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Questões resolvidas

Expostos na web desde a gravidez Mais da metade das mães e um terço dos pais ouvidos em uma pesquisa sobre compar�lhamento paterno em mídias sociais discutem nas redes sociais sobre a educação dos filhos. Muitos são pais e mães de primeira viagem, frutos da geração Y (que nasceu junto com a internet) e usam esses canais para saberem que não estão sozinhos na empreitada de educar uma criança. Há, contudo, um risco no modo como as pessoas estão compar�lhando essas experiências. É a chamada exposição parental exagerada, alertam os pesquisadores. De acordo com os especialistas no assunto, se você compar�lha uma foto ou vídeo do seu filho pequeno fazendo algo ridículo, por achar engraçadinho, quando a criança �ver seus 11, 12 anos, pode se sen�r constrangida. A autoconsciência vem com a idade. A exibição da privacidade dos filhos começa a assumir uma caracterís�ca de linha do tempo e eles não par�ciparam da aprovação ou recusa quanto à veiculação desses conteúdos. Assim, quando a criança cresce, sua privacidade pode já estar violada.
Sobre o compar�lhamento parental excessivo em mídias sociais, o texto destaca como impacto o(a)
a) interferência das novas tecnologias na comunicação entre pais e filhos.
b) desatenção dos pais em relação ao comportamento dos filhos na internet.
c) distanciamento na relação entre pais e filhos é provocado pelo uso das redes sociais.
d) fortalecimento das redes de relações decorrente da troca de experiências entre as famílias.
e) desrespeito à in�midade das crianças cujas imagens têm sido divulgadas nas redes sociais.

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Questões resolvidas

Expostos na web desde a gravidez Mais da metade das mães e um terço dos pais ouvidos em uma pesquisa sobre compar�lhamento paterno em mídias sociais discutem nas redes sociais sobre a educação dos filhos. Muitos são pais e mães de primeira viagem, frutos da geração Y (que nasceu junto com a internet) e usam esses canais para saberem que não estão sozinhos na empreitada de educar uma criança. Há, contudo, um risco no modo como as pessoas estão compar�lhando essas experiências. É a chamada exposição parental exagerada, alertam os pesquisadores. De acordo com os especialistas no assunto, se você compar�lha uma foto ou vídeo do seu filho pequeno fazendo algo ridículo, por achar engraçadinho, quando a criança �ver seus 11, 12 anos, pode se sen�r constrangida. A autoconsciência vem com a idade. A exibição da privacidade dos filhos começa a assumir uma caracterís�ca de linha do tempo e eles não par�ciparam da aprovação ou recusa quanto à veiculação desses conteúdos. Assim, quando a criança cresce, sua privacidade pode já estar violada.
Sobre o compar�lhamento parental excessivo em mídias sociais, o texto destaca como impacto o(a)
a) interferência das novas tecnologias na comunicação entre pais e filhos.
b) desatenção dos pais em relação ao comportamento dos filhos na internet.
c) distanciamento na relação entre pais e filhos é provocado pelo uso das redes sociais.
d) fortalecimento das redes de relações decorrente da troca de experiências entre as famílias.
e) desrespeito à in�midade das crianças cujas imagens têm sido divulgadas nas redes sociais.

Prévia do material em texto

Coesão e Coerência Textuais
IT0153 - (Enem)
Expostos na web desde a gravidez
Mais da metade das mães e um terço dos pais ouvidos
em uma pesquisa sobre compar�lhamento paterno em
mídias sociais discutem nas redes sociais sobre a
educação dos filhos. Muitos são pais e mães de primeira
viagem, frutos da geração Y (que nasceu junto com a
internet) e usam esses canais para saberem que não
estão sozinhos na empreitada de educar uma criança. Há,
contudo, um risco no modo como as pessoas estão
compar�lhando essas experiências. É a chamada
exposição parental exagerada, alertam os pesquisadores.
De acordo com os especialistas no assunto, se você
compar�lha uma foto ou vídeo do seu filho pequeno
fazendo algo ridículo, por achar engraçadinho, quando a
criança �ver seus 11, 12 anos, pode se sen�r
constrangida. A autoconsciência vem com a idade.
A exibição da privacidade dos filhos começa a assumir
uma caracterís�ca de linha do tempo e eles não
par�ciparam da aprovação ou recusa quanto à veiculação
desses conteúdos. Assim, quando a criança cresce, sua
privacidade pode já estar violada.
OTONI, A. C. O Globo, 31 mar. 2015 (adaptado).
 
Sobre o compar�lhamento parental excessivo em mídias
sociais, o texto destaca como impacto o(a)
a) interferência das novas tecnologias na comunicação
entre pais e filhos.
b) desatenção dos pais em relação ao comportamento
dos filhos na internet.
c) distanciamento na relação entre pais e filhos é
provocado pelo uso das redes sociais.
d) fortalecimento das redes de relações decorrente da
troca de experiências entre as famílias.
e) desrespeito à in�midade das crianças cujas imagens
têm sido divulgadas nas redes sociais.
IT0149 - (Enem)
Quando quis agilizar o processo de seleção de novos
alunos, a tradicional faculdade britânica de medicina St.
George usou um so�ware para definir quem deveria ser
entrevistado. Ao reproduzir a forma como os
funcionários faziam essa escolha, o programa eliminou,
de cara, 60 de 2.000 candidatos. Só por causa do sexo ou
da origem racial, numa dedução baseada em sobrenome
e local de nascimento. Um estudo sobre o caso foi
publicado em 1988, mas, 25 anos depois, outra pesquisa
apontou que esse �po de discriminação segue firme. O
exemplo recente envolve o buscador do Google: ao
digitar nomes comuns entre negros dos EUA, a chance de
os anúncios automá�cos oferecerem checagem de
antecedentes criminais pode aumentar 25%. E pode
piorar com a pergunta “de�do?” logo após a palavra
procurada.
Disponível em: h�ps://tab.uol.com.br. Acesso em: 11
ago. 2017 (adaptado).
 
O texto permite o desnudamento da sociedade ao
relacionar as tecnologias de informação e comunicação
com o(a)
a) agilidade dos so�wares.
b) passar dos anos.
c) linguagem.
d) preconceito.
e) educação.
IT0154 - (Enem)
Na semana passada, os alunos do colégio do meu filho se
mobilizaram, através do Twi�er, para não comprarem na
can�na da escola naquele dia, pois acharam o preço do
pão de queijo abusivo São adolescentes. Quase senhores
das novas tecnologias, transitam nas redes sociais,
varrem o mundo através dos teclados dos celulares, iPads
e se organizam para fazer um movimento pacífico de não
comprar lanches por um dia. Foi parar na TV e em muitas
páginas da internet.
GOMES, A. A revolução silenciosa e o Impacto na
sociedade das redes sociais. Disponível em:
www.hsm.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012
 
O texto aborda a temá�ca das tecnologias da informação
e comunicação, especificamente o uso de redes sociais.
Muito se debate acerca dos bene�cios e male�cios do
uso desses recursos e, nesse sen�do, o texto
 
1@professorferretto @prof_ferretto
a) aborda a discriminação que as redes sociais sofrem de
outros meios de comunicação.
b) mostra que as reivindicações feitas nas redes sociais
não têm impacto fora da internet.
c) expõe a possibilidade de as redes sociais favorecem
comportamentos e manifestações violentos dos
adolescentes que nela se relacionam.
d) trata as redes sociais como modo de agregar e
empoderar grupos de pessoas, que se unem em prol
de causas próprias ou de mudanças sociais.
e) evidencia que as redes sociais são usadas
inadequadamente pelos adolescentes, que, imaturos,
não u�lizam a ferramenta como forma de mudança
social.
IT0170 - (Enem)
Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é
livre para expressar e discu�r o que quiser na a�vidade
da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que
compõem o todo do texto veiculado pela internet, por
meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter
como única função a exposição de vida e/ou ro�na de
alguém — como em um diário pessoal —, função para
qual serviu inicialmente e que o popularizou, permi�ndo
também que seja um espaço para a discussão de ideias,
trocas e divulgação de informações.
A produção dos blogs requer uma relação de troca, que
acaba unindo pessoas em torno de um ponto de
interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar
que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento
técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que
milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre
o que foi escrito, criando um grande debate aberto a
todos.
LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais.
Disponível em: www.fateczl.edu.br. Acesso em: 29 abr.
2013 (adaptado).
De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função
inicial e vem se destacando como
a) estratégia para es�mular relações de amizade.
b) espaço para exposição de opiniões e circulação de
ideias.
c) gênero discursivo subs�tuto dos tradicionais diários
pessoais.
d) ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação
virtual escrita.
e) recurso para incen�var a ajuda mútua e a divulgação
da ro�na diária.
IT0359 - (Enem)
“Vida perfeita” em redes sociais pode afetar a saúde
mental
Nas várias redes sociais que povoam a internet, os
chamados digital influencers estão sempre felizes e
pregam a felicidade como um es�lo de vida. Essas
pessoas espalham conteúdo para milhares de seguidores,
ditando tendências e mostrando um es�lo de vida
sonhando por muitos, como o corpo esbelto, viagens
incríveis, casas deslumbrantes, carros novos e alegria em
tempo integral, algo bem improvável de ocorrer o tempo
todo, aponta Carla Furtado, mestre em psicologia e
fundadora do Ins�tuto Feliciência.
A problemá�ca pode surgir com a busca incessante por
essa felicidade, que gera efeitos colaterais em quem
consome diariamente a “vida perfeita” de outros. Daí
vem o conceito de posi�vidade tóxica: a expressão tem
sido usada para abordar uma espécie de pressão pela
adoção de um discurso posi�vo, aliada a uma vida
editada para as redes sociais. Para manter a saúde
mental e evitar ser a�ngido pela posi�vidade tóxica, o
uso racional das redes sociais é o mais indicado,
aconselha a médica psiquiatra Renata Nayara Figueiredo,
presidante da Associação Psquiatra de Brasília (APBr).
Disponível em: h�ps://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso
em: 21 nov. 2021 (adaptado).
 
Associada ao ideário de uma “vida perfeita”, a
posi�vidade tóxica mencionada no texto é um fenômeno
social recente, que se cons�tui com base em
a) representações estereo�padas e superficiais de
felicidade. 
b) ressignificações contemporâneas do conceito de
alegria. 
c) es�los de vida inacessíveis para a sociedade brasileira.
 
d) a�tudes contraditórias de influenciadores digitais. 
e) padrões idealizados e nocivos de beleza �sica. 
IT0151 - (Enem)
O projeto DataViva consiste na oferta de dados oficiais
sobre exportações, a�vidades econômicas, localidades e
ocupações profissionais de todo o Brasil. Num primeiro
momento, o DataViva construiu uma ferramenta que
permi�a a análise da economia mineira embasada por
essa perspec�va metodológica complexa e diversa. No
entanto, diante das possibilidades oferecidas pelas bases
de dados trabalhadas, a plataforma evoluiu para um
sistema mais completo. De maneira intera�va e didá�ca,
o usuário é guiado por meio das diversas formas de
navegação dos aplica�vos. Além de informações sobre os
produtos exportados, bem como acerca do volume das
exportações em cada um dos estadosdiferentes gerações indígenas relatam suas
experiências com os artefatos tecnológicos. Os
comentários revelam
a) uma preferência pela possibilidade de uso do
computador.
b) um elogio à u�lidade da tecnologia no co�diano
indígena.
c) uma crí�ca à própria iden�dade antes da inclusão
digital.
d) o gosto pela ilusão em telenovelas transmi�das na TV.
e) o desejo de possuir um aparelho importado.
IT0572 - (Enem PPL)
A ascensão das novas tecnologias de comunicação
causou alvoroço, quando não gerou discursos
apocalíp�cos acerca da finitude dos objetos nos quais se
ancorava a cultura letrada. As atenções voltaram-se,
sobretudo, para o mais difundido de todos esses objetos:
o livro impresso. A crer nesses diagnós�cos sombrios, os
livros e a noção român�ca de autoria estavam fadados ao
desaparecimento. O triunfo do hipertexto e a difusão dos
e-books inscreveriam um marco na linha do tempo,
semelhante aos daqueles suscitados pelo advento da
escrita e da “revolução do impresso”. Decerto porque as
mudanças no padrão tecnológico de comunicação
alteram prá�cas e representações culturais. Contudo, os
inves�gadores insistem que uma perspec�va evolu�va e
progressiva acaba por obscurecer o fato de que as
normas, as funções e os usos da cultura letrada não são
compar�lhados de maneira igual, como também não
anulam as formas precedentes.
Apesar dos avanços, a história da leitura não pode
restringir seu interesse ao livro, tendo de considerar
outras formas de impresso de ampla circulação e
suportes de textos não impressos. Isso é par�cularmente
relevante no Brasil, onde a imprensa aportou
tardiamente e o letramento custou a se espalhar pela
sociedade.
SCHAPOCHNIK, N. Cultura letrada: objetos e prá�cas –
uma introdução. In: ABREU, M.; SCHAPOCHNIK, N. (Org.).
Cultura letrada no Brasil: objetos e prá�cas. Campinas:
Mercado das Letras, 2005 (adaptado).
 
Nesse texto, ao abordar o desenvolvimento da cultura
letrada no país, o autor defende a ideia de que
a) livros eletrônicos revolucionam ações de letramento.
b) veículos midiá�cos interferem na formação de
leitores.
c) tecnologias de leitura novas desconsideram as
anteriores.
d) aparatos tecnológicos prejudicam hábitos culturais.
e) prá�cas dis�ntas constroem a história da leitura.
IT0630 - (Enem PPL)
19@professorferretto @prof_ferretto
A mulher entra no quarto do filho decidida a ter uma
conversa séria. De novo, as respostas dele à
interpretação do texto na prova sugerem uma grande
dificuldade de ler. Dispersão pode ser uma resposta para
parte do problema. A extensão do texto pode ser outra,
mas nesta ela não vai tocar porque também é professora
e não vai lhe dar desculpas para ir mal na escola.
Preguiça de ler parece outra forma de lidar com a
extensão do texto. Ele está, de novo, no computador,
jogando. Levanta os olhos com aquele ar de quem pode
jogar e conversar ao mesmo tempo. A mãe lhe pede que
interrompa o jogo e ele pede à mãe “só um instante para
salvar”. Curiosa, ela olha para a tela e espanta-se com o
jogo em japonês. Pergunta-lhe como consegue entender
o texto para jogar. Ele lhe fala de alguma coisa parecida
com uma “lógica de jogo” e sobre algumas tenta�vas
com os ícones. Diz ainda que conhece a base da história e
que, assim, mesmo em japonês, tudo faz sen�do. Aquela
conversa acabou sendo adiada. A mãe-professora,
capturada por outros sen�dos de leitura, não se sen�a
pronta naquele momento. Consciente, suspende a ação.
BARRETO, R. G. Formação de professores, tecnologias e
linguagens: mapeando velhos e novos (des)encontros.
São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).
 
