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Periodontia 
 - Mucosa oral: revestimento da pele da cavidade 
bucal. 
 É dividida em: 
 M. Oral Mastigatória (+ importante p/ perio) 
Envolve a gengiva e o 
revestimento do palato duro 
 M. Oral Especializada: dorso da língua 
 M. Oral de Revestimento: todo o resto. 
- Periodonto: tecidos em torno do dente 
 
 FUNÇÃO: 
 - Inserir o dente no tecido ósseo 
 - Conservar a mucosa mastigatória 
- Atenuar e distribuir as forças mastigatórias 
 
 DIVIDIDO EM: 
 - Periodonto de Proteção 
 - Periodonto de Sustentação 
 
- Também conhecido como gengiva, recobre o osso 
alveolar e fica em volta da porção cervical dos 
dentes. 
 Dividido em: 
 - Gengiva Marginal (livre) 
 - Gengiva Inserida (aderida) 
 - Gengiva Interdental 
 
 GENGIVA MARGINAL LIVRE: 
- É a parte que fica em contato com o dente, 
circunda o dente como se fosse um colarinho 
(medindo 1mm aprox..), ela é solta do dente, 
acaba no final da junção amelocementária 
- Epitélio externo é queratinizado (pode ou não 
ter queratina), a queratina geralmente é formada 
para proteção de tecido gengival 
- Aspecto liso 
- Depressão gengival livre: limite entre as 
gengivas livre e inserida. 
 
 GENGIVA INSERIDA: 
- Ela aparece logo depois da gengiva livre 
- Textura de casca de laranja (que é por causa 
das fibras colágenas inseridas no osso alveolar) 
- Firme e sem mobilidade, e quando pressionada 
se deforma, porem volta ao normal logo depois 
- Tem início no limite coronário, quando termina 
a coroa (no final da junção amelocementário) 
- Termina na linha muco gengival 
- Maior na região de incisivos, ficando menor na 
região dos posteriores. 
 
 GENGIVA INTERDENTAL: 
- Ou Papila Interdental 
-Entre os dentes 
- Mistura da gengiva marginal livre e inserida 
- Formato piramidal nos dentes anteriores e de 
sela nos posteriores. (fica achatada no sentido 
VL) 
 MUCOSA ALVEOLAR: 
- Extensão apical em relação a JMG 
- Fibras elásticas 
- Frouxa inserção ao periósteo 
- Mais avermelhada que a gengiva inserida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- SÃO OS EPITÉLIOS: 
 - Epitélio Oral; Epitélio de sulco; Epitélio Juncional 
 
 TECIDO CONJUNTIVO DO PERIODONTO 
DE PROTEÇÃO: 
 
- Fibras gengivais colágenas compõem 60% do tecido. 
 Conectam a gengiva no dente 
 Fornecem rigidez para suportar as forças 
mastigatórias 
 Nomeadas de acordo com o sentido. 
 
- COMPOSTO POR: 
 Ligamento Periodontal 
 Osso Alveolar 
 Cemento Radicular 
 
 LIGAMENTO PERIODONTAL: 
- Função de unir o cemento radicular ao osso alveolar 
(GONFOSE – articulação especifica entre dente e 
alvéolo) 
- É um tipo de tecido conjuntivo frouxo 
- Ricamente vascularizado e inervado com fibras 1 e 3 
-Contém fibras colágenas: horizontal, obliquas e apicais. 
- Fibras obliquas presentes em maior quantidade, 
amortecendo as forças mastigatórias 
- Fibras horizontais, mais presentes no terço cervical, 
movimento de tensão e rotação 
- Fibras apicais, no ápice do dente, é necessário rompê-
las quando ocorrer uma exodontia 
 
 CEMENTO RADICULAR: 
- Tecido conjuntivo mineral rico em hidroxiapatita 
- Não possui vasos e nervos 
- Função de inserir as fibras do ligamento na raiz; 
reparação da raiz, e proteção da dentina. 
 
 OSSO ALVEOLAR: 
- Parte importante do aparelho de inserção dos dentes 
- Distribui e absorve forças da mastigação 
- Tecido conjuntivo especializado, avascular 
- Osteoclastos: absorvem o osso 
- O desenvolvimento do osso alveolar acontece com o 
surgimento do dente, caso esse dente seja perdido 
ocorre a reabsorção óssea. 
 
 
 EPITÉLIO ORAL: 
- Parte da região externa da gengiva; 
- Pavimentoso estratificado e queratinizado; 
- Começa na linha muco-gengival e vai até a 
Margem gengival. 
 
 EPITÉLIO DE SULCO: 
- Faz parte da gengiva livre, internamente 
- Voltado para área externa do dente 
- Ausência de queratina, o que permite a passagem 
de fluidos gengivais, para limpar, entretanto também 
permite a passagem de microrganismos, o que pode 
iniciar a doença periodontal. 
- Espaço entre o dente e o epitélio é chamado de 
SULCO GENGIVAL (lugar mais propicio para o 
crescimento bacteriano anaeróbico; mede de 1 a 
3mm) 
 
 EPITÉLIO JUNCIONAL: 
- Começa no fim do epitélio sucular e terminar na 
inserção conjuntiva. 
- Aderido ao dente 
- Bem fino, e semipermeável. 
- Responsável pela junção da gengiva marginal 
inserida a superfície do dente. 
 
