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FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE - Produção textual UNOPAR

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Curso de Graduação em Ciências Contábeis
ADÉLIA CARDOSO DO CARMO COSTA
 FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE 
Produção Textual
Ji-Paraná
2015
ADÉLIA CARDOSO DO CARMO COSTA
 FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE 
Produção Textual
Trabalho apresentado ao curso de graduação em ciências contábeis da UNOPAR -Universidade do Norte do Paraná, para as disciplinas do 1º SEMESTRE - FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE e do 2º SEMESTRE - FUNDAMENTOS EM CONTABILIDADE EMPRESARIAL.
Professores: Vânia De Almeida Silva Machado, Alcides José Da Costa Filho, Suzi Bueno De Almeida, Regina Lucia Sanches Malassise, Maria Eliza Correa Pacheco, Edson Elias De Morais.
Tutor eletrônico: Mariana Garcia Nogueira
Tutor de sala: Adriana Maria Soares.
Ji-Paraná
2015
SUMÁRIO
Introdução----------------------------------------------------------------------------------------------04
1- O Impacto da Globalização sobre a infroamçaões da Contalidade------------------05
1.2 - A globalização e sua relação com a contabilidade------------------------------------06
1.3 - O Brasil e os padrões Internacionais de Contabilidade------------------------------07
2 - Mudanças Introduzidas na Contabilidade devido a Lei 11.638/07-------------------08
A - A nova visão contábil---------------------------------------------------------------------------08
B - Alteração na área societária-------------------------------------------------------------------09
C - Relação do principio da essência sobre a forma com as alterações na
legislação contábil------------------------------------------------------------------------------------10
3 - Comparação do mercado consumidor atual e o da época das teorias
classistas------------------------------------------------------------------------------------------------12
4 - Aspectos econômicos no cenário da globalização---------------------------------------13
Conclusão-----------------------------------------------------------------------------------------------16
Referências---------------------------------------------------------------------------------------------17
INTRODUÇÃO
		Polêmico, o termo globalização foi tão amplamente empregado que, em vez de tornar-se mais claro, fica cada vez mais impreciso e confuso. Considerado do ponto de vista estritamente econômico, poderia ser descrito como um processo de crescente integração de mercados nacionais, facilmente observado por consumidores com acesso a produtos das mais diversas procedências.
		Mas sua abrangência vai além da aceleração no fluxo de comércio internacional. Secundada pela grande revolução na área das comunicações, a globalização propiciou maior mobilidade dos fluxos financeiros, que transitam livres entre fronteiras nacionais.
	Globalização é um processo de integração cultural, socioeconômico, político e social visando diminuir as barreiras existentes entre os países. Dentro deste contexto pode-se observar que a forma como a Contabilidade busca seguir os caminhos que a levem a ser compreendida a nível mundial,pois a globalização atingiu o cenário internacional da contabilidade o que gerou a necessidade de um padrão contábil e uma tendência à adoção do mesmo, por parte da maioria dos países. 
 	A equiparação das normas brasileiras com as internacionais tem sido efetuada de forma gradativa. Com a confiabilidade internacional, por conseqüência, haverá um aporte maior investimentos buscando adequar a contabilidade brasileira, a fim de atender as normas internacionais de contabilidade que busca e estabelecer uma padronização na mesma visando um maior entendimento e compreensão a nível internacional. 
.
1- O Impacto da Globalização sobre as informações da Contabilidade 	 
	Nos dias de hoje a termo globalização parece muito comum e se converteu em uma palavra da moda, sendo muito utilizada em diversos contextos e aplicações possíveis.
	A globalização é um processo de integração cultural, socioeconômico, político e social visando diminuir as barreiras existentes entre os países. Com a interligação das economias surge a necessidade da padronização aos moldes internacionais contábeis, e mostra também as tendências recentes dos países em adotar as normas internacionais.
	Com a globalização as sociedades enfrentam cada vez mais problemas de multinacionalidade e de potencialidade; direitos civis; consolidação do sistema global de multimídia, causando impacto na sociedade como um todo.
