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Contratos - Plano de aula 24 - Empréstimo - Comodato

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CURSO DE DIREITO
DIREITO DOS CONTRATOS
PROFESSOR: LAURICIO ALVES CARVALHO PEDROSA
Plano de aula 24 – Empréstimo: Comodato
(CC, arts. 579 a 585)
Conceito�. Características.
Consiste no empréstimo gratuito de coisas não fungíveis (CC, art. 579)
A expressão latina commodum datum significa aquilo que se oferece para o cômodo ou proveito de outrem
Caracteriza-se como um contrato unilateral e gratuito�, em que o comodante entrega um bem não fungível� para uso ao comodatário, o qual dera devolvê-lo após certo tempo
Caso haja retribuição pelo uso da coisa, o contrato se transforma em locação
Trata-se de contrato real, pois se conclui com a entrega da coisa
Possui natureza intuitu personae, consensual e tem caráter temporário
Podem ser objeto do contrato bens não fungíveis� móveis ou imóveis�
O comodatário exerce a posse direta e o comodante a indireta
Poderá emprestar a coisa não apenas o proprietário, mas todo aquele que tiver a posse em virtude de um ato jurídico, a exemplo do enfiteuta, usufrutuário e locatário
Direitos e obrigações do comodatário
O comodatário tem direito de usar e gozar da coisa emprestada, durante o prazo convencionado ou presumido do contrato
Contudo, é obrigado a conservar a coisa como se fosse sua e usá-la consoante disposto no contrato ou com sua natureza, sob pena de responder por perdas e danos (CC, art. 582)
Na falta de autorização, o comodatário não pode se assenhorear dos frutos da coisa
Os gastos com a conservação da coisa são de sua responsabilidade (CC, art. 584)
Correndo riscos bens seus e do comodante, o comodatário responderá pelos danos ocorridos, caso anteponha as suas na salvação, em detrimento da coisa emprestada, ainda que o evento decorra de caso fortuito ou força maior (CC, art. 583)
Caso haja pluralidade de comodatários, a lei estabelece a solidariedade entre eles� (CC, art. 585)
Direitos e obrigações do comodante
A entrega da coisa integra a estrutura do negócio e não pode ser considerada uma obrigação do comodante
Tem a obrigação de não tolher o uso e gozo da coisa durante o prazo convencionado
Como se trata de contrato gratuito, o comodante não responde por vícios redibitórios
Entretanto, poderá responder se o dano decorrer de dolo ou culpa grave
É de responsabilidade do comodante o pagamento de despesas extraordinárias e urgentes
Findo o prazo do comodato, o comodante tem a obrigação de receber a coisa em restituição
Tem direito de exigir um valor equivalente a aluguel na hipótese de mora na devolução (CC, art. 582)
Restituição Interpelação. Aluguel. Benfeitorias
Findo o prazo do contrato, o comodante tem o direito de receber a coisa em retorno
Caso haja recusa, poderá propor ação de reintegração de posse ou ação reivindicatória
Caso não haja prazo fixado para extinção do contrato, o comodatário deve ser interpelado para devolver a coisa num prazo razoável
Uma vez constituído em mora, responderá por seus efeitos o comodatário e pagará aluguel pelo tempo de atraso na restituição
O valor do aluguel pode estar previsto no contrato ou ser indicado na petição inicial
O prazo prescricional para reaver a coisa é o estabelecido no art. 205 (dez anos)
Aplica-se o regime das benfeitorias e das construções e plantações ao comodatário
Comodato modal
Não obstante seja gratuito, nada impede a aposição de modo ou encargo� ao comodato
O descumprimento do encargo configura inadimplemento contratual e pode ser exigido judicialmente
Extinção
Em regra, o contrato se extingue com o decurso do prazo e a devolução da coisa
O perecimento do objeto também extingue o contrato e, na hipótese prevista no art. 583, ou se houve culpa do comodatário, este responderá por perdas e danos
A morte do comodatário não extingue o contrato; cabe ao comodante, se desejar a resilição, denunciar o contrato
� Segundo Orlando Gomes, “É a cessão gratuita de uma coisa para seu uso com estipulação de que será devolvida em sua individualidade, após algum tempo.” ( Contratos, p. 349)
� O fato de pagar taxas e despesas do condomínio não afasta o caráter gratuito do negócio.
� CC, art. 85.
� Admite-se também o comodato de bens fungíveis com a finalidade de utilizá-la em exposição. Ex: garrafas de vinho.
� Bens incorpóreos podem ser objeto de comodato, desde que suscetíveis de uso e posse, a exemplo linha telefônica, do direito autoral, da marca etc
� A solidariedade pode ser afastada por cláusula contratual.
� Trata-se de uma restrição aposta a uma liberalidade.
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