OBS: EPITÉLIO SUCULAR E JUNCIONAL SERVEM 
PARA PROTEÇÃO DO TECIDO GENGIVAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–
 IDENTIFICAÇÃO CORRETA DO FENÓTIPO: 
- Previsibilidade em reabilitações estéticos por meio 
de implantes 
- Alteração de coloração dos tecidos após colocação 
de implantes 
- Recessões gengivais após movimentação ortodôntica 
ou reabilitações restauradoras protéticas 
- Reabsorção severa após exodontia 
 
CONDIÇÕES E DOENÇAS PERIODONTAIS: 
 
 DIVIDIDAS EM: 
 
 - Saúde Periodontal e saúde gengival 
 - Gengivite induzida pelo biofilme 
 - Outras condições que afetam o periodonto 
 
 
 SAÚDE CLINICA EM UM PERIODONTO 
INTEGRO: 
- Sem perda de inserção 
- Profundidade de sondagem de até 3mm 
- Sangramento a sondagem em menos de 10% dos 
sítios 
- Sem perda óssea radiográfica 
 
 SAÚDE CLINICA GENGIVAL EM UM 
PERIODONTO REDUZIDO: 
 PAC com periodontite estável 
- Teve perda de inserção quanto tinha periodontite 
(mas não está progredindo) 
- Profundidade de sondagem de até 4mm 
- Com sangramento a sondagem em menos de 10% 
dos sítios 
- Perda óssea radiográfica (sem progressão) 
 
 
 
 PAC sem periodontite: 
- Perda de inserção (perdeu gengiva, por conta de 
outro fator, não a periodontite, pode ter sido por 
ex. escovação traumática) 
- Profundidade de sondagem de até 3mm 
- Com sangramento a sondagem em menos de 
10% dos sítios 
- Possível perda óssea radiográfica (por ex. 
recessão gengival e aumento de coroa clínica) 
 
 
 ASSOCIADA SOMENTE AO BIOFILME: 
 
 Gengivite em periodonto integro: 
- Sítios com profundidade de sondagem menor ou 
igual a 3mm 
- 10% ou mais de sítios com sangramento a 
sondagem 
- Ausência de perda de inserção e de perda óssea 
radiográfica 
Gengivite em periodonto reduzido tratado 
periodontalmente 
- Histórico de tratamento de periodontite – perda 
de inserção 
- Sítios com bolsa periodontal de ate 3mm 
- 10% ou mais dos sítios com sangramento a 
sondagem 
- Perda óssea radiográfica (não está mais perdendo 
osso) 
 
Gengivite em periodonto reduzido sem periodontite 
prévia: 
- Sítios com profundidade de até 3mm 
- 10% ou mais de sangramento a sondagem 
- Perda de inserção e possível perda óssea 
radiográfica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GENGIVITE MEDIADA POR FATORES DE 
RISCO SISTÊMICOS OU LOCAIS: 
Fatores de risco sistêmicos (modificadores) 
- Tabagismo 
- Hiperglicemia 
- Fatores nutricionais 
Agente farmacológicos (prescritos, não prescritos e 
recreacionais) 
- Hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo 
menstrual, gravidez e contraceptivos orais) 
- Condições hematológicas 
 
Fatores de risco locais (predisponentes) 
- Fatores de retenção de biofilme dental (ex: margens 
de restaurações proeminentes) 
- Secura bucal 
 
 
 DIVIDIDAS EM: 
 - Desordens genéticas e de desenvolvimento 
 - Infecções especificas (bacteriana, viral ou fúngica) 
 - Condições inflamatórias e imunes: 
 Reações de hipersensibilidade 
 Doenças autoimunes da pele e membranas 
mucosas 
 Lesões inflamatórias granulomatosas 
 - Processos reacionais: 
 Epúlides 
 Pré-malignas 
 Malignas 
- Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas: 
 Deficiência de vitaminas 
 Traumamecânico/físico 
 Pigmentação gengival 
DIVIDIDA EM: 
 - Periodontite Necrosante 
 - Periodontite 
 PERIODONTITE NECROSANTE: 
 
- Processo inflamatório do periodonto caracterizado 
por necrose/ulceração da papila interdental, 
sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea 
rápida 
 
Doenças periodontais necrosantes em pacientes 
comprometidos crônica e gravemente: 
 
- Em adulto 
- Em crianças 
 
Doenças periodontais necrosantes em pacientes 
comprometidos temporárias e/ou moderadamente: 
 
- Em pacientes com gengivite 
- Em pacientes com periodontite 
 
Doenças também reconhecidas como periodontais 
necrosantes: 
 
- Gengivite ulcerativa necrosante (GUN) 
- Periodontite ulcerativa necrosante (PUN) 
- Estomatite ulcerativa necrosante (EUN) 
 
 GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE (GUN): 
- Processo inflamatório do tecido gengival 
caracterizado pela presença de necrose/ulceração das 
papilas interdentais, sangramento gengival e dor 
 
 PERIODONTITE ULCERATIVA NECROSANTE 
(PUN) 
- Processo inflamatório do periodonto caracterizado 
pela presença de ncrose/ulceração das papilas 
interdentais, sangramento gengival, halitose, dor e 
perda óssea rápida. 
 
