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18
FACULDADE ANHANGUERA 
CURSO DE FARMÁCIA
nome do aluno
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL I 
Belo Horizonte - MG
2024
nome do aluno
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL I 
Relatório do Estágio Supervisionado em Campos de Atuação Profissional apresentado como requisito obrigatório para a obtenção da pontuação necessária na disciplina de Estágio Supervisionado. 
Orientador: Prof. Ms. Flávia Soares Lassie
Belo Horizonte - MG
2024
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................... 3 2 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 5 3 ATIVIDADE DO ESTÁGIARIO ............................................................ 7
4 TEORIA EM PRÁTICA - ESTUDOS DE CASOS ................................ 8 5 TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO ..................................... 18
6CONCLUSÃO ..................................................................................... 19 REFERÊNCIAS .................................................................................... 20
APRESENTAÇÃO
O Estágio supervisionado em Campos de Atuação Profissional I foi realizado na Drogaria Pampulha – FFD DROGARIA LTDA Endereço: Rua Izabel Bueno, nº 1018, Belo Horizonte – MG, no período de 12/08/2024 a 29/08/2024. O estabelecimento conta com uma equipe de profissionais qualificados e um grande número de clientes fidelizados. A maioria dos clientes já são habituais, de longa data. São habitantes locais, de todas as idades, mas especialmente idosos, que visitam a farmácia várias vezes por mês. Neste espaço não se vendem apenas medicamentos, mas também outros produtos e serviços relacionados com a saúde e o bem-estar.
O estabelecimento é um espaço acolhedor e bem organizado, projetado para atender às necessidades dos clientes com eficiência e conforto. A equipe é composta por farmacêuticos, técnicos em farmácia e atendentes, que trabalham em conjunto para fornecer um serviço de qualidade aos clientes. 
A farmácia é dividida em diferentes áreas funcionais, cada uma desempenhando um papel específico no atendimento e na prestação de serviços aos clientes, como: 
1. Balcão de Atendimento: Logo na entrada, há um balcão de atendimento onde os clientes são recebidos e podem solicitar informações sobre medicamentos, produtos de higiene pessoal e outros serviços farmacêuticos. Nessa área, os atendentes auxiliam os clientes, fornecendo orientações básicas e direcionando-os para a seção adequada da farmácia. 
2. Seção de Medicamentos: A maior parte da farmácia é dedicada à venda de medicamentos. As prateleiras são organizadas de forma clara e acessível, facilitando a localização dos produtos pelos clientes. A farmácia oferece uma ampla variedade de medicamentos de venda livre, como analgésicos, antitérmicos, anti-histamínicos, vitaminas e outros produtos de cuidados de saúde.
3. Área de Produtos de Higiene Pessoal: Além dos medicamentos, a farmácia possui uma seção exclusiva para produtos de higiene pessoal. Nessa área, os clientes podem encontrar itens como produtos para cuidados com o corpo, cabelo, rosto, higiene bucal, protetores solares, entre outros. Essa diversidade de produtos contribui para atender às necessidades de cuidados pessoais dos clientes de forma abrangente. 
4. Sala de Atendimento Farmacêutico: A farmácia também conta com uma sala reservada para a realização de serviços farmacêuticos, como aferição de pressão arterial, aplicação de vacinas, acompanhamento farmacoterapêutico e orientações personalizadas sobre o uso correto de medicamentos. Essa sala proporciona privacidade aos clientes e permite um atendimento individualizado e focado nas necessidades de cada um. Com isso, a farmácia comercial onde foi realizado o estágio apresenta uma estrutura bem organizada, voltada para o atendimento de qualidade aos clientes. Com uma ampla variedade de medicamentos de venda livre, além de produtos de higiene pessoal, a farmácia busca suprir as necessidades de cuidados de saúde e bem-estar da comunidade local. 