A reação da mãe-professora frente às habilidades da
“geração digital” contemporânea reflete o desafio que se
tem enfrentado de
a) aplicar as mesmas formas de ler textos impressos a
textos digitais.
b) interpretar as várias informações na leitura de textos
em mul�mídia.
c) lidar com as novas prá�cas de leitura que emergem
com a tecnologia.
d) superar as dificuldades de leitura geradas pelos jogos
de computadores.
e) trabalhar a dificuldade de leitura usando as
tecnologias como ferramentas.
IT0599 - (Enem PPL)
O jornal vai morrer. É a ameaça mais constante dos
especialistas. E essa nem é uma profecia nova. Há anos a
frase é repe�da. Experiências são feitas para atrair
leitores na era da comunicação nervosa, rápida,
mul�colorida, performá�ca. Mas o que é o jornal? Onde
mora seu encanto?
O que é sedutor no jornal é ser ele mesmo e nenhum
outro formato de comunicação de ideias, histórias,
imagens e no�cias. No tempo das muitas mídias, o que
precisa ser entendido é que cada um tem um espaço, um
jeito, uma personalidade.
Quando surge uma nova mídia, há sempre os que a
apresentam como tendência irreversível, modeladora do
futuro inevitável e fatal. Depois se descobre que nada é
subs�tuído e o novo se agrega ao mesmo conjunto de
seres através dos quais nos comunicamos.
Os jornais vão acabar, garantem os especialistas. E,
por isso, dizem que é preciso fazer jornal parecer com as
outras formas da comunicação mais rápida, eletrônica,
digital. Assim, eles morrerão mais rapidamente. Jornal
tem seu jeito. É imagem, palavra, informação, ideia,
opinião, humor, debate, de uma forma só dele.
Nesse tempo tão mutante em que se tuíta para
milhares, que retuítam para outros milhares o que foi
postado nos blogs, o que está nos sites dos veículos on-
line, que chance tem um jornal de papel que traz uma
no�cia está�ca, uma foto parada, um infográfico fixo?
Terá mais chance se con�nuar sendo jornal.
LEITÃO, M. Jornal de papel. O Tempo, n. 5 684, 8 jul. 2012
(adaptado).
 
Muito se fala sobre o impacto causado pelas tecnologias
da comunicação e da informação nas diferentes mídias. A
par�r da análise do texto, conclui-se que essas
tecnologias
a) mantêm inalterados os modos de produção e
veiculação do conhecimento.
b) provocam rupturas entre novas e velhas formas de
comunicar o conhecimento. 
c) modernizam prá�cas de divulgação do conhecimento
hoje consideradas obsoletas.
d) subs�tuem os modos de produção de conhecimentos
oriundos da oralidade e da escrita.
e) contribuem para a coexistência de diversos modos de
produção e veiculação de conhecimento.
IT0612 - (Enem PPL)
Como se apresentam os atos de ler e escrever no
contexto dos canais de chat da internet? O próprio nome
que designa estes espaços no meio virtual elucida que os
leitores-escritores ali estão empenhados em efe�var uma
conversação. Porém, não se trata de uma conversação
nos moldes tradicionais, mas de um projeto discursivo
que se realiza só e através das ferramentas do
computador via canal eletrônico mediado por um
so�ware específico. A dimensão temporal deste �po de
interlocução caracteriza-se pela sincronicidade em tempo
real, aproximando-se de uma conversa telefônica, porém,
devido às especificidades do meio que põe os
interlocutores em contato, estes devem escrever suas
mensagens. Apesar da sensação de estarem falando, os
enunciados que produzem são construídos num “texto
falado por escrito”, numa “conversação com expressão
gráfica”. A interação que se dá “tela a tela”, para que seja
bem-sucedida, exige, além das habilidades técnicas
anteriormente descritas, muito mais do que a simples
20@professorferretto @prof_ferretto
habilidade linguís�ca de seus interlocutores. No interior
de uma enorme coordenação de ações, o fenômeno chat
também envolve conhecimentos paralinguís�cos e
socioculturais que devem ser par�lhados por seus
usuários. Isso significa dizer que esta a�vidade
comunicacional, assim como as demais, também
apresenta uma vinculação situacional, ou seja, não pode
a língua, nesta esfera específica da comunicação humana,
ser separada do contexto em que se efe�va.
BERNARDES, A. S.; VIEIRA, P M. T. Disponível em:
www.anped.org.br. Acesso em: 14 ago. 2012.
 
No texto, descreve-se o chat como um �po de
conversação “tela a tela” por meio do computador e
enfa�za-se a necessidade de domínio de diversas
habilidades. Uma caracterís�ca desse �po de interação é
a
a) coordenação de ações, ou a�tudes, que reflitam
modelos deconversação tradicionais.
b) presença obrigatória de elementos iconográficos que
reproduzam caracterís�cas do texto falado.
c) inserção sequencial de elementos discursivos que
sejam similares aos de uma conversa telefônica.
d) produção de uma conversa que ar�cula elementos das
modalidades oral e escrita da língua.
e) agilidade na alternância de temas e de turnos
conversacionais.
IT0678 - (Enem PPL)
Interfaces
Um dos mais importantes componentes do hipertexto
é a sua interface. As interfaces permitem a visualização
do conteúdo, determinam o �po de interação que se
estabelece entre as pessoas e a informação, direcionando
sua escolha e o acesso ao conteúdo.
O hipertexto retoma e transforma an�gas interfaces
da escrita (a noção de interface não deve ser limitada às
técnicas de comunicação contemporânea). Cons�tui-se,
na verdade, em uma poderosa rede de interfaces que se
conectam a par�r de princípios básicos e que permitem
uma “interação amigável”.
As par�cularidades do hipertexto virtual, como sua
dinamicidade e seus aspectos mul�midiá�cos, devem- se
ao seu suporte ó�co, magné�co, digital e à sua interface
amigável. A influência do hipertexto é tanta, que as
representações de �po cartográfico ganham cada vez
mais importância nas tecnologias intelectuais de suporte
informá�co.
Esta influência também é devida ao fato de a
memória humana, segundo estudos da psicologia
cogni�va, compreender e reter melhor as informações
organizadas, especialmente em diagramas e em mapas
conceituais manipuláveis. Por isso, imagina-se que o
hipertexto deva favorecer o domínio mais rápido e fácil
das informações, em contraponto a um audiovisual
tradicional, por exemplo.
Disponível em: vsites.unb.br. Acesso em: 1 ago. 2012.
 
O texto informa como as interfaces são reaproveitadas
pelo hipertexto virtual, influenciando as tecnologias de
informação e comunicação. De acordo com o texto, qual
é a finalidade do uso do hipertexto quanto à absorção e
manipulação das informações?
a) Mesclar an�gas interfaces com mecanismos virtuais.
b) Auxiliar os estudos de psicologia cogni�va com base
nos hipertextos.
c) Amparar a pesquisa de mapas e diagramas
relacionados à cartografia.
d) Salientar a importância das tecnologias de informação
e comunicação.
e) Ajudar na apreensão das informações de modo mais
eficaz e facilitado.
IT0692 - (Enem PPL)
A leitura nos tempos do e-book
Não é só nas bibliotecas e livrarias que se encerra o
conhecimento. A internet, por meio de seu infinito
conteúdo, e através de sites como Domínio Público e
muitos outros similares, demonstra as transformações
ocorridas na disponibilização de obras literárias ou de
todas as outras áreas. Sites, como o citado acima, contêm
arquivos com textos digitalizados dos mais variados
autores, dos clássicos aos contemporâneos. Antes, esse
conteúdo todo só seria passível de consulta em suporte
material. O suporte virtual, também conhecido como e-
book, é, digamos, semimaterial, pois nos põe em contato
com o texto através do computador, mas não nos põe o
livro nas mãos, a não ser que queiramos imprimir o texto
digital.
Nossa geração passa por um período de transição
lento que transformará profundamente o hábito da
leitura. Paradoxalmente, a alta velocidade com que se
proliferam as informações faz com que também seja
aumentada a nossa velocidade de captação dessas
informações, ou seja, aos poucos e de modo geral a
leitura vai ficando cada vez mais fragmentada. Isso já
apresenta reflexos no modo como lemos os diversos
textos con�dos em revistas, jornais ou internet, e
igualmente na produção literária contemporânea. 
Disponível em: www.tecnosapiens.com.br. Acesso em: 28
fev. 2012 (adaptado).
 
A criação dos e-books oferece vantagens e facilidades
para a leitura. No texto, ressalta-se a influência desse
meio virtual, sobretudo no contexto atual, pois
21@professorferretto @prof_ferretto
a) livrarias e bibliotecas estão se tornando lugares pouco
atra�vos para os leitores, uma vez que os livros
impressos estão em desuso.
b) a semimaterialidade dos e-books garante maior
interação entre o leitor e o texto.
c) os e-books possibilitam maior difusão da leitura, tendo
em vista a velocidade e a dinamicidade da informação.
d) as obras clássicas e contemporâneas ficaram gratuitas,
devido às digitalizações propiciadas com o surgimento
da internet.
e) a velocidade de proliferação e captação de
informações transforma a leitura fragmentada em
uma solução para o acesso às obras.
IT0698 - (Enem PPL)
Hipertextualidade
O papel do hipertexto é exatamente o de reunir, não
apenas os textos, mas também as redes de associações,
anotações e comentários às quais eles são vinculados
pelas pessoas. Ao mesmo tempo, a construção do senso
comum encontra-se exposta e como que materializada: a
elaboração cole�va de um hipertexto.
Trabalhar, viver, conversar fraternalmente com outros
seres, cruzar um pouco por sua história, isto significa,
entre outras coisas, construir uma bagagem de
referências e associações comuns, uma rede hipertextual
unificada, um texto compar�lhado, capaz de diminuir os
riscos de incompreensão.
LEVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do
pensamento na era da informá�ca. São Paulo: Editora 34,
1992 (adaptado).
 
O texto evidencia uma relação entre o hipertexto e a
sociedade em que essa tecnologia se insere. Constata-se
que, nessa relação, há uma
a) estratégia para manutenção do senso comum.
b) prioridade em sanar a incompreensão.
c) necessidade de publicidade das informações.
d) forma de construção colabora�va de conhecimento.
e) urgência em se estabelecer o diálogo entre pessoas.
IT0657 - (Enem PPL)
Como estamos na “Era Digital”, foi necessário rever os
velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.
Veja abaixo...
1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. Para bom provedor uma senha basta.
4. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
5. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
6. Quem clica seus males mul�plica.
7. Quem semeia e-mails, colhe spams.
8. Os fins jus�ficam os e-mails.
Disponível em: www.abusar.org.br. Acesso em: 20 maio
2015 (adaptado).
 
No texto, há uma reinterpretação de ditados populares
com o uso de termos da informá�ca. Essa reinterpretação
a) torna o texto apropriado para profissionais da
informá�ca.
b) atribui ao texto um caráter humorís�co.
c) restringe o acesso ao texto por público não
especializado.
d) deixa a terminologia original mais acessível ao público
em geral.
e) dificulta a compreensão do texto por quem não
domina a língua inglesa.
IT0897 - (Unicamp)
Nunca conheci quem �vesse sido tão feliz como nas
redes sociais
(...) Eu tenho inveja de mim no Instagram.
(...) Eu queria ser feliz como eu sou no Instagram.
Eu queria ter certeza, como eu tenho no Facebook,
sobre as minhas posições polí�cas.
E no Twi�er, bem, no Twi�er eu não sou tão feliz nem
certa e é por isso que de longe essa ganha como rede
social de mi corazón.
E quanto mais eu me sinto angus�ada (quem nunca?),
mais eu entro no Instagram e vejo a foto das pessoas
superfelizes. E mais angus�ada eu fico. Por mais que eu
saiba que aquela felicidade é de men�ra.
Outro dia uma editora de moda que faz muito sucesso
no Instagram escreveu em uma legenda: "até que estou
bem depois de tomar um s�llnox e um rivotril." (!!!!!
Gente!) Mas ufa, ela assumiu. Até então, seus seguidores
talvez pudessem achar que ela era uma super-heroína
que nunca �nha levado porrada (nem conhecido quem
�vesse tomado). Ela viaja de um lado para o outro,
acorda cedo, mas tem uma decoração linda na mesa,
viaja de país em país. Trabalha loucamente. Mas ela
sempre está disposta e apaixonada pelo que faz.
Escuta! Quanta men�ra! Nenhuma de nós está
apaixonada o tempo todo pelo que faz. Eu, hoje, escrevi
esse texto com muito esforço. Eu, hoje, estou achando
que eu escrevo mal e que perdi o jeito para a coisa.
Quem nunca? Quem nunca muitas vezes?
Quem estamos querendo enganar? A gente. Mas tem
vezes, como agora, em que não dá. Eu queria muito
voltarno tempo quando as redes sociais não exis�am só
para lembrar como era... Às vezes eu acho que, com
todas as vantagens da vida em rede..., talvez a gente se
sen�sse melhor. Sério. "Estou farto de semideuses. Onde
22@professorferretto @prof_ferretto
é que há gente nesse mundo?", grita o Fernando Pessoa
lá do túmulo.
(Adaptado de Nina Lemos, disponível em
h�p://revistatpm.
uol.com.br/blogs/berlimmandaavisar/2015/07/13/nunca-
conheci-quem- �vesse-sido-tao-feliz-como-nas-redes-
sociais.html.)
 