	Com esse impacto, surgem influências formais e essenciais: as formais como necessidade de harmonização informativa e as essências como modificação que atinge as estruturas dos patrimônios e que exige processos diferentes na formação de custos, quer em qualidade, quer em valor. 
		A contabilidade surgiu com uma necessidade, que hoje pode ser considerada simples, que é controlar o patrimônio e evoluiu para um sentido muito mais amplo. Com o passar do tempo a Contabilidade ganhou mais significado e uso, visto que pode ser utilizada para analisar tendências e encontrar não só possíveis problemas, mas também verificar os pontos fortes da entidade. A ciência contábil atualmente é essencial, não somente para as empresas de diversos setores, mas também para o governo e para as pessoas físicas. 
	 De acordo com Hendriksen e Breda (1999), o primordial é a Contabilidade sempre ser ágil, confiante, transparente e deve realmente ser utilizada como ponto de referência na tomada de decisão das empresas. Ela é uma ferramenta de suma importância no mundo, pode e deve ser utilizada como referência em decisões. 
 	Com o aumento tanto na quantidade de negociações, quanto no volume de dinheiro, a Contabilidade ganhou impulso como ferramenta imprescindível, para ajudar as empresas a não perder o controle do que acontece. 
 	É incansável a luta das empresas para se manterem no mercado econômico, portanto é fundamental que obtenham o controle do patrimônio, pesando os gastos e recebimentos, procurando sempre se apoiar em um bom nível de segurança, que o contador pode lhe informar. 
	A globalização atingiu o cenário internacional e também influenciou a inserção da contabilidade internacional no Brasil, pois com o mundo globalizado gerou a necessidade de um padrão contábil e uma tendência à adoção do mesmo, por parte da maioria dos países. 
 	No meio deste processo do cenário internacional é inserido o Brasil. Comparando-se a situação contábil brasileira com as internacionais surge a necessidade da adoção das normas contábeis internacionais, como forma de ganhar confiabilidade no meio internacional. A equiparação das normas brasileiras com as internacionais tem sido efetuada de forma gradativa. Com a confiabilidade internacional, por conseqüência, haverá um aporte maior de investimentos. 
 	A contabilidade brasileira com devido ao advento da globalização teve que se adequar ao cenário internacional, a fim de atender as normas internacionais de contabilidade e estabelecer relação entre os mesmos.
1.2- A Globalização e sua relação com a Contabilidade
 	 A globalização influenciou os aspectos socioeconômicos de diversos países. Esse processo global trouxe alterações na Contabilidade dos mesmos, fazendo com que o Brasil entre outros, mudassem seus paradigmas e adentrassem a realidade da internacionalização das normas contábeis nacionais. De acordo com Sá (1998) a globalização influencia diretamente as atividades contábeis do Brasil, tanto de forma positiva quanto de forma negativa. 
	A globalização também levou a disseminação do conhecimento contábil, possibilitando a países pequenos e em desenvolvimento, acesso a esse conteúdo. Iudícibus, Marion e Faria (2009) embasam esta afirmação mostrando que a globalização dos mercados faz com que os pesquisadores, profissionais, professores e alunos se adaptem às mudanças em relação àsnovas normas, práticas, objetivos e conceitos contábeis. 
	 Esse acesso ao conhecimento contábil traz benefícios à economia dos países em desenvolvimento, como observado por Dolabella (1996) a adoção aos padrões internacionais, impulsionado pela globalização, permitiu a estes países uma integração maior com a economia mundial. 
	A adequação aos moldes internacionais de Contabilidade também busca alcançar objetivos tais como: difundir competências na área contábil, atender as necessidades dos investidores e facilitar as atividades das empresas transnacionais entre outros, como foi mostrado por Blake e Amat (1993). 
	 A convergência para os padrões internacionais de Contabilidade identifica um grande passo para a valorização da Contabilidade dos países em termos de mais eficiência contábil e valorização da economia nacional. Desta forma a globalização da economia é um fenômeno irreversível que ultrapassa o campo da economia e das relações financeiras. Globalização tem sido a palavra-chave para a Economia, e isso não é diferente para o Brasil. 