Com isso, a farmácia onde foi realizado o estágio apresenta uma estrutura bem organizada, voltada para o atendimento de qualidade aos clientes. Com uma ampla variedade de medicamentos de venda livre, além de produtos de higiene pessoal, a farmácia busca suprir as necessidades de cuidados de saúde e bem-estar da comunidade local. A presença de uma sala de atendimento farmacêutico reforça o compromisso da farmácia em oferecer serviços de saúde adicionais e um atendimento mais personalizado. Durante o estágio, foi possível vivenciar o ambiente dinâmico e aprender sobre os diferentes aspectos da prática farmacêutica em uma farmácia comercial.
INTRODUÇÃO
O referente estágio tem como objetivo preparar o acadêmico para o ingresso no mercado de trabalho com a realização de atividades no âmbito da farmácia comercial, propiciando vivência profissional, com o propósito de aplicar conceitos e conhecimentos básicos ministrados no decorrer do curso; promover o exercício do conhecimento e das habilidades adquiridas na área de atuação farmacêutica; propiciar o relacionamento com profissionais da área para adquirir e assimilar experiências; desenvolver o conhecimento e a criatividade com vista ao crescimento profissional.
Este relatório apresenta um resumo das atividades desenvolvidas durante o estágio realizado na Drogaria Pampulha – FFD DROGARIA LTDA.
O estágio em farmácia é uma etapa fundamental na formação do profissional farmacêutico, permitindo a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso em um ambiente real de trabalho. Além disso, proporciona a oportunidade de vivenciar as rotinas e responsabilidades inerentes à profissão, bem como desenvolver habilidades de comunicação, gerenciamento de medicamentos e atenção aos pacientes.
Durante o estágio na farmácia, foram desenvolvidas atividades relacionadas à dispensação de medicamentos, incluindo a interpretação de prescrições médicas, verificação de interações medicamentosas, orientação sobre o uso correto de medicamentos e cuidados farmacêuticos individualizados aos pacientes. Além disso, foram realizados atendimentos ao público, envolvendo o esclarecimento de dúvidas, indicação de produtos de saúde, sugestão de medidas preventivas e promoção do uso racional de medicamentos.
A vivência nesse ambiente de trabalho possibilitou a aplicação dos conhecimentos técnico-científicos, bem como o aprimoramento das habilidades interpessoais, éticas e de trabalho em equipe. A experiência proporcionou um maior entendimento sobre a importância do papel do farmacêutico na promoção da saúde e no cuidado integral ao paciente. 
Neste relatório, serão descritas as principais atividades realizadas, encontrados, as aprendizagens adquiridas e as contribuições para o desenvolvimento profissional. Também serão abordadas as normas e diretrizes seguidas durante o estágio, bem como as boas práticas farmacêuticas adotadas no contexto da farmácia comercial. 
Por fim, este relatório busca destacar a importância do estágio em farmácia comercial como uma etapa relevante na formação acadêmica, proporcionando um panorama abrangente das atividades desenvolvidas e sua relevância no contexto da assistência farmacêutica à comunidade. 
ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO
As atividades realizadas foram supervisionadas pelo farmacêutico durante todo o período, para que eu pudesse receber todas as informações e orientações necessárias para conclusão do estágio. De início o farmacêutico gerente apresentou todos os funcionários da farmácia, mostrou também as instalações, a forma como os produtos são distribuídos e toda a dinâmica dentro do ambiente da farmácia. As atividades diárias realizadas foram:
 Apresentação do espaço da farmácia; 
 Contato direto com o público; 
 Atendimento no balcão da farmácia; 
 Dispensação de medicamentos; 
 Processode compra e armazenamento; 
 Dispensação de materiais e medicamentos; 
 Organização do estoque da farmácia; 
 Controle de validade de medicamentos; 
 Orientações gerais.