Considerando os recursos linguís�cos e discursivos
presentes na configuração do texto, é correto afirmar
que:
a) “Nunca conheci quem �vesse sido tão feliz como nas
redes sociais / Eu tenho inveja de mim no Instagram” é
um enunciado que se espelha nos versos “Nunca
conheci quem �vesse levado porrada / Todos os meus
conhecidos têm sido campeões em tudo”, do Poema
em Linha Reta, de Fernando Pessoa, por meio do
recurso ao paralelismo de estruturas sintá�cas.
b) No texto de Nina Lemos, alguns recursos linguís�cos e
discursivos são mobilizados de modo a promover um
�po par�cular de interação entre o produtor do texto
e seus leitores por meio de diálogos entre
personagens, pontuação com funções es�lis�camente
diversas, um léxico de natureza coloquial e perguntas
retóricas.
c) Baseado no Poema em Linha Reta de Fernando
Pessoa, o texto de Nina Lemos apresenta argumentos
para convencer seus leitores de que ela tem uma vida
di�cil em relação à de outras pessoas felizes que
conhece pelo Instagram, e de que é possível mostrar a
essas pessoas que a vida não é tão boa quanto parece.
d) O texto de Nina Lemos apresenta uma organização
textual e sintá�ca �pica da esfera jornalís�ca, que se
caracteriza pelo uso de marcas de oralidade como o
recurso a sequências de diálogos (“Quem estamos
querendo enganar? A gente.”), o uso de marcadores
discursivos (“bem”, “sério”) e de enunciados inseridos
(“quem nunca?”).
IT0914 - (Unicamp)
Em relação ao post adaptado da página do Facebook
“Caneta Desmanipuladora”, é correto afirmar que a
“desmanipulação” (subs�tuição de “já” por “só” e
acréscimo de “até agora”) explicita a tenta�va do jornal
de levar o leitor a pensar que
 
 
 
a) ainda falta muito a ser pago pela mineradora e há
atrasos no pagamento.
b) a Samarco teria pago uma grande parte do que devia e
o prazo provavelmente está sendo cumprido.
c) a Samarco já quitou o que devia , conforme valor
homologado na jus�ça.
d) a mineradora não deveria arcar sozinha com a despesa
da tragédia de Mariana.
IT0920 - (Unicamp)
Uma página do Facebook faz humor com montagens que
combinam capas de livros já publicados e memes que
circulam nas redes sociais. Uma dessas postagens
envolve a obra de Henry Thoreau, para quem a
desobediência civil é uma forma de protesto legí�ma
contra leis ou atos governamentais considerados injustos
pelo cidadão e que ponham em risco a democracia.
 
 
23@professorferretto @prof_ferretto
 
 
O efeito de humor aqui se deve ao fato de que a
montagem
a) refuta as razões para a desobediência civil com base
na desculpa apresentada pela criança.
b) antecipa uma possível avaliação nega�va da
desobediência sustentada pelo livro.
c) equipara as razões da desobediência civil à jus�fica�va
apresentada pela criança.
d) contesta a legi�midade da desobediência civil
defendida por Thoreau.
IT0930 - (Enem)
Teclado amazônico
Em novembro de 2023, uma professora indígena
recebeu uma missão: verter as regras de um jogo de
tabuleiro infan�l do português para o tukano, sua língua
na�va. Com vinte anos de experiência como professora
de línguas em Taracuá, no Amazonas, ela já se dedicava à
tradução havia tempos. O trabalho ficou mais fácil graças
a um aplica�vo lançado no ano anterior: com o Linklado
em seu computador, ela traduziu as sete páginas das
instruções do jogo em dois dias. Sem esse recurso, a
tarefa seria bem mais trabalhosa. Antes dele, diz a
professora, as transcrições de línguas indígenas exigiam o
esforço quase manual de produzir diacrí�cos (acentos
gráficos) e letras que não constam no teclado de
aplica�vos de mensagens ou programas de texto.
Para a pesquisadora do Ins�tuto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (Inpa), idealizadora do aplica�vo,
o Linklado representa uma revolução. O programa não
restringe combinações de acentos, e isso poderá facilitar
a criação de representações gráficas para fonemas que
ainda não têm forma escrita. “Eu mirei em uma dor e
a�ngimos várias outras”, diz.
“O Linklado possibilita que o Brasil reconheça a sua
diversidade linguís�ca”, afirma uma antropóloga que é
colega da pesquisadora no Inpa e faz parte da equipe do
aplica�vo. Ela defende que escrever na língua materna é
uma das principais formas de preservá-la.
Disponível em: h�ps://piaui.folha.uol.com.br. Acesso em:
3 fev. 2024 (adaptado).
 
De acordo com esse texto, o aplica�vo Linklado
contribuiu para a
a) criação de fonemas representa�vos de línguas
indígenas no meio digital.
b) democra�zação do registro escrito de línguas dos
povos originários.
c) adaptação de regras de jogos de tabuleiro de origem
indígena.
d) divulgação das técnicas de tradução de línguas
indígenas. 
e) aprendizagem da língua portuguesa pelos indígenas.
IT0933 - (Enem)
Memes e fake news: o impacto na educação das crianças
Há quem diga que o Brasil nunca mais foi o mesmo
depois dos memes. Na economia da velocidade, alguns
apostam no humor, outros no engajamento polí�co, e
tem gente inves�ndo alto na men�ra também. Diante
desse cenário, uma pergunta se torna essencial: será que
todo mundo está conseguindo traduzir as mensagens
postadas, cur�das e compar�lhadas?
Essa dúvida incen�vou uma professora de língua
portuguesa a desenvolver uma proposta de leitura e
análise crí�ca de memes com estudantes do ensino
fundamental, na rede pública do Distrito Federal, na
cidade de Samambaia. “Percebi que muitos alunos e pais
estavam divulgando conteúdos sem saber o que havia
por trás das palavras”, relata a professora.
“O que antes era engraçado para os alunos passou a
ser visto com outros olhos”, afirma a professora. Para ela,
que u�lizou a representação da criança em memes de
WhatsApp como material gerador das discussões em sala
de aula, aguçar o olhar sobre essas mensagens impacta
diretamente a a�tude de postar, cur�r e compar�lhar
conteúdos ao es�mular o uso consciente da informação
que circula nas plataformas de mídia social.
Letramento polí�co e midiá�co é um desafio
intergeracional. Em tempos de no�cias falsas, de imagens
manipuladas e de memes sendo usados como triunfo da
verdade de cada um, checagem de informação e
24@professorferretto @prof_ferretto
interpretação de texto acabam se tornando moedas
valiosas.
Disponível em: h�ps://lunetas.com.br. Acesso em: 15 jan.
2024 (adaptado).
 
Ao abordar a relação dos memes com a educação, a
reportagem sustenta uma crí�ca à
a) falta de fiscalização no uso de aplica�vos de
mensagens por crianças.
b) divulgação de informação manipulada em postagens
virtuais.
c) u�lização de ferramentas digitais no trabalho
educacional.
d) exploração de conteúdos humorís�cos nas mídias
sociais.
e) propagação de mensagens com obje�vos polí�cos.
IT0940 - (Enem)
Telemedicina é para todos, mas nem todos estão
preparados
A telemedicina, nos úl�mos anos, tem se destacado
como uma ferramenta valiosa, proporcionando uma
gama de bene�cios que vão desde a ampliação do acesso
à assistência médica até a o�mização dos recursos de
todo o ecossistema de saúde.
O governo federal propõe a Estratégia de Saúde
Digital, um programa des�nado à transformação digital
da saúde no Brasil. Seu principal obje�vo é facilitar a
troca de informações entre os diversos pontos da Rede
de Atenção à Saúde, promovendo a interoperabilidade e,
assim, possibilitando a transição e a con�nuidade do
cuidado nos setores público e privado. Também está em
discussão um projeto de lei que dispõe sobre o
prontuário eletrônico unificado do cidadão, o que indica
o quanto o tema está em evidência tanto para os
gestores públicos quanto para os privados.
Contudo, éimportante reconhecer que nem todas as
pessoas estão igualmente preparadas para aproveitar
plenamente os cuidados ofertados pela telemedicina. Um
dos principais bene�cios do atendimento de saúde a
distância é a capacidade de superar barreiras geográficas,
proporcionando acesso a serviços médicos,
especialmente para pacientes que residem em áreas
remotas e/ou carentes de certas especialidades médicas,
os chamados “vazios assistenciais”. A equidade no acesso
é uma questão crí�ca, uma vez que nem todos têm ao
seu alcance disposi�vos tecnológicos ou uma conexão à
internet que seja confiável, entre outros problemas de
infraestrutura. É um desafio tanto para os pacientes
quanto para os profissionais de saúde, que, em muitos
casos, não contam com estrutura para o trabalho remoto
nem com letramento digital para desenvolver as funções.
OLIVEIRA, D. Disponível em:
www.correiobraziliense.com.br. Acesso em: 21 jan. 2024
(adaptado).
 
Ao tratar da telemedicina, esse texto ressalta que um dos
bene�cios dessa tecnologia para a sociedade é o fato de
ela
a) disponibilizar prontuário único do cidadão tanto na
rede pública quanto na privada.
b) oportunizar o acesso a atendimento médico a
pacientes de áreas periféricas.
c) fornecer disposi�vos tecnológicos para a realização de
exames.
d) promover a interação entre diferentes especialidades
médicas.
e) garan�r infraestrutura para o trabalho remoto de
médicos.
IT0945 - (Enem)
Já ouvi gente falando que o podcast é o renascimento
do rádio. O rádio é genial, uma mídia imorredoura, mas
podcast não tem nada a ver com ele. O formato está mais
próximo do ensaio literário do que de um programa de
ondas curtas, médias ou longas.
Podcasts são an�podas das redes sociais. Enquanto
elas são dispersivas, levam à evasão e à desinformação,
os podcasts são uma possibilidade de imersão,
concentração, aprendizado. Depois que eles surgiram,
lavar a louça e me locomover pela cidade viraram um
programaço. Um pós-almoço de domingo e aprendo tudo
sobre bonobos e gorilas. Um táxi pro aeroporto e chego
ao embarque PhD em reforma tributária.
PRATA, A. Disponível em: www1.folha.uol.com.br. Acesso
em: 7 jan. 2024 (adaptado).
 
Segundo a argumentação construída nesse texto, o
podcast
a) provoca dispersão da atenção em seu público.
b) funciona por meio de uma frequência de ondas
curtas. 
c) propicia divulgação de conhecimento para seus
usuários. 
d) tem um formato de interação semelhante ao das
redes sociais.
e) cons�tui uma evolução na transmissão de informações
via rádio.
IT0954 - (Unesp)
A questão toma por base uma passagem do ar�go Os
operários da música livre, de Ronaldo Evangelista.
 
25@professorferretto @prof_ferretto
Desde o final do século 20, toda a engrenagem
industrial do mercado musical passa por intensas
transformações, como o surgimento e disseminação de
novas tecnologias, em grande parte gratuitas, como os
arquivos MP3, as redes de compar�lhamento destes
arquivos, mecanismos torrents, sites de armazenamento
de conteúdo, ferramentas de publicação on-line – tudo à
disposição de quem quisesse dividir com os outros suas
canções e discos favoritas. A era pós-industrial a�ngiu
toda a indústria do entretenimento, mas o braço da
música foi quem mais sofreu, especialmente as grandes
gravadoras mul�nacionais, as chamadas majors, que
sofreram um declínio em todas as etapas de seu an�go
negócio, ao mesmo tempo em que rapidamente se
aperfeiçoavam ferramentas baratas e caseiras de
produção que diminuíam a distância entre amadores e
profissionais.
A era digital é também chamada de pós-industrial
porque confronta o modelo de produção que dominava
até o final do século 20. Esse modelo industrial é baseado
na repe�ção, em formatar e embalar. Por trás disso, a
ideia é obter a máxima produção – o que, para produtos
em geral, funciona muito bem. Quando esses parâmetros
são aplicados à arte, a venda do produto (por exemplo, o
disco) depende do conteúdo (a canção). À canção que vai
resultar nessa “produção máxima” é buscada por meio
de um equilíbrio entre cria�vidade e uma fórmula de
sucesso que desperte o interesse do público. Como
estudos ainda não conseguiram decifrar como direcionar
a cria�vidade de uma maneira que certamente
despertará esse interesse (e maximizará a produção), a
opção normalmente costuma ser pela solução mais
simples.
“Cada um tem descoberto suas fórmulas e
possibilidades, pois tudo tende a ser cada vez menos
homogêneo”, opina o baiano Lucas Santana, que realizou
seus discos recentes às próprias custas. “Claro que ainda
existe uma distância em relação aos ar�stas chamados
mainstream”, con�nua. “Mas você muda o tamanho da
escala e já está tudo igual em termos de business. A
pergunta é se essa geração faz uma música para esse
grande mercado ou se ela está formando um novo
público. Outra pergunta é se o grande mercado na
verdade não passa de uma imposição de uma máfia que
dita o que vai ser popular.”
(Galileu, março de 2013. Adaptado.)
 
No primeiro parágrafo, o termo tudo, por sua relação
sintá�ca e semân�ca com a sequência que o precede,
representa
a) uma forte redundância devida a um lapso do escritor.
b) a negação do que foi dito pelos termos antes
enumerados.
c) uma circunstância de tempo acrescentada à
enumeração.
d) o elemento que encerra uma enumeração, resumindo-
a.
e) toda a engrenagem tradicional do mercado musical.
IT0956 - (Unesp)
A questão toma por base uma passagem do ar�go Os
operários da música livre, de Ronaldo Evangelista.
 
