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casos processo penal 1 a 6

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CASO CONCRETO PROCESSO PENAL ii – PROF. RUCHESTER
AULA 1
(Magistratura Federal / 2 Região) Para provar a sua inocência, o réu subtraiu uma carta de terceira pessoa, juntando-a ao processo. O juiz está convencido da veracidade do que está narrado na mencionada carta. Pergunta-se: como deve proceder o magistrado em face da regra do artigo 5, LVI da Constituição Federal? Justifique a sua resposta. 
R.: A prova é ilícita pois o réu subtraiu a carta além da violação da intimidade. Porém, se a prova ilícita for o único recurso para provar a inocência, o juiz aplica a ponderação de valores, Pro Reo, admitida de forma excepcional para absolver. Se fosse para condenar não seria admitida. Na ponderação de valores, o direito à liberdade prevalece sobre o direito a intimidade. O uso do princípio em detrimento da norma é chamado de Neoconstitucionalismo.
STF - HABEAS CORPUS : HC 99223 PR
AULA 2
(Exame de Ordem) O juiz criminal responsável pelo processamento de determinada ação penal instaurada para a apuração de crime contra o patrimônio, cometido em janeiro de 2010, determinou a realização de importante perícia por apenas um perito oficial, tendo sido a prova pericial fundamental para justificar a condenação do réu. Considerando essa situação hipotética, esclareça, com a devida fundamentação legal, a viabilidade jurídica de se alegar eventual nulidade em favor do réu, em razão de a perícia ter sido realizada por apenas um perito. 
R.: Antes da reforma do CPP a lei exigia que a perícia fosse realizada por dois peritos oficiais sob pena de nulidade, entretanto atualmente o art. 159, CPP exige apenas um perito oficial não mais se aplicando a Súmula do STF, razão pela qual não deve prosperar a alegação da defesa
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 769993 RS 2005/0123545-4 (STJ)
AULA 3
Mévio Araújo foi denunciado por crime de apropriação indébita de um computador de que tinha a precedente posse. No curso da instrução, restou provado que o computador pertencia a uma entidade central de direito público e que Mévio desempenhava função por delegação do poder público. A partir daí, o magistrado entendeu de sentenciar, com adoção do artigo 383, do CPP, concluindo por condenar Mévio nas penas do artigo 312 c/c art. 327, CP. Inconformada, a defesa interpôs recurso de apelação sustentando a violação aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa (art. 5, LIV e LV da CF). Com base nisto, responda: 
O recurso da defesa deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta. 
R.: Sim, no caso foi cerceado o direito ao contraditório e ampla defesa pois não deu oportunidade ao réu de se defender na Mutatio. Deve ser anulada a sentença para que o MP adite a denúncia com a circunstância nova que foi narrada.
STJ - AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AgRg nos EDcl no AREsp 484061 RJ 2014/0048655-6 (STJ)
AULA 4
Proposta ação penal aonde se imputa a prática de crime de estupro a réu preso em outra unidade da federação, o juiz natural, analisando a inicial, recebe a mesma e determina a citação do denunciado para que o mesmo compareça a audiência de interrogatório designada para 30 dias após. A citação foi realizada considerando que o réu está em local incerto e não sabido, aplicando assim a Súmula 351, STF. Na data marcada, o réu não comparece e o juiz decreta a revelia, nomeando Defensor Público para defesa. Com base nisto, responda: 
O procedimento utilizado pelo juiz encontra-se em compasso com o ordenamento jurídico? Fundamente a sua resposta. 
R.: O procedimento adotado não está adequando pois o deveria ter sido citado para apresentar defesa e não para ser interrogado. Além disso, quando o réu está preso não pode ser citado por edital e sim pessoalmente. O Estado tem o dever de saber onde o réu se encontra e não podendo alegar que se encontra em lugar incerto e não sabido.
TJ-PR - Habeas Corpus Crime HC 506447 PR Habeas Corpus Crime 0050644-7 (TJ-PR)
AULA 5
Em denúncia pela prática de crime de homicídio culposo, que teve como base da materialidade o laudo de exame cadavérico, a acusada é citada e apresenta resposta através de seu advogado constituído, recebendo o juiz a inicial após esta fase. Como a acusada residia em outro estado da federação, o juiz expediu carta precatória para que a mesma fosse interrogada. Cumprido a precatória, designou audiência de instrução e julgamento que teve a participação de advogado dativo, ante a ausência da defesa, apesar de devidamente intimada e, ao final, o juiz condena a acusada considerando as provas testemunhais sobre a materialidade e autoria. Intimada da sentença, a acusada interpõe recurso arguindo nulidade do procedimento a partir do recebimento da inicial. Com base nisto responda: 
O argumento da defesa deve ser julgado procedente? Fundamente a sua resposta, apontando eventuais violações à princípios constitucionais: 
R.: Deve ser julgado procedente, pois o juiz inverteu a ordem dos atos procedimentais fazendo o interrogatório antes da oitiva das testemunhas com isso ferindo o princípio ao contraditório e ampla defesa e o devido processo legal gerando a nulidade absoluta.
TJ-MG - Apelação Criminal APR 10083090165081001 MG (TJ-MG)
AULA 6
Daniele Duarte, fazendeira de vultosas posses, em virtude de uma viagem de longa data que fará para o exterior, resolve deixar, no terreno de seu vizinho Sandro Santos, sem o conhecimento deste, 2 (dois) cavalos da raça Mangalarga para que o vizinho os cuidasse. Todavia, Sandro Santos percebeu que os referidos animais acabaram danificando toda sua coleção de orquídeas raras, gerando assim evidente prejuízo econômico. Ante o exposto, Sandro comunicou o fato à autoridade policial circunscricional e uma vez lavrado o termo respectivo, foi encaminhado ao Juizado Criminal competente. Durante a primeira audiência, e presentes ambas as partes, não foi possível a conciliação entre as mesmas. Com base nos fatos apresentados, responda, de forma justificada: No caso em tela, é possível o oferecimento de transação penal? 
R.: APESAR DE SER AÇÃO PENAL PRIVADA CABE TRANSÇÃO PENAL E PODE SER PROPOSTA PELO MP POIS O OBJETIVO É A JUSTIÇA RESTAURATIVA. A TRANSAÇÃO PENAL É DIREITO SUBJETIVO DO AUTOR DO FATO, O ESTADO DEVE OFERECER/VIABILIZAR A TRANSAÇÃO PENAL, CORRENTE MAJORITÁRIA. ESSA QUESTÃO É CONTROVERTIDA.
TJ-MG - 200000050345260001 MG 2.0000.00.503452-6/000(1) (TJ-MG)

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