 	Diante destes fatos a harmonização da globalização com a Contabilidade se torna inegável e inevitável. Porém, Feitosa (2001) nos mostra que: “a padronização de uma estrutura global para as demonstrações contábeis tem avançado, mas ainda não é uma realidade.” Desta forma cada dia mais os países se adequam ao padrão internacional, as alterações nas normas contábeis acontecem a todo o momento caminhando para uma possível unificação futura. 
1.3- O Brasil e os Padrões Internacionais de Contabilidade 
	 A globalização diminuiu as distâncias, facilitou a troca de informações entre outros aspectos. E a contabilidade também foi afetada por esta aproximação entre os países. Andrade (1997) mostrou que a linguagem contábil não é homogênea, existe uma grande variação entre os países, através da globalização foi possível formar-se a contabilidade internacional, que surgiu para harmonizar os relatórios financeiros elaborados dentro do contexto econômico individual de cada país. 
	 Uma vez que a globalização busca estreitar as diferenças, facilitar a comunicação entre os países, a mesma teve seus efeitos na Contabilidade. No Brasil, como no resto do mundo, a globalização evidenciou seus efeitos, levando a convergência das normas e a utilização de padrões internacionais. Essas mudanças podem ser vistas como tentativas internas de expansão e solidificação no mercado interno. 
 2 - Mudanças introduzidas na contabilidade devido à Lei 11.638/2007
A - A nova visão contábil:
	 Em vista as mudanças na Legislação Societária e o Ambiente Internacional de Negócios e por ações, juntamente com o poder regulatório e interpretativo que a Comissão de valores mobiliários – CVM, possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e isso implica em impactos no balanço patrimonial.
 	Entre os objetivos desta lei nº 11.638/2007, além de alterar artigos da lei nr. 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios global e adequar a contabilidade brasileira às Normas Internacionais de contabilidade, deve ser ressaltado também o de providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras.
A regulamentação das normas contábeis brasileiras é feita pelo Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), mas a partir da Lei nº 11.638/2007, que começaram as convergências das normas brasileiras aos padrões internacionais. No ano de 2009 a Resolução CFC 1.156/2009 fez com que as normas brasileiras seguissem os padrões contidos no International Financial Reporting Standards (IFRS). O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade a partir de 2008, com a promulgação da Lei 11.638/2007. (ANTUNES et al, 2012, p.8) .
	 A partir do ano de 2010 as empresas estabelecidas no país foram obrigadas a elaborar os seus demonstrativos financeiros, enfim a contabilidade, conforme as normas acima citadas. Seguindo a Instrução nº 485 que exige que as demonstrações financeiras sejam conforme IFRS e as normas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
A Lei nº 11.638/2007 produziu importantes alterações de aplicação imediata no exercício de 2008, em linha com os padrões contábeis internacionais, além de estabelecer para a CVM o poder/dever de emitir normas para as companhias abertas em consonância com esses padrões internacionais. Em função do disposto no § 5º do artigo 177 adicionado pela Lei nº 11.638/2007, as normas contábeis emitidas pela CVM (Comissão de Valores mobiliários) deverão estar obrigatoriamente em consonância com os padrões contábeis internacionais adotados nos principais mercados de valores mobiliários, ou seja, de acordo com as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), que é hoje considerado como a referência internacional dos padrões de contabilidade. Cabe dizer que a CVM através da Deliberação 539/2008 aprovou a Estrutura Conceitual divulgada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, absolutamente em linha com o Conceptual Structural Framework elaborado pelo IASB; orientado por conceitos de julgamentos profissionais em ambiente Common Law. (GRECO, 2008 p.1) 
 	 A lei de 11.638/07 foi o primeiro passo importante para o Brasil começar a se adequar as normas internacionais, estabelecidas pelo International Accouting Standards Committee (IASC), seguindo consoante com as seguindo consoante com as IFRS. 
Alguns dos principais avanços em termos de práticas contábeis é a adequação do Balanço Patrimonial, pois com a vigência da Lei 11.638/07, já ocorreram mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial, como:
1 – Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado;
2 – Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, conseqüentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação;
3 – O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação;
4 – Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”;
5 – Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, englobando:
5.1 – Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa;
5.2 – Reserva de lucro a realizar, inclusão, no calculo da parcela realizada do lucro liquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado.