Desde o final do século 20, toda a engrenagem
industrial do mercado musical passa por intensas
transformações, como o surgimento e disseminação de
novas tecnologias, em grande parte gratuitas, como os
arquivos MP3, as redes de compar�lhamento destes
arquivos, mecanismos torrents, sites de armazenamento
de conteúdo, ferramentas de publicação on-line – tudo à
disposição de quem quisesse dividir com os outros suas
canções e discos favoritas. A era pós-industrial a�ngiu
toda a indústria do entretenimento, mas o braço da
música foi quem mais sofreu, especialmente as grandes
gravadoras mul�nacionais, as chamadas majors, que
sofreram um declínio em todas as etapas de seu an�go
negócio, ao mesmo tempo em que rapidamente se
aperfeiçoavam ferramentas baratas e caseiras de
produção que diminuíam a distância entre amadores e
profissionais.
A era digital é também chamada de pós-industrial
porque confronta o modelo de produção que dominava
até o final do século 20. Esse modelo industrial é baseado
na repe�ção, em formatar e embalar. Por trás disso, a
ideia é obter a máxima produção – o que, para produtos
em geral, funciona muito bem. Quando esses parâmetros
são aplicados à arte, a venda do produto (por exemplo, o
disco) depende do conteúdo (a canção). À canção que vai
resultar nessa “produção máxima” é buscada por meio
de um equilíbrio entre cria�vidade e uma fórmula de
sucesso que desperte o interesse do público. Como
estudos ainda não conseguiram decifrar como direcionar
a cria�vidade de uma maneira que certamente
despertará esse interesse (e maximizará a produção), a
opção normalmente costuma ser pela solução mais
simples.
“Cada um tem descoberto suas fórmulas e
possibilidades, pois tudo tende a ser cada vez menos
homogêneo”, opina o baiano Lucas Santana, que realizou
seus discos recentes às próprias custas. “Claro que ainda
existe uma distância em relação aos ar�stas chamados
mainstream”, con�nua. “Mas você muda o tamanho da
escala e já está tudo igual em termos de business. A
pergunta é se essa geração faz uma música para esse
26@professorferretto @prof_ferretto
grande mercado ou se ela está formando um novo
público. Outra pergunta é se o grande mercado na
verdade não passa de uma imposição de uma máfia que
dita o que vai ser popular.”
(Galileu, março de 2013. Adaptado.)
 
Como estudos ainda não conseguiram decifrar como
direcionar a cria�vidade de uma maneira que certamente
despertará esse interesse (e maximizará a produção), a
opção normalmente costuma ser pela solução mais
simples.
 
O período em destaque apresentamuitos ecos
(coincidências de sons de finais de palavras). Uma das
formas de evitá-los e tornar a sequência mais fluente
seria colocar “conduzir”, “tal”, “quan�dade produzida”
em lugar de, respec�vamente,
a) direcionar, esse, produção.
b) decifrar, esse, solução.
c) direcionar, interesse, produção.
d) conseguiram, que, opção.
e) decifrar, interesse, maximizará.
IT0976 - (Unicamp)
Texto I
 
Texto II
O que levou Marta, seis vezes a melhor do mundo, a
enfrentar a Austrália de chuteiras pretas? Adianto, não
foi o futebol “raiz”. Marta não fechou patrocínio com
nenhuma das gigantes do mercado espor�vo. Não
recebeu nenhuma proposta à altura do seu futebol. Isso
diz muito sobre o machismo no esporte. A par�r disso, a
atleta decidiu calçar a luta pela diversidade.
 
(Fonte: h�ps://www.hypeness.com.br/2019/06/chuteira-
sem-logo-e-com-simbolo-de-igualdade-de-genero-foi-
mais-um-golaco-de-marta/. Acessado em 18/06/2019.)
 
Considerando o tweet e o texto acima, é correto afirmar
que a atleta
a) enfrentou o �me adversário com chuteiras pretas,
mesmo que não tenha sido influenciada pelo futebol
“raiz”.
b) usou chuteiras sem logo�po e luta pela igualdade de
gênero no esporte, mesmo sendo considerada seis
vezes a melhor do mundo.
c) não recebeu patrocínio de nenhuma grande empresa,
embora a chuteira preta sem logo�po simbolize o
futebol “raiz”.
d) optou por lutar contra o machismo no esporte,
embora as propostas de patrocínio não tenham
considerado seu valor.
IT1000 - (Fuvest)
“A mídia digital é uma mídia da presença. A sua
temporalidade é o presente imediato. A comunicação
digital se caracteriza pelo fato de que informações são
produzidas, enviadas e recebidas sem mediação por meio
de intermediários. Mediação e representação são
interpretadas como não transparência e ineficiência,
como conges�onamento de tempo e de informação.
Uma mídia eletrônica de massa clássica como o rádio
só permite uma comunicação unilateral. O des�natário
da mensagem é condenado à passividade.
Hoje não somos mais des�natários e consumidores
passivos de informação, mas sim remetentes e
produtores a�vos. Não nos contentamos mais em
consumir informações passivamente, mas sim queremos
produzi-las e comunicá-las a�vamente nós mesmos.
Somos simultaneamente consumidores e produtores.”
HAN, Byung-Chul. No enxame: Perspec�vas do digital.
São Paulo: Editora Vozes, 2018. p.35-36 (Adaptado).
 
Segundo o texto, a mídia digital dis�ngue-se da mídia de
massa tradicional por
a) reforçar a separação entre consumidor e produtor,
resultante da ampliação da comunicação unilateral na
internet.
b) apostar na passividade do público, que precisa de um
mediador para poder comunicar informações
a�vamente.
c) gerar excesso de informação, que consolida estrutura
capaz de condenar todos os consumidores à
passividade.
d) provocar presen�ficação, decorrente da dissolução
dos intermediários e da combinação dos papéis de
consumidor e produtor.
e) dissolver a dis�nção entre produtor e consumidor,
causadora de conges�onamento de tempo e de
informação.
27@professorferretto @prof_ferrettoe municípios do
País, em poucos cliques, o interessado pode conhecer
2@professorferretto @prof_ferretto
melhor o perfil da população, o �po de a�vidade
desenvolvida, as ocupações formais e a média salarial por
categoria.
MANTOVANI. C. A. Guardião de informações. Minas faz
Ciência. n. 58. jun.-jul.-ago. 2014 (adaptado).
 
Entre as novas possibilidades promovidas pelo
desenvolvimento de novas tecnologias, o texto destaca a
a) auditoria das ações de governo.
b) publicidade das en�dades públicas.
c) obtenção de informações estratégicas.
d) disponibilidade de ambientes cole�vos.
e) comunicação entre órgãos administra�vos.
IT0160 - (Enem)
Romanos usavam redes sociais há dois mil anos, diz livro
Ao tuitar ou comentar em baixo do post de um de seus
vários amigos no Facebook, você provavelmente se sente
privilegiado por viver em um tempo na história em que é
possível alcançar de forma imediata uma vasta rede de
contatos por meio de um simples clique no botão
“enviar”. Você talvez também reflita sobre como as
gerações passadas puderam viver sem mídias sociais,
desprovidas da capacidade de verem e serem vistas, de
receber, gerar e interagir com uma imensa carga de
informações. Mas o que você talvez não saiba é que os
seres humanos usam ferramentas de interação social há
mais de dois mil anos. É o que afirma Tom Standage,
autor do livro Wri�ng on the Wall – Social Media, The
first 2.000 Years (Escrevendo no mural – mídias sociais, os
primeiros 2 mil anos, em tradução livre).
Segundo Standage, Marco Túlio Cícero, filósofo e polí�co
romano, teria sido, junto com outros membros da elite
romana, precursor do uso de redes sociais. O autor relata
como Cícero usava um escravo, que posteriormente
tornou-se seu escriba, para redigir mensagens em rolos
de papiro que eram enviados a uma espécie de rede de
contatos. Estas pessoas, por sua vez, copiavam seu texto,
acrescentavam seus próprios comentários e repassavam
adiante. “Hoje temos computadores e banda larga, mas
os romanos �nham escravos e escribas que transmi�am
suas mensagens”, disse Stand age à BBC Brasil.
“Membros da elite romana escreviam entre si
constantemente, comentando sobre as úl�mas
movimentações polí�cas e expressando opiniões”.
Além do papiro, outra plataforma comumente u�lizada
pelos romanos era uma tábua de cera do tamanho e da
forma de um tablet moderno, em que escreviam recados,
perguntas ou transmi�am os principais pontos da acta
diurna, um “jornal” exposto diariamente no Fórum de
Roma. Essa tábua, o “iPad da Roma An�ga”, era levada
por um mensageiro até o des�natário, que respondia
embaixo da mensagem.
NIDECKER, F. Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em:
7 nov. 2013 (adaptado}.
 
Na reportagem, há uma comparação entre tecnologias de
comunicação an�gas e atuais. Quanto ao gênero
mensagem, iden�fica-se como caracterís�ca que perdura
ao longo dos tempos o(a)
a) imedia�smo das respostas.
b) compar�lhamento de informações.
c) interferência direta de outros no texto original.
d) recorrência de seu uso entre membros da elite.
e) perfil social dos envolvidos na troca comunica�va.
IT0168 - (Enem)
Cordel resiste à tecnologia gráfica
O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da cultura
popular. É a literatura de cordel, que atravessa os séculos
sem ser destruída pela avalanche de modernidade que
invade o sertão lírico e telúrico. Na contramão do
progresso, que informa�zou a indústria gráfica, a Lira
Nordes�na, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos
Cordelistas do Crato conservam, em suas oficinas, velhas
máquinas para impressão dos seus cordéis.
A chapa para impressão do cordel é feita à mão, letra por
letra, um trabalho artesanal que dura cerca de uma hora
para confecção de uma página. Em seguida, a chapa é
levada para a impressora, também manual, para
imprimir. A manutenção desse sistema an�go de
impressão faz parte da filosofia do trabalho. A outra
etapa é a confecção da xilogravura para a capa do cordel.
As xilogravuras são ilustrações populares ob�das por
gravuras talhadas em madeira. A origem da xilogravura
nordes�na até hoje é ignorada. Acredita-se que os
missionários portugueses tenham ensinado sua técnica
aos índios, como uma a�vidade extra-catequese,
par�ndo do princípio religioso que defende a
necessidade de ocupar as mãos para que a mente não
fique livre, sujeita aos maus pensamentos, ao pecado. A
xilogravura antecedeu ao clichê, placa
fotomecanicamente gravada em relevo sobre metal,
usualmente zinco, que era u�lizada nos jornais impressos
em rotoplanas.
VICELMO, A. Disponível em: www.onordeste.com. Acesso
em: 24 fev. 2013 (adaptado).
A estratégia gráfica cons�tuída pela união entre as
técnicas da impressão manual e da confecção da
xilogravura na produção de folhetos de cordel
3@professorferretto @prof_ferretto
a) realça a importância da xilogravura sobre o clichê.
b) oportuniza a renovação dessa arte na modernidade.
c) demonstra a u�lidade desses textos para a catequese.
d) revela a necessidade da busca das origens dessa
literatura.
e) auxilia na manutenção da essência iden�tária dessa
tradição popular.
IT0147 - (Enem)
A realidade virtual é uma tecnologia de informação que,
conforme sugere a imagem, tem como uma de suas
principais funções
a) promover a manipulação eficiente de conhecimentos e
informações de di�cil compreensão no mundo �sico.
b) conduzir escolhas profissionais da área de ciência da
computação, oferecendo um leque de opções de
atuação.
c) transferir conhecimento da inteligência ar�ficial para
as áreas tradicionais, como as das ciências exatas e
naturais.
d) levar o ser humano a experimentar mentalmente
outras realidades, para as quais é transportado sem
sair de seu próprio lugar.
e) delimitar tecnologias exclusivas de jogos virtuais, a fim
de oferecer maior emoção ao jogador por meio de
outras realidades.
IT0166 - (Enem)
Rede social pode prever desempenho profissional, diz
pesquisa
Pense duas vezes antes de postar qualquer item em seu
perfil nas redes sociais. O conselho, repe�do à exaustão
por consultores de carreira por aí, acaba de ganhar um
status, digamos, mais cien�fico. De acordo com
resultados da pesquisa, uma rápida análise do perfil nas
redes sociais pode prever o desempenho profissional do
candidato a uma oportunidade de emprego. Para chegar
a essa conclusão, uma equipe de pesquisadores da
Northern Illinois University, University of Evansville e
Auburn University pediu a um professor universitário e
dois alunos para analisarem perfis de um grupo de
universitários.
Após checar fotos, postagens, número de amigos e
interesses por 10 minutos, o trio considerou itens como
consciência, afabilidade, extroversão, estabilidade
emocional e recep�vidade. Seis meses depois, as
impressões do grupo foram comparadas com a análise de
desempenho feita pelos chefes dos jovens que �veram
seus perfis analisados. Os pesquisadores encontraram
uma forte correlação entre as caracterís�cas descritas a
par�r dos dados da rede e o comportamento dos
universitários no ambiente de trabalho.
Disponível em h�p://exame.abril.com.br. Acesso em: 29
fev. 2012 (adaptado).
As redes sociais são espaços de comunicação e interação
on-line que possibilitam o conhecimento de aspectos da
privacidade de seus usuários. Segundo o texto, no mundo
do trabalho, esse conhecimento permite
a) iden�ficar a capacidade �sica atribuída ao candidato.
b) cer�ficar a competência profissional do candidato.
c) controlar o comportamento virtual e real do
candidato.
d) avaliar informações pessoais e comportamentais sobre
o candidato.
e) aferir a capacidade intelectual do candidato na
resolução de problemas.
IT0163 - (Enem)
4@professorferretto @prof_ferretto
O consumidor do século XXI, chamado de novo
consumidor social, tende a se comportar de modo
diferente do consumidor tradicional. Pela associação das
caracterís�cas apresentadas no diagrama, infere-se que
esse novo consumidor sofre influência da
a) cultura do comércio eletrônico.
b) busca constante pelo menor preço.
c) divulgação de informações pelas empresas.
d) necessidade recorrentede consumo.
e) postura comum aos consumidores tradicionais.
IT0157 - (Enem)
A internet proporcionou o surgimento de novos
paradigmas sociais e impulsionou a modificação de
outros já estabelecidos nas esferas da comunicação e da
informação. A principal consequência cri�cada na �rinha
sobre esse processo é a
a) criação de memes.
b) ampliação da blogosfera.
c) supremacia das ideias ciberné�cas.
d) comercialização de pontos de vista.
e) banalização do comércio eletrônico.
IT0162 - (Enem)
Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio
Há um medo por parte dos pais e de alguns professores
de as crianças desaprenderem quando navegam, medo
de elas viciarem, de obterem informação não confiável,
de elas se isolarem do mundo real, como se o
computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse
medo é reforçado pela mídia, que costuma apresentar o
computador como um agente nega�vo na aprendizagem
e na socialização dos usuários. Nós sabemos que
ninguém corre o risco de desaprender quando navega,
seja em ambientes digitais ou em materiais impressos,
mas é preciso ver o que se está aprendendo e algumas
vezes interferir nesse processo a fim de o�mizar ou
orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros
temas, outros caminhos, outras possibilidades diferentes
daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas que
eles costumam usar. É preciso, algumas vezes, negociar o
uso para que ele não seja exclusivo, uma vez que há
outros meios de comunicação, outros meios de
informação e alterna�vas de lazer. É uma questão de
equilibrar e não de culpar.
COSCARELLI. C. V. Linguagem em (Dis)curso. n. 3. set.-dez.
2009.
 