Para além do meu envolvimento nestes setores, também participei noutras atividades, como: 
 Palestra sobre a RDC 344/1998;
 Palestra sobre a RDC 44/2009
Teoria em prática- estudos de casos
	Pedro é farmacêutico responsável técnico (RT) de uma farmácia de manipulação no centro de sua cidade. Diariamente, um RT se depara com situações de grandes decisões e precisa estar sempre atento as legislações vigentes para que a farmácia esteja dentro das conformidades, evitando surpresas durante as visitas dos fiscais da Vigilância Sanitária (VISA) e do Conselho Regional de Farmácia (CRF). Desta forma, como Pedro foi recém-contratado e precisa analisar a situação da farmácia e adequar as não conformidades do local, vamos ajudar Pedro?
Estudo de Caso 1
	
	As Boas Práticas de Manipulação e Fabricação (BPMF) é um sistema que consiste em processos, procedimentos e documentações que garantem a qualidade dos produtos fabricados, como alimentos, cosméticos e produtos farmacêuticos, de modo que sejam produzidos e controlados de forma consistente de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos.
	A implementação das BPMF em farmácias magistrais pode ajudar a reduzir perdas, gastos extras e evitar danos ao paciente. No geral, protege a empresa e o consumidor de eventos negativos de segurança na manipulação dos medicamentos magistrais e oficinais.
	As BPMF examinam e cobrem todos os aspectos do processo de manipulação para se proteger contra quaisquer riscos que possam ser catastróficos para os produtos, como contaminação cruzada, adulteração e rotulagem incorreta. Algumas áreas que podem influenciar a segurança e a qualidade dos produtos que as diretrizes e regulamentações abordam são as seguintes: gestão da qualidade, saneamento e higiene, edifício e instalações, equipamentos, matérias-primas, pessoas treinadas para executar as tarefas necessárias, documentações e registros devidamente atualizados, inspeções e auditorias de qualidade.
	Sabendo a importância da implementação das BPMF nas farmácias de manipulação, analise o caso hipotético a seguir:
	Pedro foi recém-contratado e precisa avaliar a situação da farmácia que foi autuada pelos fiscais da Visa (Vigilância Sanitária) local constatando algumas não conformidades: rotulagem inadequada ou ausente da matéria-prima, ausência da avaliação de todos os fabricantes/fornecedores, não troca dos uniformes pelos funcionários a cada sessão de manipulação em preparações estéreis e contaminação cruzada apontando presença de hormônios em formulações de antibióticos. Com essa avaliação Pedro poderá corrigir as falhas existentes e apontadas pelos fiscais e colocar a farmácia dentro das normas vigentes, implementando as BPFM de forma adequada. Com base no que foi apresentado, ajude Pedro nessa tarefa:
a) Qual Resolução (RDC) Pedro deverá se embasar para corrigir as não conformidades da farmácia de manipulação em que trabalha e como ele poderia resolver cada situação apontada pelos fiscais?
Para corrigir as não conformidades mencionadas na farmácia de manipulação, Pedro pode se embasar na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 67/2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Essa resolução estabelece as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para uso humano em farmácias. Pedro poderia resolver as situações apontadas pelos fiscais da seguinte forma: 
1. Rotulagem inadequada ou ausente da matéria-prima: Pedro deve assegurar que todas as matérias-primas utilizadas na farmácia sejam corretamente rotuladas com informações essenciais, como o nome do produto, composição, concentração, data de fabricação, prazo de validade e identificação do fabricante ou fornecedor. Isso garante a rastreabilidade e a correta identificação dos componentes utilizados nas formulações.
2. Ausência da avaliação de todos os fabricantes/fornecedores: Pedro deve implementar um procedimento para avaliar e qualificar os fabricantes e fornecedores de matérias-primas utilizadas na farmácia. Essa avaliação deve levar em consideração critérios como a regularidade da empresa, o cumprimento das normas sanitárias, a qualidade dos produtos e a documentação adequada, como o Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF). 
