dita, começou a ser utilizada como ferramenta de diagnóstico em 
1828, pelo médico Rudolph Virchow. 
A histopatologia faz parte da anatomia patológica, e consiste no estudo 
das células e tecidos do organismo a fim de confirmar, ou não, a presença de 
uma determinada doença. Esta técnica utiliza a microscopia óptica para analisar 
a presença de alterações e anormalidades estruturais dos tecidos e células, 
auxiliando no diagnóstico de neoplasias e anormalidades. 
Para que o exame histopatológico seja bem-sucedido é necessário que 
uma amostra de material biológico seja obtida, normalmente, por meio de 
biópsias ou peças cirúrgicas. A partir deste material é possível avaliar se as 
células do tecido ou órgão estão alteradas, se há formação de processos 
neoplásicos e se estes são benignos ou malignos. 
Contudo, um dos maiores desafios para a realização dos exames 
histopatológicos é a preservação dos tecidos, por isso, são realizadas diversas 
etapas de processamento até que a análise tecidual seja realizada. O primeiro 
passo para isso é aobtenção da amostra, ou seja, a coleta. Em seguida são 
realizados os procedimentos de fixação, desidratação, clarificação, inclusão, 
microtomia (corte) e coloração. 
1. Coleta: é a retirada de uma amostra tecidual ou de um órgão 
comprometido para investigação da presença de alterações celulares. A 
coleta é chamada, também, de biópsia. A biópsia pode ser cirúrgica, a 
qual é realizada por meio de uma incisão no órgão ou tecido; endoscópica, 
a qual é realizada em órgãos ocos, como estômago e intestino; por 
agulha, a qual é realizada por punção do órgão; cirurgia ampla é a que 
corresponde a peças maiores, como retirada de tumores ou órgãos 
inteiros, como mama e útero; e, necrópsia, a qual é realizada para verificar 
a causa do óbito, sendo, assim, realizada após a morte. 
2. Fixação: este processo tem o objetivo de impedir o processo de autólise 
celular e a proliferação de microrganismos, visto que, após a retirada do 
material (tecido ou órgão) de um organismo, imediatamente tem início um 
processo de autodigestão, conhecido como autólise, o qual envolve 
processos enzimáticos e proliferação de microrganismos. Sendo assim, 
esse processo preserva a morfologia tecidual e fornece resistência para 
as etapas subsequentes. Em geral, após a fixação as amostras devem 
15 
 
 
ser transferidas para uma solução de álcool 70%, na qual poderão 
permanecer por tempo indeterminado 
3. Desidratação: é a remoção de água dos tecidos, a qual é realizada com 
solução alcoólica em várias concentrações. 
4. Clarificação: também conhecida como diafanização, essa etapa remove o 
álcool utilizado na desidratação. Com isso há preparação do material para 
a próxima etapa. Na clarificação utiliza-se o xilol, que penetra no tecido 
forçando a retirada do álcool para preparar o tecido para a penetração da 
parafina. Neste processo de substituição do álcool pelo xilol, há um 
clareamento do tecido. 
5. Inclusão: consiste na impregnação do tecido com uma substância de 
consistência firme, pois as amostras de tecidos são bastante delicadas, e 
esse processo facilita o corte em micrótomo. 
6. Microtomia: é a etapa de corte do material. Após a impregnação do 
material com parafina, este é cortado em camadas extra finas com auxílio 
de um equipamento de precisão conhecido como micrótomo, o qual 
alcança uma espessura de 5 a 15 μm. Essa espessura extremamente fina 
é essencial para que haja a passagem de luz através do material, 
possibilitando a visualização em microscópio. Após os cortes, estas 
“fatias” são montadas em lâminas de vidro. 
7. Coloração: as seções são coradas para que possam ser analisadas ao 
microscópio, uma vez que as seções de parafina são incolores. Antes da 
coloração, a parafina deve ser dissolvida e retirada da amostra. Depois da 
remoção da parafina, a amostra deve ser reidratada com soluções de 
álcool em concentrações decrescentes, e só então podem ser coradas 
com hematoxilina. Após a coloração com hematoxilina as lâminas são 
lavadas e coradas com eosina. A hematoxilina é um corante de caráter 
básico, por isso cora os ácidos nucleicos presentes no núcleo das células 
em um tom azulado escuro. Já a eosina tem caráter ácido, o que favorece 
a coloração dos componentes básicos presentes no citoplasma das 
células, de rosa. Após a coloração, as lâminas contendo o material estão 
prontas para visualização no microscópio (Figura 6). 
 
 
16 
 
 
Figura 6 – Histopatologia 
 
 
 