A autora incen�va o uso da internet pelos estudantes,
ponderando sobre a necessidade de orientação a esse
uso, pois essa tecnologia
a) está repleta de informações contáveis que cons�tuem
fonte única para a aprendizagem dos alunos.
b) exige dos pais e professores que proíbam seu uso
abusivo para evitar que se torne um vício.
c) tende a se tornar um agente nega�vo na
aprendizagem e na socialização de crianças e jovens.
d) possibilita maior ampliação do conhecimento de
mundo quando a aprendizagem é direcionada.
e) leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo
do computador se a navegação for desmedida.
IT0150 - (Enem)
Deu vontade de jogar, mas não sabe como reunir os
amigos...
5@professorferretto @prof_ferretto
Muitas vezes é di�cil encontrar grupos para bater uma
bola. Em função disso, estão sendo disponibilizados
aplica�vos que reúnem �mes e reservam espaços para os
adeptos da paixão nacional. Num exemplo dessas
inicia�vas, é possível organizar uma par�da de futebol, se
inscrever para par�cipar de um jogo, alugar campos e
quadras, convidar jogadores. O aplica�vo tem dois �pos
de usuários: um que o usa como ferramenta de gestão do
grupo, convidando amigos para jogar, vendo quem
confirmou e avaliando os jogos. Outro usuário é o que
busca par�das perto de onde ele está, caso de pessoas
que estão de passagem numa cidade.
BENEDICTO, M.; MARLI, M. Bola na rede. Retratos: a
revista do IBGE, n. 2, 2017 (adaptado).
 
A inter-relação entre tecnologia e sociedade tem
es�mulado a criação de aplica�vos. Nesse texto, isso é
percebido pelo desenvolvimento de aplica�vos para
a) organização de eventos de compe�ções espor�vas.
b) agendamento de viagens para eventos de esporte
amador.
c) mapeamento dos interesses dos pra�cantes acerca
dos esportes.
d) iden�ficação da escassez de espaços para a vivência
dos esportes.
e) formação de grupos em comunidades virtuais para a
prá�ca espor�va.
IT0336 - (Enem)
São vários os fatores, internos e externos, que
influenciam os hábitos das pessoas no acesso à internet,
assim como nas prá�cas culturais realizadas na rede. A
u�lização das tecnologias de informação e comunicação
está diretamente relacionada aos aspectos como:
conhecimento de seu uso, acesso à linguagem letrada,
nível de instrução, escolaridade, letramento digital etc.
Os que detêm tais recursos (os mais escolarizados) são os
que mais acessam a rede e também os que possuem
maior índice de acumula�vidade das prá�cas. A análise
dos dados nos possibilita dizer que a falta de acesso à
rede repete as mesmas adversidades e exclusões já
verificadas na sociedade brasileira no que se refere a
analfabetos, menos escolarizados, negros, população
indígena e desempregados. Isso significa dizer que a
internet, se não produz diretamente a exclusão,
certamente a reproduz, tendo em vista que os que mais a
acessam são justamente os mais jovens, escolarizados,
remunerados, trabalha dores qualificados, homens e
brancos.
SILVA, F. A. B.; ZIVIANE, P.; GHEZZI, D. R. As tecnologias
digitais e seus usos. Brasília; Rio de Janeiro: Ipea, 2019
(adaptado).
 
Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil
socioeconômico dos usuários da internet no Brasil, os
pesquisadores
a) apontam o desenvolvimento econômico como solução
para ampliar o uso da rede. 
b) ques�onam a crença de que o acesso à informação é
igualitário e democrá�co. 
c) afirmam que o uso comercial da rede é a causa da
exclusão de minorias. 
d) refutam o vínculo entre níveis de escolaridade
dificuldade de acesso. 
e) condicionam a expansão da rede à elaboração de
polí�cas inclusivas. 
IT0325 - (Fuvest)
O Twi�er é uma das redes sociais mais importantes no
Brasil e no mundo. (...) Um estudo iden�ficou que as fake
news são 70% mais propensas a serem retweetadas do
que fatos verdadeiros. (...) Outra conclusão importante
do trabalho diz respeito aos famosos bots: ao contrário
do que muitos pensam, esses robôs não são os grandes
responsáveis por disseminar no�cias falsas. Nem mesmo
comparando com outros robozinhos: tanto os que
espalham informações men�rosas quanto aqueles que
divulgam dados verdadeiros alcançaram o mesmo
número de pessoas.
Superinteressante, “No Twi�er, fake news se espalham 6
vezes mais rápido que no�cias verdadeiras”. Maio/2019.
 
No período “Nem mesmo comparando com outros
robozinhos: tanto os que espalham informações
men�rosas quanto aqueles que divulgam dados
verdadeiros alcançaram o mesmo número de pessoas.”,
os dois-pontos são u�lizados para introduzir uma
a) conclusão.
b) concessão.
c) explicação.
d) contradição.
e) condição.
IT0165 - (Enem)
O hoax, como é chamado qualquer boato ou farsa na
internet, pode espalhar vírus entre os seus contatos.
Falsos sorteios de celulares ou frases que Clarice
Lispector nunca disse são exemplos de hoax. Trata-se de
boatos recebidos por e-mail ou compar�lhados em redes
sociais. Em geral, são mensagens dramá�cas ou
alarmantes que acompanham imagens chocantes, falam
de crianças doentes ou avisam sobre falsos vírus. O
obje�vo de quem cria esse �po de mensagem pode ser
apenas se diver�r com a brincadeira (de mau gosto),
6@professorferretto @prof_ferretto
prejudicar a imagem de uma empresa ou espalhar uma
ideologia polí�ca.
Se o hoax for do �po phishing (derivado de fishing,
pescaria, em inglês) o problema pode ser mais grave: o
usuário que clicar pode ter seus dados pessoais ou
bancários roubados por golpistas. Por isso é tão
importante ficar atento.
VIMERCATE, N. Disponível em: www.techtudo.com.br.
Acesso em: 1 maio 2013 (adaptado).
 
Ao discorrer sobre os hoaxes, o texto sugere ao leitor,
como estratégia para evitar essa ameaça,
a) recusar convites de jogos e brincadeiras feitos pela
internet.
b) analisar a linguagem u�lizada nas mensagens
recebidas.
c) classificar os contatos presentes em suas redes sociais.
d) u�lizar programas que iden�fiquem falsos vírus.
e) desprezar mensagens que causem comoção.
IT0156 - (Enem)
O que é so�ware livre
So�ware livre é qualquer programa de computador
construído de forma colabora�va, via internet, por uma
comunidade internacional de desenvolvedores
independentes. São centenas de milhares de hackers,
que negam sua associação com os “violadores de
segurança”. Esses desenvolvedores de so�ware se
recusam a reconhecer o significado pejora�vo do termo e
con�nuam usando a palavra hacker para indicar “alguém
que ama programar e que gosta de ser hábile
engenhoso”. Além disso, esses programas são entregues
à comunidade com o código fonte aberto e disponível,
permi�ndo que a ideia original possa ser aperfeiçoada e
devolvida novamente à comunidade. Nos programas
convencionais, o código de programação é secreto e de
propriedade da empresa que o desenvolveu, sendo
quase impossível decifrar a programação.
O que está em jogo é o controle da inovação tecnológica.
So�ware livre é uma questão de liberdade de expressão
e não apenas uma relação econômica. Hoje existem
milhares de programas alterna�vos construídos dessa
forma e uma comunidade de usuários com milhões de
membros no mundo.
BRANCO, M. So�ware livre e desenvolvimento social e
econômico. In: CASTELLS, M.; CARDOSO, G. (Org). A
sociedade em rede: do conhecimento à ação polí�ca.
Lisboa: Imprensa Nacional, 2005 (adaptado).
 
A criação de so�wares livres contribui para a produção
do conhecimento na sociedade porque
a) democra�za o acesso a produtos construídos
cole�vamente.
b) complexifica os sistemas operacionais disponíveis no
mercado.
c) qualifica um maior número de pessoas para o uso de
tecnologias.
d) possibilita a coleta de dados confidenciais para seus
desenvolvedores.
e) insere profissionalmente os hackers na área de
inovação tecnológica.
IT0148 - (Enem)
Atualmente os jovens estão imersos numa sociedade
permeada pela tecnologia. Nesse contexto, os jogos
digitais são artefatos muito empregados. Videogames
a�vos ou exergames foram introduzidos como forma de
permi�r que o corpo controlasse tais jogos. Como
resultado, passaram a ser vistos como uma ferramenta
auxiliar na adoção de um es�lo de vida menos
sedentário, com efeitos posi�vos sobre a saúde. Tem-se
defendido que os exergames podem contribuir para a
prá�ca regular de a�vidade �sica moderada, bem como
promover a interação entre jogadores, reduzindo o
sen�mento de isolamento social. Por outro lado,
argumenta-se que os exergames não podem subs�tuir a
experiência real das prá�cas corporais, pois não mo�vam
a longo prazo a prá�ca permanente de a�vidades �sicas.
FINCO, M. D.; REATEGUI, E. B.; ZARO, M. A. Laboratório
de exergames: um espaço complementar para as aulas de
educação �sica. Movimento, n. 3, 2015 (adaptado).
 
Pela sua intera�vidade, os exergames apresentam-se
como possibilidade para es�mular o(a)
a) exercitação �sica, promovendo a saúde.
b) vivência de exercícios �sicos sistemá�cos.
c) envolvimento com a�vidades �sicas ao longo da vida.
d) jogo por meio de comandos fornecidos pelo
videogame. 
e) disputa entre jogadores, contribuindo para o
individualismo.
IT0155 - (Enem)
A rede é, antes de tudo, um instrumento de comunicação
entre pessoas, um laço virtual em que as comunidades
auxiliam seus membros a aprender o que querem saber.
Os dados não representam senão a matéria-prima de um
processo intelectual e social vivo, altamente elaborado.
Enfim, toda inteligência cole�va do mundo jamais
dispensará a inteligência pessoal, o esforço individual e o
tempo necessário para aprender, pesquisar, avaliar e
integrar-se a diversas comunidades, sejam elas virtuais
7@professorferretto @prof_ferretto
ou não. A rede jamais pensará em seu lugar, fique
tranquilo.
LÉVY, P. A máquina universo: criação, cognição e cultura
informá�ca. Porto Alegre: Artmed, 1998.
 
No contexto das novas tecnologias de informação e
comunicação, a circulação de saberes depende da
a) o�mização do tempo.
b) confiabilidade dos sites.
c) contribuição dos usuários.
d) quan�dade de informação.
e) colaboração de intelectuais.
IT0345 - (Enem)
TEXTO I
Projeto Mural Eletrônico desenvolvido no INT,
semelhante a um totem, promete tornar o acesso à
informação disponível para todos
A inclusão de pessoas com deficiência se cons�tuiu um
dos principais desafios e preocupações para a sociedade
ao longo das úl�mas décadas. E o uso da tecnologia tem
se revelado um aliado fundamental em muitas inicia�vas
voltadas para essa área. Exemplo disso é uma das
recentes criações do Ins�tuto Nacional de Tecnologia
(INT) — unidade de pesquisa do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Ali, com
o obje�vo de que as diferenças entre pessoas não sejam
sinônimo de obstáculos no acesso à informação ou na
comunicação, engenheiros e tecnólogos vêm trabalhando
no desenvolvimento do projeto Mural Eletrônico.
O Mural Eletrônico nasceu da necessidade de promover a
inclusão nas escolas. Com interface mul�mídia e
intera�va, todos têm a possibilidade de acessar o Mural
Eletrônico. Por meio do equipamento, podem ser
disponibilizados vídeos com Libras, leitura sonora de
textos, que também estarão acessíveis em uma
plataforma de braille dinâmico, ao lado do teclado.
KIFFER, D. Inclusão ampla e Irrestrita. Rio Pesquisa, n. 36,
set. 2016 (adaptado).
 
TEXTO II
Projeto Surdonews, desenvolvido na UFRJ, garante
acesso de surdos à informação e contribui para sua
“inclusão cien�fica”
Para não permi�r que a falta de informação seja um fator
para o isolamento e a inacessibilidade da comunidade
surda, a jornalista e pesquisadora Roberta Savedra
Schiaffino criou o projeto “Surdonews: montando os
quebra-cabeças das no�cias para o surdo”. Trata-se de
uma página no Facebook, com no�cias constantemente
atualizadas e apresentadas por surdos em Libras, e
veiculadas por meio de vídeos.
A ideia de criar o projeto surgiu quando Roberta, ela
própria surda profunda, ainda cursava o mestrado. Para
isso, ela procurou traçar um diagnós�co do
conhecimento informal entre as pessoas com surdez. Ela
entrevistou cinquenta alunos surdos do ensino
fundamental e viu que eles �nham muita dificuldade de
ler, além de não captar a no�cia falada. “Isso é muito
grave, pois 90% do saber de um indivíduo vem do
conhecimento informal, adquirido em feiras cien�ficas,
conversas, cinema, teatro, incluindo a mídia, por todas as
suas possibilidades disseminadoras”, explica a
pesquisadora. “Prezamos pelo conteúdo cien�fico em
nossas pautas. Contudo, independentemente disso,
nosso principal trabalho é, além de informar e atualizar,
fazer com que os textos não sejam empobrecidos no
processo de ‘tradução’ e, sim, acessíveis”.
KIFFER, D. Comunicação sem barreiras. Rio Pesquisa, n.
37, dez. 2016 (adaptado).
 
Considerando-se o tema tecnologias e acessibilidade, os
textos I e II aproximam-se porque apresentam projetos
que
a) garantem a igualdade entre as pessoas. 
b) foram criados por uma pesquisadora surda. 
c) �veram origem em um curso de pós-graduação. 
d) estão circunscritos ao espaço ins�tucional da escola. 
e) têm como obje�vo a disseminação do conhecimento.
 