 ESTOMATITE ULCERATIVA NECROSANTE 
(EUN) 
- Condição inflamatória severa do periodonto e da 
cavidade oral em que a necrose dos tecidos moles se 
estende além da gengiva, e a denudação óssea pode 
ocorrer por meio da mucosa alveolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PERIODONTITE: 
 
- Definida como doença inflamatória crônica 
multifatorial associada com biofilme disbiótico e 
caracterizada pela destruição progressiva do aparato 
de inserção dental. 
- Clinicamente caracterizada como: 
 Perda de inserção detectada em 2 ou 
mais sítios que não estão lado a lado nas 
interproximais. 
 Perda de inserção de 3mm ou mais na 
V ou L/P; recessão de origem traumática; cárie até a 
área cervical do dente, etc. 
- A periodontite é classificada de acordo com seu 
ESTÁGIO e seu GRAU. 
 
ESTÁGIO: 
- Seu estagio tem relação com a SEVERIDADE da 
doença. 
- Principal forma de determinar é pela sua perda 
clínica de inserção, quando não há, é necessário 
verificar a perda óssea radiográfica. 
- Em pacientes tratados o estágio NÃO diminui. 
- Todos os estágios devem-se classificar quanto a 
sua extensão: LOCALIZADA (afeta até 30% dos 
dentes), GENERALIZADA (afeta 30% ou mais 
dentes) ou padrão molar/incisivo. 
 
 ESTÁGIO I: (periodontite inicial) 
- Característica determinantes: perda de inserção 
interproximal de 1 a 2mm ou perda radiográfica no 
terço coronal 
- Características secundarias: profundidade de 
sondagem de ate 4mm, sem perda dental e óssea 
horizontal 
 
 ESTÁGIO II: (periodontite moderada) 
- Características determinantes: perda de inserção 3 
a 4mm ou perda radiográfica no terço coronal 
- Fatores que modificam: profundidade de 
sondagem de até 5mm, sem perda dental e óssea 
horizontal. 
 ESTÁGIO III: (periodontite grave) 
- Características determinantes: perda de inserção 
de 5mm ou mais, perda óssea radiográfica se 
estendendo a metade ou ao terço apical da raiz. 
- Fatores que modificam o estágio: profundidade 
de sondagem de 6mm ou mais, com perda dental 
em até 4 dentes. Pode ter perda óssea vertical de 
até 3mm, lesões de furca grau II ou III e 
defeito de rebordo moderado. 
 
 ESTÁGIO IV: 
- Características determinantes: perda de inserção 
de 5mm ou mais, ou perda óssea radiográfica se 
estendendo a metade ou ao terço apical da raiz. 
- Fatores que modificam o estágio: perda de 5 ou 
mais dentes. Além de fatores de complexidade no 
estagio III, pode ocorrer disfunção mastigatória, 
trauma oclusal secundário (mobilidade grau 2 ou 
3), defeito de rebordo grave, problemas 
mastigatórios, menos de 20 dentes 
remanescentes 
 
GRAU: 
- O grau reflete as evidências, ou o risco, de 
PROGRESSÃO da doença e seus efeitos na saúde 
sistêmica. 
- Inicialmente todo paciente com periodontite 
deve ser considerado grau Be, assim, modificar 
esse grau (para A ou C), de acordo com: 
 1. Evidências diretas de progressão; 
 2. Evidências indiretas; 
- Após a determinação do grau da periodontite, 
ele pode ser modificado pela presença de fatores 
de risco (tabagismo e diabetes mellitus) 
 
 GRAU A – PROGRESSÃO LENTA: 
- Características determinantes: evidência direta 
de não progressão da perda de inserção por 5 
anos ou indireta de perda óssea/ano de até 
0,25mm. 
- Características secundárias: pacientes com 
grande acumulo de biofilme, mas pouca 
destruição periodontal. 
- Sem fatores de risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GRAU B – PROGRESSÃO MODERADA: 
- Características determinante: evidencia direta de 
progressão inferior a 2mm em 5 anos ou indireta de 
perda óssea/ano de 0,25-1mm. 
- Características secundarias: destruição compatível 
com depósitos de biofilme 
- Fatores de risco: fumantes abaixo de 10 cigarros ao 
dia 
 
 GRAU C – PROGRESSÃO RÁPIDA: 
- Características determinantes: evidencia direta de 
progressão igual ou superior a 2mm em 5 anos ou 
indireta de perda óssea/ano superior a 1mm. 
- Características secundárias: a destruição maior que a 
quantidade de biofilme. 
- Fatores de risco: tabagismo ou diabetes mellitus 
 