3. Não troca dos uniformes pelos funcionários a cada sessão de manipulação em preparações estéreis: Pedro deve estabelecer um protocolo rigoroso de higiene pessoal e segurança, incluindo a troca dos uniformes pelos funcionários antes de cada sessão de manipulação em preparações estéreis. Isso ajuda a evitar a contaminação dos produtos manipulados e garante a integridade das preparações. 
4. Contaminação cruzada apontando presença de hormônios em formulações de antibióticos: Pedro precisa implementar medidas para prevenir a contaminação cruzada entre diferentes tipos de produtos manipulados na farmácia. Isso pode incluir a segregação adequada de áreas e equipamentos, o estabelecimento de procedimentos de limpeza e desinfecção adequados, e a implementação de fluxos de trabalho que evitem a contaminação entre diferentes classes de medicamentos. Além disso, Pedro deve revisar e atualizar os procedimentos operacionais padrão (POPs) da farmácia, treinar a equipe sobre as boas práticas de manipulação e monitorar regularmente o cumprimento dessas práticas para garantir a conformidade contínua com as normas vigentes.
b) Para compreender melhor o funcionamento da farmácia onde trabalha, é importante que Pedro entenda a dinâmica de trabalho e avalie a infraestrutura, equipamentos e procedimentos operacionais exigidos para o preparo dos medicamentos que são dispensados. Com base nisso, descreva a infraestrutura física mínima exigida para farmácias de manipulação. Você pode se embasar nas resoluções em vigência e na farmácia que efetuou o estágio.
A infraestrutura física mínima exigida para farmácias de manipulação pode variar de acordo com as regulamentações específicas do país e das resoluções em vigência. No entanto, existem alguns requisitos comuns com base nas boas práticas e em resoluções relacionadas à manipulação de medicamentos. 
1. Áreas distintas: A farmácia de manipulação deve ter áreas distintas e claramente separadas para diferentes atividades, como recebimento e armazenamento de matérias-primas, preparo e manipulação de medicamentos, controle de qualidade, armazenamento de produtos acabados e áreas administrativas. 
2. Fluxo de trabalho: A infraestrutura física deve ser projetada de forma a permitir um fluxo de trabalho ordenado e lógico, minimizando a possibilidade de contaminação cruzada entre diferentes etapas do processo de manipulação. 
3. Área de armazenamento: Deve haver uma área de armazenamento adequada, com controle de temperatura e umidade, para as matérias-primas e produtos acabados. O armazenamento deve ser feito de acordo com as recomendações do fabricante e permitir a identificação e rastreabilidade dos lotes. 
4. Áreas de preparo: Deve haver áreas específicas e separadas para o preparo de diferentes tipos de formulações, como áreas para preparo não estéril e áreas para preparo estéril. Essas áreas devem estar equipadas com bancadas, pias, equipamentos e utensílios necessários para realizar as atividades de manipulação de forma adequada e segura.
5. Área de controle de qualidade: Deve existir uma área destinada ao controle de qualidade, onde as análises e testes necessários podem ser realizados. Essa área deve estar equipada com os equipamentos e instrumentos necessários para realizar análises físico-químicas, microbiológicas e de estabilidade. 
6. Infraestrutura geral: A farmácia deve contar com instalações elétricas e hidráulicas adequadas, sistema de ventilação e iluminação adequados, além de garantir condições sanitárias e de higiene adequadas. É importante ressaltar que as exigências podem variar de acordo com as regulamentações locais. Pedro deve consultaras resoluções específicas do país em que a farmácia está localizada para obter informações precisas sobre a infraestrutura física mínima exigida.
c) Imagine que você está no lugar de Pedro, sendo farmacêutico RT por uma farmácia de manipulação é preciso ter conhecimento sobre as atividades exercidas no local, de modo que se conheça também as áreas disponíveis e toda a infraestrutura. Com isso, apresente, de forma esquemática, através de um desenho sem escala a infraestrutura física contendo as áreas que são exigidas pela legislação para o funcionamento de uma farmácia de manipulação.