IT0159 - (Enem)
Farejador de Plágio: uma ferramenta contra a cópia ilegal
No mundo acadêmico ou nos veículos de comunicação,
as cópias ilegais podem surgir de diversas maneiras,
sendo integrais, parciais ou paráfrases. Para ajudar a
combater esse crime, o professor Maximiliano
Zambona�o Pezzin, engenheiro de computação,
desenvolveu junto com os seus alunos o programa
Farejador de Plágio.
O programa é capaz de detectar: trechos con�nuos e
fragmentados, frases soltas, partes de textos
reorganizadas, frases reescritas, mudanças na ordem dos
períodos e erros foné�cos e sintá�cos.
Mas como o programa realmente funciona?
Considerando o texto como uma sequência de palavras, a
ferramenta analisa e busca trecho por trecho nos sites de
busca, assim como um professor desconfiado de um
aluno faria. A diferença é que o programa permite que se
pesquise em vários buscadores, gerando assim muito
mais resultados.
Disponível em: h�p://reporterunesp.jor.br. Acesso em:
19 mar. 2018.
Segundo o texto, a ferramenta Farejador de Plágio
alcança seu obje�vo por meio da
8@professorferretto @prof_ferretto
a) seleção de cópias integrais.
b) busca em sites especializados.
c) simulação da a�vidade docente.
d) comparação de padrões estruturais.
e) iden�ficação de sequência de fonemas.
IT0161 - (Enem)
Mas assim que penetramos no universo da web,
descobrimos que ele cons�tui não apenas um imenso
“território” em expansão acelerada, mas que também
oferece inúmeros “mapas”,filtros, seleções para ajudar o
navegante a orientar-se. O melhor guia para a web é a
própria web. Ainda que seja preciso ter a paciência de
explorá-la. Ainda que seja preciso arriscar-se a ficar
perdido, aceitar “a perda de tempo” para familiarizar-se
com esta terra estranha. Talvez seja preciso ceder por um
instante a seu aspecto lúdico para descobrir, no desvio de
um link, os sites que mais se aproximam de nossos
interesses profissionais ou de nossas paixões e que
poderão, portanto, alimentar da melhor maneira possível
nossa jornada pessoal.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
 
O usuário iniciante sente-se não raramente desorientado
no oceano de informações e possibilidades disponíveis na
rede mundial de computadores. Nesse sen�do, Pierre
Lévy destaca como um dos principais aspectos da
internet o(a)
a) a espaço aberto para a aprendizagem.
b) grande número de ferramentas de pesquisa.
c) ausência de mapas ou guias explica�vos.
d) infinito número de páginas virtuais.
e) dificuldade de acesso aos sites de pesquisa.
IT0152 - (Enem)
“O computador, dando prioridade à busca pela própria
felicidade, parou de trabalhar para os humanos”. E assim
que termina o conto O dia em que um computador
escreveu um conto, escrito por uma inteligência ar�ficial
com a ajuda de cien�stas humanos.
Os cien�stas selecionaram palavras e frases que seriam
usadas na narra�va, e definiram um roteiro geral da
história, que serviria como guia para a inteligência
ar�ficial. A par�r daí, o computador criou o texto
combinando as frases e seguindo as diretrizes que os
cien�stas impuseram. Os juízes não sabem quais textos
são escritos por humanos e quais são feitos por
computadores, o que mostra que o conto estava bem
escrito. O dia só não passou para as próximas etapas
porque, de acordo com os juízes, os personagens não
foram muito bem descritos, embora o texto es�vesse
estruturalmente impecável.
A ideia dos cien�stas é con�nuar desenvolvendo a
cria�vidade da IA para que ela se pareça cada vez mais
com a humana. Simular esse �po de resposta é di�cil,
porque o computador precisa ter, primeiro, um banco de
dados vasto vinculado a uma programação específica
para cada �po de projeto – escrita, pintura, música,
desenho e por aí vai.
DANGELO, H. Disponível em: h�ps:
/isuper.abril.com.br. Acesso em: 5 dez. 2018.
 
O êxito e as limitações da tecnologia u�lizada na
composição do conto evidencia a
 
a) indis�nção entre personagens produzidos por
máquinas e seres humanos.
b) necessidade de reformulação da base de dados
elaborada por cien�stas.
c) autonomia de programas computacionais no
desenvolvimento ficcional.
d) diferença entre a estrutura e a cria�vidade da
linguagem humana.
e) qualidade ar�s�ca de textos produzidos por
computadores.
IT0167 - (Enem)
Opportunity é o nome de um veículo explorador que
aterrissou em Marte com a missão de enviar informações
à Terra. A charge apresenta uma crí�ca ao(à)
9@professorferretto @prof_ferretto
a) gasto exagerado com o envio de robôs a outros
planetas.
b) exploração indiscriminada de outros planetas.
c) circulação digital excessiva de autorretratos.
d) vulgarização das descobertas espaciais.
e) mecanização das a�vidades humanas.
IT0158 - (Enem)
ABL lança novo concurso cultural: “Conte o conto sem
aumentar um ponto”
Em razão da grande repercussão do concurso de
Microcontos do Twi�er da ABL, o Abletras, a Academia
Brasileira de Letras lançou no dia do seu aniversário de
113 anos um novo concurso cultural in�tulado “Conte o
conto sem aumentar um ponto”, baseado na obra A
cartomante, de Machado de Assis.
“Conte o conto sem aumentar um ponto" tem como
obje�vo dar um final dis�nto do original ao conto A
cartomante, de Machado de Assis, u�lizando-se o mesmo
número de caracteres – ou inferior – que Machado
concluiu seu trabalho, ou seja, 1.778 caracteres.
Vale ressaltar que, para par�cipar do concurso, o
concorrente deverá ser seguidor do Twi�er da ABL, o
Abletras.
Disponível em: www.academia.org.br. Acesso em: 18 out.
2015 (adaptado).
 
O Twi�er é reconhecido por promover o
compar�lhamento de textos. Nessa no�cia, essa rede
social foi u�lizada como veículo/suporte para um
concurso literário por causa do(a)
a) limite predeterminado de extensão do texto.
b) interesse pela par�cipação de jovens.
c) atualidade do enredo proposto.
d) fidelidade a fatos co�dianos.
e) dinâmica da sequência narra�va.
IT0171 - (Enem)
Para Carr, internet atua no comércio da distração
Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da
tecnologia na mente
O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a
internet não es�mula a inteligência de ninguém. O autor
explica descobertas cien�ficas sobre o funcionamento do
cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet
em nossa forma de pensar.
Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais
raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.
Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a
recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais
tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos
de uma informação para a outra, mais dinheiro as
empresas de internet fazem”, avalia.
“Essas empresas estão no comércio da distração e são
experts em nos manter cada vez mais famintos por
informação fragmentada em partes pequenas. É claro
que elas têm interesse em nos es�mular e �rar vantagem
da nossa compulsão por tecnologia.”
ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).
A crí�ca do jornalista norte-americano que jus�fica o
�tulo do texto é a de que a internet
a) mantém os usuários cada vez menos preocupados
com a qualidade da informação.
b) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de
fragmentar a atenção de seus usuários.
c) deses�mula a inteligência, de acordo com descobertas
cien�ficas sobre o cérebro.
d) influencia nossa forma de pensar com a
superficialidade dos meios eletrônicos.
e) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a
recente fragilidade de nossa atenção.
IT0164 - (Enem)
Até que ponto replicar conteúdo é crime? “A internet e a
pirataria são inseparáveis”, diz o diretor do ins�tuto de
pesquisas americano Social Science Research Council.
“Há uma infraestrutura pequena para controlar quem é o
dono dos arquivos que circulam na rede. Isso acabou
com o controle sobre a propriedade e tem sido descrito
como pirataria, mas é inerente à tecnologia”, afirma o
diretor. O ato de distribuir cópias de um trabalho sem a
autorização dos seus produtores pode, sim, ser
considerado crime, mas nem sempre essa distribuição
gratuita lesa os donos dos direitos autorais. Pelo
contrário. Veja o caso do livro O alquimista, do escritor
Paulo Coelho. Após publicar, para download gratuito,
uma versão traduzida da obra em seu blog, Coelho viu as
vendas do livro em papel explodirem.
BARRETO, J.; MORAES, M, A internet existe sem pirataria?
Veja, n. 2 303, 13 fev. 2013 (adaptado).
 
De acordo com o texto, o impacto causado pela internet
propicia a
 
a) banalização da pirataria na rede.
b) adoção de medidas favoráveis aos editores.
c) implementação de leis contra crimes eletrônicos.
d) reavaliação do conceito de propriedade intelectual.
e) ampliação do acesso a obras de autores reconhecidos.
IT0169 - (Enem)
10@professorferretto @prof_ferretto
O texto introduz uma reportagem a respeito do futuro da
televisão, destacando que as tecnologias a ela
incorporadas serão responsáveis por
a) es�mular a subs�tuição dos an�gos aparelhos de TV.
b) contemplar os desejos individuais com recursos de
ponta.
c) transformar a televisão no principal meio de acesso às
redes sociais.
d) renovar técnicas de apresentação de programas e de
captação de imagens.
e) minimizar a importância dessa ferramenta como meio
de comunicação de massa.
IT0354 - (Enem)
 
O texto sobre os chamados na�vos digitais traz
informações com a função de
a) propor ações específicas para cada etapa da infância.
b) estabelecer regras que devem ser seguidas à risca.
c) explicar os efeitos do acesso precoce à internet.
d) determinar a incorporação de rituais à educaçãodos
filhos.
e) educar com base em um conjunto de estratégias
forma�vas.
IT0432 - (Enem PPL)
O boato insiste em ser um gênero da comunicação.
Um rumor pode nascer da má-fé, do mal-entendido ou
de uma trapalhada qualquer. O primeiro impulso é
acreditar, porque: 1 – confiamos em quem o transmite; 2
– é fisicamente impossível verificar a veracidade de tudo;
3 – os meios de comunicação estão sistema�camente
relapsos com a verificação de seus conteúdos e, se eles
fazem isso, o que nos impede? 
O boato não informa, mas ensina: mostra como uma
sociedade se prepara para tomar posição. A nossa tem se
aplicado na tarefa de desmantelar equipes de jornalistas
que dão nome de “informação” a todo �po de “copia e
cola” difundido pela internet como se fosse um fato
verídico. A comunicação atual depende, cada vez mais,
do modo como vamos lidar com os rumores.
PEREIRA JR., L. C. Língua Portuguesa, n. 93, jul. 2013
(adaptado)
 
Em relação aos boatos que circulam ininterruptamente
na internet, esse texto reconhece a importância da
posição tomada pelo internauta leitor ao
a) confiar nos contatos pessoais que transmi�ram a
informação.
b) acompanhar e reproduzir o comportamento dos
meios de comunicação.
c) seguir as contas dos jornalistas nas diversas redes
sociais existentes.
d) excluir de seus contatos usuários que não confirmam a
veracidade das no�cias.
e) pesquisar em diferentes mídias a veracidade das
no�cias que circulam na rede.
IT0455 - (Enem PPL)
A produção em massa em grandes fábricas se tornou
o símbolo da Segunda Revolução Industrial. Agora, após
um século, uma nova transformação se anuncia. Ela é
trazida por aparelhos do tamanho de um micro-ondas
que constroem um objeto real a par�r de um arquivo
digital: as impressoras tridimensionais. Elas funcionam
como uma impressora convencional que muitos têm em
casa. Basta apertar o botão na tela do computador para
que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões
11@professorferretto @prof_ferretto
do objeto a fabricar, seja enviado para a máquina. Em vez
de �nta, elas usam materiais como plás�co, gesso,
silicone, borracha ou metais para fazer sapatos, próteses
dentárias, joias, luminárias, brinquedos ou peças de
equipamentos hospitalares. Até há pouco tempo, esses
equipamentos custavam centenas de milhares de reais e
ficavam restritos às grandes indústrias. Hoje já é possível
levar para casa uma impressora 3D e usá-la para fabricar
objetos. “Uma nova revolução industrial está a caminho”,
diz o jornalista e �sico Chris Anderson.
Disponível em: h�p://revistaepoca.globo.com. Acesso
em: 17 fev. 2013 (adaptado).
 
Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais
prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são
tecnologias que
a) diminuíram de tamanho.
b) �veram seus preços reduzidos.
c) trabalham com um arquivo digital.
d) facilitam a confecção de objetos 3D.
e) permitem a individualização da manufatura.
IT0397 - (Enem PPL)
É vantajoso que as crianças possam entender o
funcionamento por trás da tecnologia que está presente
em diversos aspectos da vida co�diana, aproveitando a
curiosidade infan�l como impulso inicial. A computação
ajuda a desenvolver o raciocínio, a melhorar a
comunicação e a trabalhar a capacidade de resolver
problemas. Os computadores executam tarefas por meio
de comandos dados em uma programação. Essa, por sua
vez, é feita com linguagens próprias, que funcionam
como uma espécie de “idioma”, por meio do qual o
programador se comunica com as máquinas.
Porém, mais do que dominar essas linguagens, o
programador precisa empregar a lógica computacional. O
programador precisa expressar em seu código as
condições e seus efeitos, como “se acontecer A, faça B, a
não ser que haja X, então faça C”. A escrita de um
algoritmo é repleta de condições interconectadas, do �po
“se”, “então”, “senão”, “ou”, “até que”, “enquanto” etc.
Por isso, para programar, é necessário compreender esse
�po de raciocínio. Para as crianças, isso é tarefa fácil;
afinal elas têm uma capacidade incrível de assimilar
informações novas.
Disponível em: h�ps://catracalivre.com.br. Acesso em: 25
nov. 2021.
 