PERIODONTITE COMO MANIFESTAÇÃO DE 
DOENÇAS SISTÊMICAS 
- Desordens sistêmicas que apresentam um grande 
impacto na perda dos tecidos periodontais por influencia 
a inflamação gengival: 
 Desordens genéticas: 
 Doenças associadas com desordens imunológicas 
 Doenças que afetam a mucosa oral e o tecido 
Gengival 
 Doenças que afetam o tecido conjuntivo 
 Desordens metabólicas e endócrinas 
 Doenças de imunodeficiência adquirida 
 Doenças inflamatória 
 Outras desordens sistêmicas que influenciam 
a patogênese das doenças periodontais 
 
- DIVIDIDAS EM: 
 Saúde Peri-implantar 
 Mucosite Peri-implantar 
 Peri-implantite 
 Deficiência nos tecidos Peri-implantares 
moles e duros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- São comunidades biológicas com um elevado grau 
de organização, onde as bactérias formam 
comunidades estruturadas, coordenadas e funcionais 
➢ Matéria alba (resto de comida) 
➢ Placa bacteriana (biofilme) 
➢ Cálculo dentário (biofilme calcificado) 
 
- Proteção contra: dessecação (células em formato de 
plâncton que defendem nosso ph), defesas do 
hospedeiro 
- Capacidade adesiva contra o fluxo salivar (primeiro 
passo para o biofilme se desenvolver) 
- Diversidade microbiana 
- Concentração de nutrientes 
 
1. FORMAÇÃO DA PELÍCULA ADQUIRIDA: 0-4h 
– células planctônicas se aderem ao dente, 
microbiota recém chegada começa a liberar 
polissacarídeos extracelular (função da 
película adquirida: lubrificação, proteção, 
antimicrobiano) 
2. COLONIZAÇÃO: Streptococcus, e outras 
bactérias começam a se juntar e há a liberação 
de polissacarídeos extracelulares. 
3. ESTRUTURAÇÃO: 4-24h – divisão celular e 
aderência interbacteriana por co-adesão, 
crescimento do biofilme acelera, aumento da 
diversidade microbiana, aumento da densidade 
do biofilme. 
4. MATURAÇÃO: Após 72h há a formação da 
placa bacteriana madura, resistência a 
fagocitose, resistente a antimicrobianos em 
concentração 10-1000x acima do nível 
bactericida 
5. DISPERSÃO: bactérias se deslocam da 
superfície do dente podendo colonizar outros 
locais 
 
- Microcolônias 
- Sistema de canais (nutre as bactérias do 
biofilme através da saliva) 
- Matriz funcional (barreira protetora do biofilme) 
 
- Pathogenesis: é definido como a origem e 
desenvolvimento de uma doença 
 
 GENGIVA PRIMITIVA: 
- Pouco ou nenhum infiltrado inflamatório 
- Paciente com controle de placa minucioso 
- Minoria dos indivíduos 
 
 GENGIVA CLINICAMENTE SAUDÁVEL: 
- Inflamação inicial em estado histológico 
- Aumento das estruturas vasculares 
- Agressão microbiana 
-Ausência de doença por fatores defensivos 
 
–
acúmulo de acúmulo excessivo 
 biofilme de biofilme 
 + fatores extras 
Gengiva Gengiva Gengivite 
Primitiva clinicamente 
 sadia 
 lesão inicial sobrecarga 
 alterações perda de 
 histológicas colágeno 
- 2 a 4 dias de acumulo de biofilme 
- Inflamação de baixo grau em quadro histológico 
- Aumento da pressão hidrostática causa 
alterações histológicas: 
 Dilatação dos microvasos sanguíneos no 
complexo dentogengival 
 Aumento do espaço intercelular nos 
capilares: aumento do fluido gengival = diluição de 
substancias nocivas para o sulco e tecidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 7 dias de acumulo de biofilme 
- Gengivite clinicamente detectável: alteração de cor, 
edema, sulco gengival mais profundo 
- Histologicamente: aumente de neutrófilos, 
degeneração de fibroblastos, destruição de colágeno 
em região lateral e apical do epitélio juncional. 
 
- Biofilme + suscetibilidade + fatores de risco 
- Grande número de células inflamatórias nos tecidos 
e vasos sanguíneos 
- Migração lateral do epitélio juncional 
 
- Transição de gengivite para periodontite 
- Histologicamente: continua destruição de colágeno 
em direção ao ligamento periodontal e osso alveolar 
- Reabsorção óssea: osteoclastos reabsorvem osso 
para evitar infiltração bacteriana nos ossos 
- Biofilme avança apicalmente conforme a bolsa fica 
mais profunda 
- Inflamação chega no estágio crônico, onde os danos 
aos tecidos continuam 
IMUNIDADE INATA (originada do organismo) 
- Barreiras mecânicas, químicas, microbiológicas que 
tentam impedir a invasão de patógenos no organismo, 
através de: 
 Saliva 
 Tecidos epiteliais 
 Fluido gengival: 
 - A quantidade de fluido varia conforme a 
relação saúde/doença; 
 - Faz lavagem do sulco gengival e é o veículo 
de componentes do sangue; 
 - Transporta os neutrófilos 
 Neutrófilos: 
 - É o principal tipo de leucócito do sulco 
gengival (95%) 
- Presente no periodonto saudável 
- Evita danos ao periodonto 
 - Transporte pelos espaços intercelulares do 
epitélio juncional 
- Adquirida através de vacinas, medicamento, etc. 
 