B - Alterações na área societária:
	Dentre as principais alterações, destacam-se, resumidamente:
1 - Demonstrações Financeiras:
Além das demonstrações financeiras já anteriormente previstas (balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do exercício), inova a lei ao exigir: demonstração dos fluxos de caixa e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Foi substituída a demonstração das origens e aplicações de recursos;
2 – Demonstração do resultado do exercício:
A nova lei dispõe que a demonstração do resultado do exercício discriminara, entre outras informações, as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizam como despesa.
Foi revogado o parágrafo 2º do art. 187 da Lei nr. 6.404 que dispunha que o aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação, poderia ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações depois de realizado.
De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638, os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos ate a sua efetiva realização ou estornados ate o final do exercício social em que entrar em vigor.
3 – Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado:
   - Demonstração dos fluxos de caixa: as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa eequivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 fluxos: (a) das operações, (b) dos financiamentos e (c) dos investimentos;
- Demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
4 – Balanço Patrimonial: 
O ativo permanente será dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido;
O patrimônio liquido deve ser dividido em: ajustes de avaliação patrimonial reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (antes previa também: reservas de reavaliação e lucros e prejuízos acumulados. 
5 – Reservas e retenção de lucros:
 A Lei 11.638 cria a reserva de incentivos fiscais, prevendo que a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro liquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de calculo do dividendo obrigatório.
C - Relação do principio da essência sobre a forma com as alterações da legislação contábil:  
	Com o advento da Lei 11.638/2007, torna-se necessária agora a interpretação dessa nova e vasta legislação que, alem de convergir para a harmonização com as normas internacionais de contabilidade, a transparência das demonstrações contábeis e a busca da essência sobrepondo a forma, brindou-nos com a aprovação de 14 deliberações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O fato é que 2009 será um ano de adaptação a nova lei em decorrência das diversas interpretações que surgirão em face do entendimento de cada uma dessas deliberações.
Ao mesmo tempo, torna obrigatória a elaboração das demonstrações contábeis, pelas novas regras, para empresas qualificadas no rol das denominadas sociedade de grande porte que possuem um volume de negócios significativo, e/ou ativos representativos (ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões), o que proporcionará uma percepção mais transparente por parte do mercado.
 	Todas essas modificações, e isso não há como negar, foi de grande relevância e representaram um passo importante para que uma integração das companhias brasileiras com a convergência contábil internacional. Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro teremos que aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC e pela Comissão de valores mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito comparabilidade.
 	
- Impacto das alterações da legislação contábil na gestão de custos das empresas brasileiras. 
	Dentre as alterações da legislação contábil, advindas por força da Lei 11.638/2007, destacamos como um dos impactos destas alterações, a inserção do impairment  que é uma regra segunda a qual a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível (§ 3 do art. 183 da Lei 6.404/1976), e a extinção da reavaliação de ativos, havendo a possibilidade da reavaliação apurada se tornar um fator conjuntural e indicar a necessidade do teste de impairment, o que torna premente entender os efeitos da reavaliação de ativos no Brasil e sua relação com este novo instituto.
	A lei 11.638/2007 traz a extinção da reavaliação de ativos e a inserção do impairment. O que mostra a importância do impairment como propósito de deixar os ativos registrados ao limite dos valores correspondentes ao seu retorno econômico.
	Ao contrario do impairment, a reavaliação , quando mal utilizada estava auferindo ao ativo registrado um valor superior á sua real capacidade de retorno econômico e geração de caixa, mascarando as demonstrações contábeis e os indicadores de analise e, portanto, induzia à perda de credibilidade pelos investidores estrangeiros.