Esse texto promove uma reflexão sobre o ensino de
programação na infância. A defesa da proposta está
ancorada na caracterização da programação com base na
sua
a) conexão com aspectos lúdicos da infância.
b) autonomia em relação ao raciocínio lógico.
c) presença crescente no dia a dia das pessoas.
d) similaridade com o funcionamento das línguas.
e) capacidade de inovação na resolução de tarefas.
IT0398 - (Enem PPL)
A solidão nas cidades grandes é muito mais um sinal
da precariedade do sen�do da comunidade e da
convivência, é mais um problema sociocultural do que de
escolha individual.
Certamente ela reflete a impossibilidade de retornar
às florestas, como um dia fez Henry Thoreau. As florestas
estão em ex�nção, assim como, curiosamente, a ideia de
humanidade. Resta fugir para a moderna caverna na
selva de pedra – sem querer reeditar lugares-comuns –
que é a cada de cada um.
A solidão é, assim, a categoria polí�ca que expressa a
nostalgia de uma vivência em si mesmo. Ela é, por isso, a
tenta�va de preservar a subje�vidade e a in�midade
consigo mesmo que não tem lugar no contexto de
relações sociais transformadas em mercadorias baratas.
A sociedade da an�polí�ca precisa tratar a solidão
como uma pena e um mal-estar quando não consegue
olhar para a miséria da vez: o fei�che da
hiperconec�vidade, que iludo que não estamos sozinhos.
TIBURI, M. Disponível em: h�ps://revistacult.uol.com.br.
Acesso em: 7 out. 2011.
 
Marcia Tiburi trata de um tema relevante para a
sociedade moderna: a convivência interpessoal e a
hiperconec�vidade vivenciada no ciberespaço. O texto
classifica-se, quanto ao gênero textual, como ar�go de
opinião, porque
a) busca resolver a causa da perda de sen�do ocorrida na
convivência interpessoal.
b) procura definir a solidão como uma epidemia que está
além das doenças humanas.
c) tenta explicar o comportamento do homem
contemporâneo tendo como padrão o homem das
cavernas.
d) obje�va expressar o ponto de vista de que o mal-estar
provocado na sociedade decorre da
hiperconec�vidade.
e) procura discu�r os desejos dos an�polí�cos que
destroem a in�midade na tenta�va de preservar a
subje�vidade.
IT0412 - (Enem PPL)
Foram 11 bilhões de palavras examinadas em mais de
três milhões de livros que mostraram que a linguagem
12@professorferretto @prof_ferretto
usada em romances, durante mais de cem anos, é
sexista. Um grupo de cien�stas realizou um descomunal
trabalho de campo no qual analisou de forma maciça
textos escritos em inglês em livros publicados entre 1900
e 2008. O que foi analisado exatamente? A correlação
entre gêneros e qualifica�vos em busca de um padrão: o
tratamento diferente entre mulheres e homens em
textos escritos. 
O estudo u�lizou um sistema baseado em inteligência
ar�ficial e aprendizagem de máquina para analisar,
palavra por palavra, as obras publicadas nesse período. A
análise concluiu que as mulheres recebem apenas
qualifica�vos relacionados ao seu �sico, enquanto para
os homens as referências se concentram principalmente
em sua força e personalidade. Os atributos nega�vos
relacionados ao �sico e à aparência nessas obras são
observados até cinco vezes mais nas mulheres do que
nos homens. 
Os algoritmos aprendem com os textos já escritos e
publicados. Assim, um sistema pode considerar bom um
modelo que se repete várias vezes (por exemplo, aquele
relacionado à beleza e à mulher) e assimilá-lo em sua
execução atual.
ZURIARRAIN, J. M. Disponível em:
h�ps://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 nov. 2021
(adaptado).
 
O desenvolvimento de tecnologias, como os algoritmos e
a inteligência ar�ficial, permite a análise de um grande
volume de dados. Nesse texto, a u�lização desses
recursos
a) avalia as qualidades posi�vas atribuídas aos homens.
b) revela a materialidade linguís�ca de estereó�pos de
gênero.
c) indica a pouca eficácia da aprendizagem de máquina.
d) ques�ona a linearidade de padrões linguís�cos.
e) atesta cien�ficamenteas diferenças sociais.
IT0414 - (Enem PPL)
No tempo em que assis�amos televisão no meio da praça
O que eu vou contar nestas próximas linhas não fará
sen�do para os leitores mais jovens, mas houve um
tempo em que assis�amos televisão no meio da praça.
Nessa fase, a propriedade de aparelhos ainda era restrita
às camadas mais abastadas. 
Seja no meio de uma praça pública, seja na sala de
casa, a televisão cumpriu um importante papel de
sociabilização, mesmo que de forma mi�gada. Isso
porque, ao contrário do que acontecia na an�guidade, as
praças não eram (como ainda não são) espaços de
convivência pública a�va, no máximo um lugar para
gastar o tempo, bater um papo. Naqueles tempos, os
aparelhos de TV nas praças reverteram um pouco dessa
lógica. 
Ao que parece, está se inaugurando no Brasil um novo
tempo no campo da pesquisa sobre a televisão e sua
inserção sociocultural nas camadas populares. 
Essas pesquisas não podem e não devem ignorar,
especialmente, a intensa concentração desses veículos
nas mãos de poucas famílias e grupos econômicos, sob o
risco de a televisão no Brasil con�nuar centrada num
modelo an�democrá�co, an�mediador, intransi�vo,
tendo como consequência direta a limitação crescente da
par�cipação da população nas instâncias públicas de
decisão (a televisão é uma concessionária de serviço
público), só que agora com o agravante da falsa sensação
de que a comunicação se tornou mais democrá�ca com a
internet. 
Que a televisão permaneça por muitos e muitos anos,
mas que o seu atual modelo tenha seus dias contados!
Quem sabe com isso um dia voltemos para o meio da
praça, não mais para assis�r TV, mas para fazermos valer
uma cultura de par�cipação polí�ca realmente a�va e
instruída, como uma democracia de fato merece.
ARAÚJO, F. P. Disponível em:
www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30
out. 2021 (adaptado).
 
Embora reconheça o impacto social da televisão e seu
importante papel de sociabilização ao longo do tempo, o
texto defende que essa tecnologia passe por mudanças
que contribuam para
a) ampliar o acesso a aparelhos de TV para toda a
população.
b) transformar a praça pública em um lugar de
convivência social.
c) divulgar os resultados de pesquisas sobre sua inserção
social.
d) fomentar uma maior par�cipação da população nas
esferas públicas.
e) viabilizar sua permanência no futuro em
contraposição ao advento da internet.
IT0458 - (Enem PPL)
O impacto das tecnologias de informação na geração do
ar�go cien�fico: tópicos para estudo
O interesse pela comunicação cien�fica e pela
produção da literatura cien�fica foi intenso nas décadas
de 1960 e 1970 e produziu estudos hoje considerados
clássicos, mas diminuiu gradualmente de meados de
1970 em diante. Agora, no entanto, há um fato novo, que
traz de volta o tópico à discussão e consideração. O
estágio atual da tecnologia da comunicação permite, com
o auxílio do computador pessoal, contatos muito
abrangentes, rápidos e eficientes, entre pessoas
13@professorferretto @prof_ferretto
localizadas em qualquer lugar, desde que tenham acesso
a redes de comunicação. O desenvolvimento nessa área
tem sido muito grande e con�nua em passo muito
acelerado. A internet está se tornando presente e
acessível em toda parte, especialmente aos professores e
pesquisadores nas universidades, permi�ndo, além da
conversa reservada entre duas ou mais pessoas, acesso a
uma gama imensa de informações e serviços. O impacto
potencial das novas formas de comunicação para o
periódico cien�fico e para as bibliotecas universitárias e
de pesquisa é enorme. Não é só a comunicação informal
que é afetada. A edição de trabalhos, acabados ou não, e
a sua distribuição, mediante as várias possibilidades que
o meio eletrônico oferece, são tão fáceis que podem
tornar cada usuário um editor e distribuidor. As inicia�vas
nessa área, documentadas na literatura, incluem a
presença de editoras comerciais, universidades e
indivíduos. Quer dizer: o fluxo da informação cien�fica
está sendo alterado.
MUELLER, S. P. M. Disponível em: h�p://revista.ibict.br.
Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado).
 
De acordo com o texto, o uso das tecnologias de
informação e comunicação no ambiente acadêmico está
a) promovendo mudanças significa�vas no
desenvolvimento da sociedade, com novas estratégias
de construção do conhecimento.
b) proporcionando a troca de informações entre os
centros de pesquisa, com redução de custos para as
bibliotecas e universidades.
c) acelerando as formas de publicação dos trabalhos
cien�ficos, com impactos nega�vos para as editoras e
bibliotecas universitárias.
d) incen�vando o desenvolvimento de pesquisas com a
u�lização de computadores, com resultados
consagrados na literatura cien�fica.
e) gerando a publicação de trabalhos inacabados, com a
divulgação de pesquisas sem comprovação e avaliação
de professores e pesquisadores.
IT0459 - (Enem PPL)
Google, Apple, Facebook, Amazon, Microso�. Esse
conjunto de grupos empresariais — ocasionalmente
designado como Gafam, Big Tech ou Big Five — é
conhecido por sua hegemonia na indústria de tecnologia
digital. Nós u�lizamos seus sistemas operacionais,
fazemos compras e buscas por meio de suas plataformas,
mantemos contas em suas redes sociais e conhecemos os
nomes e rostos de seus fundadores. Isso ocorre, muitas
vezes, sem que sequer tenhamos consciência: quando
mandamos áudios por WhatsApp ou vemos stories no
Instagram, não é óbvio que esses serviços pertençam à
Facebook Inc. Similarmente, o usuário padrão ignora que
o sistema Android é desenvolvido pela Google e que ela
pertence à Alphabet Inc., conglomerado que também é
proprietário do YouTube. Os problemas associados a essa
concentração de poder econômico, polí�co e cultural
têm sido um foco cada vez maior de atenção pública.
Muito se fala sobre como filtros-bolha, bots e
desinformação fragilizam a democracia, e manchetes
sobre violações da privacidade e da liberdade de
expressão dos usuários pelas empresas se tornaram
comuns nesta década.
Disponível em: h�ps://irisbh.com.br. Acesso em: 29 maio
2019 (adaptado).
 
Esse texto problema�za os resultados do
desenvolvimento tecnológico da sociedade
contemporânea, denunciando o(a)
a) controle das informações que os usuários fornecem no
ambiente virtual.
b) disponibilização irrestrita de ferramentas digitais para
os usuários da web.
c) abuso no domínio do mercado tecnológico por um
grupo pequeno de empresas.
d) desenvolvimento de tecnologias que visam expor os
dados dos usuários nas redes.
e) desinformação em relação à iden�dade daqueles que
comandam os grupos empresariais.
IT0460 - (Enem PPL)
Gírias das redes sociais caem na boca do povo
Nem adianta fazer a egípcia! Entendeu? Veja o glossário
com as principais expressões da internet
Lacrou, biscoiteiro, crush. Quem nunca se deparou
com ao menos uma dessas palavras não passa muito
tempo nas redes sociais. Do dia para a noite,
palavras e frases começaram a definir sen�mentos e
acontecimentos, e o sucesso desse tour foi parar no
vocabulário de muita gente. O dialeto já não se restringe
só à web. O contato constante com palavras do ambiente
on-line acaba rompendo a barreira entre o mundo virtual
e o mundo real. Quando menos se espera, começamos a
repe�r, em conversas do dia a dia, o que aprendemos na
internet. A par�r daí, juntamos palavras já conhecidas do
nosso idioma às novas expressões.
 
Glossário de expressões
Biscoiteiro: alguém que faz de tudo para ter atenção o
tempo inteiro, para ter cur�das.
Chamar no probleminha: conversar no privado.
Crush: alguém que desperta interesse.
Divou: estar muito produzida, sair bem em uma foto,
assim como uma diva.
Fazer a egípcia: ignorar algo.
14@professorferretto @prof_ferretto
Lacrou/sambou: ganhar uma discussão com bons
argumentos a ponto de não haver possibilidade de
resposta.
Stalkear: inves�gar sobre a vida de alguém nas redes
sociais.
Disponível em: h�ps://odia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun.
2019 (adaptado).
 
Embora migrando do ambiente on-line para o
vocabulário das pessoas fora da rede,essas expressões
não são consideradas como caracterís�cas do uso padrão
da língua porque
a) definem sen�mentos e acontecimentos corriqueiros
na web.
b) cons�tuem marcas específicas de uma determinada
variedade.
c) passam a integrar a fala das pessoas em conversas
co�dianas.
d) são empregadas por quem passa muito tempo nas
redes sociais.
e) complementam palavras e expressões já conhecidas
do português. 
IT0462 - (Enem PPL)
TEXTO I
A gestão da ignorância
Novas tecnologias mudaram a forma de pensar,
planejar e também de se relacionar dentro das empresas.
Agora, o que vale é ter flexibilidade, colaboração,
segurança digital e confiança nas relações. Mas quais são
as oportunidades para crescer nesse ambiente cada vez
mais disrup�vo?
CAMANHO, R. Revista da ESPN, n. 4, out.-nov.-dez. 2017
(adaptado).
 
TEXTO II
A falsa sensação de segurança
O número de usuários cresce, e, paralelo a isso, a falsa
sensação de que a conexão digital é completamente
segura e livre de ameaças. Profissionais de TI têm
enfrentado problemas com falhas de segurança. E isso
porque, em certos cenários, apenas um an�vírus e/ou
firewall bem configurados não são mais suficientes para
mi�gar os riscos atuais.
MOGAMI, S. Guia de produtos para infraestrutura de
data centers.
RTI Redes, Telecom e Instalações, n. 213, fev. 2018.
 
Ao abordarem a temá�ca da tecnologia, os textos I e II
apresentam como ponto comum
a) o aumento dos riscos de disseminação de vírus.
b) o incremento do número de usuários das redes
sociais.
c) a falta de conhecimento para lidar com problemas da
web.
d) os avanços alcançados no campo da gestão de
problemas de TI.
e) a preocupação com a vulnerabilidade inerente ao
ambiente digital.
IT0471 - (Enem PPL)
TEXTO I
O usufruto de jogos eletrônicos, vinculado à
psicopatologia, pode ser considerado um
comportamento desadapta�vo quando são apresentados
sinais de excesso na u�lização de tais tecnologias. Isso
ocorre quando o comportamento afeta o sujeito de
forma que ele se encontre incapaz de controlar a
frequência e o tempo diante de um comportamento que
anteriormente era considerado inofensivo. 
LEMOS, I. L.; SANTANA, S. M. Rev. Psiq. Clín., n. 1, 2012.
 