 
- A ciência que estuda a FREQUÊNCIA com que uma 
determinada condição, doença ou fisiologia, se 
manifesta em uma dada população, além dos fatores 
que influenciam a sua distribuição. 
- Dados epidemiológicos: é o principal meio de 
estabelecer estatísticas de certas doenças 
periodontais em uma determinada comunidade. 
- Fator principal para a doença periodontal: Conter 
Biofilme 
- A condição social sempre implica nas doenças 
periodontais (baixo nível econômico, menor 
conhecimento, sem uma educação preventiva) 
 
 
- Determinar a quantidade e distribuição de uma 
doença na população 
- Investigar as causar da doença 
- Aplicar este conhecimento para o controle da 
doença 
- Agir na comunidade e não no individuo 
- Medidas preventivas geram medidas curativas 
 
 
 PREVALÊNCIA: quantidade total indivíduos 
afetados pela doença. Análise no momento do 
aparecimento da doença. 
 INCIDÊNCIA: quantidade de novos indivíduos 
que apresentam a doença após o período que a doença 
foi analisada. 
 EXTENSÃO: quantidade de sítios afetados em 
relação aos sítios sadios. 
 SEVERIDADE: perda de inserção observada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RISCO: probabilidade de alguém 
desenvolver uma doença num período especifico. 
- Fator etiológico 
 - Individuo 
 - Doença 
 FATORES DE RISCO: fatores ambientais, 
comportamentais, biológicos ou genéticos, que 
quando presentes aumentam a chance de 
desenvolvimento da doença. 
 
- Previsão do curso da doença: 
 Perda dental 
 Recorrência da doença 
 Perda de função 
 
 
 ESTUDOS TRANSVERSAIS OU DE 
PREVALÊNCIA: 
 
 ESTUDOS DE COHORT (COORTE OU 
CORTE): compara 2 populações para uma 
determinada condição, muito aplicado em estudos 
de medicina periodontal. 
 
 ESTUDOS LONGITUDINAIS: 
acompanhamento do paciente. Dividido em: 
 Prospectivo: hoje começa e acompanha 
 Retrospectivo: arquivos de antes do 
paciente (de trás para frente para ver a evolução 
da doença) 
 
- Inflamação dos tecidos gengivais sem perda de 
inserção. 
- Vermelhidão e edema 
- Alteração no contorno e consistência 
- Sangramento provocado 
- Forma mais comum de doenças periodontais 
- Reversível com a remoção da causa 
 
 
IG – LÖE E SILNESS, 1965: 
- Mensuração nas faces: V, L, MV e DV 
- Utilização da sonda periodontal 
0 – Gengiva normal, sem sangramento 
 1 – Leve inflamação, alterações sutis de cor, forma 
e volume, sem sangramento 
 2 – Moderada inflamação, eritema, inchaço e 
sangramento 
 3 – Inflamação severa, eritema e inchaço 
aumentados, sangramento espontâneo e ulcerações. 
 
 IG = ∑ valores de cada dente 
 --------------------------------- 
 nº dentes examinados 
 
Escore gengival Grau de gengivite 
 0,1 – 1 leve 
 1,1 – 2 moderada 
 2,1 – 3 grave 
 
 
IPL – LÖE E SILNESS, 1964: 
- Espessura de placa ao longo da margem gengival 
- Ignora a extensão coronária da placa na superfície 
dental 
0 – Sem placa 
 1 – Fina camada visível com sonda 
 2 – Quantidade moderada, visível ao olho nu 
 3 – Placa abundante 
- Dentes secos com jato de ar, sem evidenciadores 
- Faces: DV, V, MV, L 
IPL = ∑ valores de cada dente 
 --------------------------------- 
 nº dentes examinados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Índice de placa e gengival simplificado 
 AINSMO & BAY, 1975: 
 % dos sítios com biofilme 
 % de sítios com sangramento marginal 
 Presença ou ausência de biofilme e sangramento 
na face examinada 
 
_ índice de sangramento gengival 
- índice gengival 
 ISS – MÜHIEMANN & SON, 1971 
 Indica inflamação no fundo do sulco gengival 
 Sangramento 15s após leve sondagem 
 Índice dicotômico: presença ou ausência: 
 + : para sangramento 15s após sondagem 
 - : ausência de sangramento 
 
 
 
- Gengivite é bastante disseminada no brasil 
- Maior tendencia em classes sociais inferiores 
- Homens parecem ser mais prováveis que mulheres 
- Dados do brasil são semelhantes a outros países 
O QUE PODE CONTRIBUIR PARA O 
APARECIMENTO? 
- Restaurações com excesso ou falta de material 
- Lesão nos elementos dentais 
- Aumento gengival 
- Aparelhos ortodônticos 
EXISTE ALGUM FATOR QUE MASCARA A 
GENGIVITE? 
- Nicotina: Vaso constrição periférica: insquemia dos 
tecidos periodontais (efeito mascarador) 
FATORES DE RISCO: 
- Diabetes Mellitus: aumento de susceptibilidade da 
periodontite em paciente com diabetes, maior perda 
de inserção, recessão gengival, pois ativa os 
osteoclastos que fazem com que ocorra uma 
recessão óssea. (diabéticos bem controlados em 
terapia periodontal de suporte tem evolução do 
quadro de doenças semelhantes aos não diabéticos) 
 