Sendo: 
1. Área de Recebimento e Armazenamento de Matérias-Primas: Esta área é dedicada ao recebimento de matérias-primas utilizadas na manipulação dos medicamentos. Ela deve ter espaço adequado para armazenamento seguro e organizado das matérias-primas, de acordo com suas necessidades específicas (como controle de temperatura e umidade, quando aplicável). 
2. Área de Preparo Não Estéril: Nesta área são realizados os processos de pesagem, mistura, trituração e encapsulamento de substâncias não estéreis. Ela deve ser equipada com bancadas de trabalho, equipamentos de pesagem e mistura, além de pias para higienização adequada. 
3. Área de Preparo Estéril: Esta área é dedicada à manipulação de medicamentos estéreis, como injeções ou colírios. Ela requer um ambiente controlado, com pressão positiva ou negativa, dependendo da necessidade, para evitar a contaminação. É essencial que ela tenha equipamentos e materiais estéreis, como cabines de fluxo laminar ou isoladores.
4. Área de Controle de Qualidade: Esta área é reservada para a realização de análises e testes de qualidade em matérias-primas e produtos acabados. Ela deve estar equipada com instrumentos e equipamentos necessários para realizar análises físico-químicas, microbiológicas e de estabilidade. 
5. Área de Armazenamento de Produtos Acabados: Nesta área, os medicamentos manipulados e finalizados são armazenados em condições adequadas, com controle de temperatura e umidade, se necessário. O armazenamento deve permitir a identificação clara e a rastreabilidade dos lotes. 6. Área Administrativa: Esta área é destinada ao gerenciamento e administração da farmácia, incluindo escritórios, espaço para documentação, registros e atividades de gestão. É importante lembrar que essas áreas devem ser projetadas e organizadas levando em consideração as regulamentações específicas do país em que a farmácia está localizada, bem como as necessidades e requisitos da própria farmácia de manipulação.
Estudo de Caso 2
	
	O índice terapêutico (IT; também conhecido como razão terapêutica) é uma razão que compara a concentração sanguínea na qual um medicamento causa um efeito terapêutico com a quantidade que causa morte (em estudos em animais) ou toxicidade (em estudos em humanos). Na prática clínica, o IT é o intervalo de doses em que um medicamento parece ser eficaz em ensaios clínicos para uma mediana de participantes sem efeitos adversos inaceitáveis. Para a maioria dos medicamentos, esse intervalo é amplo o suficiente, e a concentração plasmática máxima do medicamento (Cmax) e a área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC) alcançada quando as doses recomendadas de um medicamento são prescritas estão suficientemente acima do mínimo concentração terapêutica e suficientemente abaixo da concentração tóxica. Assim, pode-se esperar que, nas doses prescritas preconizadas, os medicamentos apresentem eficácia clínica com margem de segurança adequada.
	Quando confrontados com a manipulação de medicamentos de alta potência e baixa dosagem, por exemplo, pequenas variações no processo de produção, incluindo a possibilidade de erros aleatórios imprevisíveis, podem levar a resultados catastróficos. Ao analisar o real perigo da situação, a ANVISA afirma que "na ordem de grandeza de milionésimos de grama, uma partícula do tamanho de um grão de areia pode significar uma dose fatal".
	Do ponto de vista da saúde pública, a crescente preocupação com a manipulação de medicamentos nas farmácias magistrais é baseada em relatórios das equipes de fiscalização da ANVISA e casos investigados pela farmacovigilância do órgão, incluindo vários óbitos. De fato, em 2003 foram registradas as mortes de quatro crianças devido ao uso indevido de drogas manipuladas que continham alto teor de clonidina, substância utilizada como estimulador do crescimento. Tal incidente levou a ANVISA a emitir uma Resolução (RDC nº 1.621, de 10/03/2003) proibindo a manipulação de medicamentos de “baixo índice terapêutico”.