Créditos: Hivkova/ Shutterstock; Maliutina Anna/ Shutterstock; Kateryna Kon/ Shutterstock. 
NA PRÁTICA 
De acordo com o que estudamos nesta aula, vimos que a técnica principal 
para diagnóstico de uma neoplasia é a histopatologia, que consiste em avaliar a 
presença de alterações e anormalidades celulares. Além disso, vimos também 
que por meio do exame histopatológico é possível dizer se o tumor é maligno ou 
benigno. 
Com base nos conhecimentos adquiridos, e em literatura apropriada, 
analise o caso clínico a seguir e descreva os passos que foram realizados para 
execução do exame histopatológico até a liberação do resultado da biópsia do 
paciente. É necessário que você faça uma breve explicação da importância e 
dos cuidados que devem ser tomados em cada etapa do exame. 
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Caso clínico: paciente do sexo masculino, 65 anos de idade, 
apresentando antecedente de sintomas do trato urinário inferior que caracterizou 
como jato urinário médio com sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. 
O paciente relatou, também, que levanta em média duas vezes durante a noite 
para urinar, e não tem antecedentes de câncer de próstata na família. Os exames 
clínicos demonstraram abdome globoso, flácido e indolor. O exame digital de 
próstata apresentou próstata indolor, volume maior que 40 g, endurecida 
bilateralmente, e sem nódulos palpáveis aparentes. O resultado do exame 
laboratorial incluiu PSA com dosagem de 7,9 ng/mL, entretanto, o PSA do ano 
anterior foi dosado em 1,5 ng/mL. 
FINALIZANDO 
Nesta aula vimos sobre os processos neoplásicos. Começamos 
entendendo que em organismos vivos saudáveis, as células coexistem em 
perfeita concordância citológica, histológica e funcional com o objetivo central de 
manutenção do equilíbrio do organismo, e com isso, consequentemente, a 
manutenção da vida. Todas as células do organismo, em um ciclo normal, 
entram em um processo de divisão, amadurecem e morrem, favorecendo, assim, 
a renovação a cada ciclo e a garantia de um bom funcionamento orgânico. Estes 
eventos acontecem de maneira cíclica, em um processo conhecido como ciclo 
celular, o qual é composto por diversas fases, que são denominadas de G1 / S / 
G2 / M / G0, sendo a mitose (fase M) a parte do ciclo celular, no qual acontece 
o processo de divisão celular, em que uma célula dá origem a outras duas 
células, exatamente iguais. Nas células tumorais este processo encontra-se 
desregulado, pois, algumas vezes, ocorre uma alteração nos mecanismos 
reguladores da multiplicação celular e, de maneira aleatória, uma determinada 
célula passa a crescer e a se dividir de maneira desordenada. Elas perdem sua 
capacidade de diferenciação e são capazes de evitar o processo apoptótico 
formando as massas tumorais, que poderão ser benignas ou malignas. Entre os 
principais fatores responsáveis por esta desregulação, encontram-se: fatores 
químicos, físicos e biológicos. Entre estes fatores podemos citar os raios X e os 
exames de tomografia computadorizada, muito comuns para o diagnóstico de 
algumas enfermidades; a radiação solar; toxinas presentes no ar, e a estas 
podemos estar expostos no ambiente de trabalho, na rua e até mesmo em casa; 
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além de agentes infecciosos, como é o caso da exposição ao HPV. Além destes, 
ainda temos a idade e o tipo de dieta. 
Os tumores benignos apresentam um crescimento mais lento e 
expansivo, além de serem bem tolerados pelo organismo. Estas células tumorais 
benignas apresentam uma boa diferenciação, dessa maneira, estes tumores são 
constituídos por células muito parecidas com as células do tecido em que o tumor 
teve origem, as quais ficam dispostas de tal maneira, que a arquitetura das 
células tumorais lembra o tecido original, por isso, em muitos casos as células 
se mantêm funcionantes. Além disso, os tumores benignos não se disseminam 
para outros locais, ou seja, não formam metástases. Quanto aos tumores 
malignos, estes apresentam pouca diferenciação, ou são indiferenciados, o que 
dificulta muito o estabelecimento de um limite entre o tecido tumoral e o tecido 
de origem. Além disso, estes tumores não apresentam uma proporção ideal de 
parênquima e estroma, o que favorece o desenvolvimento dos processos 
degenerativos, necróticos e hemorrágicos. Estes tumores são capazes de se 
disseminar para outros locais do corpo, formando metástases. 
 No geral, o processo de formação de um tumor é composto por três fases, 
ou estágios. O estágio de iniciação,no qual os genes são afetados pelos agentes 
cancerígenos, momento em que são passíveis de mutação. É nesta fase que as 
células são alteradas geneticamente, contudo, ainda não há detecção de um 
tumor; o estágio de promoção, em que entram em ação os oncopromotores, 
agentes cancerígenos que atuarão sobre as células geneticamente modificadas 
no estágio de iniciação. A partir deste ponto, se o contato com o agente 
cancerígeno promotor persistir continuamente, há a formação da célula maligna; 
o estágio de progressão, no qual ocorre a multiplicação descontrolada das 
células que sofreram mutação. Aqui, o processo já é irreversível, o tumor já está 
instalado e há o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. 
Geneticamente, existem três responsáveis pela origem de uma célula 
tumoral: os genes supressores tumorais, os quais podem sofrer mutações que 
levam à sua inativação e, consequentemente, a um descontrole no processo de 
crescimento celular; os oncogenes, que são formas anormais dos proto-
oncogenes, e o processo de malignização de uma célula é desencadeado a partir 
da ativação de um oncogene; e os genes que participam do reparo do DNA, os 
quais, quando sofrem algum tipo de mutação, perdem sua capacidade de reparo 
da célula, impedindo que ela mantenha sua capacidade inicial de correção. E, 
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assim, os erros se tornarão repetitivos, acumulando-se em outros genes e 
favorecendo o desenvolvimento de algum tipo de câncer. 
Para auxiliar no diagnóstico destas neoplasias, foi desenvolvida a técnica 
de análise histopatológica, na qual é possível avaliar se as células do tecido ou 
órgão estão alteradas, se há formação de processos neoplásicos e se estes são 
benignos ou malignos. Um dos maiores desafios para a realização dos exames 
histopatológicos é a preservação dos tecidos, por isso, são realizadas diversas 
etapas de processamento até que a análise tecidual seja realizada. O primeiro 
passo para isso é a obtenção da amostra, ou seja, a coleta. Em seguida são 
realizados os procedimentos de fixação, desidratação, clarificação, inclusão, 
microtomia (corte) e coloração. 
 
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REFERÊNCIAS 
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