TABAGISMO: 
- Fumantes tem de 2 a 7 vezes mais chance de ter 
DP do que não fumantes. 
- Maior perda de inserção, incluindo maior retração 
gengival 
- Condição periodontal de ex-fumantes é igual a dos 
não fumantes 
TABAGISMO X TERAPIA PERIODONTAL: 
- Pior prognósticos para tratamento não cirúrgico 
- Pior prognósticos para tratamento cirúrgico 
- Pior prognostico para cirurgia de recobrimento 
STRESS: 
- É a resposta não especifica do organismo a 
qualquer tipo de exigência 
- O stress ocorre quando a pressão excede sua 
capacidade de lidar com problemas 
- Inibe a migração de macrófagos 
- Aumenta os níveis de Aa,F.nucleatum e P. 
intermedia 
- GUN em soldados dinamarqueses 
- O stress do acadêmico aumenta o acumulo de 
placa 
- Distúrbios emocionais aumentam o consumo de 
cigarro 
GENGIVITE 
- TODO paciente que acumular placa vai apresentar 
quadro de gengivite (biofilme é fator principal) 
- As chances de encontrar biofilme em um 
adolescente são maiores que em pessoas mais 
velhas 
- Homens mais prováveis que mulheres 
- Cigarro pode mascarar a presença de gengivite 
- Doença infecciosa resultante da inflamação dos 
tecidos de suporte, com progressiva perda de 
inserção óssea. 
 ESTÁGIO 2, 3 E 4 – GRAU A OU B 
- Doença periodontal destrutiva 
- Normalmente em adultos, mas pode ocorrer em 
crianças e adolescentes 
- Severidade da doença é compatível com a 
quantidade de agente local e calculo subgengival é 
um achado comum 
- Progressão leve à moderada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA PERIODONTAL: 
- Presença da destruição de tecidos de sustentação 
- A presença da doença é medida pela: 
PROFUNDIDADE DE SONDAGEM e o NÍVEL DE 
INSERÇÃO CLINICA. 
PERIODONTITE CRÔNICA: 
- % de adultos com perdas de inserção > 3 mm em 
função da idade 
- Pessoas mais velhas não são mais suscetíveis a 
doença 
- Apresentam um efeito acumulado maior da doença 
- Chances maiores de achar mais bolsas em pacientes 
mais velhos 
- Adultos acima de 30 anos: 
 79% - perda de NIC > 5mm 
 52% - perda de NIC > 7mm 
EPIDEMIOLOGIA DA PERIODONTITE CRÔNICA: 
- A grande maioria das pessoas vão apresentar alguns 
poucos sítios com perda de inserção 
- Apenas alguns dentes em poucas pessoas vão 
apresentar grande perda de inserção 
- O número de indivíduos/dentes doentes aumenta 
com o aumento da faixa etária 
 
O BIOFILME EM CONJUNTO COM A 
SUSCEPTIBILIDADE DO PACIENTE, MAIS 
MECANISMOS DE DEFESA, MAIS FATORES DE 
RISCO INFLUENCIAM PARA O APARECIMENTO DA 
PERIODONTITE. 
PERIODONTITE AGRESSIVA: 
- Alta taxa de destruição, levando a uma avançada 
perda de inserção periodontal e perda precoce do 
dente. 
 ESTÁGIO 3 OU 4 – GRAU C 
-Perda de inserção e destruição óssea rápida 
- Tendencia familiar 
_ Quantidade de agente local é incompatível com o 
grau de destruição 
- Geralmente em pacientes jovens até 35 anos 
- Velocidade de progressão: 1mm/ano 
- De 31 a 35% dos pacientes podem evoluir para PAG 
em apenas 5 anos 
- 48% das crianças que apresentam perda de inserção 
clínica na dentição decídua, podem apresentar perda 
de NIC após a troca de dentição 
- PAC jovens, - PAC > 35 anos 
até 35 anos 
- Tecido gengival - Tecido gengival 
sem inflamação bastante inflamação 
- PAC apresentam - PAC apresentam 
Pouca placa e cálculo bastante placa e cálculo 
- Progressão rápida - Progressão lenta 
- Histórico familiar - Sem histórico familiar 
marcante marcante 
- Gengivite e periodontite moderada são processos 
comuns 
- Existe clara relação entre severidade da 
gengivite e higiene oral 
- A gengivite não evolui necessariamente para 
periodontite 
- Doença severa é rara 
- O número de indivíduos afetados aumenta com 
o aumento da faixa estaria 
- O número de dentes afetados também aumenta 
com a idade. Molares superiores e Incisivos 
inferiores foram os mais afetados. 
- Mucosite e peri-implantite apresentam 
microbiota semelhante a gengivite e periodontite. 
- A prevalência de doenças peri-implantares tem 
crescido conforme o aumento de implantes 
- Indivíduos que apresentam fatores de risco para 
periodontite tem mais chances de apresentarem 
perda de inserção que pacientes que não 
apresentam. 
- Fumo, diabetes, stress e má higiene oral são 
fatores de risco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Terapia periodontal: visa proporcionar uma dentição 
funcional, saudável e confortável durante a vida do 
paciente 
1. Exame inicial 
2. Terapia inicial (21 dias depois) 
3. Reavaliação 
4. Terapia Básica (3 meses depois) 
5. Reavaliação 
6. Terapia Reconstrutiva ou Cirúrgica 
7. TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE 
 