3.- Comparação do Mercado consumidor atual e o da época das teorias clássicas e cientificas 
	As mudanças experimenadas pela sociedade impactou o modo de vida dos consumidores, e a evolução da sociedade de produtores estruturada na segurança e estabilidade onde o consumo era basicamente direcionado para a segurança, e ao apego às coisas seguras, pois na época das teorias clássicas os desejos eram dos consumidores eram para a aquisição de posse e bens com grande visibilidade na sociedadade, pois o status de um individuo e sua influência na sociedade eram medidos pela quantidade de posses e bens, com grande visibilidade, pois nessa época o tamanho da fortuna media o grau de poder e segurança futura de um individuo, e isso influenciava o consumo e aquisição de mercadorias pesadas e duráveis , assim como imóveis e jóias que remetia a idéia de status, poder, posse, conforto e principalmente respeito pessoal, pois quanto mais rico o individuo era, mais prestigio ele tinha perante a sociedade , e isso tamém remetia à segurança contra as incertezas do destino.
	Dessa maneira, a segurança era a maior posse da sociedade chamada de sociedade de produtores, ou seja nada era imediato, e as grandes fortunas eram construidas com prudência visando a durabilidade em longo prazo, mas sem preocupação com o prazer momentâneo de desfrutar, que era colocado em segundo plano, visando a segurança futura.
	Com a globalização, e a idéia de que somo todos uma só aldeia e uma nova confiraguração na sociedade, que apresenta mudanças extremamente siginificativa no comportamento e nos desejos dos individuos, e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão e a semelhança das relação entre consumidores e o objeto de consumo.
	Na sociedade atual, vivemos numa época de consumismo onde o modo de vida é orientado por uma crescente propensão ao consumo de bens e serviços, em geral supérfluos, em razão do seu significado simbólico, e da busca pela saciedade momentânea do prazer, pois o individuo do mercado consumidor atual associa o consumismos ao sucesso e a felicidade, criando um vício de consumo desnecessário que não é mais que uma forma de exibição do status, muitas vezes às custas de privações, e muitas vezes levado pela onda de marketing gerado pela mídia.
	Passou-se de uma sociedade preocupada com bens duráveis e segurança a longo prazo, com condições originais de não escolher e posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidade , com liberdade de escolher e decidir como e de que maneira quer atender suas necessidades e desejos momentâneos.
4 - Aspectos econômicos no cenário da Globalização
	Aspectos econômicos da Globalização da economia significa integrar os mercados em nível mundial no sentido de que um produto, independentemente de sua origem ou procedência possa estar oferecido para consumo em qualquer parte do globo terrestre, e as características que definem este tipo de globalização, são as duas idéias chaves que são o mercado e consumidor.
	O processo de comercialização globalizado proporciona ao consumidor a imposição de sua marca preferida, seu estilo, e ele se torna exigente na obtenção de um atendimento personalizado. Para atender a este novo perfil do consumidor, as empresas modernas procuram prestar o atendimento personalizado, investindo cada vez mais em pessoal qualificado. Assim sendo, o surgimento das empresas globalizadas é decorrência de um consumidor globalizado, que deseja produtos globais, como por exemplo, as cadeias fast food, dos cartões de créditos, dos serviços bancários, das marcas de tênis e outros (Stortti, p. 69). A busca de produtos globais é uma constante na vida de qualquer consumidor em qualquer parte do mundo. Conseqüentemente, existe uma empresa globalizada com o objetivo de alcançar este consumidor, utilizando-se de mecanismos globais de apoio mercadológico e político 
	A globalização sob o aspecto da conveniência do consumidor pode significarconforto e interesse econômico, porque permite obter produtos de qualidade a preço diferenciado.
	do ponto de vista social, a globalização apresenta sinais de ser cada vez menos inclusiva, homogeinadora ou convergente, aumentando a polarização entre países e classes quanto à distribuição de riqueza, renda e emprego. 
	O Brasil, mesmo que de forma mais branda em tempos antigos, teve na globalização uma das suas principais influências de modelo econômico, se espelhando em países desenvolvidos. De acordo com Antunes (2004), os avanços tecnológicos surgidos na década de 90 impulsionaram de forma acentuada a globalização, propiciando ao mundo inteiro uma substancial melhora nos sistemas de comunicação, o que interferiu diretamente na economia e nas finanças dos países. 
