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Doença de Notificação Compulsória – Cólera Acadêmicos de Enfermagem Andressa de Freitas RA: 689.852.6700 Delmon Melo RA: 644.831.2995 Domingos Pereira Alves RA: 645.129.0835 Edilene das Chagas Rodrigues RA: 681.401.7199 Eliene Campos RA: 682. 148.3243 Maria Jussara Andrade RA: 709.257.4723 Márcia Lopes Rodrigues RA: 645.333.4905 Jalmacy Vieira RA: 662.136.4246 Raimundo Nonato RA: 645.031.0009 Taynara Caetano RA: 993.000.516 Faculdade Anhanguera Faciteb - Brasília Profº: Breno Piovezana. AGENTE ETIOLÓGICO: Causada pela enterotoxina do bacilo da Cólera Vibrio cholerae. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: Na maioria dos casos de 2 a 3 dias. RESERVATÓRIO: O principal é o homem. MODO DE TRANSMISSÃO: Ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doente ou portador, o agente etiológico pode persiste na água por muito tempo, o que aumenta a probabilidade de manter sua transmissão e circulação, como em casos que peixes, frutos do mar e mexilhões, crus ou mal cozidos, e gelo fabricado com água não tratada foram veículos de transmissão da Cólera. SINAIS E SINTOMAS: Diarreia volumosa, com ou sem vômitos, dor abdominal e câimbras. Podendo evoluir para desidratação, acidose, colapso circulatório, função renal do balanço hidroeletrolítico, produzindo dano a todos os sistemas do organismo. DIAGNÓSTICO Laboratorial: O Vibrio cholerae pode ser isolado a partir de cultura de amostra de fezes de doentes. Clínico-epidemiológico: Capaz de definir o diagnóstico sem exame laboratorial. TRATAMENTO: Formas leves e moderadas, com soro de reidratação oral (Sais de Reidratação Oral: SRO). Formas graves, com hidratação venosa e antibiótico: para menores de 8 anos, recomenda-se Sulfametoxazol + Trimetoprin, para maiores de 8 anos, Tetraciclina, para gestantes ou mulheres que amamenta, Ampicilina. MODO DE PREVENÇÃO CUIDADOS DE ENFERMAGEM Auxiliar na reposição rápida e completa da água e eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Reposição hídrica oral ou parenteral, conforme o estado do paciente. Observar os sinais e sintomas e classificar o paciente quanto ao seu estado de hidratação no decorrer da diarreia. Os pacientes de alta devem levar SRO e ser devidamente instruídos ao seu preparo e uso. Educação em saúde dos pacientes e da comunidade, sobre a importância de cozinhar bem os alimentos, só beber água filtrada ou fervida. CASO CLÍNICO Paciente C.R.L. 37 anos deu entrada no Hospital do Paranóa, muito nauseada e com dor abdominal, vômitos e diarréia de cor clara, mucosas ressecadas e o turgor da pele diminuído. Nas fezes foi isolado o Vibrio cholerae Ogawa. A paciente recuperou-se rapidamente com hidratação e tetraciclina oral e teve alta após 14 dias. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM NANDA Risco de desequilíbrio eletrolítico (00195) (2008, LOE2.1) evidenciado por diarreia e vômito. Risco de volume de líquidos deficiente (00028) (1978, 2010) evidenciado por perda ativa de volume de líquidos e perda excessivas por vias normais (ex., diarreia) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Ministério de Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso. 8 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014/ NANDA International;
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