ANAMNESE 
- Perfil bio-emocional do PAC 
- História medica: alterações sistêmicas, 
medicamentos, hábitos 
EXAME CLINICO: 
- Condições da saúde oral 
- Determinar diagnostico preliminar 
- Periograma/Odontograma: 
 I.P (índice de placa) 
 IG (índice gengival) 
 NIC (índice de inserção clínica) 
- Analise radiográfica 
- Analise de modelos: analise oclusal/planejamento 
reabilitador 
 
NIC = PS + RETR 
NIC: nível de inserção clinica 
PS: profundidade de sondagem (distancia da margem 
gengival até o fundo da bolsa) 
RETR: retração/recessão 
FATORES: 
- Largura aumentada do espaço do ligamento 
periodontal 
- Altura reduzida das estruturas de suporte 
periodontal 
- Inflamação nas estruturas de inserção 
periodontal 
CLASSE I: perda óssea interradicular igual ou 
menor a 1/3 
CLASSE II: perda óssea interradicular maior que 
1/3, mas sem ultrapassar a tábua óssea adjacente 
CLASSE III: perda óssea interradicular 
ultrapassando as duas tábuas ósseas 
 
- Os instrumentos periodontais são projetados 
para finalidades especificas de diagnóstico e 
tratamentos. 
FINALIDADES 
- Remoção de cálculo 
- Alisamento das superfícies radiculares 
- Curetagem gengival 
- Remoção de tecidos doentes 
- Sondas periodontais 
- Exploradores 
- Instrumentos de raspagem, alisamento e 
curetagem 
- Instrumentos de limpeza e polimento 
- Sondagem: colocar a sonda no sulco e 
pressionar até que ocorra uma leve isquemia 
- Contém: a extremidade de trabalho calibradora, 
haste e o cabo. 
- Função: Localizar/Mensurar/Marcar as bolsas 
periodontais; Determinar seu curso em cada 
superfície dentaria; São utilizadas nos índices de 
sangramento gengival. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Sonda Williams 
- Sonda OMS: muito utilizada em pesquisas de 
condições periodontais com dentes índices. 
- Sonda UNC 15 ou PC 15:muito utilizada em estudos 
que investigam condição periodontal em todos os 
elementos dentais. 
- Sonda Nabers: avaliar a área bifurcada das raízes 
dentais 
 
- Função: localizar cálculos dentais 
- Contém: Cabo, haste e ponta ativa 
- Limitações: uso em bolsas profundas 
 
- Função: 
 Remoção de biofilme 
 Remoção de cálculos 
 Remoção de cemento alterado 
 Desbridamento do revestimento de tecido mole 
da bolsa 
- Contém: cabo, haste e lâmina 
- Divididos em: 
 Foices 
 Curetas 
 Enxadas, cinzéis e limas 
 Instrumentais sônicos e ultrassônicos 
CURETAS: 
 Função: raspagem supra e subgengival; alisamento 
radicular; remoção do revestimento do tecido mole da 
bolsa, 
- Instrumento de eleição para remoção de cálculo 
- Numeração: 5-6 (anteriores-V/L/M/D); 7-8 
(posteriores – V/L-P); 11-12 (posteriores – M); 13-14 
(posteriores – D) 
- Área especifica: Padrão 
 After Five 
 Mini lâminas 
 
