A questão da guerra e da segurança internacional

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A QUESTÃO DA GUERRA E DA SEGURANÇA INTERNACIONAL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
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Por que ocorrem as guerras? (Clausewitz)
(guerra é parte da política – não pode ser vista independentemente dela: “continuação da política por outros meios)
Que motivações políticas podem conduzir à guerra?
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O que é guerra?
(Clausewitz) É um ato de violência destinado a compelir o seu oponente a realizar seus desejos
(pode tentar por meio da negociação e diplomacia, mas se não tiver resultado desejado, o Estado poderia se engajar em uma guerra, como último recurso, para atingit seus objetivos políticos)
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A guerra poderia acontecer para proteger um país da ameaça de outro Estado (desarmar um inimigo)
A sensação de desequilíbrio de poder pode conduzir à guerra
Disputa de determinado território ou interesse econômico
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Pruitt e Snyder (motivações e percepções na entrada em uma guerra)
Objetivos orientados ao sucesso
Objetivos orientados ao conflito
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Objetivos orientados ao sucesso:
Objetivos econômicos (posse de tesouros, matérias-primas, meios de produção, rotas comerciais, mercados, etc)
Objetivos políticos (recuperar territórios, ganhar independência, reinstalar governos amigos em países etc)
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Objetivos ideológicos (destruição ou expansão religiosa, filosofia ou sistema econômico)
Objetivos de punição (vingança ou “ensinar uma lição”)
Credibilidade
Ganho de poder
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Objetivos orientados ao conflito:
Objetivos que podem ser alcançados pelo simples engajamento na guerra (manter a honra nacional)
Objetivos ligados a lucros no setor bélico
Interesse das elites e/ou militares
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A percepção de incompatibilidade de objetivos é a base para a existência de um conflito (que pode ou não levar a uma guerra)
Basicamente 2 tipos de incompatibilidade: Um Estado pode ver o outro como um obstáculo (escassez de recursos ) ou como ameaça (percepção)
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Ataque preemptivo: baseado na noção de que o outro está à beira de iniciar uma guerra (autodefesa)
Ataque preventivo: suposição de que a guerra se iniciará em um futuro próximo (não pode ser de autodefesa)
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Percepção de ameaça incita preparações defensivas:
Mobilização de tropas, conversão de indústrias, busca de aliados (formas de dissuasão)
Preparações podem também apressar a probabilidade de uma guerra
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Gastos com armamentos podem conduzir à guerra como forma de justificá-los
Para que um Estado seja percebido omo ameaça é preciso que ele tenha a capacidade de interferir mo outro Estado
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Questões de definição e escopo
Dificuldade de se conceituar a segurança
Sobrevivência de quem?
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Regimes internacionais e cooperação
Cooperação X Harmonia
Harmonia: busca de interesses próprios não prejudica os interesses os outros (quando a harmonia reina, não há necessidade de cooperar)
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Cooperação: requer que ações de indivíduos ou organizações sejam trazidas para alguam conformidade por um processo de negociação
“coordenação de políticas”
Ajustes de comportamentos às preferências dos outros
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A cooperação nunca é uma situação isenta de conflitos
A cooperação é repleta de conflitos e tentativas de superá-los
Governos entram em negociações internacionais para reduzir o conflito existente ou pontencial
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Regimes internacionais
Princípios (implícitos e/ou explícitos), normas, regras e procedimentos decisórios em torno dos quais as expectativas dos atores convergem em uma determinada área das relações internacionais
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Princípios: propósitos que os seus membros, em geral, esperam seguir. (Crenças)
Normas: padrões de comportamento (direitos e obrigações)
Regras: prescrições para ações
Procedimentos decisórios: para fazer e implementar as escolhas coletivas