	Não obstante o ocorrido, no final de 2003, a ANVISA revogou a RDC nº 1.621/03 permitindo mais uma vez a manipulação de medicamentos de “baixo índice terapêutico”, apesar da recomendação contrária de sanitaristas, farmacologistas e técnicos. Infelizmente, em 2004 ocorreram mais mortes devido a drogas manipuladas contendo a substância clonidina. 
a) Baseado nisso, para manipulação das substâncias de baixo índice terapêutico, em todas as formas farmacêuticas de uso interno, quais condições devem ser seguidas pela farmácia? Descreva também as medidas que devem ser tomadas para a manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial, em todas as formas farmacêuticas de uso interno.
Para a manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico em todas as formas farmacêuticas de uso interno, a farmácia deve seguir as seguintes condições: 
1. Infraestrutura adequada: A farmácia deve possuir uma infraestrutura adequada, incluindo áreas específicas e separadas para o preparo de medicamentos de baixo índice terapêutico. Essas áreas devem ser projetadas de forma a minimizar a possibilidade de contaminação cruzada e garantir a segurança durante o processo de manipulação. 
2. Procedimentos operacionais padrão (POPs): A farmácia deve ter POPs bem definidos e documentados para a manipulação de medicamentos de baixo índice terapêutico. Esses procedimentos devem incluir orientações detalhadas sobre o processo de manipulação, desde a recepção das matérias-primas até a finalização do medicamento, levando em consideração as particularidades de cada substância. 
3. Equipamentos adequados: A farmácia deve ter equipamentos adequados para manipular substâncias de baixo índice terapêutico. Isso pode incluir equipamentos de pesagem de alta precisão, equipamentos de mistura e homogeneização, equipamentos de encapsulamento ou outros equipamentos específicos necessários para a forma farmacêutica em questão.
4. Controle de qualidade: É essencial ter um controle de qualidade rigoroso para garantir a qualidade, a segurança e a eficácia dos medicamentos manipulados. Isso envolve a realização de testes e análises, como ensaios de dissolução, análises microbiológicas e análises de pureza, conforme aplicável para cada substância e forma farmacêutica. 
Para a manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial em todas as formas farmacêuticas de uso interno, além das condições mencionadas acima, as seguintes medidas adicionais devem ser tomadas: 
1. Manipulação em ambiente controlado: Essas substâncias requerem manipulação em áreas especialmente designadas e controladas, como áreas de isolamento, cabines de fluxo laminar ou salas limpas, dependendo da sua natureza e risco. Essas áreas devem seguir diretrizes e regulamentações específicas para garantir a segurança dos manipuladores e a qualidade dos produtos. 
2. Treinamento especializado: A equipe envolvida na manipulação dessas substâncias deve receber treinamento especializado sobre os riscos associados, medidas de segurança, manipulação correta, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e descarte adequado de resíduos. 
3. Registro e rastreabilidade: Todas as etapas da manipulação, desde a recepção das matérias-primas até a dispensação do produto final, devem ser registradas e rastreadas adequadamente. Isso inclui a identificação de lotes, datas de fabricação e validade, além de informaçõessobre o fabricante ou fornecedor das matériasprimas.
4. Segurança no transporte e armazenamento: É importante garantir a segurança durante o transporte e armazenamento dessas substâncias, seguindo as regulamentações específicas para substâncias controladas ou perigosas. É fundamental que a farmácia esteja em conformidade com as regulamentações específicas do país em relação à manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico e das categorias mencionadas, garantindo a segurança dos pacientes e dos profissionais envolvidos. Recomenda-se que o farmacêutico responsável pela farmácia esteja sempre atualizado em relação às regulamentações e diretrizes pertinentes e esteja em constante busca pela qualidade e segurança na manipulação dos medicamentos.
b) Nesse contexto, sobre a infraestrutura da farmácia de manipulação, será que Pedro poderia utilizar dessa estrutura mínima para formular esses medicamentos? Quais estruturas deveriam ter?