- Taças de borracha e escovas de cerdas 
ACESSIBILIDADE: 
- Posicionamento do paciente e do operador; 
- Visibilidade (direta e indireta), iluminação (direta 
e indireta - uso do espelho) e afastamento (da 
bochecha e língua com espelho; lábios com o 
dedo) 
CONDIÇAÕ E AFIAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
- Identificação da borda cortante 
- Ponta cega 
-Pedras de afiar: 
 Pedra índia plana (pedra abrasiva natural) 
 Pedra de Arkansas plana (pedra abrasiva natural) 
 Pedra de Arkansas cônica 
 Pedra de cerâmica (sintética) 
ESTABILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO; 
- Empunhadura de caneta modificada: a polpa do 
dedo médio se apoia na haste 
- Empunhadura de caneta padrão: a lateral do 
dedo médio se apoia na haste 
- Empunhadura de afiação: com a palma e polegar 
ao redor do cabo 
- Apoio digital: 
 Estabilizar a mão e o instrumento 
 Previne lesões e lacerações a gengiva e 
tecidos circundantes 
 Podem ser classificados como apoios digitais 
intraorais ou fulcros extraorais. (são essenciais 
para instrumentaçãoeficaz de algumas porções 
dos dentes posteriores superiores.) 
ATIVAÇÃO DOS INSTRUMENTOS: 
- Adaptaçao: maneira em que a extremidade ativa 
de um instrumento é colocada contra a superfície 
do dente. 
- Angulaçao: ângulo entre a face de um 
instrumento com lâmina e a superfície dentaria. 
Também pode ser chamada relação dente-lâmina 
- Pressão lateral: pressão criada quando a força é 
aplicada contra a superfície de um dente com a 
borda cortante de um instrumento com lâmina 
- Movimentos: movimento exploratório, de 
raspagem (utilização de pressão firme para 
remoção de todo cálculo), de alisamento radicular 
(movimentos sobrepostos, leves e moderados para 
remoção de calculo residual, cemento necrótico, 
proporcionando uma superfície dura e hígida) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- O tratamento periodontal tem como objetivo 
restaurar a compatibilidade biológica das superfícies 
radiculares contaminadas e controlar o processo 
inflamatório. 
- No longo prazo, o tratamento bem conduzido 
promove manutenção do dente a partir do controle do 
biofilme dental e do nível de inserção clinico. 
- As formas de tratamento periodontal podem ser 
cirúrgicas ou não 
OBJETIVOS DA TERAPIA NÃO CIRÚRGICA.: 
- Eliminar ou reduzir microrganismos patogênicos 
- Eliminar o biofilme calcificado da superfície do dente 
e dos tecidos adjacentes 
- Criar um ambiente mais adequado e prevenir a 
recolonização patogênica (com métodos de higiene 
oral), criando um ambiente menos anaeróbio. 
- Reduzir infecção/inflamação e criar uma condição 
clinica que seja compatível com a saúde periodontal. 
TERAPIA PERIODONTAL BÁSICA: 
- Orientação de higiene oral (H.O) 
- Motivação ao paciente 
- Raspagem supra e subgengival 
- Alisamento radicular e polimento dental 
- Uso de antimicrobianos 
-Remoção de fatores retentivos de placa (próteses, 
restaurações mal adaptadas, etc.) 
- Remoção de raízes residuais 
DETECÇÃO E REMOÇÃO DE CÁLCULO DENTAL: 
- As periodontites são d=fortemente associadas a 
presença de cálculo nas superfícies das raízes 
- Os fatores que podem influenciar na completa 
remoção de cálculo incluem: 
 Extensão da doença 
 Fatores anatômicos 
 Habilidade do operador 
 Instrumentos utilizados 
MÉTODOS UTILIZADOS PARA O DEBRIDAMENTO 
DAS SUPERFICIES RADICULARES: 
- A raspagem objetiva a remoção de placa bacteriana e 
cálculo das superfícies dos dentes 
- Ela pode ser feita por instrumentação sub ou 
supragengival. 
Cuidado com a sobre-instrumentação para evitar: 
 Hipersensibilidade dentinária, Pulpite e lesão 
endo-pério 
 
TECNICA CONVECIONAL DE RASPAGEM E 
ALISAMENTO RADICULAR POR QUADRANTE: 
- 4 sessões com periodicidade semanal para 
desinfecção da boca toda 
TECNICA FULL-MOUTH DISIFECTION (FMD): 
- Objetivo: evitar reinfecção de áreas já raspadas 
- Irrigação subgengival (repetida 3x de 10 em 10 
minutos) com gel de clorexidina a 1% 
- Bochecho de clorexidina a 0,2% 
- Modificação do protocolo de desinfecção de boca 
toda através do debridamento ultrassônico de boca 
toda. 
DOR E DESCONFORTO APÓS TERAPIA NÃO 
CIRURGICA: 
- Ocorre trauma aos tecidos durante a terapia 
periodontal não cirúrgica que levam a liberação de 
substancias químicas e percepção da dor no SNC 
- Além da es=experiência de dor, pacientes relatam 
sensibilidade radicular após a terapia não cirúrgica 
- A ansiedade, depressão e estresse podem 
influenciar a intensidade da percepção de dor. 
ACOMPANHAMENTO/ REAVALIAÇÃO: 
- Após 2 meses a contar a denta de início do 
tratamento 
-Resultado positivo: terapia de manutenção e 
suporte do tratamento 
- Resultado negativo: avaliar porque deu negativo 
e reintervenção (a profundidade de o sangramento 
à sondagem são os parâmetros clínicos usados 
para indicar a necessidade de reintervenção) 
- Verificar a necessidade de intervenção cirúrgica 
(regenerativa ou ressectiva) 
REAVALIAÇÃO: 
- A cicatrização da terapia não cirúrgica está 
completa após 3 meses. Cicatrizações mais lentas 
e limitadas podem acontecer nos 9 meses 
posteriores ao tratamento. 
- Na reavaliação, a efetividade do tratamento é 
observada tratamento adicional, se necessário, 
pode ser estabelecido. 
- As medidas (IPV, sangramento à sondagem, 
sondagem de bolsas profundas,recessão, NIC, e 
grau de mobilidade) são feitas no dia 0 e após 3 
meses do termino do tratamento (feitas em 4 dos 
6 sítios em torno de cada dente)

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