TEXTO II
A maior parte da literatura cien�fica relacionada aos
exergames e educação se concentra no potencial do jogo
para melhorar a saúde �sica dos alunos, envolvê-los em
a�vidades sociais e melhorar seu desempenho
acadêmico. Resultados de pesquisas recentes também
têm mostrado que tais jogos podem contribuir para o
treinamento de prá�cas espor�vas e outras a�vidades
envolvendo movimento, ou para o desenvolvimento de
habilidades motoras.
FINCO, M. D.; REATEGUI, E. B.; ZARO, M. A. Movimento,
n. 3, jul.-set. 2015.
 
Apesar de interpretarem de forma dis�nta os jogos
eletrônicos, ambos os textos abordam o(a)
a) doença como foco central.
b) relação do jogo com o indivíduo.
c) controle do tempo de uso do jogo.
d) necessidade de treinamento �sico.
e) envolvimento em prá�cas cole�vas.
IT0475 - (Enem PPL)
Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de
texto ou uma fotografia, a interação em sociedade
acontece por meio da comunicação, e isso não é
diferente na internet. Como colaborar para a inclusão
digital de outros usuários para uma internet mais livre,
aberta e, de fato, comunica�va?
15@professorferretto @prof_ferretto
Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital”
sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões
sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter
um computador com acesso à internet é, como primeiro
passo, essencial — mas saber u�lizá-lo e conseguir, de
fato, se comunicar, acessar a informação disponível na
internet e usá-la é uma questão de caráter social muito
mais profunda e diversa.
Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer
comunicação com o outro — o qual pode viver em
contextos sociais, econômicos e até mesmo �sicos
totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta
a internet como um ambiente que reflete e traz novas
possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos
fazer essa dis�nção —, é indispensável considerar, na
infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que
circulam em rede, todas as diferenças presentes em
nossa sociedade.
Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar
sempre no lugar do outro na interação e comunicação.
Nem sempre a forma como costumamos escrever posts,
criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para
que aquilo que elaboramos seja, de fato, acessível a
todos. Reconhecer que nossa perspec�va é diferente da
perspec�va do outro é imprescindível para que
pensemos, incluindo todos esses outros, em novas
formas de criar que levem em consideração diversas
realidades de uso na internet.
Disponível em: h�ps://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio
2019 (adaptado).
 
No contexto das tecnologias de informação e
comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão
digital ao
a) vincular a u�lização da linguagem e do conteúdo ao
reconhecimento do interlocutor.
b) ressaltar a importância do acesso aos aparelhos
tecnológicos.
c) destacar a infraestrutura da internet como
imprescindível.
d) descrever o aspecto mul�mídia das mensagens
virtuais.
e) comparar a vida virtual on-line com a vida real off-line.
IT0497 - (Enem PPL)
Os quadrinhos apresentam a sequência de certos
disposi�vos eletrônicos criados no decorrer da história,
destacando
 
a) a alienação provocada pelo uso excessivo da
tecnologia nas sociedades urbanas contemporâneas.
b) o estágio mais recente da evolução tecnológica para o
armazenamento de dados digitais.
c) os diferentes �pos de disposi�vos usados atualmente
para a gravação de dados digitais.
d) o desperdício de matéria-prima proveniente da
indústria tecnológica.
e) a comparação entre evolução humana e tecnológica.
IT0507 - (Enem PPL)
Um dos aspectos essenciais da mídia virtual é a
centralidade da escrita, pois a tecnologia digital depende
totalmente da escrita. Assim, nesta era eletrônica não se
pode mais postular como propriedade �pica da escrita a
relação assíncrona, caracterizada pela defasagem
temporal entre produção e recepção, pois os bate-papos
virtuais são síncronos, ou seja, realizados em tempo real
e essencialmente escritos. Assim, se com o telefonema
tornou-se um dia impossível con�nuar postulando a
copresença �sica dos interlocutores como caracterís�ca
exclusiva da oralidade, já que era possível interagir
oralmente estando em espaços diversos, hoje se re�ra
dela também a concomitância temporal. 
MARCUSCHI, L. A. Disponível em:
h�p://www.progesp.u�a.br. Acesso em: 9 jul. 2012.
 
O trecho discute algumas mudanças que surgiram com os
avanços das tecnologias de comunicação e informação,
fazendo uma comparação entre o telefonema e os bate-
papos virtuais. Ao comparar esses dois meios de
comunicação, constata-se que
16@professorferretto @prof_ferretto
a) tanto a escrita quanto a oralidade, atualmente, são
modalidades realizadas sempre em tempo real.
b) tanto o telefonema quanto o bate-papo virtual são
considerados gêneros com caracterís�cas exclusivas da
oralidade.
c) enquanto o telefonema exige a presença �sica dos
interlocutores, o bate-papo virtual não apresenta essa
caracterís�ca.
d) tanto o telefonema quanto o bate-papo virtual
mudaram algumas concepções sobre a oralidade e a
escrita: essa quanto ao tempo e aquela quanto ao
espaço.
e) enquanto a conversação não mais exige que os
interlocutores estejam no mesmo local graças ao
advento do telefone, os bate-papos virtuais não têm
mais a escrita como essencial.
IT0511 - (Enem PPL)
Hoje, crí�cas e frustrações dos clientes encontram um
canal imediato nas redes, que funcionam como
amplificadoras de rápido alcance. O monitoramento
constante de tudo que é publicado sobre determinada
marca é vital para reagir rapidamente em situações que
podem ser prejudiciais à imagem corpora�va.
Uma possibilidade é recorrer a agências que oferecem
serviços especializados de estratégias de comunicação.
Como esses serviços custam caro, é comum as pequenas
e médias empresas apostarem em �mes internospara
realizar o monitoramento.
Os especialistas alertam: não transforme as redes
sociais em um serviço de atendimento ao consumidor.
Sempre que possível, �re a conversa do espaço público.
Se uma reclamação surgir em sua página, responda
rapidamente, lamentando o ocorrido. Em seguida, peça
e-mail e telefone de contato e resolva a questão
diretamente com o consumidor. Esse �po de a�vidade faz
com que essa mesma pessoa volte à internet, mas agora
para falar bem da empresa.
DATT, F.; RIBEIRO, M. Como manter uma boa reputação
on-line? Pequenas Empresas Grandes Negócios, n. 280,
maio 2012.
 
As novas tecnologias têm alterado a dinâmica entre
empresas e consumidores. Essa nova ordem do mercado
tem efeitos benéficos para a sociedade, como a
a) construção de relações sociais mais responsáveis.
b) garan�a das informações propiciadas pelas redes
sociais.
c) promoção de relações mercadológicas pautadas em
interesses pessoais.
d) propagação de relações interpessoais mediadas por
interesses de mercado.
e) divulgação de informações para a�ngir a reputação de
empresas.
IT0516 - (Enem PPL)
CAPTCHA, herói ou vilão?
Todas as pessoas que já u�lizaram a web para
realização de tarefas como criar um perfil em uma rede
social, fazer um cadastro em um sistema de comércio
eletrônico ou em um portal de no�cias, entre tantas
outras, já se depararam com o CAPTCHA. Esse teste
apresenta-se como um conjunto de caracteres que
aparecem em imagens distorcidas (conforme Figura 1) e
que as pessoas precisam decifrar e digitar num campo de
formulário. Elas precisam realizar essa tarefa para provar
que são seres humanos, e não robôs. O uso do CAPTCHA
com esse obje�vo presume, portanto, que qualquer ser
humano, mas nenhum robô, seria capaz de executar a
tarefa proposta.
 
 
Para as empresas que u�lizam o CAPTCHA, ele é o
“herói” que tem a missão de diferenciar pessoas de
robôs. Para as pessoas que precisam passar pelo teste do
CAPTCHA para executarem suas tarefas, certamente ele é
um vilão. Em muitos casos, quando tentam passar pelos
testes, veem-se obrigados a repe�r diversas vezes até
conseguirem acertar. Além de problemas com a falta de
segurança e da experiência ruim para a maioria das
pessoas, outro fator nega�vo para o CAPTCHA são as suas
barreiras de acessibilidade. Isso representa um grande
problema, principalmente para as pessoas que são cegas,
têm baixa visão ou dificuldades de aprendizagem, como a
dislexia, as quais podem ficar impedidas de realizar
importantes tarefas na web.
Disponível em: h�p://acessodigital.net. Acesso em: 30
out. 2015 (adaptado).
 
17@professorferretto @prof_ferretto
Os efeitos causados pelo surgimento de novas
tecnologias podem contribuir posi�va ou nega�vamente
para a sociedade. De acordo com o texto, a ferramenta
CAPTCHA causa impacto social porque
a) dificulta o acesso dos usuários a ambientes virtuais.
b) busca a dis�nção de pessoas e máquinas para garan�a
de proteção.
c) interfere na u�lização de diversos sistemas por
pessoas competentes.
d) auxilia no preenchimento de informações em um
formulário.
e) resolve problemas de invasão de sistemas por
programas automa�zados.
IT0524 - (Enem PPL)
De vez em quando, nas redes sociais, a gente se pega
compar�lhando no�cias falsas, fotos modificadas, boatos
de todo �po. O problema é quando a matéria é falsa. E,
pior ainda, se é uma matéria falsa que não foi criada por
mo�vos humorís�cos ou literários (sim, considero o
“jornalismo ficcional” uma interessante forma de
literatura), mas para prejudicar a imagem de algum
par�do ou de algum polí�co, não importa de que posição
ou tendência. Inventa-se uma arbitrariedade ou
falcatrua, joga-se nas redes sociais e aguarda-se o
resultado. Nesse caso, a mul�plicação da no�cia falsa
(que está sempre sujeita a ser denunciada juridicamente
como injúria, calúnia ou difamação) se dá em várias
direções.
Antes de cur�r, comentar ou compar�lhar, procuro
checar as fontes, ir aos links originais.
TAVARES, B. Disponível em:
www.cartafundamental.com.br. Acesso em: 20 jan. 2015
(adaptado).
 
O texto expõe a preocupação de uma leitora de no�cias
on-line de que o compar�lhamento de conteúdos falsos
pode ter como consequência a
a) displicência natural das pessoas que navegam pela
internet.
b) desconstrução das relações entre jornalismo e
literatura.
c) impossibilidade de iden�ficação da origem dos textos.
d) disseminação de ações criminosas na internet.
e) obtenção de maior popularidade nas redes.
IT0528 - (Enem PPL)
Ao relacionar o problema da seca à inclusão digital, essa
charge faz uma crí�ca a respeito da
a) dificuldade na distribuição de computadores nas áreas
rurais.
b) capacidade das tecnologias em aproximar realidades
distantes.
c) possibilidade de uso do computador como solução de
problemas sociais.
d) ausência de polí�cas públicas para o acesso da
população a computadores.
e) escolha das prioridades no atendimento às reais
necessidades da população.
IT0531 - (Enem PPL)
10 anos de “hashtag”: a ferramenta que mobiliza a
internet
A “hashtag”, ícone das redes sociais, celebrou em
2017 seus primeiros 10 anos de uso no
acompanhamento dos grandes eventos mundiais com
um efeito de mobilização e expressão de emoção e
humor.
A palavra-chave precedida pelo símbolo do jogo da
velha foi popularizada pelo Twi�er antes de ser
incorporada por outras redes sociais. A invenção foi de
Chris Messina, designer americano especialista em redes
sociais. Em 23 de agosto de 2007, o usuário intensivo do
Twi�er propôs em um tuíte usar o jogo da velha para
reagrupar mensagens sobre um mesmo assunto. Ele
lançou, então, a primeira “hashtag” #barcamp sobre
oficinas par�cipa�vas dedicadas à inovação na web.
O compar�lhamento das palavras-chaves — que já
são citadas 125 milhões de vezes por dia no mundo — já
serviu de trampolim para mobilizações em massa.
Alguns slogans que �veram grande efeito mobilizador
foram o #BlackLivesMa�er (Vidas negras importam),
após a morte de vários cidadãos americanos negros pela
polícia, e #OccupyWallStreet (Ocupem Wall Street),
referente ao movimento que acampou no coração de
Manha�an para denunciar os abusos do capitalismo.
18@professorferretto @prof_ferretto
AFP. Disponível em: h�p://exame.abril.com.br. Acesso
em: 24 ago. 2017 (adaptado).
 
Ao descrever a história e os exemplos de u�lização da
hashtag, o texto evidencia que
a) a incorporação desse recurso expressivo pela
sociedade impossibilita a manutenção de seu uso
original.
b) a incorporação desse recurso expressivo pela
sociedade o flexibilizou e o potencializou.
c) a incorporação pela sociedade caracterizou esse
recurso expressivo de forma defini�va.
d) esse recurso expressivo se tornou o principal meio de
mobilização social pela internet.
e) esse recurso expressivo precisou de uma década para
ganhar notabilidade social.
IT0562 - (Enem PPL)
Para que serve a tecnologia
Computador
“Com os computadores e a internet, mudei muito. A
Lian de hoje é totalmente diferente daquela de antes da
informá�ca. Me abriu portas e, além de tudo, fui aceita
por pessoas que achava que não iriam me aceitar. Com a
internet, viajei o mundo. Fui até Portugal e à África. Eu
nem sabia que lá a realidade era tão forte. Perto deles,
estamos até muito bem.” – Tânia “Lian” Silva, 26, índia
pankararu.
TV
“Eu gosto muito de televisão. Assisto às novelas, me
divirto muito. Mas, ao mesmo tempo, sei que aquilo tudo
que passa lá não é verdade. É tudo uma ilusão.” –
Valen�na Maria Vieira dos Santos, 89, índia fulni-ô da
aldeia Xixi a cla.
MP3 Player
“Cuido do meu tocador de MP3 como se fosse um
tesouro. É um pen drive simples, mas é muito especial
para mim. Nele ouço músicas indígenas e bandas da
própria aldeia. Ele vive emprestado porque acaba sendo
a diversão da aldeia inteira. Uso até para exibir uns
vídeos que baixo da internet. Basta colocar no aparelho
de DVD com entrada USB que tenho.” – Jailton
Pankararu, 23, índio pankararu.
Disponível em: www2.uol.com.br. Acesso em: 1 ago.
2012.
 
Os depoimentos apresentados no texto retratam o modo
como

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