Sim, Pedro poderia utilizar a infraestrutura mínima exigida para formular medicamentos de baixo índice terapêutico na farmácia de manipulação, desde que essa infraestrutura atenda aos requisitos específicos para a manipulação dessas substâncias. A infraestrutura mínima exigida para a manipulação de medicamentos de baixo índice terapêutico pode variar de acordo com as regulamentações do país e com a natureza das substâncias em questão. No entanto, algumas estruturas que podem ser necessárias incluem: 
1. Áreas de Preparo: É essencial ter áreas separadas e dedicadas para a manipulação de medicamentos de baixo índice terapêutico. Isso pode incluir áreas específicas para o preparo não estéril e o preparo estéril, de acordo com as necessidades das substâncias manipuladas. 
2. Equipamentos: A farmácia deve ter equipamentos adequados para a manipulação dessas substâncias. Isso pode incluir balanças de alta precisão para a pesagem precisa das matérias-primas, equipamentos de mistura e homogeneização, equipamentos de encapsulamento, entre outros equipamentos específicos para a forma farmacêutica em questão. 
3. Área de Controle de Qualidade: Uma área dedicada ao controle de qualidade é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos medicamentos manipulados. Essa área deve estar equipada com os instrumentos e equipamentos necessários para realizar análises e testes adequados, como análises físico-químicas e microbiológicas.
4. Área de Armazenamento: É importante ter uma área adequada para o armazenamento seguro das matérias-primas e dos produtos acabados. Essa área deve seguir as regulamentações específicas para cada tipo de substância e forma farmacêutica, incluindo requisitos de temperatura, umidade e segurança. 
5. Sala de Documentação: Uma sala dedicada à documentação e aos registros é necessária para manter registros precisos das etapas de manipulação, rastreabilidade dos lotes, documentação de controle de qualidade e outros registros pertinentes. 6. Medidas de Segurança: É importante ter medidas de segurança adequadas, como sistemas de exaustão, ventilação adequada, EPIs (equipamentos de proteção individual) para os manipuladores, sistemas de segurança para o controle de acesso, além de procedimentos e diretrizes para o descarte adequado de resíduos.
TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o período de estágio realizado, pude vivenciar e aprofundar meu conhecimento sobre as atividades de dispensação de medicamentos e atendimento ao público. Essa experiência proporcionou um ambiente dinâmico e desafiador, no qual pude aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da minha formação acadêmica. 
Durante o estágio, também pude vivenciar a importância da ética profissional, respeitando a privacidade e a confidencialidade dos pacientes, assim como cumprindo as normas e regulamentações pertinentes à atividade farmacêutica.
Por fim, esse estágio foi uma experiência enriquecedora, que contribuiu para o meu crescimento profissional e para a consolidação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. A oportunidade de vivenciar o cotidiano de uma farmácia, lidando com situações reais e desafiadoras, fortaleceu minha vocação para a prática farmacêutica e reforçou a importância do papel do farmacêutico na promoção da saúde e no cuidado integral aos pacientes.
REFERÊNCIAS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução - RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. [Online]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html. Acesso em: 15 de setembro de 2024. 
Conselho Regional de Farmácia. Farmacêutico, A Dispensação De Medicamentos É Sua Responsabilidade. [Online]. Disponível em: http://www.crfsp.org.br/comites/479- comite-de-direitos-e-prerrogativas/7663-farmaceutico-a-dispensacao-demedicamentos-e-sua-responsabilidade.html. Acesso em: 15 de setembro de 2024.
Infarmed. Classificação quanto à dispensa de medicamentos. [Online]. Disponível em:http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MEDICAMENTOS_USO_H UMANO/PRESCRICAO_DISPENSA_E_UTILIZACAO/CLASSIFICACAO_QUANTO_ A_DISPENSA. Acesso em: 15 de setembro de 2024.
Ministério da Saúde. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. [Online]. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.ht ml. Acesso em: 15 de setembro de 2024.
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