	De acordo com Morais (2013), a globalização trouxe ao país inúmeros investidores, e muitos destes participam da economia brasileira, através da Bolsa de Valores, porém quando os mercados mundiais entram em queda, o Brasil sai bastante prejudicado. Isso se deve ao outro lado do processo de globalização uma vez que estão interligados. A economia brasileira é afetada com oscilações do mercado e com as variações cambiais, mostra a necessidade de solidificação da economia, no sentido de não ser afetada por fatores externos. 
 	Como o Brasil tem sua jovem economia plenamente ligada aos mercados financeiros internacionais, a valorização e desvalorização do dólar e do euro, fazem com que nossa economia oscile diariamente (ZANLUCA, 2013). Apesar da globalização permitir uma distância menor entre a maioria dos países, ainda há um abismo que separa os países desenvolvidos dos subdesenvolvidos, mostrando que pode-se evoluir para reduzir este desnivelamento. 
	No atual cenário de globalização e hiper-competição entre organizações, torna-se necessário analisar e compreender as estratégicas das pequenas empresas para se posicionar diante deste contexto, exigindo estratégias eficientes para manter sua competitividade. O mercado mais aberto apresenta maiores dificuldades às empresas locais. Novos concorrentes internacionais entram no mercado doméstico da pequena empresa e acirra a competição local, conforme Hitt et alli (2001). as pequenas empresas devem adotar medidas extratégicas para manter sua competitividade diante do mercado globalizado , procurando identificar as ações a serem tomadas pelas pequenas empresas para se proteger e ao mesmo tempo, para ganhar mercado diante da presença dos novos concorrentes internacionais.
	 A formulação de um modelo de desenvolvimento para o Brasil é uma tarefa complexa, mas necessária. Os Pais precisam criar um modelo de economia centrado em tecnologia e inovação para que, através do debate, possa ser alcançado o consenso necessário para sua efetivação, estabelecendo, assim, mais um pilar nos planos nacionais. 
	É preciso buscar caminhos que conduzam ao desenvolvimento partindo da realidade existente no país, buscando atuar nos mercados nacional e mundial de alta tecnologia e da inovação;  Inovar ao trabalhar com produtos convencionais; capacitar o País e suas empresas fornecedoras de bens e serviços em áreas de importância estratégica e de alto valor agregado;  Atuar na área de serviços onde são importantes a criatividade, a qualidade, o saber e a tecnologia; valorizar as suas empresas mediante a uma reforma tributária justa para todos , tendo o objetivo de levar o Brasil (seus Estados, municípios e empresas) do atual patamar de produtor de bens primários ou de baixa intensidade tecnológica para o de majoritariamente produtor de bens de alto e médio conteúdo de inteligência nacional visando sua integração na economia mundial globalizada.
CONCLUSÃO
	Com a globalização e a idéia de uma aldeia global onde todos estão interligados graças à tecnologia, o Brasil com sua jovem economia ainda está distante de alcançar as grande potências em termos de desenvolvimento, suas metas nesse momento tem que visar o desenvolvimento buscando preservar também o meio ambiente, que é a maior riqueza que o pais, buscando avançar economicamente par estar apto a ingressar na economia globalizada.
	Estão ocorrendo grandes mudanças no cenário empresárial e contábil internacional, e Iisso exige que as empresas passem a adotar um novo procedimento contábil harmônico com o mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida da mesma forma em todos os lugares. O Brasil precisa estar inserido neste contexto e com a lei das Sociedades por ações, juntamente com a CVM, a contabilidade no Brasil dá passos concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando suas demonstrações e principalmente o Balanço Patrimonial ao cenário contábil internacional.
	Os impactos ocorridos no Balanço Patrimonial em razão das atualizações nas normas contábeis brasileira são muito importantes, por razão da adequação do Brasil ao cenário contábil internacional.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, L. Nelson; LEMES, Sirlei; COSTA, Fábio Morais de. Contabilidade
Internacional: aplicação IFRS 2005. São Paulo: Atlas, 2006.
 Site consultado:
 www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007 Acesso em 06/04/2015

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